Leia a segunda parte aqui.

O que mais importa para você: ter centenas de jogos e pular rapidamente de um para o outro ou ter poucos jogos e se dedicar a conhecê-los a fundo?

Nos velhos tempos do Mega Drive e do Super Nintendo, era assim que as coisas funcionavam para a maioria das pessoas (ao menos para as de classe média como eu): você alugava os jogos que proporcionavam prazer instantâneo, mas só comprava mesmo os que tinham diversão duradoura, que você ia poder curtir um tempão. Tinha grana em jogo, e como éramos crianças essa grana era curta.

steam-goldenaxe_preco

A turma achou um roubo pagar três dólares no Golden Axe de Mega Drive

Com a ampla disponibilidade de ROMs essa mentalidade mudou. As pessoas se acostumaram a “pacotes” de jogos. No post que fiz sobre os jogos da SEGA lançados no Steam, por exemplo, alguns visitantes do blog acharam que três dólares (uns cinco reais) era um preço alto a se pagar por um jogo como Golden Axe, sem alterações na jogabilidade ou extras. Mas será que é caro mesmo? Cinco reais era o preço do ALUGUEL desse jogo na época, e hoje você pode tê-lo no seu computador pelo mesmo preço. O fato é que, para quem se acostumou aos pacotes de ROMs, pagar três dólares por UM jogo antigo é uma afronta. E não estou fazendo juízo de valores e dizendo que essas pessoas são pilantras, só estou ilustrando a mudança de mentalidade que o download de ROMs gerou.

Se ao menos pudéssemos comprar um pacote de jogos, tipo: todos os lançados em tal ano ou coisa parecida. Mas pagar mais de 5 reais por cada jogo de 15 anos atrás que dá para baixar facinho não compensa.

— Gabriel, do blog GLSToque

Prova de que o Gabriel não está sozinho é a enquete realizada no mês passado aqui no Gagá Games. Dentre os 341 participantes, 67% disseram nunca comprar jogos antigos que podem baixar de graça na forma de ROMs. Apenas 29% afirmaram usar ROMs para conhecer os jogos, comprando os favoritos quando possível. Os 4% restantes incluem gamers que não usam emuladores.

Deixando de lado a questão da legalidade e do peso na consciência, eu notei que ultimamente o uso de ROMs e emuladores vinha “capando” o meu prazer retrogamer (para fazer uma analogia pseudoerótica). Decidi fazer uma experiência, e cheguei à conclusão de que pagar por um único joguinho das antigas pode, sim, ser muito mais interessante do que jogá-lo de graça num emulador no computador.

Pagar por UM joguinho de Mega Drive? Tá doido?

Pense na questão dos discos e CDs. Tirando os mais radicais, ninguém mais quer ter o trabalho de virar o lado do disco, colocar a agulha em cima da faixa… é trabalhoso demais. Imagine, então, fazer esse ritual todo para ouvir só uma música. Até desanimava, e a gente acabava ouvindo o disco inteiro… o que não era ruim, era? Quem tinha vinil do Pink Floyd aí levante a mão e me diga: tem graça ouvir as músicas deles isoladas, fora do contexto?

O lance das ROMs é parecido. Quando você tem um pacotão, e pode pular de um jogo para o outro com dois ou três cliques do mouse, tem uma tendência muito maior a só jogar algumas fases daquele joguinho e partir para o próximo. A oferta de jogos é grande demais, e você acaba não explorando todas as possibilidades.

Tomemos os jogos de NES como exemplo. A grande dificuldade de alguns títulos, como os das séries Castlevania e Mega Man, forçava o jogador a insistir por dias naquele mesmo conjunto pequeno e limitado de fases. Não dava para se criar jogos enormes com as limitações de memória dos cartuchos, nem oferecer uma experiência áudio-visual gratificante como a de jogos contemporâneos, como God of War 3. Por isso a dificuldade era tão importante, e ela era parte essencial da diversão. Esses jogos foram feitos para serem difíceis. Tire a dificuldade de Battletoads, que eu joguei por meses com um amigo e até hoje não consegui zerar, e só o que vai sobrar é um jogo que em poucas horas terá todas as suas possibilidades esgotadas.

colecao_de_games

Pronto, esses jogos aí são todos seus, de graça. Daqui a seis meses você me conta se zerou algum

Como você está lá com um pacotão com 800 jogos ao seu dispôr, de graça, certamente não vai investir tempo suficiente em Battletoads para terminá-lo, porque tem MUITO jogo para você jogar naquele pacote, e Battletoads exige semanas, provavelmente meses de dedicação para ser terminado. E então, o que você faz? Apela para os save states do emulador. Quem nunca usou o truque de acertar o chefe uma vez, salvar o jogo e, caso tomasse uma lapada certeira, carregar o jogo de novo e tentar outro golpe? Ou ainda para ter mais uma chance de cruzar aquele longo corredor cheio de espinhos e plataformas que desaparecem no primeiro Mega Man?

Acontece que a quebra da dificuldade por meio de save states arruina completamente a experiência que se tem com um jogo das gerações de 8 e 16 bits, e contribui para a impressão de que três dólares é muito dinheiro a se pagar por eles. Esses jogos foram construídos para serem difíceis, para te ocuparem por semanas. Se a ideia fosse facilitar as coisas para que você passeasse pelo jogo como passeia hoje por um God of War (ou alguém aí passou meses tentando zerar algum God of War?), os jogos da antiga teriam que oferecer uma quantidade bem maior de fases, e proporcionar uma experiência bem mais cinematográfica (como em God of War) para que o jogador sentisse que a jornada valeu a pena, além de conquistas/achievements e outros extras comuns nos jogos de hoje. Não dá para olhar para esses jogos antigos (que são jogos em vinil) e esperar deles o mesmo que esperamos de jogos de Playstation 3 ou XBOX360 (que são jogos em CD).

Então quer dizer que ROMs e emuladores não prestam para nada? Que o Gagá decidiu jogar isso tudo no lixo? E onde entra o dinheiro no prazer de se jogar jogos velhos? Essas e outras respostas na segunda e última parte deste post, quarta-feira no Gagá Games!

Leia a segunda parte aqui.

Jogos velhos, grana e rock n’ roll — Parte 1
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58 ideias sobre “Jogos velhos, grana e rock n’ roll — Parte 1

  • 05/07/2010 em 7:57 am
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    Concordo em gênero, número e grau.

    Meus pais não tinham grana para me comprar cartuchos do meu Master ou pro SNES que eu viria a ganhar anos depois, mas eu alugava um jogo a cada final de semana. Aluguei tanto o Phantasy Star que, como os saves ficavam no cartucho, muita gente zerou com minha ajuda, usando meus saves e anotações no manual, hehe. Eram tantas anotações no manual que a locadora colocou um bloquinho de notas grampeado nela.

    Cheguei a jogar Phantasy Star em emuladores de novo ao largo dos anos, mas nunca tinha graça. Faltava alguma coisa.

    Quando eu comprei o Phantasy Star para o Virtual Console, descobri o que era. DESAFIO. Voltar só com a Alis de Skure até Camineet, com 15 de vida, pq morreu todo mundo e não sobrou nenhum PM e nenhum Burguer, e vc acabou de torrar sua grana justamente antes da batalha, e seu save anterior era lááááá atrás? Num emulador é fácil, já até zerei sem salvar, por causa dos save-states. Mas fazer isso no VIDEO-GAME, meu amigo, rezando para não aparecer combate ou fazendo macumba pro FUGA funcionar… Isso é o desafio.

    Gastar dias, mesmo que espaçados, desenvolvendo o personagem antes de entrar na Baya Malay, muitas vezes passando pela porta, encarando o primeiro inimigos e voltando “só para mais dois níveis”,e sentindo aquela sensação boa de recompensa por depois de mais de 40 horas de esforço ver a imagem do grupo reunido no final do jogo…

    Isso é o que os emuladores tiraram. Por isso que eu, que nunca tive grana, hoje faço questão de comprar meus jogos. Meu Wii é recheado de jogos no VC.

    E tenho que acrescentar uma coisa: não só como os emuladores “estragaram” a experiência retro-gamer (ou pelo menos tiraram um pouco do brilho), nas plataformas atuais, o mesmo é feito pela pirataria.

    R$ 50 e vc volta com 10 jogos pra casa. Eu tive pelo menos uns 40 jogos do play 1 e do play 2, mas quantos zerei? Lembro do FFVII, FFX, Ace Combat (não lembro qual, era o do PS2) e do Drakengard, e só.

    Não podemos criticar as massas, pois o poder aquisitivo dos brasileiros os empurra para a oferta tentadora da pirataria, dos rom-packs.

    É triste saber que muita gente não conhece de verdade a verdadeira satisfação de zerar um Super Metroid NA RAÇA. De zerar um Zillion só com anotações, mapas em papel quadriculado e TENTATIVA E ERRO.

    É algo que muita gente simplesmente não consegue entender.

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  • 05/07/2010 em 8:10 am
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    “Quem nunca usou o truque de acertar o chefe uma vez, salvar o jogo e, caso tomasse uma lapada certeira, carregar o jogo de novo e tentar outro golpe? Ou ainda para ter mais uma chance de cruzar aquele longo corredor cheio de espinhos e plataformas que desaparecem no primeiro Mega Man?”

    Guilty as charged!

    Olha, não concordo integralmente contigo na questão da disponibilidade de “pacotões” de jogos. Talvez valha para o grande público, mas não para os retrogamers. No meu caso, ao menos, eu baixo poucas ROMs e me dedico integralmente a eles (jogos), até terminá-los ou até achar que eles são ruins e não valem a pena o esforço (um exemplo: nesse processo, uma das pérolas que eu descobri – e olha que eu tive genesis! – foi o Crusader of Centy/Soleil/Ragnacenty, que terminei duas vezes no meu bom Fusion).

    Agora, quanto aos save states… tenho que concordar. Eu já ventilei esse tema com um amigo, e ambos concordamos que, sempre ao começar um novo jogo antido (lol), prometemos “não usar save states”, para sentir a dificuldade do original; no entanto, ao menor sinal de dificuldade, apelamos a ele e acabamos “viciando”. Isso gera até um perfeccionismo extremo: em alguns jogos, eu já cheguei ao cúmulo de salvar e reloadar a cada golpe que eu levava, mesmo que não fosse mortal, em prol de terminar a fase “intocado”.

    Realmente acho que os emuladores não deveriam possuir save states, ou ao menos existir uma versão para baixar sem esse recurso. Ultimamente, tenho me divertido um bocado com o Dosbox, justamente por não ter essa função.

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  • 05/07/2010 em 8:14 am
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    Nossa gagá… realmente você tocou em um ponto chave: a forma efêmera dos meus contatos com roms e emuladores. Lembro-me que quando criança (pelo fato de que minha cidade não possuía locadoras gamers) eu tinha de apelar para debulhar o jogo até de traz da pra frente. Só ganhava jogos no natal e tinha de me contentar em passar quase que o ano todo com 2 ou 3 jogos. solução: comprar os jogos, ou formatar o pc e me prometer baixar roms apenas na medida que terminar os games? this is question.

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  • 05/07/2010 em 9:14 am
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    Concordo também com tudo que foi postado, mas creio que o jogo se tornaria mais atraente se os gráficos e sons fossem remodelados, semelhante ao que foi feito com Street Fighter HD Remix. O jogo em si, poderia ser idêntico.

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  • 05/07/2010 em 10:54 am
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    Digo uma coisa. Eu na atual fase da minha vida, com trabalho + esposa + outros compromissos estou preferindo jogos fáceis, que eu possa “consumir” rapidamente sem muito esforço. Motivo é simples. Tenho pouco tempo pra jogar e não quero gastar esse tempo num único jogo. Então quando jogo no emulador, save state é lei. No PS3, detonados impressos são a regra. Terminei Chrono Trigger (1° vez, nunca havia jogado antes) nesse sábado passado pelo PS3 e com o “roteiro em mãos” tive um total de 31 horas de jogo. Eu particularmente não tenho mais aquela vontade de ficar fuçando. Muitos devem pensar que assim perde a graça, pelo menos não pra mim 🙂

    Não tiro o mérito de quem gosta de vencer na raça mesmo, pelo contrário, tiro o chapéu. Só que sinto que essa fase da minha vida de pegar um jogo e destrinchá-lo na raça já se acabou faz tempo. Hoje em dia só gosto de jogar sem compromisso e de ver os finais dos jogos que jogo. E só. Nada de fazer todos os finais diferentes, nada de ficar caçando trofézes ou batend records.

    @Hideto: Use o frontend chamado defend reload e terás um save state para o dosbox (se bem que a maioria dos jogos de dos tem a opção de salvar quando quer que quase fica sem função o save state)

    @Gagá. Não sei se esta foto é de umaa coleção de alguém, mas se for essa pessoa não tem vida e bastante $$$$. Quanta coisa!!! Falow!!!

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  • 05/07/2010 em 10:58 am
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    Cara, ótimo tema para ser discutido!!!!

    Eu também sou um dos que concordam em gênero, número, grau e série com o que você disse.

    Talvez alguns gamers mais novos não entendam totalmente o que o Orakio quis dizer, e isso não é demérito nenhum: só aqueles que viveram intensamente essa época (o pessoal que está beirando os 30 – eu incluído) viveram, e, por conta disso, sabem exatamente a sensação de conseguir debulhar aquele jogo difícil na raça. E o que o Orakio falou sobre a dificuldade dos jogos é bem isso mesmo. Como os recursos eram bastante diminutos na época, uma dos fatores que intensificavam a longevidade daquele jogo é justamente a dificuldade. Hoje, como os tempos são outros, e a acessibilidade dos games é absurdamente maior, esse fator pode ser deixado de lado.

    Não dá para avaliar jogos de 20, 25 anos atrás com um olhar totalmente voltado para os tempos atuais, é preciso um olhar voltado para a época que eles foram lançados.

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  • 05/07/2010 em 11:02 am
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    Concordo plenamente com o texto, pois a facilidade de se conseguir e o custo zero das ROMs fazem com que as pessoas não valorizem o jogo, pois a obtenção do game de forma fácli e gratuita acaba fazendo com que a pessoa não tenha tanto interesse, pois aquilo que vem fácil pode ser abandonado sem problema, ao contrário do que acontece quando se compra um jogo, pois neste caso a valorização tende a ser maior por envolver algum dinheiro, o que faz a pessoa ser muito mais criteriosa na escolha, o que consequentemente a leva a apreciar muito mais o produto. A comercialização de jogos antigos em suas formas originais e sem os recursos típicos de emuladores é interessante, pois resgata essa valorização perdida ao longo de anos de uso de emuladores e ROMs baixadas sem custo algum.

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  • 05/07/2010 em 11:05 am
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    Concordo, mas não descarto emuladores e roms.

    Acho que é viável ter centenas de roms no computador e mesmo assim jogar de forma a aproveitar determinado jogo (uma espécie de “Cruzada Retrogamer” pessoal).

    Nos tempos áureos, não tive um Master System, portanto, pouco joguei clássicos deste console, dependia de amigos para isso. Então, com emuladores e roms, pude ter um “gostinho virtual” de vários jogos. Finalmente joguei Kenseiden de cabo a rabo, assim como Black Belt, etc.

    O mesmo vale para jogos de fliperama.
    Muitos jogos que eu gostaria de terminar, mas nunca conseguia, por inúmeras razões (falta de habilidade, falta de dinheiro para comprar fichas e assim por diante).

    Não acho caro comprar os joguinhos por este valor, mas seria mais interessante se os mesmos tivessem “extras e/ou melhorias” justamente para se diferenciar das roms. Mas o importante é que tais jogos estão sendo disponibilizados.

    E de mais a mais, mesmo tendo roms a dar com pau, sempre é válido comprar um jogo original em cartucho, cd, disquete, fita cassete e jogar no aparelho original.

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  • 05/07/2010 em 11:10 am
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    E aí, Gagá!

    Concordo com a sua análise. Ter todos os games de todos os sistemas é uma completa inutilidade. Eu tenho as “complete fullsets” de roms do Atari, NES, Master System, Mega Drive, Super Nes, MSX, Spectrum, Commodore 64, Atari ST, Game Gear e Game Boy, e hoje jogo menos do que nunca. Games de qualquer geração só podem ser verdadeiramente conhecidos se você dedicar algum tempo a eles, e hoje existe essa impressão de que qualquer game anterior ao PsOne é uma merdinha que não vale mais do que dez minutos de atenção.

    Mas eu faria duas observações: primeiro; os emuladores tiveram um papel inestimável na preservação de games antigos. Muita coisa que hoje jogamos com facilidade em emuladores estaria virtualmente perdida se não fossem as roms colocadas na internet. É claro que é fácil comprar um NES com Super Mario Bros, mas como é que alguém faria para jogar “A Lenda da Gávea” do MSX, ou “After the War” no Spectrum?

    Segundo: a proliferação desregulada de emuladores homebrew e roms ilegais se deu, em grande parte, por conta da inércia das empresas do setor. Pergunto: por que diabos o Virtual Console do Wii só oferece este ou aquele game velho selecionado? Por que não estão à venda, individualmente, os catálogos completos dos consoles antigos? A dificuldade em se fazer isso é nenhuma, basta ver como foi feito por amadores (de forma ilegal) que disponibilizaram tudo de graça na internet. O pior de tudo não é a sensação “grátis versus pago”, mas sim a sensação “isso aqui é grátis e permite que eu tenha o que eu quiser, enquanto que essa outra forma é paga e só me dá meia dúzia de opções”.

    Eu percebo uma ganância inexplicável das empresas em certos casos. Um exemplo: a coletânea Phantasy Star Collection do GBA. Se o cartucho tivesse os quatro games clássicos originais, eu teria comprado uma cópia original e ostentaria ela na minha coleção. Mas os cretinos colocaram apenas os três primeiros jogos e deixaram de fora o IV, meu predileto. Será que isso era realmente necessário? Será que as empresas do ramo precisam ser tão cheias de dedos com jogos de quase vinte anos atrás, que já deram tudo o que tinha que dar?

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  • 05/07/2010 em 11:13 am
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    Concordo também com o seu post, Gagá. Esses dias eu estava jogando OutRun no Kega Fusion, e quando eu cheguei na ultima bifurcação, estava tenso com medo de bater o carro e não chegar a tempo. Aí pressionei o save state, meio que automaticamente, e a tensão passou. Isso foi o suficiente para estragar a diversão, pois aquela sensação de desafio foi pro ralo. E o que os jogos de antigamente tinham de divertido era justamente ser jogado numa situação onde um erro poderia por tudo a perder. A sensação de vitória ao passar por uma situação dessas era ainda maior.

    Quanto ao preço dos jogos de MD na Steam, não acho que seja caro 3 dólares por jogo. No Wii o valor é 8 dólares, e esses jogos custavam quatro vezes mais na época deles. Lógico que coletâneas como o Sega Genesis Collection valem mais a pena, mas 3 dólares ainda é um bom negócio sim.

    E outra, o ideal seria que tivéssemos apenas um único jogo disponível por vez para aproveitá-lo por completo. Na época do SNES, eu ganhava um jogo por natal, e todo jogo que eu ganhei eu me viciei e completei 100%. Quando descobri o emulador, eu não tinha internet e conseguia os jogos por disquetes dos amigos, então eu tinha apenas um jogo por vez. Zerei Megaman X, Sonic 3 & Knucles e Joe & Mac nas primeiras versões do ZSNES e Genecyst, mas hoje com a coletânea de roms que tenho no meu PC, não chego nem no segundo mundo de DKC 2. Acho que, quando se tem muitas opções, acabamos tentando desviar a atenção para todos os jogos, e no final não nos dedicamos a nenhum deles…

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  • 05/07/2010 em 11:21 am
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    Caro Gaga, antes de tudo, é o meu segundo comentário, e venho mais uma vez, antes de tudo, parabenizá-lo pelo melhor blog nacional sobre jogos, na minha opinião.
    Agora, sobre o post, compreendo o seu ponto de vista perfeitamente, mas discordo em grande parte. Tento excluir o máximo que eu posso o saudosismo ao jogar um jogo, pois o saudosismo, em si, é algo muito subjetivo e pessoal, não posso dizer que ele é uma característica do jogo em si, mas é minha, pois vem das minhas experiências, por isso quando jogo um golden axe da vida, hoje em dia, não consigo ficar mais do que 10, 20 minutos jogando, sem enjoar, apesar de conseguir ficar muito mais tempo no sound test ouvindo as músicas, pois essas são boas até hoje, mas o jogo antigo em si, em sua maior parte, já é ultrapassado. Eu jogo, pela nostalgia, mas isso não passa de 10 minutos, por jogo, e 3 dólares a cada 10 minutos passa a ser caro no fim do mês 🙂
    A fase da navezinha dos Battletoads era chata na época, e continua até hoje, e dá muita vontade de desligar o videogame na hora q o pulinho atrasa uma vez, e vc bate na parede que apareceu na sua frente. Ainda bem que é só clicar no Xzinho hoje em dia.
    Agora, jogue um World of Warcraft. Não é pela dificuldade de algo perto do impossível que você passa anos jogando o mesmo jogo, é porque há coisas possíveis com passos e objetivos determinados.
    Mas não tiro o valor dos antigos. Pequeno exemplo, pegue um King of Fighters 98, onde o Gabriel do GLStoque fez um review… é considerado antigo no campo dos jogos de luta, mas qual outro é melhor que ele até hoje? Street fighter 4? Claro! not.
    Até nos MMORPGS que foi onde mais passei tempo na última década. Pegue um Ultima Online, que outro jogo tem sistema mais detalhado que UO? Trilha sonora, nem se fala.
    Em resumo, há razões diferentes para se jogar, e longe de mim dizer que você está errado, mas pessoalmente, não tenho vontade e diversão além dos 10 minutos de lembranças que rendem um tempinho na maioria dos jogos antigos.
    Abraço.

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  • 05/07/2010 em 11:25 am
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    Ok, tudo muito bonito e “politicamente correto”. Mas eu só conheci alguns video games e alguns jogos graças aos emuladores e as roms.
    E joguei muitos até “zerar” como a série Valis de PCEngine.

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  • 05/07/2010 em 11:36 am
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    Concordo com você Gagá, mas como já foi dito pelo pessoal aqui, há alguns detalhes a mencionar. Como o fato de hoje não termos tanto tempo quanto antes para dedicar aos jogos, o fato das roms permitirem conhecermos jogos que não pudemos, e a preservação de games antigos. E também o fato que ninguém mencionou (acho) que muitos gamers de Ps1 e Ps2, conheceram e começaram a curtir jogos antigos graças aos emuladores. Um garoto de 13 anos, filho de uns ex-vizinhos meus, queria um Ps2 ou Xbox360 dos pais. Até eu passar um emulador de Mega Drive, com jogos como Alisia Dragoon, Sonic 2 e outros. O muleque nem quer saber mais da nova geração. 🙂

    Também vale lembrar que a onda de jogos indie gratuitos, ou vendidos pelo Steam, Xbox Live, etc, se devem em grande parte pelos emuladores e roms. Sem emuladores, meu fangame Monster World RPG não existiria.
    Quanto a mim, pretendo comprar ou um Xbox360 ou um Wii no futuro. Mas comprar jogos piratas? Dispenso. Bayonetta e Sonic Genesis Collection no Xbox, e Metroid: Other M, Okami no Wii, são mais que necessários.

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  • 05/07/2010 em 12:02 pm
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    @Henrique Caveira

    [i]Por que diabos o Virtual Console do Wii só oferece este ou aquele game velho selecionado? Por que não estão à venda, individualmente, os catálogos completos dos consoles antigos?[/i]

    Os direitos destes jogos são das empresas que os criaram, não das fabricantes de videogames. Ou seja, estas empresas tem que faturar também. Então, se a Nintendo e estas empresas não entrarem em acordo, nada feito.

    E sobre Phantasy Star Collection, bem, o cartucho tem 9 megas. É bastante pra um jogo de Game Boy Advance, visto que quanto maior a capacidade, maior o custo de produção.Fora que a resolução de saída do Mega Drive era muito maior que a do GBA, ou seja, teriam que modificar bastante a rom original. Talvez o trabalho simplesmente não valesse a pena pelo valor cobrado.

    Eu já zerei jogos com Save State e eu não considero ter zerado. Eu fiz como o Hideto, usava Save State pra ficar como perfect. Eu não considero ter zerado estes jogos. Não reconheço as músicas se ouvi-las, não lembro de modos mais eficazes de zerar o jogo. A experiência se tornou efêmera, sem sentido. Eu jogava, mas não aproveitava o jogo.

    Eu tinha uma mania de tentar zerar tudo. Acho que, por ter poucos jogos no Mega Drive, quando descobri as roms fiquei maluco. Queria zerar todas. Descontar toda a vontade que eu passei com anúncios de revistas de videogames. E não aproveitei nenhum.

    Hoje em dia, não uso mais Save State. Não como antes, uso apenas se eu tiver que sair do PC ou do DS. E só carrego uma vez, pra continuar de onde parei, e olhe lá. Quanto a roms, eu jogo uma, no máximo duas de cada vez. E sempre volto às mesmas que me entretiam na infancia, pra jogá-las com desafios maiores. Faço o mesmo com meus jogos de PS2, DS e etc. Quando se tem muitas escolhas, acabamos por não escolher nada. Se não fosse assim gastaria toda minha vida no youtube ^^

    Gostei muito do texto, e aprovo o que vc disse. Mas concordo com o que já foi dito, que emuladores e roms nos deixam jogar games que nunca teríamos contado. Descobrir pérolas escondidas é tão bom quanto voltar a jogar um clássico da infância.

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  • 05/07/2010 em 12:22 pm
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    Aproveitando alguns comentários aqui do pessoal para falar mais algumas palavras a respeito:

    1) Eu também não desmereço em nenhum momento a importância dos emuladores, pelo contrário, eles foram importantíssimos na preservação da história dos games, inclusive toda essa “onda retrô” atual (com o Virtual Console e tudo mais) teve uma grande influência dos emuladores. Até porquê de que outra forma eu conheceria os jogos de PC-Engine, por exemplo? =D
    2) Além disso, acho perfeitamente possível você ter um fullROMSet de inúmeros consoles e, mesmo assim, ter uma experiência omais próximo possível do “real” (leia-se: sem save states).
    3) Realmente o tempo escasso da grande maioria de nós (exceto vagabundos que trabalham em casa como o Gagá – brincadeirinha, hein, Orakio? =D) não nos permite aproveitar os jogos mais antigos como nos nossos tempos áureos.

    O que o Orakio quis dizer no texto dele é que, infelizmente, essa facilidade (somado a inúmeros outros fatores) levou a uma experiência mais efêmera dos jogos. Não que ele esteja culpando ou obrigando todos a jogar da maneira “old-school”. É muito mais o que eu disse no final do meu post: “Ao avaliar um jogo de 15, 20, 25 anos atrás, tentar vê-lo com um olhar um pouco mais direcionado para a sua época”. E isso envolve, entre outras coisas, a questão da limitação técnica + a habilidade/criatividade de se lidar com ela para tornar a experiência mais completa/longa. Não que não esteja envolvido a questão do saudosismo (até porquê não dá para se fazer qualquer análise sem ser totalmente imparcial), mas não é o único olhar que se lança quando falamos que “Golden Axe” é um clássico, por exemplo.

    Enfim, não sei se consegui ser claro (rs..), mas acho que alguns pontos tinham que ser destacados.

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  • 05/07/2010 em 12:25 pm
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    Olha, quanto a “Tem muitos jogos, vc num vai ir longe em nenhum” eu discordo… Se vc conhece bem os jogos do console vc sabe oq eh bom, o q vale a pena jogar, o estilo q vc tah mais afim de jogar naquele momento e por aí vai. Agora quanto aos Saves State é inegável que eles tiram muito da dificuldade do jogo e, conseqüentemente da satisfação que é zerar o jogo. Mas tem determinados jogos que ah dose ir sem Save State, Contra, Sunset Riders, UN Squadron, Gaiares, e continua. Eu sempre fui acostumado a prosseguir nos jogos com o Save mas a partir de hoje eu me prometo a ir sem eles.

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  • 05/07/2010 em 12:50 pm
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    O Adney levantou um ponto que devemos ter em mente: o RETROGAMER típico (categoria na qual me incluo) está na faixa dos 30 anos, tem casa pra sustentar, contas pra pagar e trabalha diariamente. É evidente que não sobra tanto tempo para os jogos. Talvez, se fôssemos novamente adolescentes desocupados nós conseguiríamos destrinchar grande parte do absurdo número de roms que baixamos. Creio que parte dessa sensação de “estar perdido” nos afligiria mesmo que tivéssemos apenas um único console com uma dezena de games e nada mais.

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  • 05/07/2010 em 12:52 pm
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    Ok. É bem provavel que essa onda de Virtual Console e coletâneas de jogos antigos ou stream se deva ao fato da popularização dos esmuladores. Mas quero também levantar aqui uma outra hipótese. A perda da creatividades das antigas produtoras em fazerem jogos orignais pra atual geração. Veja a sega por exemplo: Ela não emplaca um único jogo sequer. Não há nenhum best seller. Então o que ela faz? Tenta reaproveitar as velhas fórulas pra faturar um troco extra. A mesma coisa vale para o Virtual Console do Wii. Tirando alguns jogos do Mario, um Resident Evil, um Zelda, o Nintendo Wii não tem jogo que encha os olhos. Os melhores são o do Virtual Console em sí e os do Game Cube. O Wii tem muito Wii Feet, Wii isso e Wii aquilo, jogo de qualidade mesmo são poucos.

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  • 05/07/2010 em 12:56 pm
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    A discussão é boa, esse Gagá provoca viu…

    Estes são meus dois centavos:

    Desde 2006 passei a colecionar videogames. Quando deixei os consoles em prol do PC como plataforma primária, em 1994, e peguei um emulador de Atari num BBS, acho que o PCAtari, e joguei H.E.R.O. novamente, foi inesquecível. De lá para cá, a emulação sempre me serviu muito: ou para conhecer jogos raros que não apareciam pra mim em suas épocas ou para TERMINAR um jogo que eu não tinha conseguido. Ah, sim, SEM save-states.

    Eu mantinha um caderninho com os jogos terminados “sem truque ou código” (essa frase ficava escrita na primeira página do caderninho :D). Eu considerava como “zerado” um jogo em que usei continue, por exemplo, ou mesmo continue infinito; mas não (claro…) usando códigos. Podia até usar VHS, mas isso é outra história…

    Os próprios emuladores me tornaram colecionador: pelos valores nostálgicos de pegar no joystick real do console e ter a experiência 100% idêntica, passei a comprá-los. Algumas pessoas da esfera gamer até conhecem o fato de que acabei fazendo o SuperConsole, quem não conhecer e tem interesse clique em http://www.cosmiceffect.com.br/superconsole – é bem legal.

    Continuando: apesar de ter a maioria dos consoles, gostar de jogar no console real a ponto de fazer o tal SuperConsole, faço questão de manter em meu disco rígido os rompacks de tudo que é possível. Quando quero, por exemplo, testar um jogo para uma futura compra do cartucho real; ou quando quero jogar um determinado retrogame, mas estou “com vontade de otimizar tecnicamente a jogatina”; tenho vários gamepads USB e alguns deles antigos, um em especial é praticamente um clone do controle do Saturn; então já temos um input satisfatório para jogar emulando; a imagem é melhor em telas LCD, por conta da conexão HDMI/DVI; os filtros são interessantes adições (inclusive usadas em VC, Live, etc.).

    Qual o problema? A presença dos save-states? Não. O FOCO do gamer naquele momento, eu diria. Eu consigo (sim) jogar sem usar save-states. Inclusive, tem como usá-lo sem sabotar em nada seu desafio. Por exemplo: jogos difíceis, sem save, sem password, mas com continue infinito (ou 3 que seja): eu já deixei o videogame ligado de um dia para o outro ou quando precisava sair muitas vezes, pra poder continuar. Isso não é cheat. O save-state, usado DESSA MANEIRA, só economiza energia elétrica, ora. Quando carrego o save-state, é só jogar morrendo, morrendo, morrendo, até passar.

    Acho que, repetindo, o lance está no FOCO. Se você consegue mantê-lo, emulação é maravilha. Se não consegue, se começa um jogo aleatório, cansa dele em 5 minutos e parte pra outro só porque “a ROM está bem ali”, eu digo que você não curte tanto assim o desafio de levar até o fim cada jogo que experimenta (tá, deixa os bullet-hell de fora disso :p).

    Por outro lado, se você se considera um gamer que não consegue controlar este impulso, Steam, Live, PSN e VC ajudam mesmo. É igual ao cara que não consegue fazer exercício físico por si, tem de “pagar uma academia pra ter horário e fazer jus à despesa”. É que tenho tanto prazer em jogar, emulando ou no console – não importa mesmo – que pagando ou não, garanto que vou pra esta academia… (no caso de fazer exercício, bem… err…)

    Gagá, onde você arrumou essa foto aí, rapaz?

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  • 05/07/2010 em 1:44 pm
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    Eu particularmente abomino o uso do savestate justamente por tirar a graça do jogo, se não consigo terminar o game, jogo até onde consigo mesmo. Nunca terminei Battletoads. Nem na época do console e muito menos na época do emulador, e segue assim com muitos jogos mais hardcore.
    Mesmo no MAME eu estabeleço um limite de créditos para jogar e fico naquilo, se eu não conseguir terminar com essa quantidade começo de novo outra hora.

    Mas eu uso relativamente bastante emuladores, é uma forma de conhecer os jogos que valem a pena ser jogados, as roms que não me chamam atenção eu logo descarto, as boas ficam guardadas para futuras jogadas.

    Quanto a pagar é aquela coisa, eu posso ter de graça e prefiro assim. Pode não ser lá muito correto, mas tenho consciencia de que muitas vezes 5 reais pode me fazer falta, essas quantia pode ser irrisória num país como os EUA, Japão etc…Mas para muita gente aqui no Brasil acredito que faz diferença sim.

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  • 05/07/2010 em 4:09 pm
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    Henrique Caveira :

    Muita coisa que hoje jogamos com facilidade em emuladores estaria virtualmente perdida se não fossem as roms colocadas na internet. É claro que é fácil comprar um NES com Super Mario Bros, mas como é que alguém faria para jogar “A Lenda da Gávea” do MSX, ou “After the War” no Spectrum?

    Com certeza… o interessante é que outro dia o GOG.com fez uma pesquisa onde cogitou a possibilidade de vender jogos de Commodore64 e Amiga. Seria ótimo poder adquirir legalmente jogos desses sistemas também, vamos torcer.

    Henrique Caveira :

    por que diabos o Virtual Console do Wii só oferece este ou aquele game velho selecionado? Por que não estão à venda, individualmente, os catálogos completos dos consoles antigos? A dificuldade em se fazer isso é nenhuma, basta ver como foi feito por amadores (de forma ilegal) que disponibilizaram tudo de graça na internet.

    Aí o buraco é mais embaixo. A Nintendo precisa negociar com os detentores de direitos de cada um desses jogos. Uns são da SEGA, outros da Eletronic Arts, outros ninguém nem sabe de quem são os direitos (os clássicos “abandonware”). É o caso típico em que é mais fácil fazer ilegalmente do que ilegalmente. No caso desses jogos “complicados”, as ROMs são uma benção mesmo.

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  • 05/07/2010 em 4:24 pm
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    Adinan :

    E o que os jogos de antigamente tinham de divertido era justamente ser jogado numa situação onde um erro poderia por tudo a perder.

    FATO! 🙂

    Red :

    Eu jogo, pela nostalgia, mas isso não passa de 10 minutos, por jogo

    Então o seu caso é radicalmente diferente da maioria da turma aqui… no seu caso, eu certamente não pagaria nem um dólar por jogo.

    Red :

    Em resumo, há razões diferentes para se jogar, e longe de mim dizer que você está errado, mas pessoalmente, não tenho vontade e diversão além dos 10 minutos de lembranças que rendem um tempinho na maioria dos jogos antigos.

    Claro, uai, cada um tem sua opinião, relaxa!

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  • 05/07/2010 em 4:33 pm
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    Fernando “Ancião Kid” Cordeiro :

    Concordo com você Gagá, mas como já foi dito pelo pessoal aqui, há alguns detalhes a mencionar. Como o fato de hoje não termos tanto tempo quanto antes para dedicar aos jogos, o fato das roms permitirem conhecermos jogos que não pudemos, e a preservação de games antigos.

    Com certeza. Veja bem, não sou CONTRA roms e emuladores — seria uma baita hipocrisia da minha parte. Nesse sentido aí eu concordo plenamente com você. Só acho que também ter todos os jogos de graça de uma vez só não é lá uma coisa muito boa.

    Adney Luis :

    Realmente o tempo escasso da grande maioria de nós (exceto vagabundos que trabalham em casa como o Gagá – brincadeirinha, hein, Orakio? =D)

    Tranquilo, sem problemas!

    *bloqueando o IP do Adney*

    victor2347 :

    Olha, quanto a “Tem muitos jogos, vc num vai ir longe em nenhum” eu discordo… Se vc conhece bem os jogos do console vc sabe oq eh bom, o q vale a pena jogar, o estilo q vc tah mais afim de jogar naquele momento e por aí vai.

    Aí vai do auto-controle de cada um. O meu não existe 🙂

    piga :

    Tirando alguns jogos do Mario, um Resident Evil, um Zelda, o Nintendo Wii não tem jogo que encha os olhos.

    Lá vem o Piga chamando a torcida do Flamengo pra porrada 🙂 Eu tenho uma lista enorme de jogos que quero comprar para o Wii… mas vamos parar por aqui, senão a turma do Playstation 3 chega e começa a discutir qual é o melhor console, e TODO MUNDO SABE QUE É O WII :p

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  • 05/07/2010 em 4:37 pm
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    Eric Fraga :

    Se não consegue, se começa um jogo aleatório, cansa dele em 5 minutos e parte pra outro só porque “a ROM está bem ali”, eu digo que você não curte tanto assim o desafio de levar até o fim cada jogo que experimenta (tá, deixa os bullet-hell de fora disso :p).

    Ei, pera lá, olha eu aqui! :p

    Não é o lance de não querer jogar até o fim, é que é tanto jogo, a curiosidade de ver o próximo é forte… eu falo um pouco sobre isso na próxima parte do post, que sai na quarta-feira.

    Eric Fraga :

    Gagá, onde você arrumou essa foto aí, rapaz?

    Não lembro… acho que procurei por “coleção de videogame” no Google Images.

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  • 05/07/2010 em 5:07 pm
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    Acho R$ 5,00 até muito barato pra um jogo como Golden Axe, que dá de 1000 a zero em muitas coisas novas que temos por aí (eu mesmo acho a série God of War a coisa mais picareta que já inventaram).

    O que acontece é que por ser uma ROM, um mero arquivo de computador, as pessoas costumam não dar muito valor, principalmente quando se pode baixar toneladas delas gratuitamente.

    O que faz falta no caso é o fator físico, como o cartucho propriamente dito, mas aí entra-se em outros méritos, pois, hoje em dia pouquíssima gente ainda possui um Mega Drive funcionando, e mesmo sendo um jogo ultrapassado tecnologicamente, vender o cartucho físico, com capinha, manual de instruções e o cacete a quatro ia sair por muito mais do que R$ 5,00.

    No fim das contas, acho que vai ficar como o caso dos CDs de música. Quem é fã mesmo vai fazer questão de comprar o original ou a ROM oficial. Quem não liga muito pra isso vai acabar baixando no velho estilo caveira e ossos cruzados.

    PS.: Eu tenho o vinil do Dark Side of The Moon e não troco por nenhum CD ou mp3 da vida!

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  • 05/07/2010 em 5:40 pm
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    Pois é, esse Gagá tá pior que político de esquerda, causando polêmica onde passa.

    Eu acredito que não é o fato de possuir uma enorme coleção de ROMS que prejudica a experiência, é querer jogar todos, ou pior ainda, zerar todos.

    Vamos fingir por um momento que não existe pirataria, não existe ROMS, nada disso. A única forma de jogar um jogo de video game é comprar ou alugar. Esse foi o cenário a alguns anos atrás (ok, existia pirataria, mas não chegava NEM DE PERTO ao que é hoje) e tive os melhores anos de minha vida, assim como muitos de vocês, e não era problema nenhum o fato que eu terminava um jogo por mês e olhe lá.

    Aí chega emulador, chega pirataria, e de repente todo mundo quer “correr atrás do prejuízo” e zerar 1000 jogos antes de 2012. Pra que isso? Por acaso tem algum recorde mundial de quem zerou mais jogos?

    E eu não posso me excluir dessa turma, eu era um desses a até algum tempo atrás, antes da era PS3, XBOX360 e Wii, mas hoje tento fazer diferente. Eu tenho sim várias rompacks para vários consoles antigos, mas não fico jogando adoidado tudo que é jogo, usando savestate até quebrar o F2 (ou F5 ou qualquer um).

    O que normalmente faço é ver em sites e blogs retrogamers como esse os retronados, reviews e cruzadas da vida, são neles que fico sabendo de uma pérola que perdi na época. Daí eu pego a ROM e dou uma jogada rápida, essa jogada é só pra ver se o jogo “é a minha”. Depois de tudo isso eu decido terminar o jogo e fico jogando só ele até terminar, no máximo escolho dois jogos em paralelo e fico trocando entre eles até terminar os dois.

    Vai por mim, desde que comecei a fazer isso, me sinto como antigamente quando lia revistas Super Game Power e Ação Games pra saber quais jogos eram legais, alugava na locadora e, se gostasse, comprava o jogo, a experiência melhorou 1000 vezes pra mim.

    Claro que isso significa que eu não vou terminar muitos jogos, com a vida ocupada do jeito que anda não tem como, mas quem disse que precisa? Se é pra se divertir não vejo diferença se você jogar tudo que aparece na sua frente ou se você escolhe um jogo que te agrada e tenta dominar ele.

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  • 05/07/2010 em 6:25 pm
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    Cara ! Tô adorando essas discussões depois daquela enquete… Segundo post já !
    Concordo com muito o que foi dito mais acima. Emulação e dump de fullsets, mesmo que sendo ilegal, acabou se tornando um meio de se preservar essa arte que chamamnos de desenvolvimento de videogames.
    O negócio ficou tão sério que hoje em dia encontramos facilmente hacks de games como “Mônica no Castelo do Dragão” (Monster World) e outros hacks que desconheciámos. O feito também chamou a atenção das empresas que passaram à manter uma redecompra digital de games antigos e lançar/refazer games antigos para as gerações atuais (Sonic Mega Colleciton, Bionic Commando Rearmed, New Super Mario Bros. entre outros).
    No início, quando comecei à colecionar meu “arsenal” de roms e isos, eu fiz tipo uma cruzada nos principais sistemas para conheçer deus melhores games, catalogar, enfim. Depois veio a loucura : Vou zerar tudo de uma vez !! Realmente, você fica com água na boca de ver uma pasta de seu HD conter 1200 “cartuchos” de Snes à sua disposição e não sabe nem por onde começar e acaba naquela de ficar jogando um pouquinho de cada e não finalizar nenhum. Consequentemente fica um vazio, enjoa, você tem tudo e nada ao mesmo tempo. Deposi se descobre as maravilhas do save state e os efeitos colaterais muita gente já citou aí em cima.
    Na boa, é um sonho de infância que se realiza ter essa quantidade monstro de games e sistemas disponíveis em poucos cliques ! Maravilhas que nunca joguei no auge da minha sobra de tempo (A.K.A infância/adolescência !).
    Me lembro bem da época que ganhei um Hi-Top Game, da Milmar em 1991, pouco antes do meu aniversário que é em Novembro. Acordo com aquele som familiar de efeito de game de 8 bits e lá está meu pai jogando igual um tarado ! Ele mesmo não resistiu e abriu o presente antes de mim, ha,ha,ha !! Com o console veio Rush n´ Attack / Green Beret. Ô joguinho longo e difícil ! Nunca consegui zerar aquilo e olha que joguei ele por uns 3 anos seguidos, sempre tentando e ainda mais quando não tinha grana para alugar games. Já tava de saco cheio daquele game, mas mesmo assim eu jogava, porque eu sou brasileiro, pô !
    Pensando nessas coisas, de uns tempos para cá resolvi me disciplinar no que diz respeito à jogar :
    Usar save state o mínimo possível, de preferência nos casos que o Eric citou (Ir trabalhar, estudar, dormir, dar atenção à esposa…)
    Jogar o mínimo de games por vez. Bem que eu tento e no final acabo jogando uns 15 de uma vez, mas ainda assim funciona pra mim !
    Evitar mapas, detonados, cheats hexadecimais, passwords, “esquerda-direita-A-B-select-start”.
    E talvez, o mais importante : Jogar com os olhos de quem está vendo aquele game pela primeira vez, como se fosse o que tem de mais moderno para o seu sistema, igualzinho era na época, valorizando cada sprite bem empregado, cada cor selecionada, enfim, usar um pouco de imaginação mesmo. Ou você acha que vai muito longe jogando Might and Magic I de PC pensando nos gráficos de Oblivion ?
    Ah sim ! 5 pratas num game não é muito não, vale o que custa, mas entre os 100mb do download no Steam com pouco recursos e os 16mb no emulador + rom com “trocentos” recursos… Fico com a segunda opção ou o original no console

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  • 05/07/2010 em 6:36 pm
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    É realmente um assunto pra comentar, e os comentários da galera… Tem cada bíblia, viu? =p

    Geralmente eu uso o savestate mais por falta de tempo, por exemplo como tenho trabalho, levei cerca de três dias pra zerar Super Mario Bros 3, sempre que chegava a hora de ir pro trabalho (nessa época eu trabalhava a tarde) eu ia lá no RockNes (ou era o NesTopia? to ficando véio) e salvava, quando voltava pra casa (por volta de meia noite e bolinha), abria o emulador e ia jogando até a hora de dormir.

    Eu só troco de jogo rapidamente quando to testando alguma coisa, por exemplo, títulos random extremamente legais, aí quando aparece algum legal eu vou lá me dedicar a ele.

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  • 05/07/2010 em 7:47 pm
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    Olá Gaga ótimo tema, vamos as minhas opiniões:

    Concordo que emuladores são importantes para a história de games antigos.
    Uma das minhas frustrações de infância foi que eu nunca mais pude jogar os jogos de fliperama que eu adorava.(Rygar, Black Dragon, Gosth n´Goblins, Toki, Gladiator, Bomb Jack, Elevator Action, etc)
    Meu contato com emuladores foi no inicio da década de 90. O pai de um amigo meu comprou um modem de 28800. Não lembro como, mas descobrimos um emulador de Rygar para DOS. Era a oitava maravilha do mundo. E tudo não enchia nem meio disquete!!!

    Eles também são importantes para conhecermos jogos que nunca teríamos contato em outras situações. Por exemplo jogos que só foram lançados no oriente, ou que simplesmente vc nunca viu na sua vida. Ex. Elevator Action 2, sensacional, se vc gosta do 1 vc tem que jogar o 2!!!!.

    Os emuladores são muito úteis para outros como eu que adoram “shoot’n up” e puderam conhecer uma infinidade de jogos desconhecidos. E já que este gênero esta quase morto, tenho um estoque no emulador MAME para uns 20 anos de jogatina!!!

    Quanto a quantidade ENORME do rom disponíveis para jogarmos atrapalhar o tempo dedicado a cada jogo eu discordo. Ja fiz muito isso de ficar organizando cd’s (na época não tinha dvd) de MAME e não jogava nem 10 minutos cada jogo. Mas isso contribuiu para eu conhecer muitos jogos ruins e muitas pérolas perdidas por ai.
    E quando o jogo é bom eu voltava e jogava ele normalmente depois.

    Achei um absurdo essa coisa de dar um soco, gravar, dar outro soco, gravar. Nunca fiz isso, nunca nem me passou pela cabeça fazer um coisa destas pois acaba com a graça do jogo.

    Como todo mundo aqui não tenho mais muito tempo disponível (Emprego+Esposa+etc) para ficar jogando, mais isso não me faz ficar salvando a toda hora para não perder tempo por morrer no jogo.
    Em vez disso eu comprei um DINGOO e fico jogando, no ônibus, na barca, enquanto a sua esposa ve a novela das 8, etc. Ai sim poder salvar a qualquer hora é importante para poder parar a qualquer hora.

    Acho também que os jogos antigos são infinitamente mais divertidos que os atuais. Comprei um PS2 a menos de 3 meses só por causa de Gradius 5, Rtype Final, e o Phantasy Star que o Gaga ta traduzindo. Ja joguei varios jogos e nao gostei de nada. E fique muito feliz com um dos comentários ai em cima que fala do carinha que deu uns jogos e emuladores para o filho do vizinho e o garoto desistiu de comprar o wii/xbox.

    Muito importante também são as pessoas como o Gaga, que escrevem blog/revistas sobre jogos antigos, assim ficamos conhecendo jogos antigos que são bons e por inumeras razões não tivemos contato. Ex. Sempre gostei de Zelda mas realmente só joguei o de Snes na ultima Game Sênior que li tem uma reportagem ótima sobre o Zelda DX. Falando que ele é tão bom quanto o do snes. Conclusão estou jogando no Dingoo e adorando.

    Outro ponto que posso ressaltar são as pessoas que traduzem jogos em japonês, que antes eram injogaveis e que agora fazem a alegria do povo. Ex. Tatics Ogre de Snes.

    Ha.. ja joguei mais lenha na fogueira….. hahahaha
    Abraço a todos.

    Quanto a vender a US$3,00 uma rom eu acho válido, da para comprar umas 2 rom para diminuir o peso na consciência.

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  • 05/07/2010 em 7:52 pm
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    O povo se empolgou mesmo hein, nunca vi tanta Bíblia por m², vamos com calma ae gente! Hehe
    Enfim, falando sério: eu fui um dos seletos 4%, atualmente não tenho vontade nenhuma de ficar emulando e tal (na atualidade o que faço é comprar os jogos do PS1 na PSN por exemplo), mas na minha pré-adolescencia principalmente eu agradeço aos emuladores por ter jogado obra primas do naipe de Chrono Trigger e Phantasy Star IV. Do resto irei repetir o que já falaram em 1 bilão de parágrafos por aqui.

    Eu só tenho uma pergunta pro Orákio: a cruzada NES e principalmente o Diário de Bordo do PS irão continuar né?

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  • 05/07/2010 em 9:31 pm
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    Concordo com grande parte do que foi dito, porém, sua opinião sobre os jogos contemporêneos, externada nas linhas finais, foi deveras infeliz, pois entende que os jogos atuais carecem de dificuldade em detrimento de gráficos, músicas e sons de última geração, servindo apenas para um “passeio” pelos deslumbrantes cenários enquanto uma orquestra toca ao seu ouvido.

    Não digo que não existam títulos que fazem jus ao seu comentário, porém nota-se que nem sequer você tocou em God of War para escrever tamanha blasfêmia sobre o título.

    Não apenas leve-se em conta que, para realmente curtir cada parte da trilogia, você use pelo menos entre 6 a 12 horas de jogo, como também a difilculdade é esmagadora se você optar em jogar nos níveis mais difíceis. Una-se a isso, o fato de que, para desbloquear mais conteúdo e colecionáveis dos jogos, você tem que jogar os nos níveis mais difíceis, ou seja, nada muito diferente do que saltar sobre plataformas de espinhos ocultas, para ter acesso a uma upgrade mais robusto para o robô de pixels.

    Se você quer realmente dar uma opinião negativa sobre os jogos atuais, dê sobre um jogo que você, de fato, tenha jogado e que faça por merecer tal julgamento, pois o jogo escolhido por você não corresponde à opinião tão sem fundamento.

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  • 05/07/2010 em 10:22 pm
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    Boa noite a todos, principalmente ao Gaga, que parece que ficou ofendido (empolgado) com as “afrontas” ao seu ponto de vista, a ponto de fazer uma enquete e um post duplo…

    Apesar de discordar da parte de cobrar por roms iguais, quero dizer que concordo com o que você disse sobre os emuladores tirarem o tempero do jogo graças ao Save/State… Mas antes de condenar friamente esse recurso, quero lembrar que no próprio videogame, na época, já havia diversos recursos que tiravam o tempero do jogo, tal qual, os truques embutidos nos próprios jogos e até os artificialmente implantados via Game Genie, isso também tirava e muito o brilho do jogo, escrevendo isso, vejo que o save/state é só mais uma forma de “estragar” a diversão do game…

    Mas nem tão a terra… Da mesma forma que esse recurso estraga as coisas, tem jogos que são impossíveis de serem terminados sem a ajuda deles, Battletoads, Micromachines, Dizzy, Gauntlet, Super Contra, entre outros vários, posso postar uma lista se quiser… Mas dizer que a graça desses jogos é a dificuldade, acho que é falta de senso crítico, quando na verdade esse jogos tem falhas de programação… Tomemos o Battletoads como exemplo, qualquer criança a primeira vista acha o jogo o máximo, sem contar que ele vê as fotos do jogo na revista, sapos engraçados, super herois, que batem com super porradas, sobem em monstros, andam de motocicleta, etc, acontece que basta jogar meia hora para perder o interesse, a pessoa não vai ver o jogo inteiro nunca, não vai se divertir através do jogo nunca, então o jogo falha no seu propósito que é divertir, e eu joguei isso e muito no videogame, cheguei na fase da roldana na esperança de conseguir ir além, mas o jogo é dificil além do necessário, é frustante, você pode se aperfeiçoar ao extremo, vai ajudar pouco, e quando você termina esse tipo de jogo com truque de invencibilidade ou save/state você percebe que tem alguma falha ae…

    Estou errado, pegue o Super Mario World, é um com a dificuldade equilibrada, você pode se aperfeiçoar, melhorar, jogar, e você vai conseguir com suas próprias forças terminar e destrinchar o jogo todo se assim o desejar, o mesmo acontece com Super Metroid, Donkey Kong, Sonic 2, Gunstar Heroes, Megaman 6, Piratas das Aguas Sombrias e muitos outros, esses jogos são jogos bons, é realmente um crime usar cheat com eles porque realmente não precisa, basta treinar um pouco, não precisa de perfeição, o jogo permite uma margem de erro, isso é um jogo que diverte… Tem dificuldade equilibrada… Agora dizer que um jogo mal programado é legal porque é absurdamente difícil isso é equivocado, esse tipo de jogo até com cheat e save/state é difícil/bizarro…

    Quanto a questão de ter vários roms tirar a graça pois é muito fácil “trocar” de jogo, em parte é verdade sim, mas mesmo na época de ouro dos videogames isso era assim, você ia na locadora jogar e se o jogo não fosse muito bom você trocava, hoje é um pouco mais fácil, e isso também é muito subjetivo, é muito complicado de você ensinar as pessoas a gostarem dos jogos antigos ou mesmo a joga-los como se deve, isso vai de cada um, vou usar minha cunhada como exemplo, gosta muito de jogar Donkey Kong, só que para ela é muito dificil, não consegue progredir no jogo, depois que descobriu o save/state, fica salvando a cada passo e acha o máximo, eu acho ridiculo, mas ela se diverte daquele jeito, e meu cunhado mais novo (5 anos) vai jogar um jogo do batman por exemplo, tem que por truque de energia infinita senão não joga também, para ele é divertido ir passando pelas fases, mata os carinhas, vê o jogo todo, para mim também é ridículo mas fico feliz que ele se diverte assim, agora um último exemplo, o filho de uma colega de trabalho, tem um PSP, joga GTA, põe fogo no outros, dá tiro, rouba carro, acho sonic e mario jogos chatos e retardados, não tem como ensinar uma pessoa assim a jogar corretamente um jogo antigo…

    Esse saudosismo existe… Existe… Existe sim, existe para quem quer viver ele, você joga, não usa o save/state, joga na boa, é o mesmo que fazer uma poupança, se você não se educar não tem jeito, agora condenar o “recurso” acho que é pesado demais… Eu diria até que ele democratiza os jogos, os jogadores menos habilidosos e até preguiçosos também podem jogar qualquer jogo…

    Dizer também que não se aprofunda nos jogos porque tem muitos a disposição também é equivocado, você se aprofunda e joga aqueles que merecem serem aprofundados e jogados, por isso acompanho seu blog para saber qual jogo é realmente bom, tenho vários roms de atari mas eu não jogo eles, são jogos chatos, já joguei muito atari, hoje tenho qualquer jogo mas não tem graça, o nintendo não digo a mesma coisa, tenho vários jogos também e já joguei vários, vários e vários, com cheat, sem cheat, normal, completo, e vou continuar jogando, esse é meu estilo, não vai ser a facilidade que vai tirar o brilho, se o jogo é bom, tem dificuldade equilibrada, G.I. Joe por exemplo, eu jogo numa boa, agora se pego um Super Contra, só com cheat amigo, nem insisto…

    E para fechar, senão fosse os roms e emuladores I-L-E-G-A-I-S que estão por ae, acredito que nós não teríamos esse bate papo…

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  • 05/07/2010 em 10:39 pm
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    Ondinha :

    Não digo que não existam títulos que fazem jus ao seu comentário, porém nota-se que nem sequer você tocou em God of War para escrever tamanha blasfêmia sobre o título.

    Droga, eu QUASE consegui ser chamado de reacionário agora! No próximo post vou me esforçar mais…

    Você foi infeliz no exemplo: God of War é uma das poucas séries da nova geração que eu joguei (tirando o último), por isso citei no texto 🙂

    E é claro que nem todos os jogos atuais são moleza, mas eles estão longe de serem enervantes e enlouquecedores como os antigos. O que, afinal de contas, pode até ser uma coisa boa, dependendo do ponto de vista.

    Ondinha :

    Se você quer realmente dar uma opinião negativa sobre os jogos atuais, dê sobre um jogo que você, de fato, tenha jogado e que faça por merecer tal julgamento, pois o jogo escolhido por você não corresponde à opinião tão sem fundamento.

    Eia, que que houve, xinguei sua mãe sem querer? Relaxa, blogueiro é assim mesmo, a gente acha que sabe de tudo, faz posts pretensiosos como se a nossa opinião fosse mais importante do que a dos outros, mas no fundo é tudo uma grande brincadeira… abre uma cerveja, traz uns salgadinhos e vamos contar piadas sem graça com a turma para passar o tempo…

    Vike :

    Eu só tenho uma pergunta pro Orákio: a cruzada NES e principalmente o Diário de Bordo do PS irão continuar né?

    Continuam sim. Na sexta tem cruzada, e semana que vem volta o diário de Phantasy!

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  • 05/07/2010 em 10:50 pm
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    Solo Player :

    Boa noite a todos, principalmente ao Gaga, que parece que ficou ofendido (empolgado) com as “afrontas” ao seu ponto de vista, a ponto de fazer uma enquete e um post duplo…

    Ainda bem que você me deu uma opção com o “empolgado” entre parênteses 🙂 Não me ofendo com opiniões diferentes da minha, principalmente em assuntos polêmicos como esse. Cada um tem uma opinião, e se você parar para pensar, ao seu modo todo mundo tem um pouco de razão. O bacana de posts como esse é justamente ver a turma que apresenta um outro ponto de vista. Claro, com educação.

    Ah, Battletoads sem macete não é impossível, conheço dois caras que zeraram. Eu tenho um trauma tão grande com Battletoads, porque ralei muito e não consegui zerar, que sempre que encontro alguém que zerou fico me sentindo um nada, tipo “o bilau do cara é maior do que o meu” 🙂

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  • 05/07/2010 em 10:57 pm
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    Outra coisa que acho importante acrescentar é o seguinte: as empresas do setor demoraram DEMAIS para lucrar com o fenômeno retrogamer e com a onda dos emuladores. Explico: eu coleciono emuladores e roms desde 1999, quando eu tinha 17 anos de idade. Entre 1999 e 2001, se alguém me oferecesse uma cópia legalizada de GOLDEN AXE, eu pagaria R$ 20,00 sem pensar duas vezes (mesma coisa para outros tantos títulos antigos do Mega Drive e de outros consoles). O problema é que agora estamos em 2010 e eu já cansei de matar a saudade de todos estes clássicos. Faz ANOS que estou jogando Sonics, Golden Axes, Ninja Gaidens e similares, então a situação pra mim é muito diferente do que era há oito ou nove anos atrás. Nesta altura do campeonato, confesso que estou acomodado demais e suficiente saciado nas minhas necessidades retrogames, e não sei se estaria disposto a sair comprando roms.

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  • 06/07/2010 em 4:02 am
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    Seria estranho pagar por um jogo antigo com “melhorias”, é como pegar aquela música que você ama, na voz de um cantor, no arranjo legal e outra pessoa regravar. Não vejo nexo pra isso acontecer.

    Pagaria sim por um jogo antigo.

    Pagaria e compraria jogos piratas. É bem melhor jogar neles que baixar roms e ir no save.

    É estranho falar de pirataria, até porque a NIKE fazia (produtos da FIFA também) seus produtos com mão de obra escrava (baixo pagamento, mas pra subsistência. Como é estranho um termo “sub-escravidão”, adoto escravo mesmo, pois é explorar pessoas pra que possam viver no mínimo).

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  • 06/07/2010 em 9:13 am
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    @Gagá. Eu sabia que vc ia ficar mordido com o lance do Wii. Fiz de propósito, hehehehehe 🙂

    Esse é um dos melhores post do blog desde que o conhecí. Posso dizer em resumo que todas as opniões aqui por mais diferentes e opostas que sejam andam de mãos dadas. Todas elas sem excessão contribuíram para o nascimento e a popularização dos emuladores e das roms, para o investimento na retroesfera atualmente pelas produtoras (VC, PSN, LIVE), pela “pirataria” desenfreada que teos hoje. Tudo é consequência de apenas uma coisa. Dos jogos. Seja para diversão, seja para ganho financeiro. Os jogos são as estrelas do espetáculo e nada disso existiria sem eles. Amém!

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  • 06/07/2010 em 11:49 am
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    Fala pessoal, como vai velho Gaga babento?

    Gagá, venho lhes contar de uma vitória pessoal!

    Tudo começou em 1997, comecei devagar, afinal, eu usava um US Robotics que alcança incríveis 33.33kbps, baixando roms de nes e master system, mas aquilo não me satisfazia mais e comecei a usar algo mais pesado, passei então a ser usuário de roms de Snes e Mega Drive. Mas os 33.33kpbs já não surtiam o mesmo efeito, eu precisava demais!

    Foi então que em 2000 passei a usar 128kpbs via rádio, era uma nova droga no mercado, que permitia o dobro de efeito, os preços eram exorbitantes, mas mesmo assim eu precisava daquilo!

    Então comecei a frequentar lugares cada vez mais barra pesada, como foi o caso das salas de IRC, onde a troca de arquivos era enorme e sem medidas. Quando surgiram os emuladores de Playstation e Nintendo 64, foi o caos na minha vida gamer, eles prometiam injetar em minhas veias, altas doses de 32 e 64bits sem gastar nada, eu ia me afundando cada vez mais e quanto mais eu usava, mais eu queria…

    Conheci então o pior lugar que já vi, os torrents do pleasuredome. Parei de vez com os downloads de roms únicas e passei a consumir muitos MBs, as vezes isso chegava aos GBse quando pensei que já estava no fundo do poço..

    Surgem os emuladores de Sega Dreamcast…

    Mas eu consegui dar a volta por cima, usava as roms esporadicamente, comecei a trabalhar a minha vontade de consumir roms e passei a ser um usuário controlado.

    Quando estava quase curado e controlado, me surge o Nintendo Ds com um tal de sistema R4DS… foi questão de tempo até me afundar em downloads e mais downloads. Percebi que estava no fundo do poço novamente, quando fiz um balanço do que já havia terminado, para meu desespero, foi um único jogo, New Super Mario Bros, dentre as mais de 3 mil rom que eu tinha.

    Meu DS quebrou e fui forçado a uma abstinência involuntária!

    Comprei então um Xbox 360 anternativo, minha meta era jogar no máximo 2 jogos por vez, me comportei bem durante meses, quando em dezembro de 2009, estava com 50 jogos, ok, não é muito, mas minha promeça estava indo por água abaixo e pelo menos 60% deles eu não havia chego nem a metade, já era uma recuperação, mas eu precisava ser radical para voltar aos bons tempos de consumo da era 8 e 16 bits.

    Quando por incentivo próprio, resolvi comprar um PS3 em Fevereiro de 2010 e de lá pra cá estou muito satisfeito e feliz. Tenho 2 jogos somente, e os jogo em grande intensidade desde que os comprei, recentemente comprei o Final Fight Double Impact por $9.99 e considero uma das minhas maiores vitórias desde anos de consumo de roms!

    E hoje fazem 140 dias que não consumo roms em abundância, e assim vou seguindo, um dia após o outro, e só, só por só eu não joguei sem a intenção de terminar…

    Forte abraço!

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  • 06/07/2010 em 11:58 am
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    @Boca-Fox
    Só arrumando o finzinho, onde o pensamento foi mais rápido que minha habilidade de digitar.

    “E hoje fazem 140 dias que não consumo roms em abundância, e assim vou seguindo, um dia após o outro, e só hoje, só por hoje eu não joguei sem a intenção de terminar…

    Forte abraço!

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  • 06/07/2010 em 11:59 am
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    Boca-Fox :
    E hoje fazem 140 dias que não consumo roms em abundância, e assim vou seguindo, um dia após o outro, e só, só por só eu não joguei sem a intenção de terminar…

    Forte abraço!

    Só arrumando o finzinho, onde o pensamento foi mais rápido que minha habilidade de digitar.

    “E hoje fazem 140 dias que não consumo roms em abundância, e assim vou seguindo, um dia após o outro, e só hoje, só por hoje eu não joguei sem a intenção de terminar…

    Forte abraço!

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  • 06/07/2010 em 2:33 pm
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    Acho errado cobrar por um game antigo. Todos os meus games de ps2 e alguns de ps1 são originais, não sou a favor da pirataria, se consigo o game a um preço justo eu compro. Passei minha infância com poucas opções de games pra alugar, morria de vontade de jogar RPGs, mas o único que tive acesso foi Phantasy Star do Master. Me sinto no direito de baixar uma rom antiga, emular e jogar pra me divertir. Não me importa o que disserem sobre isso, tiraram o lucro na época, agora tombem como patrimônio cultural da humanidade. Sobre os save states e dificuldade, não temos mais tempo de ficar meses se dedicando a um jogo, prefiro a diversão e saudosismo de terminar um game que antes não conseguia do que deixar de jogá-lo por falta de tempo. Não acho justo pagar por isso.

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  • 06/07/2010 em 2:41 pm
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    Putz! Esse povo gosta de escrever. Quantas bíblias, nem sei por onde começar.
    Aliás, sei sim!

    Adorei ser citado! Me senti impotantíssimo tendo meu comentário estampado no post mais polêmico do AnO. Arrasei!
    E ainda fui lembrado em um dos comentários… isso que é influência de rainha. Desculpa.

    Voltando ao assunto.

    Como disse anteiormente eu acho absurdo a empresa vender um emulador que nem foi ela mesma quem programou e roms com mais de 15 anos. Não importa muito o preço. São caras. Vender isso já está errado.
    Se ao menos fosse possível jogar esses jogos no console original eu poderia pensar. E não adianta dizer que você terá o jogo em seu computador porque não é verdade. O jogo tem mídia, manual e funciona no console original.
    Enquanto a rom é só um arquivo de 100MB (Como assim?) em seu computador, rodando em um emulador meia boca. Pelo menos o VIrtual COnsole se joga em um VideoGame e não em uma pilantragem.

    A dificuldade é essencial nos jogos e deve ser balanceada. Jogos frustrantes são Uóh! Até com Save-State são impossíveis. É um fator que deve ser balanceado. E realmente acredito que o nível de desafio dos jogos atuais que seguem tendências Next Hard Core Gen é ridículo.
    Uso como exemplo Resident Evil 5 para Xbox que é um Full MOtion disfarçado. Muito fácil. Até o nível easy é easy demais.

    Os emuladores são uma dádiva divina. Nunca conseguiríamos jogar tantos jogos tão facilmente. Concordo que o SaveState tira a graça do jogo, mas é só não usar, ou usar com consiência.
    O meu namorado mesmo se frusta em ficar morrendo, mas eu faço o possível para educar. E olha que ele jogou nos consoles, mas na opinião dele os recursos estão aí para serem usados. Não está certo nem errado. É a magia dos emuladores para ele.
    A quantidade absurda de roms é irrelevante nessa história, pois sempre tivemos muitas opções e todo mundo sabe que não é possível jogar tudo. Mesmo com poucos jogos de Sega CD só cheguei a terminar3, ou seja, não interessa a quantidade disponível e sim minha disposição para jogá-los. E não pense que tenho só os jogos ruims.
    Eu gosto da experiência do console. Terminei Castlevanis Order of Eclesia na unha e me sinto o máximo, pois é um jogo que exige habilidade extrema do jogador. Atualmente estou jogando SF3 no Saturn e fiquei uma tarde inteira para vencer uma luta do jeito que tinha que ser. O console é insuperável, mas acho que o emulador pode suprir falhas dos jogos, como Dizzy que não tem como salvar.
    Já fazíamos isso com Contra com a divina manha de 30 vidas. E olha que a gente chegava longe com 5.

    Ps: Gagá, não quero te desiludir, mas esses caras que zeraram Battletoads que você conhece estão te enganando. Sério.

    Não gosto de pirataria da braba. Não acho legal comprar CD ou DVD pirata porque financia o crime organizado. Ou você acha que seu Zé do Pornô tem um PC com 12 drives, grava e imprime todos os lançamentos?
    Prefiro baixar, pois o espírito é de compartilhar e não de obter lucro.
    Os tradutores de roms são divindade que deveriam ser reverenciadas. Não dá para agradecer os caras o suficiente.

    Não tem como falar tudo em um comentário… Já estou me perdendo.

    Quando comprar um Wii pretendo não destravá-lo. Acho que a experiência vai ser mais recompensadora. Já o DS é com flashcard mesmo. Agora o 3DS se eu puder comprar quem sabe?
    Comprei Beyond Oasis para jogar no Mega Drive porque cismei que o som do emulador tava estragado. E tava mesmo. Comprarei um DreamCast e provavelmente baixarei minhas roms e gravarei e tals.
    Não tenho condições de viver de originais, mas reconheço que é preciso pagar pelo trabalho das pessoas.

    Depende muito da situação. Eu não vou pagar para a SEGA uma coisa que ela está vendendo que os caras fizeram por amor aos games. Não mesmo.
    Ainda mais com qualidade inferior. Sai fora.

    Quando criança jogos piratas eram Uóh! Não tinham parafusos e isso me matava. Hoje em dia a mesma coisa, não aguento aqueles CDs horrosos de playstations. Acho que por isso pulei essa empresa.
    Não gosto dela.

    Ai cansei… É isso aí.
    Depois eu volto.

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  • 06/07/2010 em 2:55 pm
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    GLStoque :

    Ps: Gagá, não quero te desiludir, mas esses caras que zeraram Battletoads que você conhece estão te enganando. Sério.

    Rs… é um feito e tanto, não é? Eu acredito neles, até porque eu mesmo cheguei bem perto de terminar. É que o jogo não era meu, não dava para jogar diretaço, mas eu jogava bastante e fui até a penúltima fase (maldita serra!). Se eu cheguei até lá, por que outros não podem ter zerado?

    Até hoje não zerei no emulador, porque é questão de honra: quando zerar, vai ser sem manhas.

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  • 06/07/2010 em 5:54 pm
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    Foi citado sobre falha na programação de games antigos serem a causa de suas dificuldades absurdas.

    Não é bem falha de programação, mas uma falha na gerência do projeto que não observou direito esse ponto.

    Castlevania de NES por exemplo, tem controles terríveis : Você pode cair das formas mais idiotas e perder de qualquer escada, o pulo que não dá para controlar. A programção está ali certinha desempenhando seu papel, o que faltou aos caras foi, talvez tempo, ou bom senso mesmo para analisar a dificuldade do game, se os comandos respondiam bem e etc.

    Hoje em dia as empresas tem um “know how” que elas não tinham na época, então a produção, nas maiores empresas e com franquias conhecidas é cercada de cuidados, tem toda uma produção meticulosamente planejada, desde os conceitos no papel até os demos distribuídos para a mídia especializada, “beta testers” e etc.

    Posso colocar como exemplo mesmo God of War, que terminei reçentemente, acreditem se quiser, no emulador (PCSX 2.0):

    Assistindo aos extras do game, pude ver que a produção teve todo um cuidado na escolha dos inimigos, para que não ficassem repetitivos, parecido com outros games (Eles iam colocar um soldado esqueleto, mas tiraram porque a maioria esmagadora de games do tipo tem esse tipo de inimigo.). O Kratos que nem se chamava Kratos no início, mudou acho que umas dez vezes antes de chegar ao definitivo e o penúltimo modelo, na última hora foi substituído pelo atual com pintura vermelha e não azul (Até a cor da pintura do corpo do Kratos os caras tiveram o cuidado !)

    A dificuldae, tem para todos : Do jogador casual no easy ao hard core masoquista no god mode.

    Aí você joga o game, vê os extras incluídos, para e pensa : Pô, esses caras se pareçem comigo ! Eles gostam do que fazem ! Sabem ganhar dinheiro e ainda sabem se divertir fazendo isso…

    Fechando esse parênteses enorme e voltando ao assunto : Má programação ou bug é quando um programa apresenta uma falha ou um comportamento inesperado que atrapalhe a sua execução. Games ultra difíceis são possíves de se zerar sim, então acredito junto com o Gagá nessa lenda do Battletoads ter sido zerado por algum ser humano.

    Eu mesmo assim como alguns por aqui já zerei algumas pedreiras no console original como por exemplo Doom no ultra-violence (segundo nível mais difícil) no SNES, sem save, nem password, com controles horríveis e resolução de míope ! Alguém pegue a rom e jogue para saber do estou falando…

    E outra : Ninja Gaiden de NES é difícil de propósito mesmo, os caras eram malucos !

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