No post anterior, eu expliquei porque acho que o uso indiscriminado de emuladores e pacotões de ROMs diminui a diversão do retrogamer. Hoje, vou contar como o uso moderado desses recursos, somado a um modelo parcimonioso de compra de jogos online, tornou as minhas retrojogatinas muito mais gratificantes.

Virtual Console, minha máquina do tempo

Minha primeira experiência com a série Mega Man foi através de emuladores. Eu cheguei até o Dr. Willy em poucas horas, usando save states para refazer trechos mais difíceis. Quando me aproximei do fim do jogo, fiquei me perguntando que graça tinha Mega Man. Acabei largando.

Outro dia comprei um Wii, e fiz uma visita ao Virtual Console, serviço de download de jogos antigos oferecido pela Nintendo. Você acessa o serviço e escolhe um joguinho na prateleira virtual, pagando em média entre dez e quinze reais por ele, baixa o jogo e joga no Wii mesmo. Note a mudança de experiência: você escolhe UM jogo. Como tem que pagar por ele (e presumo que você não seja rico), você está escolhendo um jogo para se dedicar a ele, porque a grana que você está pagando tem que valer a pena. Não faz sentido comprar um jogo no Virtual Console, jogar um dia e no dia seguinte ir comprar outro: seria um desperdício de dinheiro.

wii_heart

O Wii permite que você continue o jogo mais tarde do ponto em que parou, mas não tem save states: quando você “carrega” o jogo, o save é apagado imediatamente, e você não pode repetir até acertar. Seria o equivalente a deixar o console ligado e pausado  enquanto você dorme para continuar no dia seguinte. Achei que jogar assim, à moda antiga, poderia me fazer olhar para Mega Man de um jeito diferente. Comprei o jogo.

Posso dizer que minha experiência com Mega Man no Virtual Console foi radicalmente diferente. A tensão de saber que a queda em um buraco ou a derrota para um chefe implicaria em recomeçar a fase do zero deu outra dimensão à coisa. A tensão é vital para a experiência de 8/16 bits. Ela ocupa a cadeira da imersão, que hoje é ocupada por gráficos cinematográficos e trilhas orquestradas. Aquilo podia não ser terrivelmente realista, mas a tensão mantinha seus olhos colados na tela, atento aos inimigos, como se estivesse usando o capacete do Mega Man.

Comprei alguns clássicos do NES no Virtual Console, pois gostaria de jogar na televisão com toda a comodidade e flexibilidade que um videogame proporciona — várias pessoas jogando, joysticks indo de lá pra cá. No meu caso, o retorno foi muito maior do que 5 dólares. Por que comprar se poderia instalar um emulador no Wii e jogar tudo de graça? Por que quero retribuir à Nintendo pelo bom trabalho feito em jogos como Super Mario 3.

— Carlos Mello Jr., leitor do Gagá Games, destacando o lado filantrópico da coisa

Levei alguns dias para terminar o Mega Man desse jeito, algo impensável se eu estivesse usando ROMs e emuladores. Com tantos jogos disponíveis ali no computador, de graça, dificilmente eu ia perder dias com um único jogo de ação. Mas foi o que aconteceu com Mega Man no Wii. Minha esposa acompanhou os momentos finais, e foi uma festa quando eu consegui zerar. É impossível não se contagiar quando você vê uma pessoa insistindo, insistindo, insistindo e finalmente triunfando. Eu me senti com doze anos outra vez.

A experiência foi tão gratificante que entrei num ciclo de compra de jogos no Virtual Console. Eu compro um jogo, apenas um, e insisto nele até zerá-lo. Depois de Mega Man veio o primeiro Metroid, e depois dele Castlevania III — este último ainda vai render muito jogo mesmo depois de zerado, porque tem fases e personagens alternativos e eu quero conhecer todos. Eu já havia jogado esses jogos até a metade nos emuladores, usando save states nos trechos mais difíceis, mas acabava abandonando porque eu estava anulando o principal ponto de interesse deles: a dificuldade.

castlevania3

A graça desses retrojogos está em dedicar-se a eles. Castlevania III me tomou dias, e a horinha que eu tirava para jogá-lo diariamente era aguardada com alta expectativa. Em um emulador, a tal horinha seria tudo o que eu precisaria para terminar o jogo e nunca mais olhar para a cara dele. No Virtual Console, cada dia era mais uma tentativa (geralmente frustrada) de passar da maldita fase 9. Just like the old times.

Você pode dizer que eu posso fazer isso tudo sem o Wii, sem gastar dinheiro. É claro que eu poderia baixar só uma romzinha por vez, e me forçar a jogar só ela até zerar, sem usar save states. Mas sejamos francos? Comigo, e acredito que com muita gente, isso simplesmente não funciona. O save state está ali, ao toque de um botão. É como deixar a cachaça ao alcance do alcoólatra. Centenas de ROMs estão a apenas um clique. E é tudo de graça. Eu tenho um amigo obeso que frequenta o Vigilantes do Peso, e estranhei quando ele me disse que, ao contrário do que acontece nos Alcoólicos Anônimos, as sessões no VP são pagas. Aí ele me explicou o motivo: a única coisa que um gordinho ama mais do que a comida é o seu dinheiro 🙂 Piadinhas à parte, o princípio é esse mesmo: como você está gastando, vai se esforçar muito mais para aquilo dar certo. No Wii estou mais longe das tentações dos save states, na frente de uma televisão de CRT, tenso, jogando Castlevania III, e estou pagando por isso. Saber que gastei meu dindin ali me impede de pular logo para outro jogo, ou de usar truques para acabar logo com o jogo. É como se eu tivesse doze anos outra vez!

Isso não quer dizer que abandonei os emuladores (ou vocês acham que estou empilhando centenas de cartuchos da década de 80 para fazer a minha Cruzada NES?). O que eu fiz foi criar um sistema novo, no qual os emuladores ocupam o lugar das antigas locadoras de games. Uso os emuladores para conhecer os jogos. Quando um jogo me agrada ao ponto de me tentar a usar save states, eu paro de jogar, coloco o jogo na minha lista e parto para outro. E não é por filantropia: é porque quero curtir esses jogos, e não passar batido por eles.

Optei por comprar um jogo de cada vez no Virtual Console, para poder curti-lo bastante e não ir à falência no processo. Assim que termino um jogo que comprei, pego minha lista e procuro os jogos no Virtual Console, onde vou ter uma experiência bem mais autêntica e divertida, sem a tentação dos save states. Se não acho o jogo, paciência, tem que ser no emulador. Mas quando o jogo está lá na lojinha virtual, a compra é certeira.

Pode parecer que estou sendo caxias nessa história toda (e que mal há nisso), mas na verdade estou até sendo meio egoísta. Não compro esses jogos pare me sentir bem com a minha consciência: compro porque, como eu já disse, acredito que a experiência retrô livre de save states, diante da boa e velha TV de CRT, é mais prazerosa. Mas não dá para negar, como disse um dos nossos visitantes, que agradecer financeiramente ao criador do jogo por um trabalho bem feito é um extra muito bem-vindo.

Jogos velhos, grana e rock n’ roll — Parte 2

81 ideias sobre “Jogos velhos, grana e rock n’ roll — Parte 2

  • 11/07/2010 em 11:34 am
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    Não se preocupe em agradecer a empresa pelo jogo,isso já foi feito na época do lançamento.
    Mario não é o jogo mais vendido do mundo?
    Agora é tirar apenas o dinheirinho bonus.
    Da para jogar no emulador sem o save state sem problema,basta querer jogar.
    Mas é mais gostoso jogar em um VG,não sabia que o wii tinha emuladores até animei a comprar um.
    E jogar no VG que eu digo não é porque é mais parecido com o que era porque não tem absolutamente nada a ver jogar mario de nes em um wii em uma tv de plasma é uma experiência muito longe da que tivemos na época do jogo.Mas a comodidade de sentar na sala e ficar longe da tela que me chama.
    Acho desconfortável jogar jogos em frente ao computador.
    Só isso.

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  • 11/07/2010 em 12:52 pm
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    Galera postei isso no dia 9 e a moderação até hoje não liberou, então fiz um cópia e cola sem os links e estou enviando para você, quando eles liberarem vocês vem os links, da próxima posto os links em uma mensagem a parte para não prejudicar o desenrolar das discussões…

    Adinan :
    @GLStoque
    Gabriel, eu respondi para o Solo Player daquela maneira pois os argumentos que ele dá se resumem a “eu não consigo logo é impossível”. Eu imagino que você deve ter argumentos bem melhores do que isso, por isso não te respondi da mesma maneira como poderia ter feito há alguns comentários atrás.

    @Adinan: Você está se sentido indignado ou ofendido com alguma coisa, em momento algum escrevi que é impossível porque eu não consigo, você está tentando distorcer tudo que eu disse… Um único argumento qualquer prova que Battletoads é impossível, o “timing” ou seja tempo de resposta entre o que acontece na tela e a sua reação no controle, como eu escrevi e vou escrever de novo caso você não tenha lido ou não tenha entendido, acontece que em várias partes do jogo você tem que ter o controle perfeito, preciso, senão você morre, não há margem de erro, tudo bem, é possível acertar com bastante treino, mas o ser humano não está preparado para acertar tantas vezes seguidas iguais o jogo solicita, tem que ser preciso o jogo inteiro e isso é muito cansativo, a fase da roldana que é o meu limite, eu me sinto frustado ao correr, pular, correr e a roldana me pegar, tento, tento, tento, passo, nesse pontos as vidas estão acabando, logo em seguida mais na frente, tem outra roldana, ae começa tudo de novo, tento, tento, tento, passo, ando mais um pouco tem outra, resultado, não tenho mais vidas, uso um continue, começa no início da fase, lembra da primeira roldana, tenho que passar ela de novo, e é totalmente diferente do que passar por exemplo um chefe de megaman, que você aprende como derrotar ele e lá para sexta vez você consegue passar com facilidade, aqui não, você não aprende, uma hora você dá sorte de passar é simplesmente assim, quem jogou sabe o que eu estou dizendo, uma hora o sapo pula de um jeito diferente que ele passa, nas outras ele não consegue pular e você não entende, até aqui tudo bem, quando propus a terminar battletoads com save/state, passei dessa fase, e mais na frente tem a fase do monociclo, que é mais absurdo ainda, vem alguma coisa atrás de você que não lembro o que é e você tem que apertar para baixo, para cima, esquerda, direita com extrema precisão, uma hora dá certo, outras horas você não entende porque não consegue deixar o negócio para trás e é simplesmente isso… E tem o último chefe que te mata com uma porrada… Depois de terminar com save/state, concluí que é humanamente impossível terminar isso, é muito difícil, e tem mais vários argumentos, mas acho que esse é suficiente. Se você ainda não entendeu, fica complicado…
    Mas porque Battletoads? Tem jogos mais dificieis por ae… Mas Battletoads é diferente, é especial, tem toda uma magia nesse jogo, ele tem história, tem abertura, tem fase muito variadas, os personagens são originais e cativantes, e a princípio parece um jogo de porrada, mas a medida que você avança a porrada fica para terceiro plano, você vê apenas um jogo de precisão, aperte o botão no momento certo, apenas isso, pouco momentos os sapos dão soco de verdade…
    Quanto a questão dos termos, se é erro de programação, se é bug, isso é indiferente, o jogo não completa o propósito dele, quem jogou de verdade e depois terminou com “cheat” tem uma sensação de ter sido feito de bobo, o desenrolar do jogo não tem nada a ver com a idéia inicial dele, vocês podem até idolatrar a alta dificuldade desse e de outros jogos, mas prefiro muito mais um jogo tipo Megaman 5, que pode ser difícil, mas você aprende a jogar, escolhe outros caminhos, tem o rush jet que quebra um galho em certo buracos para os menos habilidosos, o jogo tem recurso… Agora Battletoads tem somente uma ilusão de ser um jogo legal, quando é apenas um jogo frustante…
    Gostaria de pedir antes que apareçam mais inquisidores e especuladores, tirem um tempo do dia de vocês, baixem esse jogo, joguem, tentem avançar, mas tentem até a exaustão da força de vocês, zerem com save/state, pode ser, sintam como o jogo é cabuloso, sintam como é errou, morreu, mas errar nesse caso é muito fácil, parem com essa de conheço alguém que zerou, joguem a fundo e vejam que não faz sentido nenhum alguém dizer que zerou esse jogo…
    Se fosse para dizer que um jogo é impossível porque não consigo zerar, eu diria que é impossível zerar Street Fighter 2 Turbo com o Vega (Balrog Japonês), isso sim para mim é impossível, mas para outros jogadores isso é ficha, eu que não sei jogar mesmo, agora o Battletoads é questão de precisão no controle e não acredito que alguém consiga ter toda a precisão que o jogo pede… É mal programado sim… Robos talvez joguem ele muito bem…
    Como postei na pressa, postei errado, não é PASRun é TAS e SPEEDRUN… Segue links com alguns recursos:

    Os links estão no outro post, esperar a moderação liberar…

    Para quem nunca viu tem muita coisa interessante…
    E sobre a frase da Biblia eu postei “errado” mesmo, foi uma variação somente para ilustrar, se isso é um site de games e não postar nada religioso, então isso é um site de games e não um site de gramática para vocês ficarem corrigindo o que um ou outro escreveu certo ou errado, acredito que isso tirou o foco do post… E não acredito que o site seja moderado a ponto de proibir essas mensagens também…
    E para fechar, acredito que falar alguma coisa legal todo mundo quer, só acho que deve-se falar coisas legais com fundamento, é muito fácil falar que fez tal coisa e tal outra coisa, mas será verdade? Eu posso te relatar todas as dificuldades do Battletoads, será que as pessoas que postaram que terminaram podem fazer o mesmo? Teve alguém que até disse que é fácil… Perguntaria a ele se estamos falando do mesmo jogo?

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  • 11/07/2010 em 1:34 pm
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    “Pode parecer que estou sendo caxias nessa história toda (e que mal há nisso), mas na verdade estou até sendo meio egoísta. Não compro esses jogos pare me sentir bem com a minha consciência: compro porque, como eu já disse, acredito que a experiência retrô livre de save states, diante da boa e velha TV de CRT, é mais prazerosa. Mas não dá para negar, como disse um dos nossos visitantes, que agradecer financeiramente ao criador do jogo por um trabalho bem feito é um extra muito bem-vindo.”

    Gagá, seu velho, me fez querer um wii. Parece que a nintendo é a única empresa que ainda sabe por que os games antigos são especiais e difíceis. A tentação dos savestates é dura, mas a gente se vira como pode. Eu nào tenho tantos carts de mega como gostaria, mas os que não tenho, eu emulo. Mas geralmente no dreamcast, que não tem savestates (tirando os games que tinham “bateria”)! Além disso, uma boa tela de tv tubão é bem mais legal que qualquer monitor de pc, que nunca fizeram justiça aos pixels de nossas vidas.
    Mas, sinceramente, o fator “agradecer aos criadores” não me apetece tanto. Décadas depois do lançamento, eu duvido que os criadores sequer se lembrem dos games que criaram, ou mesmo ainda recebam por isso.

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  • 11/07/2010 em 4:16 pm
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    Caramba! Que conversa de doido, ninguém se entende hehehehe

    Solo Player, não vou opinar sobre Battletoads porque nunca joguei, mas sobre outras citações vou ter que criticar, porque eu acho que vc se confundiu legal.

    Eu havia escrito:

    “Num fliperama, quando jogamos King of Fithers 94, se morremos pro Rugal, o que acontece?

    Começamos tudo de novo. Eu NUNCA vi alguém botar outra ficha apenas pra enfrentar 2 ou 3 lutas. Nunca. E olha que já fui em vários fliperamas em São Paulo.

    Ou seja: algumas pessoas até tinham dinheiro pra comprar 3, 5 fichas, mas quase ninguém continuava aquele jogo DE LUTA. Quando eu morria pro Sagat, eu esperava o “continue” terminar, e se não houvesse outra pessoa querendo jogar, eu começava tuuuudo de novo. Primeiro porque era divertido, e segundo porque maximizava o “tempo de vida” da ficha.

    Se em outros lugares as pessoas usavam mais de 1 crédito para terminar Street fighter 2, eu apenas posso dizer que essas pessoas eram fracas hehehehe (brincadeira!)”

    Ou seja, eu havia mencionado apenas JOGOS DE LUTA NO ESTILO STREET FIGHTER, mas vc, ainda assim, não entendeu, e escreveu:

    “Jogar no Mame com 1 ficha, cês tão apelando… Imagine zerar Sunset Riders, Growl, Simpsons, Captain Comand, Final Fight, entre outros com somente 1 ficha… Daqui a pouco vai surgir um para comentar, mas a experiência só será válida se você entrar no setup e colocar dificuldade média, tantos pontos dá vida extra entre outras coisas…”

    Ou seja, vc afirma que eu estou apelando, mas cita jogos DE UM ESTILO QUE EU NEM MENCIONEI!!!! Está vendo como a credibilidade de suas críticas ficam reduzidas? Ninguém, repito, NINGUÉM afirmou que zera Sunset Riders, Growl, Simpsons, Captain Comand, Final Fight, entre outros com somente 1 ficha, isso está na sua cabeça, cara. Faz-se necessário prestar mais atenção, para não cometer tais erros de interpretação. Na boa.

    Vc escreveu:

    “E para fechar, acredito que falar alguma coisa legal todo mundo quer, só acho que deve-se falar coisas legais com fundamento, é muito fácil falar que fez tal coisa e tal outra coisa, mas será verdade?”

    Esse é um problema: vc se confunde, e na sua cabeça tira o fundamento da pessoa que escreveu.

    E sim, aqui é um blog de games e não de gramática, mas deveríamos zelar pelo bem da língua portuguesa. Puxa, não vi ninguém ofendido pelas correções, isso tudo é por um bem maior. Até eu escrevi “licensa” errado hehehe. É só uma palavra, caramba. E aí, Solo Player, vc afirma que corrigir gramáticas e discutir religião tira o o foco do assunto do post, mas vc mesmo prefere rebater as críticas sobre isso em vez de prestar atenção nessa pergunta que foi feita e não foi respondida:

    “Caramba! Que polêmica legal sobre Battletoads! Preciso jogar esse jogo.
    A versão do Snes, Battletoads in Battlemaniacs, também é impossível de zerar? Porque eu lembro de ter assistido no extinto programa de tv “Game TV”, que passava na tv Gazeta aos sábados, um detonado sobre ele.”

    Enfim, eu, vc, Gabriel, Adinan… tá todo mundo louco aqui hehehehehe o melhor mesmo é esquecer essa confusão toda, esquecer Battletoads, e bola pra frente.

    (Caramba… estou perdendo Espanha e Holanda… é final de copa do mundo, carai!)

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  • 11/07/2010 em 5:53 pm
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    Elielson :
    “Num fliperama, quando jogamos King of Fithers 94, se morremos pro Rugal, o que acontece?
    Começamos tudo de novo. Eu NUNCA vi alguém botar outra ficha apenas pra enfrentar 2 ou 3 lutas. Nunca. E olha que já fui em vários fliperamas em São Paulo.
    Ou seja, eu havia mencionado apenas JOGOS DE LUTA NO ESTILO STREET FIGHTER, mas vc, ainda assim, não entendeu, e escreveu:
    Esse é um problema: vc se confunde, e na sua cabeça tira o fundamento da pessoa que escreveu.
    A versão do Snes, Battletoads in Battlemaniacs, também é impossível de zerar? Porque eu lembro de ter assistido no extinto programa de tv “Game TV”, que passava na tv Gazeta aos sábados, um detonado sobre ele.”

    Pode criticar a vontade, afinal isso não é um monologo…

    Eu não me confundi, você realmente escreveu DE LUTA bem sutil, já vi uns raros casos de gente colocando outra ficha para terminar jogos DE LUTA, mas o usual é começar de novo… Até aqui a resposta é referente ao seu exemplo…

    O que eu quis foi adiantar o assunto, no seu exemplo de ficha, vale para muito jogo, de vários outros estilos também, Final Fight por exemplo, a gente jogava do início também para “prolongar o tempo de vida da ficha” todo mundo fazia isso, muita gente morria lá no policial e não lembro de ninguém continuando dali… Cada porrada era metade da vida embora… Dae pensei, fazer a mesma coisa no Mame? Ficar naquele mesmo sofrimento, não faz sentido… A gente fazia isso no Flipperama porque as primeiras fases sempre eram mais fácieis, e o dinheiro era curto… E ganhava-se vida com determinado número de pontos, no meio do jogo era complicado ganhar essas vidas com pontos… Só isso…

    Quanto ao comentário da gramática, não foi somente eu quem entendeu dessa forma:

    @Elielson
    Depende do contexto. O que importa é o sentido.
    E achei desnecessário corrigir um erro de grafia naquela hora só para reforçar uma crítica. Fica parecendo que estão tentando diminuir o outro.

    Sobre Battletoads depois de muita conversa aqui comecei a fazer uma resenha sobre o jogo, estou somente esperando o Gaga me responder se vai publicar e qual o formato que devo mandar para ele…

    Aquele abraço…

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  • 11/07/2010 em 6:38 pm
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    @Solo Player

    Ah Solo Player, isso que o Gabriel escreveu eu achei esquisito pra caramba, mas nem comentei. Só que vc tocou no assunto, então é o seguinte:

    É muita contradição o Gabriel pedir pro Gagá corrigir o “prazeroso”, mas ao mesmo tempo ficar chateado por causa do “haver”. As 2 correções são idênticas. Ninguém quer diminuir ninguém corrigindo, isso é levar pro lado pessoal. E também não é uma forma de reforçar críticas… repito: é só a correção de uma palavrinha. Não precisa de tanto drama.

    A base de uma argumentação é uma troca de conhecimentos. Não é procurar quem está certo ou errado.

    Sobre os jogos Beat’em up, eu concordo com vc, nesse estilo de jogo é outra coisa mesmo, usamos vários créditos para ver o final do jogo e ter uma idéia concreta do jogo do começo ao fim. E como vc havia afirmado antes que eu estava apelando, aceito o seu “O que eu quis foi adiantar o assunto” como um pedido de desculpa.

    Sobre Battletoads do Snes: obrigado! Acho que vou jogar esse primeiro pra me acostumar com o estilo do jogo, e depois experimentar o do Nes.

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  • 11/07/2010 em 6:59 pm
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    Tô meio atrasado aqui, vou ser o mais econômico possível nos comentários para não encher o saco 🙂

    Primeiro, o post do Piga dizendo que não sente saudade das TVs velhas e discos foi o máximo… eu sou o oposto dele – inclusive uso Linux 🙂 – mas é o gosto de cada um, e achei muito legal a forma como ele escreveu, tá de parabéns!

    Sobre o Battletoads: eu ralei muito para chegar na fase em que a serra persegue o sapo no Battletoads. Em vários momentos anteriores eu pensei “é impossível”, mas não era. É prática, é treino e, sim, é insanidade, mas aos poucos a gente vai conquistando as partes “impossíveis”. Infelizmente o tal amigo se mudou e eu parei de jogar (o NES/Bit System era dele), mas tenho fé que no ritmo em que eu estava indo eu ia zerar aquele negócio. Pelo visto discutir Battletoads é que nem discutir se o homem pousou na lua ou foi fraude: tem vídeo “provando”, mas a gente só acredita “vivendo”, então sempre vai rolar uma coisa meio teoria da conspiração 🙂 Se eu zerar e contar, ninguém vai acreditar. Se fizer um vídeo, vão dizer que usei truques. Se zerar na frente de testemunhas, vão dizer que comprei todo mundo. Alguém chame o Fox Mulder, por favor 🙂

    Sanke Pit: eu acredito em você! 🙂

    Gabriel, tô ficando cada vez mais curioso com esse Dizzy, eu nunca joguei…

    Mauro, gostei do link, esse blog parece ótimo! Vou ler com calma.

    Fernando, Shadow of the Beast também não é impossível :p Mas esse sim é mal programado, o sistema de colisões é injusto e falho. Ainda assim, dá para zerar, e foi outro que eu cheguei bem perto. Mas é irritante demais, pelas falhas que eu mencionei – fiz até um post declarando meu ódio pelo jogo, lembra? Rs…

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  • 11/07/2010 em 7:13 pm
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    Adinan: eu tenho a mesma opinião que você, mas se o Solo Player e o Gabriel acreditam que é impossível, é a opinião deles e a gente tem que respeitar. Inclusive quando eu fiz o post já sabi que ia ter gente achando que eu estava sendo caxias, ou que eu estava errado e tal… é assim mesmo, cada um tem sua opinião, não esquenta. O lance é ninguém partir para a ofensa.

    E embora eu discorde de praticamente tudo o que o Solo Player postou (rs…) num ponto eu concordo: Battletoads não é um jogo tão preciso quanto Mega Man. O Mega Man é como um balé: se você se dedicar e memorizar os passos direitinho, a coisa engrena. O Battletoads também é como um balé, mas às vezes alguém taca uma casca de banana no palco 🙂 Tem que ser bom E ter sorte para zerar o Battletoads. Mas eu acredito!

    E perdoem o atraso na liberação dos comments, semana muito doida de trabalho por aqui. Obrigado a todos pelos comentários, estou adorando conhecer a opinião de vocês. Tem muita coisa relevante aí no meio.

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  • 12/07/2010 em 1:30 am
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    Orakio “O Gagá” Rob :
    Sobre o Battletoads: eu ralei muito para chegar na fase em que a serra persegue o sapo no Battletoads. Em vários momentos anteriores eu pensei “é impossível”, mas não era. É prática, é treino e, sim, é insanidade, mas aos poucos a gente vai conquistando as partes “impossíveis”. Infelizmente o tal amigo se mudou e eu parei de jogar (o NES/Bit System era dele), mas tenho fé que no ritmo em que eu estava indo eu ia zerar aquele negócio.
    Sanke Pit: eu acredito em você!

    Orakio “O Gagá” Rob :
    Adinan: eu tenho a mesma opinião que você, mas se o Solo Player e o Gabriel acreditam que é impossível, é a opinião deles e a gente tem que respeitar…
    E embora eu discorde de praticamente tudo o que o Solo Player postou

    Estou lendo seu comentário agora com mais calma, é engraçado como você conhecendo o jogo, tendo o trabalho todo, por momentos achando que não dava, e ainda assim somente a sua fé te dando esperanças, honestamente não terminou o jogo, resumindo você escreveu tudo que eu escrevi, só que de uma maneira feliz… No seu comentário a gente percebe como você consegue transmitir a dificuldade que o jogo passa, mesmo sem ter terminado ele, tentativa, erro, morte e repetição… Mesmo assim você discorda de praticamente tudo que eu escrevi e concorda com quem disse que o jogo não é tão difícil assim… Como você mesmo diz… A gente tem que respeitar né… Mas é no minímo estranho… E o Elielson disse que eu que sou confuso…

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  • 12/07/2010 em 9:00 am
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    @Elielson
    As duas correções são idênticas, mas vieram em momentos diferentes. Uma correção de gramática ou grafia em um post de blog é uma contribuição, pois o post é permanente. E eu tenho um blog e sei que é ruim ver erros nos posts.

    Mas uma correção de grafia em uma discussão passa a sensação de que esão procurando motivos para “ganhar” a briga. Foi só isso. E não me ofendi com a correção do haver. Achei legal porque não conhecia a regra. E até agredeci.

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  • 12/07/2010 em 10:47 am
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    Gabriel, relaxa amigo hehehe

    Eu entendi a diferença entre os momentos. Foi por isso que na hora de falar no “haver”, eu dei um exemplo bacana e usei um “hehehe”. Eu pensei que o “hehehe” fosse amenizar a situação e ficar mais agradável, mas não funcionou hehehe

    Eu entendi a sensação de querer “ganhar” a briga, mas fique tranquilo, essa não é minha intenção. E acho que não é a intenção de ninguém. Pra mim, o que vimos aqui é uma troca de experiências. E se fulano ou ciclano faz algo que parece não ter sentido pra nós, então azar do fulano hehe

    E me desculpe, esqueci de te agradecer, porque eu também não sabia qual é o uso correto de “prazeroso”. E com certeza, muita gente que for ler o post, também irá perceber qual a grafia correta.

    Quando eu reli os comentários ontem, dei risada porque percebi que ninguém se entendia, isso porque eu acho que conversas em blog são difíceis mesmo! E depois, eu percebi coisa pior: todo mundo se entendeu, mas a gente não conseguia explicar tudo nos comentários! Se todos estivessem conversando numa mesa, a confusão teria durado só uns 20 segundos, porque na hora alguém diria “o que eu quis dizer foi blá blá”

    e a outra pessoa diria “ah tá!” e pronto hehehe

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  • 12/07/2010 em 11:09 am
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    @Elielson
    Blog é uma zona mesmo, rs… saem umas discussões muito loucas.

    As discussões são saudáveis quando cada um dá sua opinião sem querer impor sua forma de pensar aos outros. Quando cada um dá sua opinião respeitando a do outro a coisa fica interessante, e a gente acaba pensando nas coisas sob pontos de vista diferentes.

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  • 12/07/2010 em 11:17 am
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    @Orakio “O Gagá” Rob
    Então Gagá, eu sei que O Shadow of the Beast não é impossível também, por mais erros de programação que tenha 🙂 Lembro ter visto há muito tempo um detonado dele em alguma revista, acho que Ação Games…
    Chamei ele de impossível mais tirando sarro mesmo, por ser tão bugado que o jogador desiste logo, logo.

    No mesmo dia que a discussão começou, resolvi jogar Battletoads de Mega e Nes na raça, pois eu ficava pensando: “Pô, o Gabriel e o Solo Player tão forçando a barra, não é tão difícil assim!”
    Daí eu saquei a questão: O de Mega Drive que foi o que eu terminei é bem mais fácil. Ganha-se vidas mais rápido, na segunda fase dá para ganhar mais de 7 vidas na moleza, mais de 12 se você usar save-state ou for muito bitolado, além de terem facilitado várias áreas, como algumas partes da Snake Pit, e o fato da fase do monociclo ser bem mais fácil, já que o sapo alcança o dobro da velocidade da serra. Além disso, o controle foi melhorado e responde muito melhor, o que evita várias “hagadas”. Terminar no NES e no Mega são duas coisas bem diferentes. Termino a versão Mega usando 1 ou 2 dos 3 continues, enquanto no Nes chego na fase do monociclo com apenas 1 continue, e o gasto nessa fase, que até agora não passei nem com save-state. 😛

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  • 12/07/2010 em 8:16 pm
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    Fernando “Ancião Kid” Cordeiro :
    @Orakio “O Gagá” Rob
    Daí eu saquei a questão: O de Mega Drive que foi o que eu terminei é bem mais fácil. Ganha-se vidas mais rápido, na segunda fase dá para ganhar mais de 7 vidas na moleza, mais de 12 se você usar save-state ou for muito bitolado, além de terem facilitado várias áreas, como algumas partes da Snake Pit, e o fato da fase do monociclo ser bem mais fácil, já que o sapo alcança o dobro da velocidade da serra. Além disso, o controle foi melhorado e responde muito melhor, o que evita várias “hagadas”. Terminar no NES e no Mega são duas coisas bem diferentes. Termino a versão Mega usando 1 ou 2 dos 3 continues, enquanto no Nes chego na fase do monociclo com apenas 1 continue, e o gasto nessa fase, que até agora não passei nem com save-state.

    Estou fazendo uma análise sobre o Battletoads e vou publicar em breve em algum site especializado no assunto… Vamos padronizar… Battletoads a versão original de Nes… Esquece a de Mega Drive…

    E Gagá, vou concordar com você, não é impossível, nem o D.N.A. é perfeito, zerar Battletoads tem a mesma chance do DNA está incorreto… 0,0000000000000000000001% <= acho que é menor que isso…

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  • 13/07/2010 em 9:25 am
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    Os jogos que você pode salvar para jogar depois as vezes fazem você perder a vontade de jogá-los pela falta de expectativas.
    Eu concordo completamente que os jogos que você tinha de terminar sem desligar os videogame são melhores pq você está interessado em saber do final e não quer ter de jogar tudo de novo.

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  • 17/07/2010 em 12:29 pm
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    O Gagá tem toda a razão. Terminar um jogo de verdade é sofrer junto com ele. Ou será que você se lembraria de jogos como YO! Noid, Battletoads, Out Of This World, Hunt for The Red October, Enduro e Ghols´n Ghosts da mesma forma, se fossem jogos repletos de saves? DUVIDO! Abraços Galera.

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  • 18/07/2010 em 3:31 pm
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    Não me leve a mal Gagá, mas ligo meu PS2 numa CRT com emuladores de NES, SNES, MEGA e MASTER e jogo como no passado, sem save-states e sem pagar nada por nada. Fora que no PC eu jogo até N64 e PSX deitado no sofá com um controle USB, na maior tranquilidade.

    Mas não condeno quem paga por isso e se diverte, acho bastante válido, mas pra mim não rola. No final das contas, o que importa é se divertir, pagando ou não, com save-states ou não.

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  • 20/07/2010 em 4:36 pm
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    Já que é impossível (para alguns) vencer Battletoads do Nes – coisa que já vi fazerem na minha frente, e que eu mesmo quase consegui (morri no último inimigo da última fase, antes do chefão final), aí vai um acontecimento absolutamente paranormal:

    Battletoads (Nes) zerado sem truques e em 34 minutos. http://migre.me/YI0k

    Não, não é um TAS video. É do Speed Demos Archive, site reconhecidíssimo pelos seus speed runs. Agora… pelo amor de Deus, parem de dizer que ele é impossível. Isso é uma ofensa à perseverança, frieza, concentração e reflexos apuradíssimos de quem jogava videogame a 20 anos atrás.

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  • 22/07/2010 em 7:50 pm
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    Solo player, eu consegui terminar Battletoads no cartucho… é difícil pra caraleo, com certeza é um dos jogos mais difíceis do NES, mas impossível é exagero!

    Excelente post GAGÁ, eu tenho tentado fazer isso via emulador no PSP, mas a tentação do savestate é grande demais…

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  • Pingback:Gagá Games » Jogos velhos, grana e rock n’ roll — Parte 1

  • 28/05/2013 em 7:47 pm
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