Na E3 do ano passado, a Nintendo aprontou uma com a gente: com o Wii praticamente morto e sem muita coisa a apresentar fora da arena dos portáteis, ela se limitou a nos mostrar visões do futuro com o Wii U, e usou de todo o enorme crédito que tinha conosco para nos pedir que esperássemos pacientemente por um ano — um ano inteirinho — até que ela pudesse nos mostrar do que aquele novo aparelhinho era capaz.

As legendas sugeridas pelo Marcos Almeida foram simplesmente p-e-r-f-e-i-t-a-s, resumindo direitinho a bizarra apresentação da Nintendo na E3 deste ano

Enquanto a Terra dava sua leeeeeenta volta em torno do sol, a Nintendo fez um mistério danado com o Wii U. Ninguém sabia no que a empresa estava trabalhando; não vazava foto, ninguém abria o bico a respeito de algum título extraordinário e secreto. No que a Nintendo estaria trabalhando? Mario? Zelda? Metroid? Star Fox? Como nada havia sido dito, TUDO era possível, até mesmo uma apresentação bombástica com todas essas coisas juntas. Afinal de contas, pra que tanto segredo senão para pegar todo mundo de surpresa e gerar aquele “OOOOOOOOH” coletivo num auditório lotado? 

Pois o ano passou, meus amigos… e quando recebemos como prêmio aquele ovo dourado que o Yoshi passou o ano inteiro chocando para a gente, veio a surpresa: o ovo estava oco.

A conferência começou com um vídeo divertido de Miyamoto, que logo em seguida subiu ao palco para apresentar um jogo muito esperado: Pikmin 3. O Miyamoto é aquela coisa “tchifofinha”, não dá para não gostar do cara, e quando ele subiu ao palco parecia que o local ia vir abaixo, tamanha a intensidade dos aplausos. Todo mundo ama o Miyamoto, foi um momento poderoso e um ótimo começo. Pensei que Pikmin seria só a primeira de muitas outras franquias queridas que seriam exibidas naquela noite.

Mas a apresentação do novo Pikmin foi se estendendo um pouco além do que eu imaginava, e eu comecei a ficar cismado. Fora que, honestamente, não acho que Pikimin seja um bom jogo para promover o Wii U: ele é lindo, deve ser uma delícia de jogo, mas é aquela coisa, os caras estão lançando um console novo.

O que eles mostrarem naquele telão tem que fazer o console novo explodir que nem dinamite na cabeça da gente. Pikmin 3 agradou, mas convenhamos, poderia ter saído para o Wii. Claro, os gráficos agora são HD, mas “o de sempre” com gráficos melhores em um novo console é algo que eu espero da Sony, da Microsoft. Eu sempre espero que a Nintendo tire não um coelho, mas um elefante da cartola. Pikmin3 é um coelho incrivelmente fofinho, mas isso não muda o fato de que ainda é um coelho.

Reggie subiu ao palco e falou que o lance ali eram os jogos. Netflix, Hulu, YouTube e Amazon Video estariam presentes no Wii U, mas os detalhes ficariam para outra ocasião. Nisso começou o papo didático de Reggie, explicando qual era o grande barato do Wii U. Para fazer isso, a Nintendo inventou um nome esquisitão: asymmetric gameplay, ou seja, uma sessão de jogo onde os jogadores com Wiimote veem uma coisa na TV, e o jogador que participa do mesmo jogo usando o controle-tablet Wii Pad vê outra na telinha. Isso aí já foi um mau sinal: quando você começa a ter que explicar muito as coisas, especialmente quando o lance é entretimento, é porque tem alguma coisa errada.

Foi por aí que Reggie acabou com uma preocupação que vinha desde a E3 passado: o Wii U aceitaria sim dois Wii Pads ao mesmo tempo — o papo forte que rolava era de que o console só aceitaria um. O que ele não contou na hora foi que o frame rate dos jogos cai pela metade nesses casos. Seguiu-se uma apresentação do controle, que confirmou que ele tem a função rumble e que o botão de volume pode ser usado para controlar o volume do jogo na TV, e disso eu gostei bastante: menos um controle ao meu lado quando eu for jogar. O Miiverse foi apresentado brevemente, e eu continuo dizendo que a-d-o-r-e-i o estilo de comunidade online da Nintendo.

E então… New Super Mario Bros U! Oh, a casa vai cair! Oh my God, yes, yes, yes…

… no?

Como diria a safadinha da Norah Jones, “Don’t know whyyyyy I didn’t c…” << piada sutil detected

Alguém por favor pode me dizer o que, além da melhoria nos gráficos, este New Super Mario Bros U traz que não poderia ter sido feito no Wii mesmo? E será que alguém realmente ficou interessado em ficar colocando bloquinhos na tela usando o Wii Pad enquanto o jogador com o Wiimote fica com 99% da diversão? Para piorar, a Nintendo ainda me vem com aquele papo capenga de que o recurso permitirá speedruns cooperativos… foi uma tentativa esdrúxula de parecer hardcore, apelando à turma doida dos speedruns com um recurso borocoxô?

Não me entendam mal, as chances desse novo Mario ser ruim são menores do que as chances do Gagá Games ser patrocinado por um árabe trilhardário do petróleo. Acontece que a gente já sabe que a Nintendo faz bons jogos: mas é console novo, a gente quer ser chocado! A gente quer dizer pros amigos “PQP, olha isso” e dar gritinhos que nem uma menininha histérica. Por mais que eu não suporte Mario Galaxy (e pelo visto sou o único cara do mundo que não gosta de Mario Galaxy), aquilo era algo instigante e diferente. O que é Mario U além de um Mario Wii com gráficos melhores?

Nesse sentido, preferi o New Super Mario Bros. 2 de Nintendo DS, que teve a ideia biruta de dar importância central ao ouro. As moedas pipocam por todos os lados, as tartarugas ficam douradas de uma hora para a outra, e parece que quanto mais o Mario corre mais moedas ele fatura — anote aí no caderninho de “ideias para um novo Sonic”, Sega. O jogo também não tem nada de muito surpreendente, mas ele é exatamente o que a gente esperava de um Mario para portáteis, e no caso do 3DS, já está de muito bom tamanho.

Era a vez do presidente da Warner Interactive, que nos apresentou Batman: Arkham City Armored Edition. Resumindo, é o mesmíssimo jogo que você já deve estar careca de jogar, mas você pode manipular os equipamentos do Batman pelo Wii Pad, além de controlar o bumerangue nos moldes do que faz com o besouro mecânico de Skyward Sword (só que mais rápido, obviamente). Mas convenhamos, é o mesmo game; tava na cara que os desenvolvedores não iam recriar um jogo que quase todo mundo que queria jogar já jogou especialmente para o Wii U.

Aposto que vai ser ótimo jogar isso no Wii U, mas gente, pelo amor de Deus: é um console novo, a Nintendo precisa de blockbusters NOVOS E EXCLUSIVOS. Sou totalmente favorável à chegada de jogos velhos de PS3 e X360 ao Wii para os donos de Wii que não os jogaram, mas esses jogos não podem de maneira alguma ser tratados como destaques.

Um vídeo exibido minutos depois confirmou os meus temores: Mass Effect 3 (que não faz nenhum sentido sem os dois jogos anteriores), Ninja Gaiden 3 (que além de old supostamente é uma droga), Tekken Tag Tournament 2 (old também, mas pelo menos deu bons indícios de novidades legais com uma impagável ceninha com um cogumelo do Mario)… as third-parties podem até estar lançando jogos para o Wii U, mas é visível o nível de desconfiança com que estão fazendo isso. Ninguém se arrisca com um novo episódio de suas franquias famosas: é só repeteco de coisa velha, um “vamos ver que bicho isso vai dar antes de lançarmos um novo título para o console com exclusividade”. A impressão que eu tive, pelo menos, foi essa, e foi péssima.

Mas as coisas sempre podem piorar: com o anúncio de Wii Fit U a Nintendo mostrou que perdeu mesmo o bonde da história. Ok, Wii Fit foi um sucesso no Wii, mas depois desses anos todos a Nintendo repete a fórmula e acrescenta uma cama elástica? Nossa, aquilo me pareceu tãaaaaao chato que eu preferia passar uma tarde inteira discutindo detalhes da política internacional de Calcutá com o Jack Tretton do que jogando essa coisa.

Óbvio que eu, magricela de 56 quilos, não sou o público do Wii Fit, mas me parece que a Nintendo não soube levar a ideia que ela mesma criou adiante. É conteúdo requentado, na cara dura mesmo.

Já ia me esquecendo: a Warner apresentou Scribblenauts Unlimited, que parece genial, como de costume. O problema da frase anterior é o “como de costume”, visto que embora o jogo continue excelente, não surpreende nem faz o coração de ninguém disparar. Já estávamos no meio da apresentação, e eu pensava: agora a Nintendo vai cair matando.

Que tal cantar num game de karaokê no qual o Wii Pad é o microfone? As letras aparecem no Wii Pad! Você pode cantar voltado para os amigos, e não para a tela! Todo mundo pode cantar junto, e bater palma! isso não é o máximo?

NÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!

Nintendo, por gentileza, pode fazer xixi nas minhas costas, mas não tente me convencer de que está chovendo. Isso não é nem um pouco interessante. E quem está dizendo isso é um jogador que se diverte loucamente jogando o jogo do Michael Jackson no Wii com a esposa. Destacar um jogo de karaokê meia-boca daqueles numa E3… alguém pelo amor de Deus ligue para o Hiroshi Yamauchi e diga que o Iwata não está se comportando direito, o velhinho tem que tomar uma atitude.

Rola uma breve pausa nas novidades do Wii U para as notícias do 3DS. Como a Nintendo supostamente tem muito a mostrar sobre o Wii U, o moço lá explica que só tem alguns minutinhos para falar sobre o 3DS, mas que vai rolar uma sessão especial só sobre os jogos de 3DS no dia seguinte (no caso, hoje). Ele dá só uma palhinha: New Super Mario Bros. 2 com sua febre do ouro; Paper Mario, com visual e sacações irresistíveis; Luigi’s Mansion, aparentemente ótimo; Epic Mickey 2 dando bundadas nostálgicas para os fãs de Castle of Illusion. E ainda teve Castlevania, Scribblenauts, Kingdom Hearts… ainda bem que o céu continua azul no mundo dos portáteis da Nintendo.

O Wii U volta à cena com meu jogo favorito nesta E3: Lego City Undercover. Nunca pensei que GTA combinaria com um console da Nintendo, e foi esse milagre que Lego City Undercover operou. Em vez de sangue jorrando, peças desmontam. A cidade toda feita de Lego é um estouro, traz um sorriso ao rosto de qualquer um. Ao comentar sobre a conferência da Microsoft, eu disse que ela tinha conseguido pegar a ideia nintendista do Wii Fit e transformado em algo com a cara da M$ com aquela parceria com a Nike. Aqui, a Traveller’s Tale pegou a ideia tiros-sangue-violência do Playstation e transformou em algo com a cara da Nintendo. Fabuloso. Espero que a jogabilidade não decepcione. Sai também para o 3DS.

O chefão da Ubisoft entra, e rola uma rasgação de seda entre as duas empresas — na geração passada, a Ubisoft foi a única third party que mostrou afinidade com o estilo Nintendo e conseguiu faturar os tubos com o Wii. E a tendência continua aqui, com o excelentíssimo Rayman Legends e com o vocês-não-cansam-disso Just Dance 4, que agora permite que um jogador sádico use o Wii Pad para escolher os passos de dança que os outros jogadores vão ter que fazer. Divertido mesmo vai ser quando alguém hackear esse treco com magia negra e o jogador puder usar o Wii Pad para fazer voodoo no amigo que está dançando.

O que me surpreendeu mesmo foi o tal do ZombiU, o jogo de zumbi que já tínhamos visto em uma CG na conferência da Ubisoft. O jogo parece interessantíssimo. Em uma cena, o jogador revira a mochila (olhando para o Wii Pad) quando, subitamente, um zumbi entra no recinto, e o jogador tem que olhar para a tela da TV para vê-lo. O vídeo passou muito bem essa tensão que o jogo parece trazer, fazendo com que o jogador fique alternando o olhar entre o controle e a TV, e funciona terrivelmente bem. Estou muito, muito curioso para ver o que vai ser desse título exclusivo.

Aí vem o ponto mais polêmico do dia: Nintendo Land, o jogo que é o Wii Sports do Wii U. Trata-se de um grande parque de diversões com franquias clássicas da Nintendo servindo de temática para as atrações. O jogo do Luigi, mostrado em mais detalhes, parece imensamente divertido, com várias mecânicas bem sacadas envolvendo quatro jogadores que tentam fugir de um quinto, controlando um fantasma visível apenas através do Wii Pad. Parece divertido, eu juro, mas não era isso o que a gente queria ver. Essa apresentação se arrastou por longos quinze minutos… e depois dela, a conferência simplesmente acabou. Melhor: morreu. A melancólica queima de fogos do Nintendo Land encerrou a participação da Nintendo nesta E3, e estou certo de que os aplausos modestos que se seguiram foram mera educação dos jornalistas ali presentes.

A boa notícia: este “momento F-Zero” não é fake. A má notícia: é um minigame do Nintendo Land.

Os jogos apresentados foram ruins? Definitivamente não. A maioria pareceu extremamente divertida, até o Nintendo Land — meu sobrinho vai ter crises jogando esse negócio. Mas afinal de contas, onde a Nintendo quer chegar com o Wii U? A empresa não apresentou nenhum título hardcore próprio, seja na forma de Metroid, Star Fox ou Zelda, mostrou títulos casuais que deixaram a gente com cara de bunda e trouxe uma meia dúzia de sucessos requentados de third parties. ZombiU e o divertido joguinho do Luigi no Nintendo Land parecem boas aplicações do novo controle-tablet, mas não bastaram para convencer a ninguém. E quando nem a própria Nintendo consegue provar que suas ideias são genias, é porque tem algo muito errado no mundo da malucolândia.

Algo ainda mais estranho aconteceu ao fim da conferência: minha até então forte decisão de comprar um Wii U no lançamento começou a dar lugar a um estranho desejo de adquirir um Playstation 3, que na conferência da Sony deste ano me pareceu um console maduro e com muita lenha para queimar ainda. E se eu estou pensando nesse tipo de jererê, é porque a Nintendo fez uma cagada muito, mas muito grande nesta E3.

UPDATE: três informações úteis. A primeira, jogos comprados no Virtual Console do Wii poderão ser transferidos de alguma maneira para o Wii U. A segunda, a Nintendo disse que o console sai no fim do ano, mas não deu data exata e muito menos preço. E a terceira… estão sentados? A bateria do controle do Wii U só dura de três a cinco horas 0_0

E3te, mas é verdade: Nintendo dá banana para os fãs hardcore
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123 ideias sobre “E3te, mas é verdade: Nintendo dá banana para os fãs hardcore

  • 07/06/2012 em 8:42 am
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    Nos portáteis não ha o que falar: a Nintendo vai ser soberana por muitas décadas, ou séculos, ou milênios… Eu mesmo já encomendei meu 3DS, visto que Epic Mickey 2, Theaterrhythm e Phonix Wright vs Professor Layton já não habitam somente meus sonhos… Já os consoles de mesa da empresa são outra história…

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  • 07/06/2012 em 8:42 am
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    Saudações a todos do gagagames,
    O tempo passou, todos nós crescemos, temos família, responsabilidades, etc… Mas eu me lembro da minha adolescência lendo a supergamepower os eventos da E3 de anos atrás. Neste período, as softhouses tinham uma rivalidade voraz, capaz de até mesmo criar comerciais que esculhambavam os rivais na cara dura(vide a antiga briga saturn e playstation). Época de E3 era momento de ver jogos que praticamente estupravam os miolos da gente de tão legais que eram( neste momento me lembro imediatamente dos anúncios de breath of fire, fatal fury 2, actraiser 2, secret of mana, dentre outros estupendos jogos).
    O ponto que quero chegar é: a E3 atual serve apenas para mostrar consoles com decadência de idéias para jogos(salvo um ou dois joguinhos) e cheio de fru-frus para os videogames como netflix, músicas, etc. CARAMBA BICHO, VIDEOGAME É PRA TER JOGO!!!! NÃO É PARA SER UMA BONECA BARBIE QUE TEM QUINHENTOS ACESSÓRIOS PRA COLOCAR NÃO!!! É nessa hora que os cabeças das empresas chegarem e dizerem: Pára tudo que agora o papo é reto! Vamos criar jogos! Que foda-se se a concorrente tem um console que não use controle para jogar, que se foda se o processador gráfico do videogame é capaz de controlar mísseis nucleares de tão potente! Que se foda se você é nintendista, caixista ou qualquer outro ISTA. Na época eu jogava o que gostava, não tinha essa de: ah, esse aqui eu não jogo porque é um clone do outro jogo. Que me importa se o God of War é clone dos Castlevanias antigos, que me importa se o Mário ganhou um item novo no jogo novo se ele é o mesmo jogo anterior com um gráfico recauchutado?
    Caramba, a situação tá tão brava que até petição pra mudar final de jogo porque não agradou ao público já rolou(vide caso do Mass Efect 3).
    O que eu quero é jogar coisas legais, não me exibir ou me orgulhar se empresa X ou Y tem isso ou aquilo. Na época antiga, as pessoas que jogavam em locadoras jogavam desde o Sonic do megadrive até o King of fighters 94 do neo geo sem esse mimimi escroto todo.
    Se por acaso algúem já postou isso, não deve ser novidade pra ninguém, mas tudo isso ae é reflexo de falta de idéias meeeeesmo.
    Obrigado pelo espaço.

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  • 07/06/2012 em 8:48 am
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    @SonicTales
    cara, o que posso dizer é esse exemplo.

    “o Volkswagen Gol vendeu 50 vezes mais do que um carro Rolls Royce no ano passado.”

    não é que o compra mais é o que a maioria deseja.(por mais noção que pareça) e olha que antes de trampar, fui numa livraria ver um evento de um game famoso. onde tinha várias pessoas empolgadas. e do lado, um solitário vendedor de Nintendo Wii,3DS e seus jogos que ninguém se importava, nem para puxar conversa com o vendedor…só uma senhora idosa com cara de religiosa fora comprar um Mario para Wii pro netinho de 6 anos…

    e muitos falavam sobre a Nintendo e a E3 na convenção e…bem, eles não estavam nada felizes.

    estou tão preocupado com a empresa tanto quanto você, mas a verdade é que a rivalidade Nintendo e Sega acabou. agora é PS3 e Xbox 360

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  • 07/06/2012 em 8:57 am
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    Eu estou falando aqui primeiro de números o que é verdade é que o PS3 é o console menos vendido da geração até a chegada do vita que está mais mal das pernas do que se esperava.

    Eu tenho aqui comigo 4 consoles – PS2, Wii, 3ds e PS3, me livrei do DS LITE por causa da compatibilidade com o 3ds. Antes de pegar o PS3 eu tinha pego Wii e NDS porque é o que mais me interessa em videogames – RPGS e Jogos de plataforma que me empolgassem como os de antigamente. Já estava interessado no Megaman9 que era multiplataforma e o MArio Galaxy foi decisivo pra eu comprar o Wii: eu estava com uma imagem péssima dos jogos dele devido ao 64 e o Sunshine. MAs bastou eu ver a leveza que ficou os controles os cenarios e tudo mais pra tudo voltar pra mim como antes assim como o New Super Mario Bros no NDS

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  • 07/06/2012 em 9:07 am
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    Fico imaginando o Gagá a cara que ele fez quando acabou a conferência da Nintendo . . . impagável por sinal.

    Tirando a piadinha hoje vejo que investir em consoles novos tem de se esperar bastante.
    A Nintendo deveria nesse momento na minha humilde opinião virar uma softwarehouse pois não vai muito bem e a tendência dela é naufragar assim como SNK, SEGA, e outras que faliram.

    Inovação hoje tá bem distante. Queria hoje comprar um PS3 por causa do jogo The Last Guardian que infelizmente foi adiado, vi esses dias o Fumito Umeda saiu da produção do jogo e ta nisso até agora sendo que o novo boato diz que ele sai final de ano mas acho que não.

    Eu pensava que veria um Battletoads novo, um shooters novos e belos mas infelizmente tenho de jogar os antigos no PC que é muito melhor e tem jogo demais ja lançado para ficar comprando merdas de FPS e jogos online dos quais não tenho vontade nenhuma. O único jogo online que eu gostaria de jogar se chamava True Fantasy Online que sairia para o primeiro XBOX e foi cancelado, comprei o console pensando que iria sair e quebrei grandiosamente a minha cara.

    Enfim, fiquei velho, amadureci como ser humano, mas os jogos, infelizmente deram uma derrocada de uns tempos para cá.

    A diversão existe sim, concordo, mas ainda não me motivei a ter um game novo para me divertir.

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  • 07/06/2012 em 9:11 am
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    O que o Belmont comentou é oportuno: se a Nintendo continuar sem surpreender terá o mesmo destino da SEGA. Tá certo que continuar fazendo os jogos do Mario e do Zelda sejam parte da tradição, porém, desde que sejam acompanhados de outros que chamem novos fãs para seus consoles, já que a turma que compra videogame hoje, em sua grande parte, não é do tempo do Mario e do Zelda…

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  • 07/06/2012 em 11:11 am
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    @SonicTales
    sem querer ser Chato Sonic, mas já sendo. baixar o preço de um console novinho onde sequer tem data para ir as lojas é um mal sinal. me lembro na revista Old Gamer 8 sobre a Saga do Saturn….onde a Sega viu que mesmo com dois processadores no seu console, era inferior(me doí ao escrever isso) ao PS1 em termos gráficos em 3D, onde TODO mundo queria um game assim. mesmo sendo uma maravilha em jogos 2D.Princess Crown,antecessor de Odin Sphere do PS2, a qual jogo aqui enquanto escrevo é um exemplo disso…ninguém mais pagava pau pro 2D, mas ainda sim o Mega Drive vendia bem na época. era na faixa de uns 450 doletas pelo que me lembre….

    mas o PS1 baixou para um preço absurdamente baixo…299 dólares…e olha que era o console mais vendido

    aí então foi obrigada a baixar o preço…e o PS1 baixava ainda mais. até que no limite, o Saturn custava apenas 125 contos. traduzindo: a cada game ou console da Sega era comprado, já era prejuízo para a mesma. até o seu fim….

    rapaz, se a Nintendo com aquela foto da banana, se não foi nenhuma montagem do Gagá, significando que vai ser o console mais barato da nova geração…com os mesmo jogos do Wii….

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  • 07/06/2012 em 11:36 am
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    O que posso dizer Gaga, compre um PS3 e seja feliz, você terá a sua disposição games de todos os gêneros em uma quantidade bem farta.
    Se divertir como antigamente é impossível, principalmente devido a nossa vida hoje de adultos ( trabalho,estudos,filhos,esposa . Isso faz com que o tempo para se apreciar os games não seja o como antes.
    Alguns retrogamers estão presos aquela época dourada, uma época na qual sobrava tempo para se apreciar os games em sua plenitude. Hoje as mecânicas são mais complexas, existem mais comandos , e não é todo gamer adulto com todas as responsabilidades acima que tem tempo, e paciência para tudo isso, dai começam a menosprezar os games de hoje dia, mas a verdade é que eles não tem mais saco para isso.
    Em relação a Nintendo só tenho a lamentar, ela perdeu uma oportunidade de ouro de trazer de volta muitos de seus admiradores, (eu entre eles)que não vibra com um videogame dela desde a época do Super Nintendo.

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  • 07/06/2012 em 1:17 pm
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    Man On The Edge :
    @Sérgio Mequinho
    Somos 2 então… Nintendo já era depois do SNES.

    Pois é. Depois desses, consoles Nintendo continuaram bons apenas para quem é fã dos jogos da própria Nintendo, ao ponto de abrir mão de todo o resto.

    E o fiasco da conferência nessa E3 não convenceu ninguém a embarcar no WiiU sem medo de ser feliz. Em outras palavras, mesmo com o suposto apoio das thirds, não passou confiança. Tô vendo bastante gente que pretendia pegar o console no lançamento agora achando melhor esperar.

    Por mais que alguns insistam em negar, o que era pra ser um show capaz de convencer todo mundo a comprar um produto, fez foi disseminar o receio e diminuir a empolgação. A própria queda nas ações reflete isso. Podem ter certeza absoluta que os executivos da MS e Sony soltaram fogos.

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  • 07/06/2012 em 3:32 pm
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    @Ulisses Old Gamer 78
    Eu sabia que devia ter pedido para a minha esposa bater uma foto da minha cara quando a conferência da Nintendo acabou, rs…

    @leandro(leon belmont)alves
    O lance da banana não é montagem não, eu juro! Tá lá no vídeo no site oficial da Nintendo, se não me engano quando o Iwata apresenta o minigame do Donkey Kong no Nintendo Land. É piada pronta mesmo, eu nem tive que editar nada ^_^

    @kanonclint
    Na verdade, justamente por ter pouco tempo livre eu comprei o meu Wii. Sei que o Play3 tem uma quantidade muito maior de jogos interessantes, mas como só tenho tempo mesmo para jogar três ou quatro, comprei o Wii basicamente para jogar Zelda e Metroid 😛 Se tivesse mais tempo livre, provavelmente teria comprado o Play3, porque ele tem uma variedade maior.

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  • 07/06/2012 em 4:19 pm
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    Hilário o post, Gagá! Pra variar fiquei rindo igual besta das piadas aqui… kkkkkkkkkkk.
    Eu acho que a Nintendo acertou em criar o Wii U, tentar convocar as third parties pra criar jogos pra ele também e ao mesmo tempo continuar investindo em suas franquias, tentar o mesmo sucesso que teve com o SNES. Só que vc falou bem uma coisa, realmente parece que as outras empresas não tão botando muita fé no console não. Tomara que isso mude um dia.
    Ainda acho que a Big N tá no caminho certo, criando possibilidade de diversão totalmente diferente do que as outras duas “grandes” fazem. Só que a conferência deles foi bem fraca mesmo, pareceu que eles não se prepararam tanto assim pra ela, faltou material. Wii Fit e o Videokê lá ninguém merece, definitivamente não são coisas pra se mostrar numa E3, convenhamos…
    Desculpe o comentário meio confuso falando coisas boas e ruins, acho mas acho que ele refletiu bem como estou me sentindo. Nem eu sei! hahaha!
    E eu ainda espero que eles comprem a SEGA…
    Abraço

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  • 07/06/2012 em 4:19 pm
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    Só para constar, tinha uns comentários presos para moderação que eu liberei agora, incluindo um do SonicTales com este link interessante:
    http://www.gamespot.com/features/why-nintendo-won-e3-2012-6380820/

    Polêmico, é claro, e nem de longe eu concordo com a opinião do sujeito de que a Nintendo ganhou a E3. Porém, a verdade é que não há muitos jogos que me interessem no PS3 e no X360 (sem ofensas aos adeptos desses consoles, acho que Sony e M$ estão fazendo seu dever de casa direitinho, é questão de gosto mesmo), e os jogos não-blockbusters que a Nintendo anunciou na verdade me interessaram bastante: Lego City Undercover, Tank Tank Tank, ZombiU e aquele feito pela turma do Bayonetta são facilmente os jogos que eu mais quero jogar dentre os anunciados na E3 (ao lado do Beyond de PS3). Fora que, mesmo sem anúncios oficiais, a gente SABE que vai ter Zelda, com boas chances de um novo Metroid ou Star Fox pelas mãos do Retro Studios (o Reggie disse que o Retro está trabalhando em algo que vai agradar muito).

    Acontece que isso não muda o fato de que a apresentação da Nintendo foi uma droga; esse jogos que eu citei aí em cima podem até se revelar maravilhosos, mas dificilmente vão vender quantidades expressivas e tornar o Wii U um vencedor como o Wii foi. E quando uma conferência da Nintendo se encerra e boa parte dos próprios fãs da empresa se revolta, a impressão ruim deixada pode ser muito perigosa para o futuro do Wii U, que tem que aproveitar a vantagem inicial para vender muito antes que os rivais cheguem com consoles novos.

    Não sei se a Nintendo vai se estrepar ou não e nem arrisco previsões, mas uma apresentação mais impactante na E3 certamente teria tornado as coisas mais fáceis, e a mera promessa distante de um Zelda ou Metroid teriam dado à opinião pública (e talvez às ações da Nintendo) um pouco mais de força.

    E velho QUE FINAL DE BOSTA FOI AQUELE? Queima de fogos? 0_0

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  • 07/06/2012 em 4:25 pm
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    Gamer Caduco :
    Desculpe o comentário meio confuso falando coisas boas e ruins, acho mas acho que ele refletiu bem como estou me sentindo. Nem eu sei! hahaha!

    Não precisa se desculpar, eu também estou confuso: fiz um post inteiro malhando a apresentação da Nintendo, e ao mesmo tempo adorei alguns jogos e continuo achando que vou comprar um Wii U. Mais confuso que isso, impossível ^_^

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  • 07/06/2012 em 4:53 pm
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    Já que está tudo estranho mesmo, aqui vai uma suposição estranha: não seria essas bananas, que o cara da Nintendo mostrou, relacionado com aquele jogo Donkey Kong, que é uma série da própria Nintendo, não é? Essa banana pode ser uma surpresa que está por vir e não uma mera tirada de onda do cara…

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  • 07/06/2012 em 6:19 pm
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    Interessante ver as opiniões rigorosas dos gamers experientes. Eu sou ignorante mesmo, já que, na minha modesta opinião, essa necessidade de “inovação” permanente é uma mazela que deveria ser repensada. Para o Wii ficar perfeito, só falta mesmo o gráfico HD e uma entrada USB para salvar os games do virtual console em qualquer pen drive. Para ultrapassar a perfeição, só se todos os títulos antigos dos diversos consoles fossem disponibilizados no virtual console. Nem precisaria de um console novo, só de um upgrade no wii. Em todo caso, percebo que, apesar de ter alguns consoles e jogar desde pequeno, não chego nem perto dos gamers entendidos, pelo que vejo aqui escrito. Mas minha ignorância acaba sendo uma bênção, pois não consigo compartilhar a frustração generalizada da galera; ao contrário, fico bastante empolgado com a big N, embora rejeitando algumas idéias por uma questão de preferência. É isso.

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  • 07/06/2012 em 8:31 pm
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    @dcnautamar

    É que a gente vai ficando velho e os games vão ficando todos parecidos – e chatos (e caros, pois pra velho todo preço é abusivo). Só aqueles que trazem algo de inédito conseguem prender (por 10 minutos) a nossa atenção cansada.

    Gamer velho sabe que a vida vai acabar, que o tempo aqui é contado e não pode ser desperdiçado com experiências repetidas. É um ato de desespero inconsciente, uma luta contra a morte. O velho sempre pensa: pra que jogar outro Pikmin (coisa que já fiz 2 vezes), se posso passear por Nintendo Land? Pra que jogar outro Mario (20 vezes), se posso andar pelas ruas de Lego Undercover?

    E ainda há o custo de tudo isto! Depois de ser obrigado a comprar Crash Bandicoot 37 pros filhos e Dance! Dance! 593 pra esposa, o velho olha praquele restinho de dinheiro com muita ponderação…

    (Mas, claro, não há dúvidas de que os jogos que a Nintendo já mostrou são excelentes – sabemos que ela é rígida quanto à qualidade de seus proprios produtos. Só não serve mais pra quem, por ser velho, tornou-se escravo do novo).

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  • 07/06/2012 em 9:06 pm
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    Sério, por mais que tenha gostado de Pikmin (comprei o 1 e estou louco para comprar o 2), ele não é um título AAA. O que deveria ter sido anunciado desse jeito era o Mario 2d novo. Enfim, ainda há poucos jogos para que eu seja convencido a mudar meu Wii para o Wii U (além de fazer com que eu volte do meu exílio nos PCs com Diablo III). Vai ter que haver um Mario 2d, um Mario Kart U, um Smash Bros, um Wii U Sports Resort e alguma novidade que me faça dizer ‘CALA A BOCA E PEGUE MEU DINHEIRO’!!!

    E espero que NUNCA a Nintendo vire uma third party. Já vimos no que deu isso com a Sega e a SNK, e não desejo isso para ninguém.

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  • 07/06/2012 em 9:18 pm
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    Sei não, Mateus. Acho que sou mais velho que vc. Velho é aquele que deixa de ter planos e passa a ter saudades. Eis o meu caso. Talvez por isso eu goste tanto dos jogos antigos (eles me fazem reviver momentos especiais de um tempo em que eu era feliz). Não é a toa que sou fã do Gagá Games e tenho um nickname que se refere aos leitores de quadrinhos de super-herois dos anos 80 (uns eram marvetes, outros dcnautas, e eu os dois).
    Como todo velho, detesto aquelas inovações que só servem pra complicar, mas gosto de conforto. Assim, não tenho mais vitalidade (ou até mesmo paciência) para ficar configurando isso ou customizando aquilo; quero sentar e jogar (dei um “pause” no super Mário bros Wii para escrever isto aqui), com toda simplicidade e nostalgia, mas de preferência com controles sem fio e imagens em alta definição. Valeu. @Mateus

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  • 07/06/2012 em 9:58 pm
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    Bom ao que parece não fui muito bem compreendido em meu ultimo comentário então gostaria de enunciar um FATO, Apenas pelo link já é possível entender do que se trata.
    http://www.edge-online.com/news/nintendo-confirms-first-annual-loss-30-years
    O que eu quis dizer com a comparação entre a SEGA e Nintendo foi que a empresa está começando a entrar em uma situação não muito favorável.e assim dando passos na mesma direção.Agora dizer que eu estava com “dor de cotovelo” é não querer enxergar certas coisas e agir de forma infantil.

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  • 08/06/2012 em 12:53 am
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    @dcnautamar

    Acho que sim dcnauta (achei que fosse DC de Dreamcast), acho que você é sim mais velho que eu. Mas não era tanto de idade que eu falava, mas sim de experiência com games, de tempo dispendido a eles – encaixemos a expressão “velho de guerra” aqui. Ou seja, de insanidade mesmo, coisa de gente gagá.

    Por isso que língua é tão empolgante: uma mesma palavra pra você é sinônimo de saudosismo, para mim de experiência e para Orakio Rob, de ganhar dinheiro!

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  • 08/06/2012 em 9:27 am
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    Olha só para se ter uma ideia como ta grave a coisa:
    Infelizmente muitos de onde eu moro só compram games de futebol e isso eu odeio, pelo simples motivo de NÃO EXISTIR GAMES DE FUTEBOL SOMENTE.
    O pior é o camarada comprar versões hack desses jogos, que não tem qualidade e acabam massacrando seus consoles. Quem ganha são os que consertam esses consoles.
    Deixo bem claro que não sou a favor da pirataria mas meu PC modesto está com emulação de quase tudo o que é console das épocas passadas que rodam lindamente com scanlines (para lembrar saudosas TV’s de tubo CRT), audio e só falta o controle original de cada console para eu me acabar de jogar quando tiver tempo disponivel.
    Quando eramos jovens não nos preocupavamos com o tempo e hoje o tempo nos massacra, sendo que na verdade o tempo hoje é um belo inimigo.
    Nós brasileiros, idependente de quem vai lucrar com esses novos jogos e empresas e consoles, fica somente o preço subfaturado em que eu esperei tantos anos para comprar um WII e vou esperar mais um pouquinho para adquirir o meu depois de ele ser descontinuado pois não tenho pressa e ja me conformo em jogar o que me interessa.
    Infelizmente as empresas estão bem mercenárias e não se interessam se os jogos precisam interessar a todos e nao aos jovens loucos que nasceram nessa infeliz época onde o que manda são jogos apelativos, pornográficos e violentos em demasia.
    Sem que existe publico para isso, mas gostaria em minha humilde opinião que fossem bem dosados esses jogos.
    Por exemplo: O God Of War 1 para mim é perfeito, mas a partir do 2 virou repetição e o 3 virou decepção por ser tão curto e violento em demasia. mas isso é outra história.
    E sobre os clássicos joguem no PC ou no game antigo original de preferência pois os atuais tendem a piorar, estou certo disso.
    Não porque quero ficar no passado mas estou chato e exigente, minha opinião sincera.
    Pra encerrar eu estava disposto a comprar o PS3 só por causa do The Last Guardian, que infelizmente foi cancelado pois os principais sairam da empresa e ai como fica né, foi um dos únicos games que realmente me interessaram. Isso foi o pior que aconteceu.

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  • 08/06/2012 em 9:39 am
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    @Ulisses Old Gamer 78
    É, Ulisses, esse negócio de mil sequências enche a paciência mesmo. A turma retrô costumava malhar a Sega por abandonar suas franquias, mas era até bom, porque a cada novo console a empresa inventava novos clássicos. É só ver como o Dreamcast não tem Golden Axe, Streets of Rage nem outros sucessos, mas tem Jet Set Radio, Skies of Arcadia. Imagine só o que o criador do God of War poderia estar inventando se não ficasse só parindo sequências?

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  • 08/06/2012 em 10:38 am
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    Não achei de todo o mal a apresentação da nintendo, é sim um vg inovador como foi o wii em sua época, o que faltou mesmo foram os jogos, mas esse zumbiU mostrou bem do que o aparelho será capaz.

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  • 08/06/2012 em 10:43 am
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    O Last Guardian a Sony direcionou ajuda de outros estúdios pra ver se resolvem algumas questões técnicas que estão atrapalhando o desenvolvimento. Pensando bem, é preferível que seja assim, demore pra sair, do que seja mais um a ser lançado todo bugado e necessitando de patches gigantescos logo no lançamento (tipo Skyrim).

    Trilogias e sequências sempre existiram. Lembra de Ninja Gaiden… Mega Man… Castlevania… e hoje, com os custos muito mais elevados, não há como fugir do que é sucesso garantido. Antes de ter bala na agulha pra ousar, é preciso fazer uma reserva com o que é garantido. Ou é isso, ou se corre o risco de ir à falência, e aí não tem nem God of War nem jogo novo. Infelizmente é assim.

    Ao mesmo tempo, o gamer é um reclamão por natureza. Reclamamos quando saem sequências, mas também reclamamos quando jogões nunca mais são lembrados. Eu preferia que existisse Axelay 2 e 3, mesmo que não tivessem a grandiosidade do original. Ora: pelo menos eu teria a opção de jogar.

    Ulisses, nós aqui somos retrogamers, mas não podemos confundir nosso amor pelo passado com uma nostalgia amargurada. Em 1992 eu também ouvia “vocês só querem saber de jogar Street Fighter 2 e jogo de luta!”. Sempre vai ter um jogo ou estilo muito mais popular, e sempre vai ter jogo mais cult, mais restrito. Eu concordo com você que é uma pena ver tantos FPS vendendo milhões, enquanto jogos mais diferenciados fracassam. Mas isso não é coisa nova, não acontece só agora.

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  • 08/06/2012 em 2:07 pm
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    O que a indústria dos videogames precisa é de algo parecido com uma revolução punk rock: os jogos precisam ser simples e ir direto ao ponto, parando de floreá-los com efeitos especiais, coisas de cinema, etc. A saída para isso sempre foi e sempre será o PC, que é o único meio que permite o surgimento dos Minecrafts da vida. Precisa surgir o desafio: façam o melhor jogo de todos os tempos com apenas 100mb – o que já é muito, diga-se.

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  • 08/06/2012 em 2:29 pm
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    @cis_negro
    Tem um vídeo com 15 minutos do ZombiU rolando no blog WiiClube. Eu dei uma espiada, e o jogo parece mesmo excelente.

    @Sérgio Mequinho
    Eu sei que sequências são inevitáveis, mas acho chato quando são só mais do mesmo. Pra mim, tem que trazer alguma novidade relevante na jogabilidade. Não precisa mudar tudo, afinal é uma sequência, mas não custa os caras terem um pingo de ousadia. A maioria das sequências hoje é incrivelmente preguiçosa. Só dou um desconto quando a história do jogo é planejada originalmente como uma trilogia (por exemplo, a trilogia Sands of Time do Prince of Persia), mas aí a história tem que ser MUITO boa.

    @Thales
    Ao contrário da turma que prega a liberdade total, eu acho que em tudo na vida é importante haver limitações. Se você é livre para fazer o que quer, se perde. Correndo o risco de ser chamado de retrógrado, acho que as limitações técnicas forçavam os programadores a serem mais criativos e ousados. Ainda existem limites técnicos hoje em dia, mas o “espaço de manobra” das plataformas atuais cresceu tanto que tirou boa parte da importância da criatividade.

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  • 08/06/2012 em 2:34 pm
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    Ao comentário do amigo Sergio Mequinho eu não estou amargurado, é que prefiro os jogos antigos ao atuais por questão de feeling, tanto que os jogo sem save states, as vezes uso, na maioria não ok.
    Penso hoje em comprar um WII se possivel mas tenhop tanta coisa a jogar que não me faz falta ok.
    Eu gosto de novidades pois gostei da série atual do metroid, gostei tambem desse the last of us que vai sair no ps3 e o Gaga deu uma ultima esperança que dizem que vão ançar the last guardian mas será???

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  • 08/06/2012 em 3:36 pm
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    Sem querer ser muito ignorante(uma por não saber e outra por não procurar mas) o que seria esse Last Guardian tão falado aí? É um jogo novo que é diferente de tudo já visto e que todos acham que será a melhor coisa do mundo?

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  • 08/06/2012 em 3:44 pm
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    @Ulisses Old Gamer 78

    é Ulisses, moramos na terra do futebol(ou talvez, não. já alguns já dizem que é o do vôlei e MMA) a grande massa prefere esse gênero. um dos motivos é que a grande maioria não tem paciência para jogar tÍtulos como Survival Horror, FPS, Rpg e outros. e também para não serem tachados de Nerds, por isso jogam Fifa ou Pes…

    como se não fosse video game de qualquer jeito e é um enorme desperdício de bits, se me perguntarem. ainda mais quando a seleção está mal das pernas. não tenho nada contra aqueles que jogam futebol nos consoles. jogava ISSS 64 e Fifa 99 no N64, mas eu variava a jogatina, viver só de um gênero de jogo, assim não dá.

    e sobre Deus da Guerra, concordo com você. Kratos é tão raso quanto um pires. e vamos combinar, a maioria não o jogava pela história ou pela carnificina…mas sim pelo fan service. sim quando o Kratos “passa a noite” com as moças…se não fosse por esse pequeno detalhe, Deus da guerra seria cultuado a mesmo nível de um Devil May Cry. isso é fato.

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  • 08/06/2012 em 3:58 pm
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    @Ulisses Old Gamer 78
    Bah, legal o jogo cara, tipo, deve ser meio triste e tal, não sei porque mas já dá pra ver que vai dar merda e o bichinho ali vai morrer(mãe diná comment), mas achei legal o jogo. Pelo que acho ICO e Shadow of the Colossus foram jogos ‘cults’ aproveitados por poucos, só depois de toda a babação da mídia sobre eles que acabaram sendo jogados pelas grandes massas, como se eles servissem de chamarisco para o que essa produtora vem fazendo. Daí esse jogo já não vem como uma surpresa mas sim com uma baita expectativa, daria um filme aliás. Veremos então, se sai ou não esse jogo, mudança nos cabeça da produção podem cagar o produto final, espero que se saia bem. (já um jogo que tá demorando mais que a gestação de um elefante pra sair é um tal de FF Versus 13, mas esse daí deve ser só uma inovação do mesmo, sem falar nesse nome estranhão)

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  • 08/06/2012 em 7:30 pm
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    Tenho medo que a curva de evolução em hardware e software nos videogames esteja alcançando o limite.Do Atari até o Playstation 2 muita coisa mudou em termos de jogabilidade,graficos,jogos e design de controles.Nesta geração a Nintendo apresentou um controle revolucionário com o WII-U,que promete muito,mas todo o resto permanece estático.Tanto é que muita gente reconhece que o Pikmin 3,por exemplo,não chega a ser uma grande novidade e até alguns críticos falam em “pequenas melhorias” em relação ao WII no quesito gráfico e nada mais.

    O ponto é:
    O Playstation3/XBOX 360/WII(e talvez WII-U) parecem que juntos alcançaram um certo limite de tecnologia.Quer dizer,a vida útil desses consoles se arrasta de forma nunca vista antes e o poder das gigantes SONY,Nintedo e Microsoft de surpreender o consumidor com algo novo parece cada vez mais distante.
    A E3 2012 “sem sal” nada mais é que um reflexo da própria indústria que passa por um momento cômodo,porém perigoso.

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  • 08/06/2012 em 7:53 pm
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    @Mateus
    É isso mesmo, meu filho. Volto ao meu primeiro comentário: vcs são gamers jovens, porém experientes, têm outra visão da indústria, dos jogos, dos consoles, da jogabilidade, etc (muito rigorosa, por sinal). Não dá pra comparar.
    Reafirmo que minha ignorância é uma benção, pois ainda tenho muitas “retronovidades” a explorar, já que mais da metade dos games falados aqui eu ainda não joguei, mas pretendo, se um dia eu conseguir terminar as pedreiras que baixei do virtual console, como Ghost’n Goblins e Castlevania: Rondo of Blood.
    Com o tempo livre que tenho e minha inacreditável habilidade gamística, acho muito otimismo zerar qualquer deles em menos de 3 anos (a contar de hoje, não de quando comprei). Sou ruim sim, mas muito persistente e entusiasmado.
    Agora tá na hora de meus remédios e do leitinho antes de dormir, porque amanhã o velhinho aqui acorda cedo pra caminhar (depois de verificar a pressão, é claro). Até mais, crianças.
    P.S.1: nunca vi um dreamcast na minha frente; é muita novidade pra mim; parei no SNES.
    P.S.2: “P.S.” é “post-scriptum” e não PlayStation! (bazinga!)

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