Na E3 do ano passado, a Nintendo aprontou uma com a gente: com o Wii praticamente morto e sem muita coisa a apresentar fora da arena dos portáteis, ela se limitou a nos mostrar visões do futuro com o Wii U, e usou de todo o enorme crédito que tinha conosco para nos pedir que esperássemos pacientemente por um ano — um ano inteirinho — até que ela pudesse nos mostrar do que aquele novo aparelhinho era capaz.

As legendas sugeridas pelo Marcos Almeida foram simplesmente p-e-r-f-e-i-t-a-s, resumindo direitinho a bizarra apresentação da Nintendo na E3 deste ano

Enquanto a Terra dava sua leeeeeenta volta em torno do sol, a Nintendo fez um mistério danado com o Wii U. Ninguém sabia no que a empresa estava trabalhando; não vazava foto, ninguém abria o bico a respeito de algum título extraordinário e secreto. No que a Nintendo estaria trabalhando? Mario? Zelda? Metroid? Star Fox? Como nada havia sido dito, TUDO era possível, até mesmo uma apresentação bombástica com todas essas coisas juntas. Afinal de contas, pra que tanto segredo senão para pegar todo mundo de surpresa e gerar aquele “OOOOOOOOH” coletivo num auditório lotado? 

Pois o ano passou, meus amigos… e quando recebemos como prêmio aquele ovo dourado que o Yoshi passou o ano inteiro chocando para a gente, veio a surpresa: o ovo estava oco.

A conferência começou com um vídeo divertido de Miyamoto, que logo em seguida subiu ao palco para apresentar um jogo muito esperado: Pikmin 3. O Miyamoto é aquela coisa “tchifofinha”, não dá para não gostar do cara, e quando ele subiu ao palco parecia que o local ia vir abaixo, tamanha a intensidade dos aplausos. Todo mundo ama o Miyamoto, foi um momento poderoso e um ótimo começo. Pensei que Pikmin seria só a primeira de muitas outras franquias queridas que seriam exibidas naquela noite.

Mas a apresentação do novo Pikmin foi se estendendo um pouco além do que eu imaginava, e eu comecei a ficar cismado. Fora que, honestamente, não acho que Pikimin seja um bom jogo para promover o Wii U: ele é lindo, deve ser uma delícia de jogo, mas é aquela coisa, os caras estão lançando um console novo.

O que eles mostrarem naquele telão tem que fazer o console novo explodir que nem dinamite na cabeça da gente. Pikmin 3 agradou, mas convenhamos, poderia ter saído para o Wii. Claro, os gráficos agora são HD, mas “o de sempre” com gráficos melhores em um novo console é algo que eu espero da Sony, da Microsoft. Eu sempre espero que a Nintendo tire não um coelho, mas um elefante da cartola. Pikmin3 é um coelho incrivelmente fofinho, mas isso não muda o fato de que ainda é um coelho.

Reggie subiu ao palco e falou que o lance ali eram os jogos. Netflix, Hulu, YouTube e Amazon Video estariam presentes no Wii U, mas os detalhes ficariam para outra ocasião. Nisso começou o papo didático de Reggie, explicando qual era o grande barato do Wii U. Para fazer isso, a Nintendo inventou um nome esquisitão: asymmetric gameplay, ou seja, uma sessão de jogo onde os jogadores com Wiimote veem uma coisa na TV, e o jogador que participa do mesmo jogo usando o controle-tablet Wii Pad vê outra na telinha. Isso aí já foi um mau sinal: quando você começa a ter que explicar muito as coisas, especialmente quando o lance é entretimento, é porque tem alguma coisa errada.

Foi por aí que Reggie acabou com uma preocupação que vinha desde a E3 passado: o Wii U aceitaria sim dois Wii Pads ao mesmo tempo — o papo forte que rolava era de que o console só aceitaria um. O que ele não contou na hora foi que o frame rate dos jogos cai pela metade nesses casos. Seguiu-se uma apresentação do controle, que confirmou que ele tem a função rumble e que o botão de volume pode ser usado para controlar o volume do jogo na TV, e disso eu gostei bastante: menos um controle ao meu lado quando eu for jogar. O Miiverse foi apresentado brevemente, e eu continuo dizendo que a-d-o-r-e-i o estilo de comunidade online da Nintendo.

E então… New Super Mario Bros U! Oh, a casa vai cair! Oh my God, yes, yes, yes…

… no?

Como diria a safadinha da Norah Jones, “Don’t know whyyyyy I didn’t c…” << piada sutil detected

Alguém por favor pode me dizer o que, além da melhoria nos gráficos, este New Super Mario Bros U traz que não poderia ter sido feito no Wii mesmo? E será que alguém realmente ficou interessado em ficar colocando bloquinhos na tela usando o Wii Pad enquanto o jogador com o Wiimote fica com 99% da diversão? Para piorar, a Nintendo ainda me vem com aquele papo capenga de que o recurso permitirá speedruns cooperativos… foi uma tentativa esdrúxula de parecer hardcore, apelando à turma doida dos speedruns com um recurso borocoxô?

Não me entendam mal, as chances desse novo Mario ser ruim são menores do que as chances do Gagá Games ser patrocinado por um árabe trilhardário do petróleo. Acontece que a gente já sabe que a Nintendo faz bons jogos: mas é console novo, a gente quer ser chocado! A gente quer dizer pros amigos “PQP, olha isso” e dar gritinhos que nem uma menininha histérica. Por mais que eu não suporte Mario Galaxy (e pelo visto sou o único cara do mundo que não gosta de Mario Galaxy), aquilo era algo instigante e diferente. O que é Mario U além de um Mario Wii com gráficos melhores?

Nesse sentido, preferi o New Super Mario Bros. 2 de Nintendo DS, que teve a ideia biruta de dar importância central ao ouro. As moedas pipocam por todos os lados, as tartarugas ficam douradas de uma hora para a outra, e parece que quanto mais o Mario corre mais moedas ele fatura — anote aí no caderninho de “ideias para um novo Sonic”, Sega. O jogo também não tem nada de muito surpreendente, mas ele é exatamente o que a gente esperava de um Mario para portáteis, e no caso do 3DS, já está de muito bom tamanho.

Era a vez do presidente da Warner Interactive, que nos apresentou Batman: Arkham City Armored Edition. Resumindo, é o mesmíssimo jogo que você já deve estar careca de jogar, mas você pode manipular os equipamentos do Batman pelo Wii Pad, além de controlar o bumerangue nos moldes do que faz com o besouro mecânico de Skyward Sword (só que mais rápido, obviamente). Mas convenhamos, é o mesmo game; tava na cara que os desenvolvedores não iam recriar um jogo que quase todo mundo que queria jogar já jogou especialmente para o Wii U.

Aposto que vai ser ótimo jogar isso no Wii U, mas gente, pelo amor de Deus: é um console novo, a Nintendo precisa de blockbusters NOVOS E EXCLUSIVOS. Sou totalmente favorável à chegada de jogos velhos de PS3 e X360 ao Wii para os donos de Wii que não os jogaram, mas esses jogos não podem de maneira alguma ser tratados como destaques.

Um vídeo exibido minutos depois confirmou os meus temores: Mass Effect 3 (que não faz nenhum sentido sem os dois jogos anteriores), Ninja Gaiden 3 (que além de old supostamente é uma droga), Tekken Tag Tournament 2 (old também, mas pelo menos deu bons indícios de novidades legais com uma impagável ceninha com um cogumelo do Mario)… as third-parties podem até estar lançando jogos para o Wii U, mas é visível o nível de desconfiança com que estão fazendo isso. Ninguém se arrisca com um novo episódio de suas franquias famosas: é só repeteco de coisa velha, um “vamos ver que bicho isso vai dar antes de lançarmos um novo título para o console com exclusividade”. A impressão que eu tive, pelo menos, foi essa, e foi péssima.

Mas as coisas sempre podem piorar: com o anúncio de Wii Fit U a Nintendo mostrou que perdeu mesmo o bonde da história. Ok, Wii Fit foi um sucesso no Wii, mas depois desses anos todos a Nintendo repete a fórmula e acrescenta uma cama elástica? Nossa, aquilo me pareceu tãaaaaao chato que eu preferia passar uma tarde inteira discutindo detalhes da política internacional de Calcutá com o Jack Tretton do que jogando essa coisa.

Óbvio que eu, magricela de 56 quilos, não sou o público do Wii Fit, mas me parece que a Nintendo não soube levar a ideia que ela mesma criou adiante. É conteúdo requentado, na cara dura mesmo.

Já ia me esquecendo: a Warner apresentou Scribblenauts Unlimited, que parece genial, como de costume. O problema da frase anterior é o “como de costume”, visto que embora o jogo continue excelente, não surpreende nem faz o coração de ninguém disparar. Já estávamos no meio da apresentação, e eu pensava: agora a Nintendo vai cair matando.

Que tal cantar num game de karaokê no qual o Wii Pad é o microfone? As letras aparecem no Wii Pad! Você pode cantar voltado para os amigos, e não para a tela! Todo mundo pode cantar junto, e bater palma! isso não é o máximo?

NÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!

Nintendo, por gentileza, pode fazer xixi nas minhas costas, mas não tente me convencer de que está chovendo. Isso não é nem um pouco interessante. E quem está dizendo isso é um jogador que se diverte loucamente jogando o jogo do Michael Jackson no Wii com a esposa. Destacar um jogo de karaokê meia-boca daqueles numa E3… alguém pelo amor de Deus ligue para o Hiroshi Yamauchi e diga que o Iwata não está se comportando direito, o velhinho tem que tomar uma atitude.

Rola uma breve pausa nas novidades do Wii U para as notícias do 3DS. Como a Nintendo supostamente tem muito a mostrar sobre o Wii U, o moço lá explica que só tem alguns minutinhos para falar sobre o 3DS, mas que vai rolar uma sessão especial só sobre os jogos de 3DS no dia seguinte (no caso, hoje). Ele dá só uma palhinha: New Super Mario Bros. 2 com sua febre do ouro; Paper Mario, com visual e sacações irresistíveis; Luigi’s Mansion, aparentemente ótimo; Epic Mickey 2 dando bundadas nostálgicas para os fãs de Castle of Illusion. E ainda teve Castlevania, Scribblenauts, Kingdom Hearts… ainda bem que o céu continua azul no mundo dos portáteis da Nintendo.

O Wii U volta à cena com meu jogo favorito nesta E3: Lego City Undercover. Nunca pensei que GTA combinaria com um console da Nintendo, e foi esse milagre que Lego City Undercover operou. Em vez de sangue jorrando, peças desmontam. A cidade toda feita de Lego é um estouro, traz um sorriso ao rosto de qualquer um. Ao comentar sobre a conferência da Microsoft, eu disse que ela tinha conseguido pegar a ideia nintendista do Wii Fit e transformado em algo com a cara da M$ com aquela parceria com a Nike. Aqui, a Traveller’s Tale pegou a ideia tiros-sangue-violência do Playstation e transformou em algo com a cara da Nintendo. Fabuloso. Espero que a jogabilidade não decepcione. Sai também para o 3DS.

O chefão da Ubisoft entra, e rola uma rasgação de seda entre as duas empresas — na geração passada, a Ubisoft foi a única third party que mostrou afinidade com o estilo Nintendo e conseguiu faturar os tubos com o Wii. E a tendência continua aqui, com o excelentíssimo Rayman Legends e com o vocês-não-cansam-disso Just Dance 4, que agora permite que um jogador sádico use o Wii Pad para escolher os passos de dança que os outros jogadores vão ter que fazer. Divertido mesmo vai ser quando alguém hackear esse treco com magia negra e o jogador puder usar o Wii Pad para fazer voodoo no amigo que está dançando.

O que me surpreendeu mesmo foi o tal do ZombiU, o jogo de zumbi que já tínhamos visto em uma CG na conferência da Ubisoft. O jogo parece interessantíssimo. Em uma cena, o jogador revira a mochila (olhando para o Wii Pad) quando, subitamente, um zumbi entra no recinto, e o jogador tem que olhar para a tela da TV para vê-lo. O vídeo passou muito bem essa tensão que o jogo parece trazer, fazendo com que o jogador fique alternando o olhar entre o controle e a TV, e funciona terrivelmente bem. Estou muito, muito curioso para ver o que vai ser desse título exclusivo.

Aí vem o ponto mais polêmico do dia: Nintendo Land, o jogo que é o Wii Sports do Wii U. Trata-se de um grande parque de diversões com franquias clássicas da Nintendo servindo de temática para as atrações. O jogo do Luigi, mostrado em mais detalhes, parece imensamente divertido, com várias mecânicas bem sacadas envolvendo quatro jogadores que tentam fugir de um quinto, controlando um fantasma visível apenas através do Wii Pad. Parece divertido, eu juro, mas não era isso o que a gente queria ver. Essa apresentação se arrastou por longos quinze minutos… e depois dela, a conferência simplesmente acabou. Melhor: morreu. A melancólica queima de fogos do Nintendo Land encerrou a participação da Nintendo nesta E3, e estou certo de que os aplausos modestos que se seguiram foram mera educação dos jornalistas ali presentes.

A boa notícia: este “momento F-Zero” não é fake. A má notícia: é um minigame do Nintendo Land.

Os jogos apresentados foram ruins? Definitivamente não. A maioria pareceu extremamente divertida, até o Nintendo Land — meu sobrinho vai ter crises jogando esse negócio. Mas afinal de contas, onde a Nintendo quer chegar com o Wii U? A empresa não apresentou nenhum título hardcore próprio, seja na forma de Metroid, Star Fox ou Zelda, mostrou títulos casuais que deixaram a gente com cara de bunda e trouxe uma meia dúzia de sucessos requentados de third parties. ZombiU e o divertido joguinho do Luigi no Nintendo Land parecem boas aplicações do novo controle-tablet, mas não bastaram para convencer a ninguém. E quando nem a própria Nintendo consegue provar que suas ideias são genias, é porque tem algo muito errado no mundo da malucolândia.

Algo ainda mais estranho aconteceu ao fim da conferência: minha até então forte decisão de comprar um Wii U no lançamento começou a dar lugar a um estranho desejo de adquirir um Playstation 3, que na conferência da Sony deste ano me pareceu um console maduro e com muita lenha para queimar ainda. E se eu estou pensando nesse tipo de jererê, é porque a Nintendo fez uma cagada muito, mas muito grande nesta E3.

UPDATE: três informações úteis. A primeira, jogos comprados no Virtual Console do Wii poderão ser transferidos de alguma maneira para o Wii U. A segunda, a Nintendo disse que o console sai no fim do ano, mas não deu data exata e muito menos preço. E a terceira… estão sentados? A bateria do controle do Wii U só dura de três a cinco horas 0_0

E3te, mas é verdade: Nintendo dá banana para os fãs hardcore
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123 ideias sobre “E3te, mas é verdade: Nintendo dá banana para os fãs hardcore

  • 06/06/2012 em 9:48 am
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    Gagá depois desse post seu….cara, nem sei o que dizer….tudo bem que vai ter um novo game do Mario, um novo game Zelda,um Starfox e Metroid….

    mas CADÊ OS ARRASA QUARTEIRÃO?

    e olha que até eu estava pensado em vender o meu Xbox novinho para ajudar a ter um WiiU. mas se até você está chateado com o novo console… 🙁

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  • 06/06/2012 em 9:52 am
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    “A segunda… estão sentados? A bateria do controle do Wii U só dura de três a cinco horas 0_0”

    PELO JACK FROST DE CAPACETE SENTADO NUM FOGUETE!!!

    é oficial, se nem o controle aguenta mais de 5 horas jogando…é porque vai ser um console casual mesmo…

    meu deus…..

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  • 06/06/2012 em 10:06 am
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    @Doidao66
    Tenho… que… resistir…

    @leandro(leon belmont)alves
    Olha, tudo leva a crer que na E3 do ano que vem a Nintendo vá mostrar sim uma batelada de clássicos… mas como tudo levava a crer que isso aconteceria NESTA E3, eu acho que prefiro não arriscar.

    O mais triste é que não só a Nintendo não conseguiu me ganhar com seus próprios jogos esquisitoides (que eu geralmente amo) como ainda me passou essa impressão muito ruim com relação às third-parties. Sony e M$ têm lá as exclusividades delas, mesmo que temporárias, naquele regime de “sairá primeiro para o nosso console”. Mas o Wii U, pelo visto, vai ficar sempre com os restos que a turma deixa após o almoço.

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  • 06/06/2012 em 12:22 pm
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    Quem é nintendista, pode deixar de ser. A Nintendo deu uma banana para todos os consumidores. Pelo que foi mostrado, Wii-U vai ser um Wii HD. A Nintendo não entrou em detalhes das SPECS do console (apesar de ter vagamente uma referência no site oficial), mas com dois “tabletes” ao mesmo tempo o frame rate cair na metade, é porque o console é fraco, mais que os PS360.

    Com isso, Sony e Microsoft agradecem. Se elas já têm consoles novos planejados, podem contar que eles ficarão engavetados por pelo menos mais um ano. Se o Wii-U não cambalear nas vendas, é provável que a nova geração Sony / Microsoft dê uma surra de pau mole na Nintendo. Pois até lá a Nintendo já terá mostrado tudo que o Wii-U poderá fazer, para a alegria das concorrentes. E se a Nintendo tomar prejuízo com o Wii-u, este poderá ser o último console da “era uma vez” gigante japonesa. Não se surpreendam num futuro próximo estarmos jogando Mario nos consoles da Sony / Microsoft. Anotem e cobrem o Piga depois. 🙂

    Como eu já tinha comentado, eu tava afim de pegar o Wii-U para jogar as franquias da Nintendo. Porém acho que vou esperar sair o Wii-U e ver como ele se comporta primeiro. Pois tive analisando os jogos hardcores lançados para o Wii (sem ser conversões de jogos de Cube / N64 / Virtual Console / Jogos Casuais) constatei que (fonte: Gamefaqs)

    02 Zeldas.
    02 Metroids.
    03 Marios.
    01 Pokemon.

    Oitos jogos em seis anos de vida? Fala sério. Outra coisa. Nintendo Land é a versão “kids” da Playstation Home. Com a diferença que a da Nintendo será paga….. Falow! 🙂

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  • 06/06/2012 em 12:22 pm
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    Só uma coisa: Wii U … … … com o perdão da palavra, mas a Nintendo paga mesmo para um publicitário escolher um nome de merda desses!!??

    Só me animei quando vi aquela foto do F-Zero… que é apenas um mini-game. Óh, céus! Por queeeê!?

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  • 06/06/2012 em 12:32 pm
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    piga :
    Quem é nintendista, pode deixar de ser. A Nintendo deu uma banana para todos os consumidores. Pelo que foi mostrado, Wii-U vai ser um Wii HD. A Nintendo não entrou em detalhes das SPECS do console (apesar de ter vagamente uma referência no site oficial), mas com dois “tabletes” ao mesmo tempo o frame rate cair na metade, é porque o console é fraco, mais que os PS360.
    Com isso, Sony e Microsoft agradecem. Se elas já têm consoles novos planejados, podem contar que eles ficarão engavetados por pelo menos mais um ano. Se o Wii-U não cambalear nas vendas, é provável que a nova geração Sony / Microsoft dê uma surra de pau mole na Nintendo. Pois até lá a Nintendo já terá mostrado tudo que o Wii-U poderá fazer, para a alegria das concorrentes. E se a Nintendo tomar prejuízo com o Wii-u, este poderá ser o último console da “era uma vez” gigante japonesa. Não se surpreendam num futuro próximo estarmos jogando Mario nos consoles da Sony / Microsoft. Anotem e cobrem o Piga depois.
    Como eu já tinha comentado, eu tava afim de pegar o Wii-U para jogar as franquias da Nintendo. Porém acho que vou esperar sair o Wii-U e ver como ele se comporta primeiro. Pois tive analisando os jogos hardcores lançados para o Wii (sem ser conversões de jogos de Cube / N64 / Virtual Console / Jogos Casuais) constatei que (fonte: Gamefaqs)
    02 Zeldas.
    02 Metroids.
    03 Marios.
    01 Pokemon.
    Oitos jogos em seis anos de vida? Fala sério. Outra coisa. Nintendo Land é a versão “kids” da Playstation Home. Com a diferença que a da Nintendo será paga….. Falow!

    Pô Piga, mó papo de Sonysta ein.

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  • 06/06/2012 em 12:47 pm
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    Bom, muitos vão falar que sou “Nintendista demais” (ou algo pior, mas se eu disser que já estava meio que esperando essa atitude da Nintendo? Se eu não me engano, a estratégia dela está, de certa forma, semelhante ao que ela fez com o Wii, que também nos primeiros dois anos não teve tantos lançamentos de peso feitos pela Nintendo. Provávelmente ela deve ter pensado: “em time que está ganhando não se mexe” e, por conta disso, resolveu não mostrar suas maiores armas logo no início, e sim no decorrer do ano.

    Outra coisa: acredito que o “controle-tablet” pode permitir muitas possibilidades de gameplay, e acho que a Nintendo preferiu focar exatamente nisso (haja vista o vídeo com o Iwata logo depois da apresentação), para focar em relação aos jogos durante o ano (ou então na Tokyo Game Show, quem sabe).

    Entendo perfeitamente a frustração de todos, mas ainda acredito que o Wii U é promissor. A Nintendo só não mostrou todas as armas ainda. De qualquer forma, fico feliz que, pelo visto, o 3DS (do qual eu sou um feliz usuário) está de vento em popa.

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  • 06/06/2012 em 1:19 pm
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    Concordo totalmente com as suas impressões, Gagá. Confesso que ao final da apresentação eu fiquei meio hesitante, mas você atentou para uns detalhes que comprovam que a conferência foi sim ruim.

    No fim das contas, esse lance de dividir a conferência em três – ainda vai ter a terceira hoje, 06/06, às 22h sobre jogos do 3DS -, foi uma grande roubada, porque só serviu para crescer uma expectativa desproporcional ao que foi preparado na conferência principal.

    Mario é uma das minhas séries favoritas e, ainda assim, eu achei exagero serem mostrados dois NSMB… eu certamente comprarei e jogarei ambos algum dia, mas é muito comodismo. Uma ocasião dessas pedia algo muito maior, um Mario Universe ou coisa do tipo (se for em 2D eu não reclamo; ao contrário, sou ao favor). Para completar, há jogos que, embora sejam coisas diferentes, também são derivadas do Mario, como o Paper Mario Sticker Star e o Luigi’s Mansion Dark Moon. Só faltava a Nintendo mostrar o Mario Kart, o Mario Strikers e o Mario Party de Wii U ontem.

    Não acho que todos esses Marios deviam acabar (muitos anti-Nintendistas defenderiam isso), mas a Nintendo deveria sim apostar em franquias novas. A Rare, na propriedade de parceira da Big N, complementava bem essa carência de IPs novas da Nintendo. E, nesse aspecto, sem dúvidas, a Sega era muito mais arrojada.

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  • 06/06/2012 em 1:51 pm
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    Poxa, Gagá, eu me segurei para não comentar isso nas suas últimas postagens, mas depois dessa eu não aguentei. Você prova que não precisa ser um homossexual para se escrever como um gay! Nossa Senhora, cara! Pára de ficar se afirulando todo pra falar desses jogos, dá até um pouco de constragimento aqui. Ainda mais se afirular pra falar desses joguinhos bobinhos e coloridinhos que mais parecem filminhos pra criança. Eu, heim….

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  • 06/06/2012 em 2:02 pm
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    (In)felizmente o que faz a Nintendo diferente não é só simplesmente o hardware, mas principalmente o software. A única proposta “ousada” de hardware do WiiU em toda essa história foi o controle tablet, que possibilitaria muitas novidades exclusivas, certo?

    Eis que e Microsoft realiza a simplesmente GENIAL jogada em desenvolver o “smart glass”. Pra quem não sabe do que se trata, é um app multiplataforma (WP7, iOS e Android) para tablets que permite integração total com o XBOX360 e Windows 8. Pode parecer algo “simples e divertido” poder controlar seu XBOX via tablet à distância, mas a parada toda é bem mais potente e o alcance estratégico desse movimento vai bem mais fundo.

    Sabendo que a Nintendo está contando com seu novo “Tablet gamepad” como diferencial para seu novo console o WiiU e sabendo que o mercado de tablets cresce a taxas enorme (ou seja, todos terão ao menos um em casa em breve), a Microsoft acaba com um dos maiores diferenciais do console de seu concorrente antes mesmo que esta o lance no mercado.

    Os developers poderão integrar ambas as plataformas e desenvolver jogos tão avançados quanto “comece no XBOX e continue no ônibus” ou com funções do tipo “um mapa da região está disponível no tablet, como sua mochila virtual”. As formas de jogo serão beneficiadas pela criatividade que ter duas telas e dois devices conectados (um deles móvel) permitirão. Na minha opinião o impacto vai ser bem maior que a introdução de controles de movimento, como o Kinect, no mundo gamer. E além do mercado de jogos trará um benefício drástico pra quem usa o sistema operacional da MS, além de seu console.

    Trocando em miúdos, a MS com um app conseguiu trazer toda a funcionalidade do WiiU pra um console de 8 anos de idade, maduro, com capacidades online superiores aos dois concorrentes atuais, ecossistema de periféricos gigantesco, capacidades sociais já estabelecidas (universo MS Live) e third parties que já a adoram e desenvolvem jogos NOVOS pra sua plataforma console e PC.

    Não “torço” pra nenhuma empresa atualmente, torço por inovação e idéias que revolucionem o gameplay. Acho que a idéia do controle visual (que se iniciou timidamente no Dreamcast) tem tudo para se tornar um dos componentes mais importantes nos próximos anos, em especial com a questão da mobilidade. E nisso sorry Nintendo, mas a MS foi simplesmente genial. Ao invés de depender de um controle proprietário com bateria de 3 a 5 horas que tem de ficar perto do console, você poderá usar um tablet ou smartphone qualquer (Apple, Samsung, HTC, Nokia, etc) pra fazer o mesmo dentro da mesma rede. Isso significa que a pessoa pode jogar no tablet o mesmo jogo de quem está em casa jogando no console, por TCP/IP onde quer que esteja.

    O futuro grita (há algum tempo) “convergência” e “mobilidade”. A MS fez sua lição de casa e parece ser a mais apta a trazer benefícios pro usuário que optar por usar sua plataforma (PC + media center + game console + móveis – tablet / smartphone). Tenho de tirar o chapéu.

    A Sony é extremamente competente tecnicamente mas infelizmente é isso. Seus consoles dificilmente atingiram sucesso por inovação ou “enxergar fora da caixa”, mas por fazer o arroz com feijão MUITO bem feito e ter um relacionamento fantástico com developers (espere do PS4 uma hardware spec monstruosa e melhorias do que já existe hoje).

    Para o bem da Nintendo espero que consiga acertar a mão nos seus títulos e franquias exclusivas (além de coisa nova). Caso contrário a Microsoft leva isolada a próxima geração.

    E a quem considerar isso papo de “fanboy” adianto que tenho plataformas das 3 empresas e as jogo constantemente. E mais uma vez: que vença a empresa que me trouxer mais diversão. É pra lá que minhas Me$etas vão!

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  • 06/06/2012 em 4:25 pm
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    @Adney Luis
    Eu tive uma impressão parecida, Adney, mas acho que não dá para contar duas vezes a mesma piada. Fora que o Wii era uma coisa muito mais fácil de se entender do que o Wii U — tipo, era ÓBVIO o encanto de jogar tênis ou boliche no Wii, mas a Nintendo tá suando a camisa (e vai ter que suar mais) para despertar no grande público esse mesmo nível de interesse.

    Ou seja, meu problema não é só com o descaso com o lado hardcore, mas principalmente com o fato de que nem na praia dela a Nintendo parece ter mandado muito bem desta vez. Concordo que é promissor, e acho que a próxima E3 vai ser um estouro, mas a Nintendo estava contra a parede e tinha que convencer o público, a imprensa e as third-parties, e ao meu ver ela fracassou com essa turma toda.

    @Alexei Barros
    Não me fale em Sega após essa conferência da Nintendo, Alexei, que você acaba me fazendo chorar 🙁

    Quanto ao lance da Rare, quem sabe dando uma alça de voo maior ao Retro para criar coisas novas a Nintendo não tapava esse buraco, hein?

    @Roberto
    Gato, maldade sua dizer essas coisas gostosíssimas aqui e não deixar o telefone. Magoei.

    @Elsydeon
    Pois é, a Microsoft revitalizou o Xbox com aquele treco. Só não digo que foi uma tacada de mestre porque PARECE que ele não é tão bem integrado para jogos, ao menos foi o que pareceu. Mas vamos ver, né?

    @SonicTales
    Esse me interessou, e um outro de tanques também. Mas justo esses tiveram pouco ou nenhum destaque na conferência 🙁

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  • 06/06/2012 em 4:39 pm
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    Em tempos de E³ sou adepto do “sentar e esperar”, pois já mais de uma vez foi provado que o obvio nem sempre se concretiza.
    Quer saber pra quem vou torcer? Pra plataforma que melhor receber desenvolvedores indie 😀

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  • 06/06/2012 em 5:58 pm
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    Gagá, concordo plenamente com vc. A Nintendo foi uma decepção, uma vergonha, um fracasso… Tudo o que ela tentou nos empolgar, dava para fazer no Wii normalmente.
    Era muito simples quebrar a concorrência e garantir o sucesso do WiiU, bastava anunciar os clássicos em HD e pronto, a ansiedade iria aumentar, os fãs iriam começara juntar dinheiro, as ações iriam subir (e não cair como aconteceu) e a concorrência seria esquecida.
    Mas foi decepcionante, não quero esse video-game, prefiro muito o Wii e os games antigos nos meus portáteis. aliás, que saudades dos velhos tempos quando os games eram legais e a E3 trazia novidades de valor.
    Pois é, vou ficar com vc aqui nos gagagames e relembrar do que vale a pena…
    Abraço e bela reflexão!

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  • 06/06/2012 em 6:50 pm
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    A Nintendo pode se juntar à Sega (que, aliás, morreu faz tempo) e passar para o time das empresas que fazem somente softwares.

    Nintendo já era, essa que é a verdade… Depois do SNES, nada dela me interessa.

    N64 um fiasco, Game Cube idem (apesar de ter alguns jogos bons).

    Ao mesmo tempo, também não dá pra elogiar a Sony e a Microsoft… Essa geração atual de consoles está voltada só pra essas drogas de FPS e futebol.. Quem não gosta disso, quebrou a cara.

    Conto nos dedos de uma mão quantos jogos de PS3 e X360 realmente me interessam…

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  • 06/06/2012 em 7:00 pm
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    Gaga, concordo com tudo que você escreveu. Principalmente sabendo que você apostou no Wii nessa gen que tá acabando e a gente sabe como a história foi.

    Pior, a Nintendo tava com a faca e o queijo na mão, pois as conferências das suas concorrentes foram mornas, e ela tinha a vantagem de estar lançando um novo console. E como o cara chegasse na cara do gol, sem goleiro e chutasse pra fora! 😛

    Só um detalhe, pra um console que vai ser lançado em novembro, faltou algo crucial para ser dito: o preço.

    Se o WiiU for caro com essa proposta aí, a coisa não vai começar bem não… -_-‘

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  • 06/06/2012 em 8:29 pm
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    tipo… to lendo ainda a matéria, mas já digo q as montagens ficaram muito sacanas, ahahaahhhhh,

    e outra, não tinha visto nada do jogo de lego, muito interessante, legal mesmo,

    uma coisa q é muito criticado mas acho se o console não bater de frente com a concorrência em gráficos beleza, mas esse novo controle dá muitas e muitas maneiras de inovar o gameplay dos jogos, só falta o console ter apoio e bastante jogo, e não ficar na sombra esquecido pois as 3rd parties preferem bombar seus jogos em gráficos pra poder lançar em ps, M$ e pcs bombados, com gameplay medíocre de mais jogos descartáveis na indústria(e quando chamo um jogo de descartável, to falando do jogo que tu jogando uma é pouco, duas é bom, mas três é demais, ver três vezes as mesmas cenas não dá)

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  • 06/06/2012 em 8:41 pm
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    @Orakio Rob, “O Gagá”

    A questão Orakio é que o “se integrar” ou não do tablet com o jogo é fácil de corrigir e melhorar com devkits e pelo lado das softhouses. A MS tornou a vida dos desenvolvedores muito fácil em continuar fazendo o jogo pra X360 e apenas “portá-lo” pra Wii como fazem hoje. A chance de ter exclusivos no Wii pela ausência desta funcionalidade em outra plataforma já era. O hardware deixa de ser um limitador para que jogos do WiiU fiquem apenas no WiiU. Falta apenas a Sony copiar a idéia pra fazer com que tenhamos um replay quase exato da situação atual. Xbox e PS com seus poucos exclusivos, uma grande maioria idêntica nos dois consoles e versões ceifadas porque o WiiU não vai ter capacidade gráfica / processamento pra segurar as pontas. Isso porque não entramos no detalhe do “assimetric play” em TVs 3D que, muito provavelmente o WiiU não vai dar conta (é basicamente rodar duas telas FullHD ao mesmo tempo processando coisas diferentes, uma pra cada jogador).

    De verdade, o que pode salvar a Nintendo agora é fazer o que ela sempre soube fazer de melhor: jogos. Em termos de plataforma ela já nasce defasada e limitada.

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  • 06/06/2012 em 8:42 pm
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    É galera, o negócio é o seguinte: esta indústria se transformou num verme que devora a si mesmo. Os games ficaram tão caros que todos têm medo até da “ameaça” de um Play 4 ou XBox 720. Numa indústria morna, regida pela insegurança econômica, a E3, que representa a criança barulhenta e arteira residente em cada game e em cada gamer, perde totalmente o sentido e, consequentemente, a força. Sem força, não consegue extrair boas apresentações das desenvolvedoras, que, assim, vão distribuindo seus lançamentos por todo o ano, “descentralizando” os meses de Novembro e Dezembro, o que, num círculo vicioso, torna a E3 ainda mais inútil – afinal, ela não acontece no meio do ano por acaso: seis meses é o tempo que um game praticamente finalizado leva para passar por testes finais e procedimentos burocráticos.

    O que assusta na conferência da Nintendo, no entanto, é algo que paira no ar, que se expressa nos rostos dos representantes da empresa. Parecem os rostos dos jogadores da Seleção na final de 98, entrando em campo com a certeza da derrota. A Nintendo sempre tenta ser a mais esperta para detectar tendências da indústria, às vezes dando passos errados abismais, mas desta vez ficou aparente que o problema é mais grave, é algo nos bastidores… Problemas financeiros? Problemas em administrar as muitas equipes extras que surgiram com o boom do Wii, e que agora não têm rumo? Problemas com Miyamoto, que anunciara há pouco tempo querer se dedicar à produção direta de games, fazendo as ações da empresa caírem?

    Minha opinião? Embora os videogames de mesa da casa do Mario serem uma palhaçada para mim, visto que eu não faço parte de seu público-alvo, acredito que ela esteja apenas avaliando a situação enquanto prepara a nova tranqueira… Digo, a nova carta na manga que fará os nintendistas de sempre babarem, e as crianças implorarem para seus papais gastarem MUITO com tais coisas – sejam tais tranqueiras uma revisão do console, controles alternativos que não prestam pra nada, jogos que só ficam completos se você tiver 5 versões dele, etc… Não me espantaria, daqui a 75 anos, ver a Nintendo ainda fazendo cagada na E3, mas falando de video game, enquanto o pequeno estande da Microsoft, subsidária da Apple, mostra seu novo sistema operacional para o iMaster, computador/microondas/marcapasso portátil, e a Sony, ausente da feira de games, mostra sua nova tecnologia de liquidificadores baseada no processador Cell na feira de eletroeletrônicos inteligentes.

    (E não, não sou Nintendista. Nintendistas têm medo de Final Fantasy, de GTA, de mulheres independentes, da periferia e do escuro).

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  • 06/06/2012 em 9:03 pm
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    Que fiasco! essa conferencia da nintendo…
    depois de ter assistido a da microsoft cheio de “besteiras de kinect”(apesar de poucos gameplays bacanas)
    e a da sony que conseguiu minha atenção com aquele last não sei o que( o jogo realmente me pareceu muuuuito bacana e me deu calafrios).
    eu esperava a nintendo brilhar esse ano.Mas pra minha infeliz tristeza não aconteceu.
    Gostar dos jogos apenas pelas marcas EU considero uma grande besteira.Pois deixar de se divertir com um jogo por comodismo
    ou preferencia de nomes é não ser gamer.
    Eu realmente fiquei triste quando a SEGA caiu e saiu do mundo dos consoles.(adorei o dreamcast pena que não teve muito sucesso)E agora a Nintendo está indo no mesmo caminho.O que me preocupa bastante.Já que,Diminuir a comcorrencia no mundo dos jogos é realmente algo horrível para nós gamers.Por que como todos sabem quanto maior a concorrencia maior serão as chances de obras de artes pararem em nossas Tv’s.

    PS:
    Deveriam ter começado o SMASH seus malditos da nintendo!!!!
    aquele é um dos poucos jogos que ainda valem a pena.
    por que convenhamos mario já deu o que tinha que dar.Supersaturação não, Por favor?!

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  • 06/06/2012 em 10:28 pm
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    Estou adorando os comentários deste post, estão bem interessantes…

    Complementando um pouco o que o Mateus estava dizendo sobre a expressão dos caras da Nintendo, eu tive uma sensação parecida. Todo mundo parecia meio nervoso, sei lá. E concordo com ele que estão exagerando no Mario, é jogo demais, o tempo inteiro. E os fãs da Nintendo ainda gostam de malhar as vacas leiteiras das empresas rivais, rs…

    @Elsydeon
    Eu acho que o que acontece é o seguinte: a Sony e a M$ sempre oferecem experiências mais avançadas e flexíveis, que permitem todo tipo de aplicação. Já a Nintendo oferece algo limitado e irritante para usuários avançados, mas tremendamente focado e característico para a turma que quer só aquela experiência limitada — em termos de rede, por exemplo, eu prefiro bem mais a rede capada da Nintendo que a Live fodástica da M$. Vai do gosto de cada um, né? Nesse sentido, eu tenho a impressão de que o tablet do Wii vai ser mais interessante para mim do que o da M$: por ser mais limitado, acho que vai ser mais focado.

    @Juliano
    Eu também não ligo para a suposta inferioridade técnica do Wii U diante dos próximos consoles, seus futuros rivais. Honestamente, eu não ligo nem para as limitações do próprio Wii, para mim o nível técnico dele já tá de bom tamanho, rs…

    A Nintendo já pulou fora desse bonde da corrida tecnológica. Ela não está mais preocupada em oferecer o console mais poderoso, sabe que seu trunfo são os jogos mesmo.

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  • 06/06/2012 em 10:43 pm
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    Primeiro faço um protesto: fã hardcore? Sério mesmo Gagá que tu vai apelar pra esse termo pífio que tomou conta do mercado? Pra mim a banana foi para os que curtem a empresa, os “hardecóres” até que tiveram os seus joguinhos lá, ainda que requentados como você ponderou bem.

    Levando em consideração o que a empresa passou com o 3DS, e ela mesmo ter admitido o problema de poucos jogos no lançamento, creio que o que ela está fazendo e guardando alguns títulos dela somente para perto do lançamento. Se for mesmo é uma estratégia arriscada, por um lado pode causar um grande “boom” inicial pegando muita gente de calça curta na época do natal, por outro o tiro pode sair pela culatra e as pessoas não empolgarem tanto assim. No meu caso não vai fazer muita diferença, já tinha dito que o Wii U só um ou dois anos após o lançamento.

    Sobre a queda de frames usando dois controles também era algo esperando e não significa menos poder de processamento do console, e sim limitação de largura de banda na transmissão de imagens, aquele velho problema de Nintendo em baratear o console, o que é bom por um lado e horrível pelo outro. Ainda sobre o controle, quem esperava que o controle tivesse uma bateria que durasse um dia inteiro só pode estar de sacanagem né? Deixe-me ver: infravermelho, wi-fi, acelerômetro, giroscópio, tela touchscreen, alto-falantes, câmera, aquele trequinho que detecta objetos que eu sempre esqueço o nome… não é a mesma coisa que um Wiimote, que eu já acho um milagre durar tanto usando bluetooth. Pra mim só que fazer uma coisa: permitir que eu espete um cabo qualquer durante a jogatina para não ter que parar, isso não ficou claro pra mim se vai rolar ou não. Também não dá para a Microsoft fazer exatamente as mesmas coisas que ele, até porque os focos são bem diferentes. Algumas coisas eu até vejo funcionando facimente em um celular ou tablet, outras não.

    Eu não tenho gostado de como a Nintendo anda tocando as coisas ultimamente, mas eu estou vendo a memsma ladainha do 3DS se repetir: todo mundo meteu o pau, falou que o Vita ia dar uma surra e no final tá vendendo pra kct. Nesse caso não vai ser algo tão descabido, mas vai gerar um bocado de verdinhas para o Zacarias lá.

    Agora sobre os comentários em geral, essa ânsia exagerada de todos sobre a falência da Nintendo que anda pairando ultimamente pela internet me parece que ou A) o cara tá muito desesperado em jogar Mario mas não quer dar o braço a torcer para comprar um Wii que seja ou B) é muita dor de cotovelo em querer forçar a barra e comparar a moribunda Sega de 2002 com a endinheirada Nintendo de 2012.

    Sério, eu sei que vou falar uma besteira, mas to sentindo muita saudade de quando os argumentos eram “gráficos toscos” e “jogos para crianças”.

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  • 06/06/2012 em 10:52 pm
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    @Rafa Tchulanguero Punk
    pois é né cara, achei super válido seu comentário

    agora da minha modesta opinião (de merda), gostaria muito que a sony fosse pro espaço com seus playstation, é que se julgam melhores por seus exclusivos, não vi nada no ps3 que me falasse, compra que é do bom. Tem coisas legais sim, mas não pra tanto. Ainda mais na realidade do brazuca. Ah, e outra, tá assumo que peguei uma raiva da sony assim do nada nos últimos tempos, acho que tudo por insatisfação de ver o jeito que ela tá levando o conceito de videogame na atualidade.

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  • 06/06/2012 em 11:45 pm
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    Rafa Tchulanguero Punk :

    Primeiro faço um protesto: fã hardcore? Sério mesmo Gagá que tu vai apelar pra esse termo pífio que tomou conta do mercado?

    Na verdade temos a mesma opinião nesse assunto, eu também não curto muito esses termos. O Danilo falou muito bem sobre isso no Cosmic Effect uma vez:
    http://cosmiceffect.com.br/2010/12/22/casual-ou-hardcore/

    Usei o termo porque, para os fins deste post, as pessoas entendem o que eu quero dizer: para 99% da turma que ler o post, hardcore são aqueles jogos geralmente sérios, mais focados na progressão de uma fase para a outra do que na repetição de uma mesma mecânica, e que você não pode jogar só dez minutinhos para se distrair. Ou seja, o tipo de jogo que se prolifera no PS3 e no X360 e quase nunca dá as caras no Wii. Embora eu concorde que essa definição de hardcore seja errada, ela serviu para o que eu queria comunicar.

    E também concordo que a situação da Sega era totalmente diferente. A Sega era mal gerenciada pra diabo e fazia as coisas movida pela emoção; já a Nintendo SEMPRE pensa na grana primeiro.

    Quanto à duração da bateria do controle, de fato seria surreal achar que duraria dez horas, mas a gente se acostumou a ver a Nintendo inventar doideiras sem prejuízo da jogatina (o Wiimote foi muito louco quando surgiu e as pilhas duram bastante), e até ser criticada por não abrir mão de um pouco de comodidade em troca de uma tecnologia superior. Agora ela fez o contrário, o que é… estranho para os fãs da empresa.

    @Juliano
    Embora eu brinque dizendo que sou nintendista, não sou radical com essas coisas. Se a turma gosta do que a Sony apresenta, acho legal que ela exista e continue fazendo a mesma coisa, desde que eu tenha uma opção (no caso, na forma da Nintendo). A variedade acaba sendo positiva para todo mundo, o lance é só torcer para que um dos lados não domine o mercado ao ponto de tirar o outro do jogo.

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  • 06/06/2012 em 11:56 pm
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    Depois dessa conferência, cheguei a conclusão que a Nintendo continuará sendo, pra mim, NES e SNES.

    Eu torço de verdade pra que ela se mantenha forte no mercado (ao lado da Sony). Mas, pelo que vi, ainda não vai ser dessa vez que vou comprar novamente um sistema dela.

    Sobre a conferência propriamente dita, sem dúvidas foi a mais frustrante. Ela tinha tudo nas mãos, principalmente a vantagem de ser a única com um console nextgen. Mas, sabe-se lá se por estratégia ou necessidade, desperdiçou sua grande oportunidade. Ao ponto de deixar até em dúvida se realmente o WiiU sai esse ano: sem specs, sem data de lançamento, sem um grande jogo (Mario, Zelda, etc)… muito estranho.

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  • 07/06/2012 em 7:57 am
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    Nintendistas, não fiquem tão tristes… pior foi o que ocorreu com a SEGA.
    A Nintendo continua fabricando consoles e jogos até hoje e isso é um fato memorável.

    Sobre as eras de sucesso, minha opinião é a seguinte:
    – Era da Nintendo: SNES e NES (embora eu gostasse mais do Master System da SEGA)
    – Era da Sony: Playstation 1 e 2
    – Era da Microsoft: XBOX360 (embora o PS3 seja mais poderoso e tenha bons jogos exclusivos)

    Agora, sobre videogame portátil… o que fez mais sucesso foi o Nintendo 3DS?

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  • 07/06/2012 em 8:05 am
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    pelos comentários de todos aqui…olha estou chateado. e muito do que o povo falou pode acabar sendo verdade, assim como a Sega com o Saturn, que lutou bravamente como pôde, mesmo com o PS1 dizimando a concorrência e o Dreamcast que se encerrou cedo demais, podendo ser o ultimo console Nintendo. e como o Piga falou, não vamos estranhar se num futuro próximo a gente jogar Mario e Zelda num PS3…e discordo totalmente do Man on the Edge, o N64 já teve dias de glória, digo isso pois o tenho até hoje.

    Rafa, concordo com você que Casual e Hardcore não deve ser mencionado. gamer é gamer. mas puxa vida, eu quero jogar mais de 5 horas nas minhas folgas do trabalho. e eu não saberia mexer em tanto aplicativo, se no twitter e no Face já me atrapalho todo…

    ainda quero acreditar que a Nintendo vai botar jogos que façam os Sonistas e Caixistas pensarem em comprarem o WiiU. ela não pode ser obtusa para não aprender com seus erros. jogos de movimentos são legais, admito. mas em demasia é demais. eu joguei consoles da Nintendo por bastante tempo e não quero que ela se acabe.

    e concordo que o Mario 64 foi a sua supremacia, os jogos seguintes não me agradaram

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  • 07/06/2012 em 8:28 am
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    @LordGiodai
    só que o problema Lord, é que se ela não começar a se mexer. trazendo jogos chocantes,inovadores sem ser infantis demais…temo que o seu destino acabe igual a da Sega.

    e como diria o Grande Nerd:

    “Sendo um velho de 26 anos, tendo crescido em plena era de ouro dos 16 Bits e tendo vivido a grande guerra entre Nintendo e Sega…eu não sei como falar dessa imagem sem achar uma das maiores erros da história dos games: Mario e Sonic se unindo para competirem nas Olimpíadas de 2008, em um jogo sancionado pelos organizadores do evento.

    Como diria Mr Slave: Jesus Christ!!!”

    é o game Mario and Sonic at the Olimpic games…para o Wii que ele falava.

    “A Sega se tornou uma mera softhouse, e produz jogos do Sonic para qualquer empresa que lhe dê um cheque.

    Eu me conformei com isso.

    A Sega prefere lançar 50 continuações e variantes de jogos do Sonic ao invés de fazer aquilo pelo qual ela ficou conhecida: Inovar!

    Também me conformei com isso.

    Agora, não esperem que eu me acostume a ver Sonic, o “Mascote com Atitude” dos anos 90, sendo um coadjuvante de um game do Mario.O ouriço foi o único mascote de empresa que deu certo fora o encanador, e vê-lo reduzido a isso após uma era de glória…é uma paulada na cabeça de qualquer pessoa que cresceu fã da Sega.

    Pode parecer uma grande bobagem, mas durante o início dos anos 90, Sega e Nintendo tretaram ferozmente pelo primeiro lugar no mercado. Ambas sempre em pé de igualdade, eventualmente uma passava a frente da outra, mas a guerra sempre permanecia inalterada.
    Foi uma época boa pra se curtir games, pois não importava o console que tivessemos em casa, sempre havia bons títulos para ele. E só era assim por causa dessa rivalidade acirrada, eu não creio estar exagerando ao dizer que esta era foi marcante para os nerds que a viveram.

    Ver que esta época tão especial foi reduzida a isso, é triste…para dizer o mínimo…”

    se aconteceu do Sonic trabalhar junto do seu antigo Rival, temo que não muito. Mario estará num game do Crash ou num Deus da Guerra como Easter Egg…

    espero que isso nem chegue perto de acontecer

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