“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”

 

Olá crianças!

Hoje o post vai ser curto e certamente já tocamos neste assunto algumas vezes por aqui, mas estava pensando bastante nisso estes dias e queria compartilhar com vocês.

Já se depararam com uma situação parecida com esta que vou descrever? Você todo empolgado com a possibilidade de jogar um game maravilhoso, você  ansioso esperando que ele esteja finalmente em suas mãos; tão ansioso que come demais (ou de menos dependendo da pessoa)? E, quando começa a jogar, vai vendo que sua empolgação se esvai não porque o jogo “não encontrou suas expectativas”, mas porque ele simplesmente parece não “ir para a frente”?

Certamente todo jogador de videogame já se deparou com isso alguma vez. A pergunta que quero propor para reflexão é: vale a pena seguir em frente ainda assim?

Embora isso seja algo que perpassa muitas de nossas angústias no dia a dia, não estou querendo aqui aplicar essa reflexão a tudo em nossas vidas. Portanto, fixem suas mentes em um game qualquer.

Aprendi com C. S. Lewis a não classificar um jogo como bom ou ruim baseado somente em uma primeira impressão. Isso é um tanto óbvio, mas ele alerta também para que não julguemos tendo como fundamento uma má experiência. Ele, claro, fala sobre a leitura, mas eu penso mais em algo mais amplo, envolvendo todo tipo de jogo além da literatura. O que seria então “jogar bem” neste sentido?

Evidentemente, não é jogar com pressa, querendo terminar logo de uma vez para escrever uma resenha para seu empregador, jogar para encontrar no jogo algo que não obtém na vida real e, muito menos, é ficar batendo a cabeça somente para terminar de qualquer jeito.

Este é um exemplo de jogo que começo várias vezes, mas nunca me empolguei para persistir nele.

 

“Jogar bem” é deixar-se levar pelo jogo genuinamente, como se ele fosse o melhor do mundo. E isso implica não somente no passo que nos coloca em jogo, mas também à nossa permanência nele. E como isso é difícil em vários jogos, não é?

Facilmente concordarão comigo que alguns games são “obrigatórios” e que, por serem clássicos, devem ser jogados de um jeito ou de outro. Eu acrescentaria, porém, que eles não devem ser jogados de qualquer jeito. Ele deve ser jogado como todo jogo deveria ser: com vontade.

E isso deveria se repetir mesmo naqueles jogos em que uma única pessoa parece afirmar que ele é bom: essa deveria ser a atitude de nós enquanto jogadores, seja qual for o jogo.

Este é um game que sempre me empolgo para jogar genuinamente, mas que, infelizmente, nunca cheguei ao final.

 

O que eu concluo de tudo isso é muito simples. É importante insistir em alguns jogos; principalmente naqueles que alguma pessoa (seja ela qual for) nos diz ser bom. Só que isso requer um duplo compromisso: tratá-lo, por pior que seja para nós a cada cinco minutos de dedicação, como o melhor game que já jogamos; e, claro, jogá-lo nesta disposição até o final.

Ainda assim, a imagem do “murro em ponto de faca” não deve se aplicar nestas insistências. Se realmente está sendo sofrido, se não há esperança de melhora e você não consegue se entregar totalmente àquele jogo em específico, é realmente melhor deixá-lo de lado. Agora, se você consegue suportar bem as dificuldades (gráficos ruins, péssima jogabilidade, tradução sofrível etc.), pode não ser a melhor experiência de jogo que já teve, mas somente após concluir a jornada desta forma que vai poder dizer se este é um bom jogo ou não.

Diferente dos outros jogos da série, este eu demorei para chegar ao final. Mas eu tive paciência com aquilo que me incomodava e prossegui. E valeu a pena: um dos melhores finais da série Shining (senão o melhor).

 

Sofrimento e momentos difíceis devem ser esperados e devem estar presentes em qualquer jogo. Contudo, eles precisam ter um sentido. Isso significa que eles precisam ter algum propósito. Se não vemos este propósito, vemos toda dor como devendo ser evitada. Esta é a diferença de, sofrendo, manter-se de pé e seguir adiante e, sofrendo, arrastar-se para frente rasgando o peito no arame farpado. Paciência e teimosia são duas coisas bem diferentes, embora possam se confundir às vezes.

É isso que queria trazer hoje para vocês. Até o próximo post!

Academia Gamer: Murro em ponta de faca
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66 ideias sobre “Academia Gamer: Murro em ponta de faca

  • 19/07/2011 em 8:59 am
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    Grande Mestre Senil,agora que você tocou nesse assunto eu tenho sim minha cota de jogos que quando eu fico loco pra baixar e quando eu inicio o game,me desanimo. o Disgaea Ds eu baixei e em pouco tempo não quis mais joga-lo. quando eu era mais novo, eu queria e zerava qualquer game relacionado a pokemon.(é vergonhoso,eu sei) mas agora já com 25 anos já não tenho mais saco para pegar insignias ou ficar treinando um Pikachu. é porque como você falou em outros post, baixar várias Roms e quase não jogar ou zerar nenhum já é banal hoje em dia. tipo, tem tanto jogo para a gente conhecer e vou ficar preso a um unico game? essa é a desvantagem de ter um Pc com varios tipos de emuladores para jogar. por isso mesmo antes de baixar um game ou comprar, eu vejo na net a analise daquele jogo ou pergunto a amigos para ver se o jogo vale a pena.

    e realmente não te culpo em você não ter zerado o megaman the willy wars ainda. o game é dificil pacas nos NES(as seis versões do game), imagine no Mega(onde é uma coletanea). e a pessoa exige muito tempo pra zerar, levei 3 semanas para zerar os 6 megaman no Nes e era bem complicado quando a gente não tem tempo.

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  • 19/07/2011 em 9:05 am
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    Bem Gagá, muitos aspectos interessantes nesse seu texto.

    Sobre o que expressou sei perfeitamente o que sente, por exemplo, eu joguei 3 versões de FF III (ou VI) que são a primeira de Snes que sofreu de péssima tradução mas fui até o fim e foi muito boa sensação de terminar uma obra prima para mim o melhor. Depois veio a de PSX (ou Playstation) que para mim foi porcamente adaptada esperando ver mais CG’s apesar de serem boas mataram o jogo com load time horrivel e que não deu nem pra jogar sendo esquecido, e depois uma grata surpresa com o GBA ( Game Boy Advance ), em que as traduções são perfeitas tiradas certas da versão japonesa e alguns extras que não estragaram o Remake.

    Entretanto com tudo isso, vejo que muitos jogos de nossa época, foram melhores vistos naquele tempo e hoje por falta desse tempo mesmo com save game em qualquer momento, a gente percebe que perdemos aquele animo de gamer, mas essas fases viriam de uma forma ou de outra.

    Para eu não entrar em crise acredito curtir eles mas devagar e com carinho para que a gente não passe por alguns jogos porque na verdade muitos a gente nem poe a mão.
    Já joguei cada jogo horrendo mas que foi me encantado até o final.
    E hoje nas plataforma atuais não vejo tanta graça como um Game antigo que me encante e me divirta por horas.

    Espero que isso não tenha acontecido com o Pier Solar que você possui…

    Abraços

    Ulisses Old Gamer 78

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  • 19/07/2011 em 9:15 am
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    putz to ficando doido precido de um enfermeira

    Desculpe Senil

    Confundi você com o gagá
    foi mal mesmo
    acordei agora
    será que preciso de um psiquiatra?

    desculpa mesmo esqueço que você são uma excelente equipe aqui trabalho praticamente sozinho e tenho de fazer consertos e limpezas e clientes ou seja, uma coisa de louco mesmo

    Espero que me perdoe pelo vacilo.

    Essa vai ser a do ano faz tempo que eu não fazia uma dessas.

    Abraços senhor Senil

    Ulisses Old Gamer 78

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  • 19/07/2011 em 9:23 am
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    @Ulisses Old Gamer 78
    é Ulisses. quando a gente era criança com vários lançamentos de games pra SNES,MEGA e outros, quantos tinham dinheiro para comprar aquele jogo ou aquele game bacana que nós viamos nas revistas e nunca chegava na locadora ou em nossas mãos? somente agora com os PCs e emuladores a gente consegue jogar essas pérolas. mas só agora com mulher/namorada,emprego,casa,filhos,contas pra pagar e outras coisas que isso foi possivel. e o tempo é bem curto, eu somente tenho tempo para dar as minhas jogadinhas no fim de semana depois de trampar.

    como queria voltar a ter 12 anos de novo só para ter mais tempo de zerar aquele game…

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  • 19/07/2011 em 9:27 am
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    É… Já aconteceu várias vezes comigo.

    O exemplo mais recente comigo foi o Devil May Cry, do PS2.

    Falavam tão bem desse jogo, li vários reviews favoráveis à respeito, etc., etc…

    Acabei comprando. Olha, se arrependimento matasse… Acho que não matou porque não paguei muito caro.

    Para mim, uma completa decepção. O jogo tem ação boa, gráficos e sons bons… Mas a história não empolga e achei a câmera uma droga. Tanto é que nem tive saco de terminá-lo. E acho que nem vou ter…

    Não sei como essa franquia dá dinheiro à Capcom. Porque, se dependesse de mim…

    Acho que esperei muito desse jogo.

    Abraços

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  • 19/07/2011 em 11:57 am
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    Concordo com quase todo o texto , só discordo da parte em que diz “Contudo, eles precisam ter um sentido. Isso significa que eles precisam ter algum propósito”; Sentido?Propósito? Num jogo?Talvez eu não tenha entendido.Enfim , o que eu posso dizer é que como jogador de “longa data” e remanescente do SNES e jogos de PC comprados da revista BIGMAX, é que antigamente com a dificuldade de aquisição de novos jogos (jogos novos nem pensar á não ser alugando),tanto pelo acesso dificultado quanto pelo preço, a insistência/persistência na maioria deles era quase que uma obrigação e depois é que vinha a diversão.Vide relatos de usuários de NES com seus jogos extremamente difíceis.Hoje , a oferta de jogos é farta ( por quaisquer que sejam os meios, legais ou ilegais) o preço é bastante acessível ( me refiro principalmente ao PC) e a falta de tempo é real, portanto insistir/persistir vêm depois da diversão.Se for divertido , insisto , se não for divertido , desisto e parto para outro na vasta “gameteca”, que com as promoções no STEAM só cresce.Portanto, diversão em primeiro lugar!

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  • 19/07/2011 em 12:22 pm
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    @Man On The Edge
    Você achou que Devil May Cry tem ação, gráficos e sons bons, mas não jogou por causa da história?!

    Eu gosto de Devil May Cry justamente por ser um jogo bom de ação bem old school, sem muita enrolação e com o sistema de combate complexo o suficiente a ponto de eu me sentir sempre desafiado. É muito difícil eu me preocupar com a história em algum game.

    O que não entra na minha cabeça por exemplo é como alguém consegue gostar de beat’em ups antigos, como Streets of Rage ou Final Fight. São jogos onde o jogador se aproxima do inimigo mais próximo e aperta 5 vezes o botão de porrada para aplicar o combo durante 2 horas até terminar o jogo. Não há exploração, não há estratégia, não há envolvimento com a história, nem segredos. O máximo da criatividade é dar uma voadora de vez em quando ou usar o especial quando está cercado.

    Devil May Cry consegue ser um beat’em up moderno, sem essa monotonia.

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  • 19/07/2011 em 12:32 pm
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    Isso aconteceu comigo recentemente e foi com o GT5 de PS3. A Polyphony Digital ficou 5 longos anos desenvolvendo o game e muita expectativa foi criada em cima dele. Lá no ps3forum muita gente se frustou que nem eu: Comprei pré-order o jogo, peguei a edição de colecionador, paguei mais caro e fiquei um ano esperando. Quando comecei a jogar apesar do jogo ser bom, incontáveis falhas e erros injustificáveis me decepcionaram bastante. Esperava que este jogo fosse o top do top e o que aconteceu foi apenas mais um bom jogo de corrida sem nada de espetacular.

    Falow!

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  • 19/07/2011 em 12:38 pm
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    Essa história de julgar o game erroneamente pela primeira impressão aconteceu comigo com o Far Cry 2. Quando o joguei pela primeira vez, achei um shooter medíocre, mas porque só joguei a introdução. Agora eu resolvi dar uma nova chance ao game, pelo fato de eu gostar muito de shooters de mundo aberto, e estou completamente viciado no jogo.

    Outro jogo onde isso ocorreu foi o Torchlight.

    Em compensação, senti essa falta de progresso em Final Fantasy 1. Mas como eu sou meio “cronologista” (não sei se esta palavra existe), tenho a necessidade de jogar games em ordem cronológica, e isso fez com que eu tentasse jogar Final Fantasy 1 várias vezes para terminá-lo, sem nunca cosneguir me empolgar e continuar. Mesmo jogando a versão do GBA, ainda assim achei o jogo cansativo demais. Mas minha persistência valeu a pena e depois da quinta vez que iniciei uma partida deste game, consegui terminá-lo. Mas não recomendo o jogo a ninguém.

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  • 19/07/2011 em 1:38 pm
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    Recentemente eu baixei toda a biblioteca de jogos do NES – mais de 9.000 roms, a grande maioria de Hacks, claro. Beleza, na hora de jogar o que eu escolho? Super Mario! Huahauhauhau. Baixei mais de 9.000 roms para ficar na mesma e jogar o mesmo de sempre. Justiça seja feita, dei uma conferida nas versões japonesas de Yo! Noid e Whomp’em, são bem legais.

    Concordo com o pessoal acima, o grande problema é o tempo. Faz mais de dois meses que parei com o Phantasy Star II. Não porque não estou gostando, nem nada. É que eu só posso jogar em um curto período no final de semana, e estou em um estágio (Dezori) em que é necessário uma certa dedicação e empenho, coisas que me faltam quando chego quase morto em casa no final de semana. Então prefiro jogos mais “divertidos” como Super Mario 1 e 3, PES e GPL.

    Tempos atrás comprei o Final Fantasy III, cartucho original para jogar no meu velho e combalido Snes. Mas vou adiar a jogatina para depois que terminar a faculdade (daqui um ano!) pois quero ter um mínimo de tempo para me dedicar a ele.

    É curioso, não sei se acontece com o pessoal, mas eu não consigo jogar cansado. Quero dizer, até consigo, mas percebo que não me divirto tanto, não me “entrego” tanto. Aí, por vezes, até prefiro não jogar. Curioso pelo fato de que o cansaço mental atinge o corpo também. Sou programador, praticamente não mexo os músculos o dia inteiro, mesmo assim chego em casa desgastado. Claro, não é como ser um pedreiro, ou estivador, é diferente, mas não deixa de ser um cansaço.

    Acredito que esses jogos antigos, aonda a tônica estava no “desafio”, exigia mais do jogador. Normalmente jogo bom é assim, não é só diversão, é dedicação, e, ao final, você se sente recompensado por ter passado por tudo aquilo, a experiência valeu a pena. Por esse sentimento que a gente dá “murro em ponto de faca”.

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  • 19/07/2011 em 2:17 pm
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    Belo post, Senil! Realmente este é um assunto que andei pensando recentemente. Comprei Bioshock – um jogo que todos dizem que é bom -, mas acabou que eu não achei os gráficos tão bons quanto dizem e achei a história meio caidinha. Mas alguma coisa no seu post me fez querer insistir mais um pouco no jogo.

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  • 19/07/2011 em 2:21 pm
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    @Fernando Lorenzon
    boa sorte com Far Cry 2 Fernando. meu irmão jogou esse game no nivel máximo de dificuldade e não gostou. não por causa da dificuldade, mas sim porque o jogo é só mato! raramente aparece uma ou duas favelas para o cara entrar, mas no geral o jogo é deserto. e quando o cara quase morre, o seu companheiro toma a sua arma e você fica com uma pistola. e nem adianta tentar pedir a arma de volta, só se você morrer ou completar a missão. eu só de olhar ficava com tédio nos tiroteios.

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  • 19/07/2011 em 5:40 pm
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    @Fernando Lorenzon
    Discordo que em Streets of Rage e Final Fights da vida não tenha estratégia. Tem que saber quando avançar, pra não chamar muitos inimigos; fazer e sair de cercos; saber atirar inimigos em buracos ou um sobre outros; saber qual inimigo eliminar primeiro em um grupo; saber a hora certa de usar os especiais, pra não fazer falta depois, etc.

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  • 19/07/2011 em 5:45 pm
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    E sobre o post, acho que o problema é exatamente a enorme oferta de jogos. Com romsets completos à disposição, quase ninguém consegue ficar muito tempo no mesmo jogo. Antes era diferente: ou jogava aquilo que alugou, ou só vai ver jogo no fds seguinte.

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  • 19/07/2011 em 5:49 pm
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    Tive vários jogos de Mega Drive que meu pai mandava para mim do Japão, inclusive o Shining Force. Shining Force é um clássico do Mega Drive, um jogo muito bem feito, recomendo para quem ainda não jogou baixar a rom e apreciar essa obra de arte.

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  • 19/07/2011 em 11:38 pm
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    Caramba, quantos comentários! Obrigado a todos vocês, arrancaram um sorrisão de mim! 😀 Como vivo falando, é disso que mais gosto nessa coluna: a particpação de vocês e tudo que surge durante os comentários.

    Vi que tem comentários da mesma pessoa algumas vezes, então vou ser repetitivo nas respostas em alguns casos. Portanto, leiam tudo que vou escrever. hehehe

    E estou com sono, portanto, me perdoem se tiver erros e, se pareci ofensivo, por favor peçam que me explique porque terminei de responder tudo com os olhos quase fechando e é bem possível que tenha deixado escapar alguma frase ambígua ou algo do tipo.

    @leandro(leon belmont)alves
    Com certeza. Eu nunca joguei muito Pokémon, mas um amigo meu sim. acho um RPG comum; é que hoje não tenho mais paciência para “jogos de colecionar coisas”. Eu já mal faço as sidequests, que dirá ficar coletando bichos. hehehehe

    Megaman é muito difícil. O pior é que gosto do estilo de jogo. Um amigo meu adora e joga muito bem; esse do Mega Drive mesmo inclusive.

    @Ulisses Old Gamer 78
    Não se preocupe em ter me confundido com o Gagá! hehehe Não tem problema e nem me incomodo com isso!

    Eu gosto de Final Fantasy VI e também odiei a conversão para PSX, mesmo adorando a abertura nova. Mas gostei de FFV para o PSX (que parece ter um load time mais curto, sei lá).

    É importante mesmo passar pelos jogos com carinho como falou. Muitas más impressões iniciais se revelam gratas surpresas com o passar do tempo e, se for o caso, com outras re-jogadas.

    @leandro(leon belmont)alves
    hehehehe Nem me fale. Bons tempos em que eu chegava da escola e ficava a tarde toda jogando!… E jogando geralmente os mesmos jogos, isso que é mais divertido. Hoje em dia, o povo troca de jogo muito rápido… Isso é um desserviço aos games… Como já discutimos isso aqui várias vezes, nem vou ficar sendo repetitivo; só queria dizer que isso é culpa tanto da indústria como dos jogadores.

    @Man On The Edge
    Particularmente, eu também não gostei do Devil May Cry 1 (e nem do 2). Mas isso é muito provavelmente porque joguei o Devil May Cry 3 antes deles (o que seria correto cronologicamente, pelo que me lembre). E gostei bastante dele, para ser sincero. É um jogo de pancadaria bem tradicional, só que em 3D, com armas bizarras e alguns desafios interessantes. Fora as piadas que saem o tempo todo e cenas exageradas feitas descaradamente para rir (tipo o cara subindo uma parede com 90° de inclinação com uma moto hehehehe).

    Falaram mais desse jogo em outros comentários e vou falando dele de novo.

    @Marcos A.S. Almeida
    Quando disse “sentido” e “propósito” nas dores e sofrimentos que experimentamos com um jogo, quis dizer que se percebemos que eles não são algo puramente ruins (ou maus) em si mesmos, podemos seguir adiante. É diferente, por exemplo, de um masoquista que tem prazer na dor mesma e de alguém que não vê sentido algum em sofrer e em quê ele pode servir em sua vida e/ou em sua experiência em jogo.

    Afinal, jogar não é só alegria e prazer. Tem sofrimento e dor. Se vemos estes males como tendo um sentido que os transcende, podemos ir adiante; se não, não há mesmo razão para continuar.

    @Fernando Lorenzon
    Concordo com o que disse sobre o Devil May Cry (o trêes pelo menos hehehe – como disse, os dois anteriores eu não curti). Mas não acho que Streets of Rage (Final Fight joguei só um e nem falo muito dele) seja monótono. Joguei muito quando moleque e às vezes bate uma saudade e jogo de novo. Devil May Cry é um pouco assim também, só que com um teor mais cômico. A ideia central de “bater em todo mundo” está lá também.

    Claro que pode enjoar, como todo jogo.

    @piga
    Essa criação de expectativa é horrível mesmo… Eu nem tenho mais disso porque dificilmente acompanho os lançamentos (o único jogo que vai sair que queria experimentar mesmo é o Langrisser Schwarz, mas nem sei se vou jogar hehehe), mas sei muito bem como é isso. Às vezes esperamos demais e deixamos o jogo nos seduzir por coisas que ele na realidade não possui. É como se entrássemos em uma casa por termos adorado uma janela cuja vista imaginamos como maravilhosa e, quando subimos até ela pelo lado de dentro, vemos que é somente ujma pintura muito bem feita pelo lado de fora do edifício.

    @Fernando Lorenzon
    Eu, pelo contrário, nem sou fã de FPS e geralmente só jogo com um grupo de amigos (porque fica engraçado e com trabalho de equipe é mais interessante), mas adorei Borderlands. O melhor jogo no estilo que já joguei até hoje; deve ter melhores, mas como esta não é a minha praia, não tenho lá muito como ficar comparando.

    Final Fantasy 1 é bem chatinho mesmo… Joguei só o remake e nem terminei (parei naquela parte em que os personagens mudam de classe). Também não recomendo a ninguém não. hehehe

    @Guilherme
    Isso é comum e imagine só a imensidão de grandes jogos que perdeu a oportunidade de jogar por conta disso!…

    Eu penso assim, é melhor ter grandes experiências com alguns jogos do que ficar jogando cinco minutos de todos que existem, por exemplo, em determinado estilo. Ainda mais aqueles jogos que são pensados para várias sessões de jogos (como games com uso de passwords, ou que usam bateria para salvar o progresso).

    @Onyas
    Esse cansaço é compreensível. O Buytendijk (aquele psicólogo holandês que cito de vez em quando) fala justamente que esta é uma das coisas que impede o aparecimento do jogo. E é até um tanto paradoxal: embora joguemos para descansarmos do “mundo real”, se estamos cansados, não conseguimos jogar. Isso é porque jogar requer esforço; às vezes grande, às vezes pequeno, mas sempre há esta exigência. Nem acho que a diversão seja oposta a isso: o esforço é inerente à diversão.

    E Phantasy Staer II é o ápice da paciência. hehehehe RPG difícil e complicado do começo até o final. Deve ter sido o único jogo em que realmente é assustador sair de uma cidade e caminhar até a próxima. E não digo sem itens de cura, sem magias e sem HP e TP cheios: mesmo com tudo isso à mão, o game é um assombro. hehehehe Em Dezóris, o que pega mais são os labirintos, claro; são muito complexos e exigem atenção (muita atenção, diga-se). Mas é o meu segundo favorito na série. hehehehe

    @Felipe
    Não joguei Bioshock ainda, mas um amigo meu falou bem dele. Acho que todo jogo que não gostamos a princípio deve estar em uma lista de “tentar de novo quando tiver a oportunidade”. Fiz isso algumas vezes na minha vida e, embora em alguns casos tenha confirmado que o jogo realmente não me era agradável, em outros mudei completamente de opinião.

    @Onyas
    Tem umas capas japonesas muito bacanas mesmo. As de Mega Drive são as minhas preferidas. Essa é uma das que mais gosto.

    @Guilherme-
    De fato, o mais importante é re-jogar o mesmo jogo. Seja ele qual for e de quando for: se não há retorno, é porque há algo de errado naquele game (se é que ele é realmente um jogo).

    Eu já joguei e re-joguei umas três vezes o Castlevania Curse of Darkness de PS2 que muita gente fala que é horrível.

    @Iceman
    Estratégia tem em todo jogo, se pararmos para pensar. Não jogamos de qualquer jeito e sempre pensamos no que fazer, nos preocupamos com os recursos, optamos por determinada forma de ação e não outra e por aí vai.

    E com certeza a existência de romsets é ruim. Na nossa época de locadora e pouca grana, era como quando íamos na casa de alguém mais “bem afortunado financeiramente” e que tinha, sei lá, uns trinta jogos empilhados ao lado do console. hehehe Eu tive uma experiência assim com meus cinco anos e lembro da minah cara de assombro e dos cindo minutos que joguei cada game. hehehe Muitos que nunca nem tinha visto na locadora.

    @Tetsuo
    Shining Force é muito bom mesmo. Ele tem alguns probleminhas (acho o segundo mais consistente), mas certamente vale a experiência. Como falei, o encerramento é muito melhor que o segundo game da série.

    @Guilherme
    hehehehe Isso não é necessariamente bom em si mesmo. Se em um set de roms tem 9000 jogos e mais da metade é injogável pelo idioma, ele teria mais problemas neste sentido de evitar jogar cinco minutos de cada um. hehehehe

    @Fernando Lorenzon
    Eu nem lembro da história do Devil May Cry para dizer a verdade. hehehe Mas lembro que nem era lá aquelas coisas. Far Cry eu nem joguei e nem falo nada. hehehehe

    E, como já disse, Streets of Rage não é monótono para mim. Tem jogo que é assim mesmo (comandos simples e tal – principalmente games de ação) e com poucas opções de avanço (escolha de cenário, por exemplo). O próprio Devil May Cry é assim, eu acho; minha noiva adorava ele justamente por ser só porrada e pouco planejamento. hehehe

    Mas, é preciso dizer, entendo que alguns jogos sejam cansativos. Alguns mais, outros menos. Nem todo jogo é interessante de ser jogado várias e várias vezes seguidas. Em muitos casos, é preciso dar tempo ao jogo.

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  • 20/07/2011 em 12:03 am
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    Nossa, me identifiquei muito com o post!

    Foram varias e varias vezes que criei expectativas gigantesca em um titulo e depois de um tempo, estava lá o jogo parado pela metade!

    Hoje estou me esforçando e tentando não me apegar a detalhes que possam me fazer desistir hehehe!

    Excelente post Senil!

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  • 20/07/2011 em 12:14 am
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    @Cyber Woo
    Valeu pela força!

    Às vezes vale a pena seguir em frente. Também coleciono títulos largados pelo meio (e outros mais pelo início hehe); mas acho importante considerar sempre a possibilidade de um retorno. Mais velhos, podemos aproveitar melhor (ou aproveitar de verdade pela primeira vez hehe).

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  • 20/07/2011 em 1:40 am
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    Eu não li os comentários (olha a hora né) então desculpa aê se eu repetir alguma coisa que já falaram… algo que acaba afetando muito o “insistir ou não insistir” é tempo e paciência. Hoje se um jogo ficar chato por muito tempo a chance de eu largar ele pela metade é grande, mas claro que nada impede de eu voltar a jogá-lo depois e quem sabe até não achar o pedaço em que parei tão chato ou então parar no mesmo ponto, este é o meu caso com Final Fantasy VII que eu nunca zerei por sempre perder a paciência no final em ter que ficar evoluindo os personagens. As vezes acontece do princípio do jogo ter me cativado muito e ae eu forço um pouco na esperança de o final ser bom, este já o meu caso com Zelda Wind Waker que por pouco eu não larguei de lado, mas que conseguiu me deixar satisfeito no final. Agora se tiver uma jogabilidade travada, dificuldade artificialmente exagerada ou qualquer outra coisa que não me dê o mínimo de diversão, eu largo sem dó pra nunca mais voltar.

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  • 20/07/2011 em 2:10 am
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    Acho que me decepcionei com o Devil May Cry porque o joguei depois dos Onimusha que, aliás, gostei muito.

    Sei lá, acho que vou dar mais uma chance para ele… Não que o jogo seja ruim de pedra, mas achei que faltou a cereja no bolo…

    Abraços

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  • 20/07/2011 em 7:34 am
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    @Man On The Edge

    eu só zerei o Onimusha 4 e achei um jogão. queria jogar tambem o Onimusha 3 que tem o Jean Reno, uns dos meus atores favoritos 🙂

    e Man, dê uma chance a Devil May Cry. do DMC1 ao DMC3, o jogo è muito excelente. já do DMC4 pra frente…melhor nem comentar. a historia eu achei boa apenas o do DMC3(que conta as aventuras de Dante quando era jovem) Devil may Cry foi o primeiro jogo ao ver o PS2 em ação pela primeira vez. e fiz do Dante o meu héroi favorito nesse console.

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  • 20/07/2011 em 10:12 am
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    @Tchulanguero
    hehe Relaxa cara, não tem problema!

    Você descreveu bem diversas formas de “largar” o jogo: algumas só temporárias, e outras mais definitivas. Pelo que descreveu, imagino que faça como eu: após parar em uma parte qualquer num RPG, não consigo retomar de onde parei apos um tempo porque simplesmente tenho que recomeçar do início. Comigo isso aconteceu com o Shining Force que recomecei umas quatro vezes e, em três delas, parei sempre no mesmo lugar. Na quarta tentativa, eu falei: “não, preciso passar disso!”. Aguentei e consegui passar. E felizmente, porque o jogo fica muito melhor dali em diante sendo esta a parte mais tediosa do game todo.

    @Man On The Edge
    Eu achei o terceiro Devil May Cry mais legal. Talvez possa tentar começar com ele. Onimusha eu joguei o terceiro e um outro (mas não lembro qual hehe).

    @leandro(leon belmont) alves
    Eu joguei o terceiro! Ele é interessante. A única coisa que não gosto em Onimusha é o fato do personagem não poder pular. hehehe Às vezes você é barrado e impedido de seguir adiante por uma cerca de trinta centímetros de altura. hehehehe

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  • 20/07/2011 em 10:59 am
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    Caramba Senil, impressionante sua disposição em responder todos os comentários, até emociona, uahauhauh!!!
    Em relação ao japonês, claro que se teria um acesso maior aos jogos o que aparentemente é inversamente proporcional à quantidade de jogos que você realmente joga. Mas imagina você tendo a possibilidade de jogar os clássicos no original, sem tradução nem nada. E ainda jogar outros jogos da série que resolveram não trazer pras bandas de cá?
    O grande problema é a persistência… Porra, sensacional esse post, tá até me fazendo refletir sobre minha própria vida bixo, seja feliz!!

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  • 20/07/2011 em 11:30 am
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    Bom, acredito que o seguinte deve ser colocado: todos os jogos, no momento que você decide joga-lo, deve ser encarado com “seriedade” e focar todas as suas habilidades para tirar o maxio possivel de tal jogo. Tenho um exemplo: Metroid para NES. Um jogaço mas que para os jogadores que não estão com total disposição para joga-lo, acabam achando o jogo repetitivo por seus labirintos “aparentemente” iguas e logo deixam o jogo pela metade. É um jogo longo e muitas vezes você não sabe pra onde vai, mais aí está o desafio e o verdadeiro sentido do jogo na minha opinião. O que quero dizer é que o que importa no jogo não é chegar ao final e sim COMO você chega ao final. A intensidade da jogatina. Essa é a essência de todo game. O destino é ótimo, mais acho a “viagem” muito melhor…

    Grande abraço Senior..
    http://blogcorporacaocapsula.blogspot.com

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  • 20/07/2011 em 11:31 am
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    @leandro(leon belmont) alves
    Você não é o primeiro que me fala que o melhor DMC é o 3… Muita gente além deste blog já me falaram o mesmo.

    Seja como for, quando tiver um tempinho, vou jogar novamente e ver se vai ser a primeira impressão é mesmo a que ficou…

    Mas se comparado ao Onimusha, DMC é meio fraco na minha opinião.

    Abraços

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  • 20/07/2011 em 7:42 pm
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    Você cita C.S.Lewis, um de meus autores favoritos.

    Sobre este este assunto, posso dizer que passei a adorar games como Shinobido Imashime (PS2), da mesma forma como descreveu este post.

    Eu não esperava nada deste game em questão, mas jogando, realmente aprendí que este é um game que me agrada, e que ao desligar o console, realmente me deixa com uma sensação de vazio.

    Em todos os jogos que joguei em minha vida (hoje apenas 30 anos), só Chrono Trigger e Sonic 2 tiveram o mesmo efeito.

    Agradeço o post.

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  • 20/07/2011 em 8:20 pm
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    Realmente um ótimo post, um fato que ocorre com todos que jogam games. Eu tenho uma lista enorme de games que não consegui jogar nem até a metade só por causa destes obstáculos sejam gráficos, dificuldade ou até mesmo a história. Agora só lembro de Oblivion em específico que foi um jogo que dei início e até consegui sair da primeira parte, tendo agora um mundo vasto para explorar, mas isso não me chamou a atenção no jogo, sempre queria liberdade e agora nesse jogo parece que o sistema é bem assim, livre, e não consigo jogar esse jogo.
    Tenho um amigo que o primeiro jogo de Rpg que ele zerou na vida foi FFVII, agora entendo que o primeiro sempre nos marca, mas o que me dá uma birra é que ele nunca zerou Chrono Trigger, nem ao menos jogou umas 2 horas no jogo pra ver do que se trata. Se zerasse ao menos o Chrono, eu até daria chance de jogar o Mass Efect que ele diz ser tão bom cujo o tema não é bem o tipo de jogo que eu curto.

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  • 20/07/2011 em 8:49 pm
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    @Guilherme
    hehehe Valeu cara! Não gosto de deixar ninguém sem resposta. hehehe Ainda mais nessa coluna que o foco é a discussão mesmo.

    Sem dúvida que jogar os games no original pode ser melhor por estas razões mesmas que elencou; o problema é que, hoje, eu já mal jogo o que já tenho aqui, que dirá se acrescentar os games em japonês! hehehe Aí danou-se tudo mesmo. hehehe

    Que bom que está pensando em coisas da sua própria vida com o que escrevi! Fico muito contente com isso porque jogo e vida são coisas muito próximas; compartilham de diversas similaridades interessantes.

    @Man On The Edge
    Isso! Deixa na “lista de espera” e quando tiver um tempinho você volta a ele. Não tem porque apressar essas coisas e jogar de qualquer jeito: isso sim seria dar murro em ponto de faca (e algo bem dolorido e desnecessário também. hehe).

    @Unknownuser2
    Gosto muito do C. S. Lewis e é uma das pessoas que mais cito nessa coluna. Ele que me despertou de um tipo de “sono dogmático” com relação à literatura e me tornou um escritor, leitor e pessoa muito melhor. Admiro tanto sua ficção como suas obras apologéticas e ensaios literários.

    Essa experiência meio melancólica é uma delícia, não é? Eu tenho a mesma sensação com alguns jogos e realmente torna a experiência com alguns games única; e não é raro que esta surja justamente nestes jogos em que persistimos um pouco mais.

    Disponha! 🙂 Continue acompanhando e comentando! Adoro ler o que acham e os assuntos que brotam daqui da parte dos comentários.

    @Juliano
    Com certeza. Eu ainda estou devendo o Mass Effect para um amigo meu. hehe Ele me recomendou este e o Dragon Age (que já joguei e, mesmo não sendo o tipo de jogo que me agrada, acabei adorando). É bom variar um pouco de vez em quando: podemos nos surpreender.

    @Iceman
    E tem aquelas fases no Streets of Rage III em que você tem que cumprir algumas missões para conseguir o “final bom”. Ou até mesmo não matar o canguru para poder selecioná-lo depois etc.

    Beat’em up é a versão em game do famoso hack’n’slash dos RPGs: a estratégia até conta, mas não é lá o fator principal de um jogo assim.

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  • 20/07/2011 em 9:06 pm
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    Gostei do post, me identifico muito com ele. Tem muitos jogos que comecei com entusiasmo mas depois não consegui terminar, seja por causa dos bugs (Omikron – The Nomad Soul), ou por que para mim é enjoativo (Shadowman) ou porque começa bom mas depois fica sem sal (Fear).

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  • 20/07/2011 em 9:21 pm
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    @Celio Alves
    Acho que todo gamer com certeza já passou por algo assim antes: e pelas mesmas razões que você. A questão é que, às vezes, vale a pena continuar tentando.

    Por exemplo, você falou em parar certo jogo pelos bugs e me lembrei do Vampire the Masquerade Bloodlines que foi genuinamente lançado incompleto e os programadores foram lançando, com o tempo, patches para melhorar o game sem nem mesmo pedir permissão à produtora. Ele ainda é recheado de bugs, mas é excelente.

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  • 20/07/2011 em 10:19 pm
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    @O Senil

    Sim eu começo de novo mesmo até porque tenho péssima memória, mas também é que se eu começar do ponto em que eu parei a única coisa que vou ter em mente é “tenho que passar aquela parte chata” e isto destrói minha diversão e só faria eu desistir novamente. Ae eu começo denovo, me envolvo novamente com o jogo, como eu já sei o que tem que fazer a coisa flui melhor, muitas vezes se descobre novas coisas (em rpgs é muito comum) e ae o ânimo é outro.

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  • 20/07/2011 em 10:29 pm
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    Mas teve um jogo que eu não zerei por pura raiva do ocorrido.
    Eu joguei Golden Sen e Golden Sun: The Lost Age e fiquei felizão quando saiu o Golden Sun: Dark Dawn pro Nintendo Ds, vai que quando estou jogando o jogo eu estou bem feliz curtindo a história e tudo salvando de 10 de 10 minutos ou as vezes de meia em meia hora. Dei um intensivão no jogo que em alguns dias já tava terminando , ou pelo menos o jogo já estava com caras de se encaminhar pra finalera. Mas daí me deu um tilt, um erro no emulador e fechou o jogo, até aí beleza já que eu salvava periodicamente, não teria muito jogo perdido. Eis que aí surge a peça, eu estava com trinta horas de jogo mais ou menos, foi que ao carregar o jogo, lá está o save, com apenas 10 horas de jogo, quer dizer, porque ainda tem um save com 10 horas de jogo? porque não um com 29 horas? ou talvez nenhum save o que seria melhor, não, tinha um maldito save com 10 horas. Fiquei na raiva e simplesmente nunca mais joguei o jogo. Save querendo me cortar 20 horas de esforço, ah vá. E isso que o GS1 eu zerei umas 3 vezes no mínimo e o GS2 umas 5, nas ultimas 2 fazendo tudo no jogo, 100% mesmo.

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  • 20/07/2011 em 10:44 pm
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    @Tchulanguero
    Extamente! Isso acontece direto comigo. Se fico umas duas semanas estacionado em um jogo, eu já penso em voltar, mas só do início. Essa é ujma das coisas boas de não ter memória fotográfica. hehehehe É muito divertido pegar um jogo de novo.

    @Juliano
    huahuahauha É rir para não chorar mesmo. hehe

    Comigo algo parecido aconteceu com Super Mario RPG: estava quase no final e deu um erro lá e tive que voltar quase do início… Tanto que terminei meio a contragosto até. hehehehe

    E Golden Sun é espetacular. O que é meio óbvio já que é uma peça da Camelot, a mesma criadora da série Shining.

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  • 21/07/2011 em 12:23 am
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    @Daniel Paes Cuter
    hehe Eu sequer chego nelas! Acho que chego até a terceira fase e olhe lá.

    Nem o Alex Kidd in Shinobi World eu termino, para você ter uma ideia. hehehe E olha que jogo bastante esse; pelo menos nessa versão eu chego no chefão e só não consigo derrotá-lo mesmo.

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  • 21/07/2011 em 9:46 am
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    Senil

    Teve muito jogo que desisti e hoje não curto jogos com violência explícita porque vejo que não tem sentido eu matar alguém, á não ser que sejam robos ou aliens.
    Tenho outras posturas mas sei que muitos aqui jogam como se fosse uma valvula de scape ou alo parecido.

    hoje o que mais bomba nos games São os FPS (First Person Shoting ou jogos em primeira pessoa de tiro), e isso tem me irritado bastante porque acredito que se perdeu a essência dos jogos.

    Ulisses Old Gamer 78

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  • 21/07/2011 em 4:43 pm
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    Aconteceu comigo em Fantasia. Lá pelos idos de 93, minha mãe trouxe este jogo do paraguai. Na época me decepcionei, pois era meio travado, mas duas coisas me incomodavam: apertar o direcional para baixo ao pular no inimigo e o som das magias que o mickey lançava.

    Eu e meu irmão deixamos de lado o jogo.

    Porém, dois anos depois, resolvi terminar o jogo. Era agora ou nunca.

    Meu irmão ficou assistindo e eu fui até conseguir finalizar.

    O engraçado é que muita gente fala que o final é ruim, que só tem uma tela e tal. Mas na hora eu nem pensei nisso, só pensei: “ufa! consegui”.

    O mesmo aocnteceu com Alien Storm, porém, este eu não consegui terminar. O que me impedia era aquelas fases em primeira pessoa que me deixavam muito ansioso. Além dos inimigos da última fase, não avançava porque achava que perder lá me tornaria um fracasso.

    Agora, preciso procurar pra ver se minha prima ainda tem o cartucho (eu havia vendido o mega drive pra ela em 96 e comprei-o de volta agora há pouco, mas muitos jogos não vieram). E preciso terminar naquele cartucho, preciso “exorcizar” ele.

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  • 22/07/2011 em 12:14 am
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    @Ulisses Old Gamer 78
    Entendo perfeitamente. Tem jogos que são só pura violência ou erotismo (para ficar só em dois exemplos) que evito por não terem nada além disso a oferecer. Não me seduzem o suficiente, por assim dizer.

    Na verdade, nem sei se muita gente joga como se fosse uma válvula de escape ou se foram condicionados a dizer que “entretenimento é uma válvual de escape”. Isso diz tão pouca coisa que nem sei se é um discurso genuíno de jogadores, ou só repetição de conceitos à toa. E não acho que pessoas violentas “canalizam” sua “agressividade” em jogos “violentos” necessariamente. Todos jogamos pela diversão e não para obter/suprir uma necessidade (social, no caso) fora dele.

    Também não curto muito FPS, mas, como falei, gosto de jogá-los com amigos. Fica divertido rir das besteiras que vamos falando juntos. São jogos que não jogaria sozinho, com certeza; mas abro uma exceção. hehehe

    @Leandro MOraes
    Nossa! Aí está um jogo que aluguei muito e nunca passei da segunda tela! huahuahauhauhauha Muito bem lembrado!

    Alien Storm joguei bem pouco também. Mas lembrei do Alien 3, que também nunca terminei. Aliás, é impressão minha ou aquele programa antigo do Gugu (o PlayGame) tinha um jogo com Alien 3? Lembrei disso agora do nada. Eu lembro do Back to the Future 3 (a fase do trem), Alex Kidd (fase da moto) e Indiana Jones e a Última Cruzada (fase do trem também).

    @Celio Alves
    Desses jogos de ninja, o que mais joguei, além do primeiro Shinobi para Master System, foi o Ninja Gaiden para o mesmo console. Revenge of Shinobi acho que vi na casa de alguém uma vez, mas não me lembro se joguei…

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  • 22/07/2011 em 12:19 am
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    @Alan Skywalker
    Sei lá porque, seu comentário só apareceu agora no meu e-mail. hehehe

    Eu nem colocaria seriedade entre aspas porque é exatamente isso. Só não podemos confundir isso com auseteridade ou sisudez: há riso, tristeza e prazer na seriedade.

    Nem falo nada de Metroid porque eu mesmo não joguei praticamente nada da série. Talvez um pouco do de SNES, mas acho que nem cinco minutos na casa de um primo meu. Mas compreendo o que quer dizer; isso de “tirar o máximo” eu entendo como um “experimentar tudo o que o jogo quer fazer comigo”. hehehe E creio que seja bem por aí: nós não esprememos um game até a última gota de suco, mas somos nós os espremidos por ele (que nos envolve e joga consoco).

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