13 ideias sobre “Academia Gamer: Congresso

  • 19/06/2012 em 8:42 am
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    Fala Senil, beleza?

    Hoje, já na minha idade madura reflito que gastei muito com jogos eletrônicos, sendo uma experiência mediana em que ganhei e perdi (principalmente tempo e dinheiro que infelizmente não volta mais).
    Mas não me arrependo disso, mas se soubesse que a emulação de muitas plataformas era algo bacana nunca teria comprado consoles, ainda mais com os preços de nosso país que são extremamente abusivos.

    Gosto muito de jogos em que 2 fatores são essenciais para minha vida gamer e eu curtir de verdade um jogo: sua diversão e sua trilha sonora.

    Tudo tem de evoluir mas infelizmente muitas franquias de sucesso estão perdendo sua enfase, sua motivação, também acredito por causa de talvez um excesso de projetos e criações de novas franquias.

    Eu hoje gosto de me divertir, mas alguem ou algumas pessoas me falam porque de não jogar tais jogos, eu explico:

    No caso de jogos extremamente violentos em que pessoas são mortas (digo seres humanos), foge do que acredito que é a minha fé no Evangelho de Jesus Cristo que me mostra o caminho de ajudar e salvar o próximo, então não faz sentido eu jogar um jogo por exemplo manhunt em que você simplesmente mata para sair de uma prisão como se fosse um Big Brother mais que macabro.

    Eu também não jogo games em que o personagem é um demônio ou se torna um demônio, salvo jogos de luta em que posso escolher quem eu quero jogar, não jogando com demonio, ou personagens que incentivem o mal, se no caso for possivel eu elimino a jogatina desse game se me incomodar: exemplo recente é a série Mortal Kombat que joguei muito e hoje não jogo mais.

    Não sei se viu a entrevista de um dos criadores na época de lançamento de MK 9, o criador fala com muita alegria de desmembrar e matar como se fosse a coisa mais maravilhosa do mundo, penso que ele é meio pirado sabe, fiquei estático.

    Porém temos muitos jogos a terminar, eu por exemplo tenho bastante a jogar.

    Espero não ter viajado na maionese demais mas é isso.

    Abraço.

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  • 19/06/2012 em 9:12 am
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    falar de enredo e personagem em games pode ser complicado mesmo, bom depende do tipo de fã. caras como eu pode resumir a história de FFVII em segundos, já ultra-fãs do Sephirot e seus amigos são capazes de falarem por horas ou dias a fio. eu estava nesse fim de semana discutindo com o meu irmão e amigos sobre esse assunto. boa parte deles falou sobre os CGS, e como estão cansados de ver as imagens digitalizadas, por mais lindas que sejam e pensaram num modo de não haver cutscenes, só gameplay. assim como Skyrim.

    claro que achei absurdo, como vai contar um enredo sem nenhum vídeo para se situar? e olha que muito gamer fica empacado numa parte do jogo por não prestar atenção a cutscene do game…

    o meu amigo Lucas disse que jogos como Fallout mesmo, não tem cutscenes e tem um boa história a ser contada em seus jogos, então porque não num Final Fantasy por exemplo? eu não sei, Fallout é um tipo diferente de RPG, não sei se ia colar em jogos japoneses. qual a característica que diferencia os games das outras mídias na hora de contar uma história, por exemplo?” acho que todo game tem uma história a ser contada, mesmo aqueles que não tem um enredo específico. e os jogadores tem a chance de vive-la(não como nos livros, mas…) e até mesmo muda-la ao seu bel prazer. como decidir quem vive ou morre, se o herói vai cair no meio da sua busca. nesses universos paralelos diferentes somos como viajantes de diferentes eras multidimensionais, tentando ajudar aqueles seres daquele mundo onde nós entramos. ou simplesmente nos divertimos nele como os jogos casuais…

    isso vai de cada um, mas acho que a grande maioria quer jogar, não assistir as cenas. só aqueles que curtem Rpg apreciam mais. vejamos Xenogears, no primeiro Cd era mais ação do que cutscenes, e no segundo cd é justamente ao contrário. e tem gente que gostou e odiou o game devido a isso. olha, por mim gosto bastante de ver como a história se desenrola. gostaria que até mesmo em games de luta tivessem um enredo mais elaborado com animações para pelo menos justificar porque tal personagem quer enfrentar o chefão do game. e não porque o tal carinha quer ser o “melhor cozinheiro do mundo”…e sim, estou falando de Street Fighter.

    mas aí Nelson(irmão porco-chauvinista) me falou: Leandro, games de luta não necessita de história, cê está jogando RPG demais.

    ao contrário da grande maioria, eu gosto de pensar que o personagem que escolhi para lutar, tem uma motivação nobre por trás para querer encarar Gill,Seth,Jinpachi,Justice e outros. Ryu por exemplo, achava que ao longo dos games ele evoluiria como pessoa e lutador, mas não. desde o Street Fighter 2, o cara tem os mesmos golpes, a mesma filosofia barata de ser mais forte e tal. e ele nem pensa em ter um discípulo? cara, até o Ken que é um fanfarrão teve o Sean como aluno e até casou e teve filho. talvez, no Street Fighter 5 ele vai estar encomendando outro herdeiro. e o Ryu? tô achando que ele AINDA é virgem. pois o cara sequer teve algum rolo com alguém….e deixei de gostar dele por causa disso, deixou de ser interessante ver o seu final após terminar algum game de luta.

    se ele evoluisse como pessoa, ele ainda seria o meu herói da minha infância…

    diálogo é importante nos jogos atuais. pelo menos naqules que são casuais isso não é necessário. afinal, todos gostam de ouvir ou ver uma história se desenrolando com os acontecimentos.

    Hee-Hoo Mestre-Senil!

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  • 19/06/2012 em 11:59 am
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    Fala Senil. Acho que a narrativa nos games seja algo “tradicional”. Coloquei o tradicional entre apas pois na verdade, uma constante na pouca vida dos videogames é a pontuação. A pontuação está desde a criação até hoje. Voltando a narrativa, ela irá continuar enquanto não houver um salto tecnológico com que faça o jogo interagir com você. Hoje é você que interage com o jogo, é uma via de mão única e por causa disso acredito que a perspectiva da narrativa não seja abandonada tão cedo, mesmo que existam outras perspectivas.

    @Ulisses Old Gamer 78
    Já me fiz a mesma pergunta que você. Quando me desfiz da coleção, fiquei pensando no tempo e dinheiro que eu supostamente teria desperdiçado. Depois de muito refletir cheguei a conclusão que não. Ao contrário do é pregado, a vida no geral não é uma aventura. Você nasce e já está automaticamente inserido num sistema onde a vida nada mais é que uma conclusão de etapas. Você cresce, estuda, se forma, trabalha, gera riqueza e morre. O que você pode fazer em paralelo com as estapas da vida é tentar se dar conforto, e o conforto aqui não está relacionado ao material implicitamente, mas algo que te faça feliz. E feliz é um termo subjetivo que muito provavelmente está atrelado a um período de tempo. Logo qualquer coisa que me faça ter momentos felizes não é perda de tempo nem de dinheiro.

    Falow! 🙂

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  • 19/06/2012 em 11:59 am
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    fala mestre Senil! Pois então, diálogo, ah o diálogo. Tô experimentando uma nova forma de diálogo pra não me incomodar em algumas situações, a principal forma é agir com completa ignorância sobre o que é dito pra mim, como se eu não soubesse o que é, que tudo é perfeito, elogio o que é que for em relação a games, sempre vendo o lado positivo e não executando o lado crítico que muitas vezes tenho e com isso não acabar entrando em discussões que no final das contas não levam a nada, certas pessoas não aceitam crítica e contra isso não há discussão ou diálogo que resolva. Seria isso uma questão de gostos muito diferentes?(e gosto não se discute)

    acho que era isso basicamente, flw mestre!

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  • 19/06/2012 em 5:49 pm
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    Quanto ao texto do Senil eu concordo plenamente ao que diz respeito ao diálogo é realmente muito importante “sentir” a reação do interlocutor, por assim dizer,afinal o diálogo é uma troca de experencias não é?então conseguir passar de fato a sua idéia é fundamental.

    @piga
    Cara adorei sua visão da vida é bem parecida com a minha.Se importa deu roubar seu texto?Ficou bem resumido então eu realmente gostei.

    e Ahh bom divertimento a todos com os jogos ^^

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  • 25/06/2012 em 10:29 pm
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    Você pode abordar um assunto de ‘n’ formas que se deixar brechas as pessoas sempre vão ter o que falar e discutir. Como aqui o assunto é algo muito comum para nós a coisa flui muito mais fácil, e mesmo quando não se pesca direito o assunto é legal que o tema passa a ser recontado de formas diferentes para facilitar o entendimento.

    Tem outra coisa que felizmente você faz, mas que eu acho triste de não acontecer em outros espaços, que é o retorno. Tem gente que parece escrever e deixar o espaço de comentários apenas para alimentar o ego, se não há resposta para o leitor, mesmo que seja uma confirmação, eu não vejo sentido em compartilhar uma opnião.

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  • 27/06/2012 em 12:04 pm
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    Fala pessoal!

    Desculpem o imenso atraso em responder… Essas semanas têm sido repletas de Trabalhos de Conclusão de Curso para ler, revisar, arrumar, avaliar em bancas… Está muito complicado para mim, mas estou tentando. A postagem dessa semana só devo conseguir responder hoje à noite e olhe lá. Mas já dei uma zapeada e está muito interessante a discussão! Acho que posso contribuir com algumas coisas a mais por lá também.

    @Ulisses Old Gamer 78
    huahuahauhuahauhauhauha Pior que é verdade: tempo e dinheiro gastos não voltam mais mesmo. hehehe

    Os critérios pelos quais jogamos ou deixamos de jogar alguma coisa variam bastante de pessoa para pessoa. Seguindo o exemplo que falou, eu pessoalmente não vejo nada de mais em jogar games (ou ler romances, ou ver filmes etc.) que vão contra ao que acredito como cristão. Se fosse assim, tem muito game japonês que nem chegaria perto. hehehehe

    Mas, devo admitir, matanças, carnificina e desmembramentos não é algo que me atrai para um jogo por si só. Para mim, esse tipo de coisa tem que fazer sentido dentro do jogo. Se faz sentido, ótimo. Se ele me causa repulsa, eu deixo de jogar e pronto.

    Tipo, eu joguei o Shin Megami Tensei e achei engraçado porque eles retratam tudo de um jeito tão caricato (que nem sei se foi de propósito ou não) que não consegui me sentir ofendido em momento algum. E nele a gente controla demônios (em sentido amplo – envolve anjos também) e lutamos contra Deus, por exemplo, dependendo do caminho que se escolhe.

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  • 27/06/2012 em 12:21 pm
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    @Leandro(leonbelmont)alves
    Pois é… Quando o enredo é importante, ele geralmente tem que aparecer de algum modo. Seja por meio de cenas ou por texto. Mas o texto é muito pouco usado. O último game que me lembro que o usou muito foi um que você também citou Xenogears (quem chegou no segundo CD sabe do que estou falando hehehe).

    O diálogo é essencial em jogos simplesmente porque é essencial em nossa existência mesmo. Seja com palavras ou não.

    @piga
    Eu já não consigo enxergar um game como uma via de mão única. Nós jogamos nele e ele joga conosco. É muito mais uma entrega do que uma atividade de nossa parte. “Estar imerso no jogo” já passa um pouco dessa ideia: como alguém imerso no oceano, estamos completamente envolvidos pelo jogo.

    A narrativa é um tema complicado porque se refere tanto ao enredo como ao nosso relato sobre a experiência com o jogo. Podemos contar histórias sobre qualquer jogo, mas nem todo jogo nos oferece um enredo. E, se oferecem nem sempre ele é crucial.

    Bem lembrado da pontuação também. Provavelmente uma herança dos fliperamas/pinballs imagino eu. Mas hoje acaba sendo algo mais sutil (por exemplo, ganhar troféus e coisas do tipo).

    Já encaro a vida como uma aventura. hehehe A diferença com relação a um game, por exemplo, é o que falou: não escolhemos onde e quando nascer e entrarmos nele. Mas mesmo nesse nosso mundo como em um jogo, “estamos lançados” nele e temos que dar algum sentido ao lugar em que estamos. E, nisso, nos movemos mantendo certa ambiguidade que mescla aquilo que conhecemos e temos familiaridade com aquilo que desconhecemos e que nos é estranho. “Aventura” tem algo de “ir em frente” e acho que isso pertence à nossa vida humana também e não só sair e matar dragões como fazemos de vez em quando. hehe

    @Juliano
    O diálogo é uma via de mão dupla: se uma pessoa não quer conversar, não há conversa. E isso é uma das coisas que mais fazem falta ultimamente… As pessoas querem dizer o que pensam, mas não querem ouvir o que os outros têm a dizer sobre o que elas próprias também pensam… É muito complicado isso…

    @Magnitude
    Com certeza! É preciso estar aberto ao que o outro diz e que este outro também esteja aberto ao que dizemos. É isso que perfaz um diálogo.

    @Rafa Tchulanguero Punk
    Isso que é divertido no mundo: todo fenômeno é inesgotável. Nós nunca teremos um conhecimento pleno acerca das coisas do mundo. Sempre poderemos olhar a mesma coisa sob outras perspectivas e olhares. e o diálogo permite que isso ocorra.

    Valeu pelo elogio! Na verdade, esse retorno sempre foi algo importante para mim… Adoro esse bate-papo dessa coluna e dos outros posts que eventualmente faço por aqui também. De que adianta eu escrever o que acho se não dou a mínima para o que os outros pensam? hehehehe Seria como eu defender o diálogo mais acima e ignorá-lo mais abaixo na mesma página!

    Fora que os comentários de todos vocês sempre me fazem pensar. Seja para confirmar o que penso, seja para me fazer ver tudo por outro ângulo, seja para ter novas ideias para posts e pesquisas… Vocês me ajudam a construir meu próprio mundo desde que eu esteja aberto para compreender seus pontos de vista. Não é um mero “alargamento” relativo em que toda opinião é reunida, mas uma reelaboração da forma com que vejo as coisas (inclusive em suas ambiguidades e duplicidades se for o caso).

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  • 27/06/2012 em 2:05 pm
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    @O Senil

    É o que eu digo, tem pessoas que utilizam as caixas de comentários apenas para inflar os seus próprios egos, ae ou nem responde as pessoas ou então acha que todo mundo tem obrigação de chegar lá e apenas concordar. Uma das coisas que eu gosto mais é quando alguém comenta um texto meu dando uma opnião contrária, ae durante a discussão ou eu reforço o meu ponto de vista, ou vejo que ele pode estar parcial ou totalmente equivocado.

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  • 28/06/2012 em 1:07 am
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    @Rafa Tchulanguero Punk
    Eu estou meio que nessa também… Tem semana que nem as coisas daqui eu leio. E, quando leio, nem comento porque sei que no resto da semana não vou conseguir acompanhar eventuais respostas e conversar com o povo…

    Aí para não ficar aquela coisa chata de dizer uma coisa e desaparecer se alguém me fizer uma pergunta direta, acabo ficando quieto mesmo. hehehehehe

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