No post anterior, eu expliquei porque acho que o uso indiscriminado de emuladores e pacotões de ROMs diminui a diversão do retrogamer. Hoje, vou contar como o uso moderado desses recursos, somado a um modelo parcimonioso de compra de jogos online, tornou as minhas retrojogatinas muito mais gratificantes.

Virtual Console, minha máquina do tempo

Minha primeira experiência com a série Mega Man foi através de emuladores. Eu cheguei até o Dr. Willy em poucas horas, usando save states para refazer trechos mais difíceis. Quando me aproximei do fim do jogo, fiquei me perguntando que graça tinha Mega Man. Acabei largando.

Outro dia comprei um Wii, e fiz uma visita ao Virtual Console, serviço de download de jogos antigos oferecido pela Nintendo. Você acessa o serviço e escolhe um joguinho na prateleira virtual, pagando em média entre dez e quinze reais por ele, baixa o jogo e joga no Wii mesmo. Note a mudança de experiência: você escolhe UM jogo. Como tem que pagar por ele (e presumo que você não seja rico), você está escolhendo um jogo para se dedicar a ele, porque a grana que você está pagando tem que valer a pena. Não faz sentido comprar um jogo no Virtual Console, jogar um dia e no dia seguinte ir comprar outro: seria um desperdício de dinheiro.

wii_heart

O Wii permite que você continue o jogo mais tarde do ponto em que parou, mas não tem save states: quando você “carrega” o jogo, o save é apagado imediatamente, e você não pode repetir até acertar. Seria o equivalente a deixar o console ligado e pausado  enquanto você dorme para continuar no dia seguinte. Achei que jogar assim, à moda antiga, poderia me fazer olhar para Mega Man de um jeito diferente. Comprei o jogo.

Posso dizer que minha experiência com Mega Man no Virtual Console foi radicalmente diferente. A tensão de saber que a queda em um buraco ou a derrota para um chefe implicaria em recomeçar a fase do zero deu outra dimensão à coisa. A tensão é vital para a experiência de 8/16 bits. Ela ocupa a cadeira da imersão, que hoje é ocupada por gráficos cinematográficos e trilhas orquestradas. Aquilo podia não ser terrivelmente realista, mas a tensão mantinha seus olhos colados na tela, atento aos inimigos, como se estivesse usando o capacete do Mega Man.

Comprei alguns clássicos do NES no Virtual Console, pois gostaria de jogar na televisão com toda a comodidade e flexibilidade que um videogame proporciona — várias pessoas jogando, joysticks indo de lá pra cá. No meu caso, o retorno foi muito maior do que 5 dólares. Por que comprar se poderia instalar um emulador no Wii e jogar tudo de graça? Por que quero retribuir à Nintendo pelo bom trabalho feito em jogos como Super Mario 3.

— Carlos Mello Jr., leitor do Gagá Games, destacando o lado filantrópico da coisa

Levei alguns dias para terminar o Mega Man desse jeito, algo impensável se eu estivesse usando ROMs e emuladores. Com tantos jogos disponíveis ali no computador, de graça, dificilmente eu ia perder dias com um único jogo de ação. Mas foi o que aconteceu com Mega Man no Wii. Minha esposa acompanhou os momentos finais, e foi uma festa quando eu consegui zerar. É impossível não se contagiar quando você vê uma pessoa insistindo, insistindo, insistindo e finalmente triunfando. Eu me senti com doze anos outra vez.

A experiência foi tão gratificante que entrei num ciclo de compra de jogos no Virtual Console. Eu compro um jogo, apenas um, e insisto nele até zerá-lo. Depois de Mega Man veio o primeiro Metroid, e depois dele Castlevania III — este último ainda vai render muito jogo mesmo depois de zerado, porque tem fases e personagens alternativos e eu quero conhecer todos. Eu já havia jogado esses jogos até a metade nos emuladores, usando save states nos trechos mais difíceis, mas acabava abandonando porque eu estava anulando o principal ponto de interesse deles: a dificuldade.

castlevania3

A graça desses retrojogos está em dedicar-se a eles. Castlevania III me tomou dias, e a horinha que eu tirava para jogá-lo diariamente era aguardada com alta expectativa. Em um emulador, a tal horinha seria tudo o que eu precisaria para terminar o jogo e nunca mais olhar para a cara dele. No Virtual Console, cada dia era mais uma tentativa (geralmente frustrada) de passar da maldita fase 9. Just like the old times.

Você pode dizer que eu posso fazer isso tudo sem o Wii, sem gastar dinheiro. É claro que eu poderia baixar só uma romzinha por vez, e me forçar a jogar só ela até zerar, sem usar save states. Mas sejamos francos? Comigo, e acredito que com muita gente, isso simplesmente não funciona. O save state está ali, ao toque de um botão. É como deixar a cachaça ao alcance do alcoólatra. Centenas de ROMs estão a apenas um clique. E é tudo de graça. Eu tenho um amigo obeso que frequenta o Vigilantes do Peso, e estranhei quando ele me disse que, ao contrário do que acontece nos Alcoólicos Anônimos, as sessões no VP são pagas. Aí ele me explicou o motivo: a única coisa que um gordinho ama mais do que a comida é o seu dinheiro 🙂 Piadinhas à parte, o princípio é esse mesmo: como você está gastando, vai se esforçar muito mais para aquilo dar certo. No Wii estou mais longe das tentações dos save states, na frente de uma televisão de CRT, tenso, jogando Castlevania III, e estou pagando por isso. Saber que gastei meu dindin ali me impede de pular logo para outro jogo, ou de usar truques para acabar logo com o jogo. É como se eu tivesse doze anos outra vez!

Isso não quer dizer que abandonei os emuladores (ou vocês acham que estou empilhando centenas de cartuchos da década de 80 para fazer a minha Cruzada NES?). O que eu fiz foi criar um sistema novo, no qual os emuladores ocupam o lugar das antigas locadoras de games. Uso os emuladores para conhecer os jogos. Quando um jogo me agrada ao ponto de me tentar a usar save states, eu paro de jogar, coloco o jogo na minha lista e parto para outro. E não é por filantropia: é porque quero curtir esses jogos, e não passar batido por eles.

Optei por comprar um jogo de cada vez no Virtual Console, para poder curti-lo bastante e não ir à falência no processo. Assim que termino um jogo que comprei, pego minha lista e procuro os jogos no Virtual Console, onde vou ter uma experiência bem mais autêntica e divertida, sem a tentação dos save states. Se não acho o jogo, paciência, tem que ser no emulador. Mas quando o jogo está lá na lojinha virtual, a compra é certeira.

Pode parecer que estou sendo caxias nessa história toda (e que mal há nisso), mas na verdade estou até sendo meio egoísta. Não compro esses jogos pare me sentir bem com a minha consciência: compro porque, como eu já disse, acredito que a experiência retrô livre de save states, diante da boa e velha TV de CRT, é mais prazerosa. Mas não dá para negar, como disse um dos nossos visitantes, que agradecer financeiramente ao criador do jogo por um trabalho bem feito é um extra muito bem-vindo.

Jogos velhos, grana e rock n’ roll — Parte 2

81 ideias sobre “Jogos velhos, grana e rock n’ roll — Parte 2

  • 07/07/2010 em 8:23 am
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    “emuladores ocupam o lugar das antigas locadoras de games. Uso os emuladores para conhecer os jogos.” Esse é (ou deveria ser) o “proposito” dos emuladores não?(e flashcards, cds piratas, isos ou qualquer coisa nesse sentido) bem, eu faço downloads ilegais sim… mas tento ao maximo tornar a experiencia o mais parecida com a original possivel… e tambem sempre que vejo algo que eu tenho “ilegalmente” “dando sopa” eu faço meu esforço pra adquiri-lo…

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  • 07/07/2010 em 8:37 am
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    A comparação com bebida foi ótima, rs.
    Então, esses seus dois posts são pano pra manga para muita discussão… Realmente, prestigiar os criadores do jogo é muito bom, mas duvido que o Steam funcione dessa maneira. Na minha opinião eles compram por uma grana mínima os direitos da obra e ficam depois te obrigando a ter internet funcional por perto para poder jogar o que você comprou.
    Virtual console é legal, embora eu tenha preferido depositar uma grana via pay-pál para o criador de Cave Storyu do que comprar pelo Wii.
    É uma época complicada, onde, para tudo – jogos, música, sexo, comida, filmes, etc… – existe uma oferta muito acima de nossa capacidade de consumo, o que faz com que, naturalmente, deixemos de dar valor para as coisas. A criançada de hoje em dia que com 13 anos perde a virgindade não sabe o que é amor, e por aí vai. Ninguém mais quer comer um arroz e feijão pois o aumento no poder aquisitivo trouxe coisas diferentes para a mesa…
    O pior é ver gente usando sistema operacional pirata num mundo repleto de possibilidades livres, aí é pano pra manga de mais bate boca, heheheh.
    Eu tenho minha pequena coleção de consoles antigos e, na medida do possível, vou atrás de comprar aqueles jogos que me chamam atenção, da mesma maneira que você faz com o virtual console. Gosto de poder colocar o jogo numa prateleira e olhar para ele, mas talvez isso já seja um pouco mania de velho, hehehehe Temos que encontrar uma solução para reaprender a sentar e ouvir um CD inteiro. No meu caso foi deixar de lado o mp3 player e comprar um som modulado apenas com CD e LP e então me tornei rato de sebos. O prazer em ouvir música voltou a fazer parte da minha vida.

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  • 07/07/2010 em 9:57 am
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    Algumas regrinhas que eu uso para aproveitar os emuladores como se estivesse no console normal:
    1- Jogue usando uma TV de tubo, seja onde o emulador estiver. Não importa o que digam, jogar com os pixels estourados na tela não é a mesma coisa.
    2- Não usar savestates, a não ser em jogos com password em suas devidas partes ou quando não tem jeito mesmo de você continuar jogando, por ter de sair de casa ou qualquer outra coisa do tipo (nesses casos jogar em emulador é até mais vantajoso).
    3- Jogue em um controle, e adequado ao jogo (nada de usar teclado ou controle só com digital em jogo de N64, por exemplo). Jogo de arcade = controle arcade.
    Não tendo uma dessas coisas disponíveis eu simplesmente não uso emuladores. Recentemente zerei o Zelda Master Quest usando meu PC, e foi uma experiência muito gratificante.
    Outra coisa, eu nunca vou comprar “roms oficiais”, mesmo se colocarem elas a um preço justo, porque sou contra mídias digitais. Prefiro continuar correndo atrás da mídia física pagando 3 ou 4 vezes mais e jogar no sistema real, com cartucho/disco e tudo ou se não tiver outro jeito baixar de graça mesmo.

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  • 07/07/2010 em 10:58 am
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    É Gagá… e tome resposta longa 🙂

    Vou explicar meu setup de PC mas não me confundam com aquele “PCzista narcisista” típico do overclock, plz 🙂 acredito que estará no contexto da discussão.

    Meu PC principal fica conectado à TV CRT desde 1997. Naturalmente na época era uma CRT de 29″ por vídeo composto; depois uma 33″ com S-Video; Só em 2008 uma LCD por HDMI – que tirou o feel dos pixels borrados. A TV fica longe do PC, na sala mesmo, você tem de sentar no sofá, etc. O cabeamento está todo embutido. Quando jogo emuladores ou jogos de PC, jogo no sofá (fiz um “mouse pad para sofá” que corrige o alinhamento e fica perfeito). Tenho vários joysticks (uns 5 tipos) desde gamepads antigos, bons, até o do Xbox 360 – passando por um controle arcade USB, daqueles artesanais, igual ao de arcades mesmo. Só não comprei ainda os joysticks USBs de consoles clássicos (NES, SNES e Atari 2600 existem em versões USB). Tenho uma CRT de 29″ embalada aguardando uma mudança física no espaço para ela ser reconectada neste setup, justamente por causa dos pixels estourados “originais”.

    Dito isso tudo, só preciso “me controlar” para não usar save-states que como o Gagá ressaltou, desgraça completamente a experiência. É a mesma coisa de ler na supergame, ação games ou videogame na década de 90 aquela dica de invencibilidade, executá-la e zerar o jogo. Me sentia ridículo quando cheguei a fazer isso, se não me engano o primeiro que fiz foi com After Burner do Master (100 vezes pause na tela de abertura lhe dava vida infinita se não me engano). Zerei After Burner do Master finalmente assim; cheguei a anotar no caderninho de zerados; depois de um tempo, me irritei com aquilo porque vi um coleguinha chegar na 15a fase ou por aí (acho que tem 18, não lembro exatamente agora) e eu durava pouco tempo depois da 12a fase. Quando passei a limpo o caderninho, After Burner saiu da lista. Até hoje.

    De lá pra cá, virei colecionador então tenho os consoles antigos, pelo menos todos os típicos; prefiro jogar neles, caso tenha o cartucho. Quando não tenho, como recentemente com Castlevania 1 e 2 do NES, vou de emulação. Mas não muda nada para mim por causa do meu setup, pois estou no sofá, e não naquela cadeira anticlimática do PC desktop típico. E obviamente com um gamepad nas mãos. NUNCA emulei jogando no teclado, só se estiver apenas testando algum jogo.

    Atualmente estou jogando Chrono Trigger pela primeira vez, mas não tenho ainda o cartucho. Então estou de ZSNES no controle do Xbox 360. A única coisa que perco é o feel do joystick do SNES (que o Xbox curiosmente é muito similar) e os pixels estourados. Mas a maneira de jogar é a mesma e o sentimento perante o jogo permanecem. E estou maravilhado com este em particular, como acredito que estaria anos atrás. Salvo só nos pontos de salvamento do próprio jogo e uso um save-state apenas de backup (naquele mesmo ponto).

    Mas como bem disse o Gagá, pra uns, talvez maioria, é tentação a presença dos save-states ou de muitas ROMs no disco. Pra mim nunca foi, acho que porque sempre vivi com eles à minha volta.

    O que quero dizer é: sei que a maioria dos gamers não tem um setup como esse (PC na TV, no sofá, vários joysticks antigos – um deles, por exemplo, é idêntico ao do Saturn/Mega Drive). Sem essa estrutura, sentado naquela cadeira de PC, jogando com um teclado num monitor CRT (que é “nítido demais”, mesmo sendo CRT) ou pior ainda num LCD, por vezes até no aspecto errado (4:3 esticado em 16:10 chega dói…) por conta de desatenção aos detalhes… e clicando shift+1 a cada pulo de sucesso… aí é furada.

    Como é trabalhoso montar essa estrutura de “PC na sala”, de fato os jogos relançados nas redes dos consoles modernos se mostram a melhor alternativa mesmo. Só queria compartilhar que é possível emular no PC esquecendo que está num PC, isso eu garanto. Pra terminar, sobre o lance de “agradecer financeiramente” aos criadores dos jogos: em algum momento, compro os jogos originais até por causa do colecionismo, antes, durante ou depois de jogá-lo: Ver a arte das embalagens originais de seus jogos favoritos ao acordar de manhã, não tem preço…

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  • 07/07/2010 em 11:16 am
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    Gostei da historinha e da comparação com o AA e VP.
    Porque não pensei nisso antes? Perdi a chance de ser citado novamente. Droga!

    Essa situação é completamente diferente da situação do Stream ou Steam, sei lá. Você paga por uma experência completa em um videogame e não por um direito de jogar um emulador on-line que você já tem de graça e que é muito melhor.
    Isso me lembra da situação de comprar muitas fichas para jogar fliperama. Não vejo graça alguma em alguém dizer que joga só com um crédito como fazia antigamente. Ninguém fazia assim porque queria ou porque era certo, o fato é que ninguém tinha dinheiro para muitas fichas e era obrigado a seguir com uma só.
    Não entendo porque alguém deve sentir orgulho de cair em uma armadilha para perder dinheiro.
    O preço do VC é um pouco salgado, mas não acho que você esteja agindo como um bobo por querer pagar e agradecer aos criadores. Eu mesmo compraria um Zeebo e me dedicaria aos jogos se ele melhorasse só um poquinho, e assim contribuiria com a indústria nacional de games.

    PS: Gagá, não se escreve “prazeiroso”, o certo é ‘prazeroso” sem Wii. Corrige lá.

    Já que você falou sobre o Wii, me responde uma coisa. É desvantagem comprar um Wii Travado? O destravado acessa todos os serviços on-line?

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  • 07/07/2010 em 11:40 am
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    GLStoque :

    Gostei da historinha e da comparação com o AA e VP.
    Porque não pensei nisso antes? Perdi a chance de ser citado novamente. Droga!

    Relaxa… você é uma figuraça, e não vão faltar motivos para citar as pérolas que você solta de vez em quando…

    GLStoque :
    PS: Gagá, não se escreve “prazeiroso”, o certo é ‘prazeroso” sem Wii. Corrige lá.

    Valeu, corrigido!

    GLStoque :
    Já que você falou sobre o Wii, me responde uma coisa. É desvantagem comprar um Wii Travado? O destravado acessa todos os serviços on-line?

    Volta e meia tem uma atualização do sistema do Wii, que você faz online. Você pode escolher se quer atualizar ou não. Às vezes a atualização traz pequenas melhorias, outras não muda nada, mas a última, por exemplo, mata o serviço que permite rodar jogos piratas no Wii ou coisa do gênero, e eu só consegui comprar o Ocarina of Time no Virtual Console outro dia depois de fazer essa atualização.

    Depende do seu estilo: se você quer jogar MUITOS jogos de Wii, vai ser mais vantajoso destravar. Se vai fazer como eu, que levei semanas para zerar o Metroid Prime (zerei ontem) e quer curtir com mais calma, um jogo de cada vez, é melhor não destravar. My two cents.

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  • 07/07/2010 em 4:11 pm
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    Eu também amo o Wii Shop Channel. Tenho feito algumas compras por lá, e até hoje só me arrependi de ter comprado o Adventure Island que está bugado e a maldita Hudson não corrige o erro…fora isso só tenho elogios para o VC e o WiiWare. Agora tô pensando em comprar Zelda, pois esse tenho até vergonha de confessar que ainda não zerei rsrs.

    Meu Wii é travado, e por conta disso eu compro poucos jogos de midia, algo como 2 jogos por ano, mas não me arrependo pois curti ao máximo todos eles. 🙂

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  • Pingback:Tweets that mention Gagá Games » Jogos velhos, grana e rock n’ roll — Parte 2 -- Topsy.com

  • 07/07/2010 em 4:50 pm
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    Acho nobre a filosofia do gagá, mas não funciona para mim. O melhor alcólotra é aquele que sabe que é acólotra e faz do alcolismo um estilo de vida! (rsss….) Já fui colecionador e por experiencia própria colecionadores passam mais tempo cuidando e tentando achar as raridades do que usufruindo do que tem e este era meu caso. Quando me dei conta que tinha virado escravo da coleção, tomei a melhor das decisões: Vender tudo! Vendi tudo, desde o Tele Jogo ao PS2. Com isso, fui fazendo uma poupança, tudo que eu vendia colocava lá, no final da brincadeira eu tava com R$ 30.000,00 em dinheiro vivo o que se transformou no carro da minha esposa. Coleção pra mim só serviu pra eu gastar dinheiro e ter mais um copromisso em cuidar de objetos que por mais que eu zele, vão se deteriorar com o passar do tempo.

    Entre os três consoles da nova geração escolhi o PS3, mas também quero jogar o Wii e o 360, porque não? Porém acredito que ter um game e um PC é mais que suficiente para a diversão. O PC proporciona que eu jogue todas as plataformas praticamente, seja ela antiga ou nova, e isso inclui o Wii e o Game Cube emulados pelo Dolphin. Tenho um HD de 1,5Tb lotado de roms e jogos (tudo original de torrente) e durmo com a minha cabeça tranquila.

    A mesma coisa vale pra tecnologia em geral. Não sinto saudades da Tv CRT. Depois de ponderar escolhi a plasma como minha nova TV favorita (por enquanto). Também não sinto saudade de trocar o lado do vinil e colocar a agulha em cima dele. Não sinto falta nenhuma de rebobinar as fitas K7 e VHS. Não sinto falta das estáticas das rádios analógicas e das imagens com fantasmas do sinal de tv convencional com o bombril em na ponta da antena. Não sinto saudades dos malditos disquetes 3.5 e 5 1/4 pol. que viviam mofando e sumindo com seus dados. Dou graça a DEUS pelo Bill Gates ter feito o Windows, pois o Linux e Mac OS são uma bosta! Pra finalizar, nao sinto saudade nenhuma dos modens e das internets discadas.

    Eu acho nostalgia uma coisa boa, mas desde que seja dosado. Há muita coisa boa atualmente tanto em termos de games e tecnologia (qem aqui imaginou que seria possivel um dingoo a 10 anos atrás? Agora fechar os olhos para as novas tecnolgias e viver somente do “velho” é se alienar. Faz parte da vida a renvação e faz bem pra vida renovar. Falow!! 🙂

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  • 07/07/2010 em 4:55 pm
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    Interessante a forma que o Gagá usou para se disciplinar e conseguir recriar a experiência de 20 anos atrás. Às vezes fico me perguntando : E se eu tivesse meu velho Hi-Top Game com um cartuchinho de 60 pinos do Rockman 2 (É, megaman japa mesmo) e um adaptador de 60 para 72 pinos ?

    Lembro da mesma emoção e imersão que o game proporcionava : Ficar horas tentando passar de um buraco, um chefe. Eu ficava em pé na frente da TV, com a barriga roncando de fome até passar daquele momento tenso, sem dar pause para comer porque a adrenalina era muito maior, um errinho e começava tudo de novo, do início da fase. Lembro que nessa época, eu não podia sair para qualquer canto, pois tinha 11 anos, e meus amigos eram mais soltos. Como resolver isso ? Vamos passar a a tarde jogando Megaman 2 lá no Flávio ! Nossa, ficamos nessa metade do ano só tentando zerar o maldito e não conseguimos ! Não passávamos do chefe da segunda fase do Dr. Willy. Só fui conseguir zerar muito tempo depois no Nesticle e de novo agora no ePSXe na coletânea Rockman Complete Works, haja save state ! E como pra mim essa história do save state abusivo nunca foi problema para mim, me diverti muito porque eu já conhecia o clássico, vivi aquela época, então eu sabia o que tinha pela frente… Mas se tivesse conhecido agora através de emuladores, talvez não tivesse o mesmo feeling da época.

    Só resolvi me disciplinar mesmo no quesito save state e número de games, porque queria uma experiência diferente e mais desafiadora, mais próxima do real da época. Como a situação finaceira não permite, vou de emulador mesmo, na frente do PC, com gamepad genérico USB cópia dos dual shock da Sony. O PC fica no quarto mesmo, ao lado da cama (Não é vício não, é falta de espaço mesmo !) O bom que agora tenho um LCD de 23″, então já posso jogar à uma distância mais cômoda, na cama, encostado na parede, como era na época em que era moleque morando com meus pais, no meu antigo quarto. Ficou bem mais prazeroso jogar assim e a minha coluna anda agradeçendo(kkkkkk)afinal de contas não tenho mais meus 12 anos. No LCD, andei apanhando um pouco para ajeitar a proporção da tela e vi que é melhor continuar nos 4:3 mesmo, um tapa aqui e ali e consegui uns ajustes legais. Pixels estourados ? Ah, na boa, prefiro gráficos mais nítidos mesmo… De vez em quando desligo os filtros pra relembrar o que é isso.

    Interesante também comparar essa experiência da emulação com outras “ofertas” da nossa vida cotidiana : Música, sexo, filmes… É tudo tão fácil hoje em dia mesmo. Vai no Pirate Bay e você encontra Alice com ótima qualidade ! Cinema pra quê ? Ir até o shopping, dar um passeio, comer fora, curtir uma sala refrigerada com telão se vc pode ver no conforto da sua casa. Pra que ligar para aquela magrela bonitinha da casa ao lado se você pode dar uns cliques no Mural do Prazer e marcar com uma mulher do porte de uma Júlia Paes por R$ 50,00 ?
    CD ? Ah, baixa a discografia da banda pelo Pirate Bay também e fica catando só as melhores de cada CD para ouvir. Nada de escutar um CD o mês inteiro até decorar as letras de tanto escutar.

    A tecnologia facilita muito a nossa vida atualmente, mas trouxe um novo vício : O de consumir tudo o que puder no menor tempo possível. Nossa, quanto tempo que não sei o que é poder folhear um livro ? Mas vai ver quantos PDFs eu tenho no meu HD ? E não começei à ler nenhum !

    Mas o post se resumo à isso mesmo : Como cada um se vira para conseguir a mesma experiência de 20 anos atrás, que afinal de contas é uma das maiores propostas da emulação de sistemas antigos.

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  • 07/07/2010 em 6:33 pm
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    sem querer bater de frente com vc gagá (concordo em varios pontos, mesmo) mas na minha concepção, o fator “jogar emulando” varia de pessoa pra pessoa.

    eu também tenho um Wii, que comprei (pasmem) pro causa do sonic 4…é fan é fan XD
    tbm faço uso do VC e do Wiiware (só que em meu caso, via download “gratuito” se é que vc me entende hehehe)e, apesar de usar o Wii pra alguns jogos antigos, continuo emulando no pc e no dingoo, como comentei por email (lembra, aquela questão sobre o som do master system XDD) e posso opinar nos pontos:

    eu jogo muito jogo antigo em emuladores. desde megaman classico, x, sonic, mario, rpgs, enfim… tudo que se imagina. nao digo que em todos eu costumo agir igual, mas em parte deles eu me forço a jogar como se estivesse na frentew de um videogame real. ou seja: não uso save states, me dedico a eles (mesmo que, 1 ou 2 horas por dia, devido aos problemas de ser adulto hehe) e sem usar os famigerados detonados. isso me proporciona um prazer (não zoem :P) praticamente igual a eu jogar um game no proprio videogame, ou “comprar” o jogo e me dedicar a ele.

    sei que a grande maioria (mas não todos) se acostumaram com o comodismo de salvar a qualquer momento, usar codigos, baixar uma pilha de games e não jogar quase nenhum deles, mas com esforço, mesmo dentro dessa realidade, é possivel sim se sentir “de volta as antigas”

    recentemente tenho jogado a série castlevania, a qual não era muito chegado nos tempos dos 8 e 16 bits. finalizei na raça o simphony of the night, e demorou um bom tempo pra isso acontecer.

    quanto a questão dos graficos e trilha orquestreada, realmente é lastimavel. nisso eu concordo 100%

    já a questão da pirataria eu não entro em detalhes (pois tenho opinião formada e bate de frente com a de muita gente) só digo uma coisa: o mundo mudou muito, e acho que a pirataria está aí porque “algumas empresas” insistem em não se adaptar a nova realidade. exemplo: os brasil não é levado em conta quando um jogo sai! ou seja, nada de dublagem e legendas no nosso idioma. em compensação, temos grupos de tradução que não cobram um centavo e traduzem os jogos pro nosso idioma. (assim como legendam animes, series e etc)
    a blizzard lançará o starcraft 2 no brasil com dublagem e legenda em portugues. o preço: 49,90. eu, que baixo quase tudo de graça na net, irei comprar o jogo original dessa vez….

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  • 07/07/2010 em 7:32 pm
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    ricmagus :

    já a questão da pirataria eu não entro em detalhes (pois tenho opinião formada e bate de frente com a de muita gente) só digo uma coisa: o mundo mudou muito, e acho que a pirataria está aí porque “algumas empresas” insistem em não se adaptar a nova realidade. exemplo: os brasil não é levado em conta quando um jogo sai! ou seja, nada de dublagem e legendas no nosso idioma. em compensação, temos grupos de tradução que não cobram um centavo e traduzem os jogos pro nosso idioma. (assim como legendam animes, series e etc)
    a blizzard lançará o starcraft 2 no brasil com dublagem e legenda em portugues. o preço: 49,90. eu, que baixo quase tudo de graça na net, irei comprar o jogo original dessa vez….

    Bem, é bem da verdade que as empresas não olham mais pro nosso país e isso é em parte devido aos engravatados e seus impostos e blábláblá todo mundo já sabe, e isso levou a pirataria. Uma coisa recente que me fez abrir um sorriso de lado a lado no rosto foi quando fui comprar meu presente de aniversário, adquiri o Pro Evolution Soccer 2010 pro meu PS2 e a princípio me admirou que a parte de trás da capa está em três línguas: inglês/espanhol/português, e o manual idem, com direito as gafes e erros que remetem aos tempos da tectoy (mais alguém aí lembrou do manual de sonic adventure?) e quando coloco o disco no meu PS2, vejo no seletor de idiomas: “Português”. Depois quando se joga, tudo bem, é em português de Portugal, mas só de você ver o jogo lá, na sua língua, com comentários que você possa entender, já é algo de se admirar. E ainda por cima: como tem um jogador em um time (acho eu que italiano) com o meu nome, pude colocar inclusive no Become a Legend o narrador pra falar o meu nome e isso não tem preço (Na verdade tem sim: R$ 67 parcelados em 3 vezes, hehehe)

    Quanto a starcraft, que é um dos poucos rts que me atraíram (dá pra contar nos dedos de uma mão: Cannon Fodder, Starcraft), só não comprarei… Porque meu pc não rodaria mesmo!

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  • 07/07/2010 em 7:46 pm
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    GLStoque :Isso me lembra da situação de comprar muitas fichas para jogar fliperama. Não vejo graça alguma em alguém dizer que joga só com um crédito como fazia antigamente. Ninguém fazia assim porque queria ou porque era certo, o fato é que ninguém tinha dinheiro para muitas fichas e era obrigado a seguir com uma só.

    Gabriel, respeito sua opinião, mas acho que vc não entendeu hehehe

    A ideía de jogar com apenas 1 crédito é idêntica á idéia de jogar sem usar save states, porque recria a mesma situação. Num master system, quando jogamos Sonic, e morremos no meio da fase, a próxima vida começa no último savepoint (marcado pela caixa com a “!”). Num fliperama, quando jogamos King of Fithers 94, se morremos pro Rugal, o que acontece?

    Começamos tudo de novo. Eu NUNCA vi alguém botar outra ficha apenas pra enfrentar 2 ou 3 lutas. Nunca. E olha que já fui em vários fliperamas em São Paulo.

    Ou seja: algumas pessoas até tinham dinheiro pra comprar 3, 5 fichas, mas quase ninguém continuava aquele jogo DE LUTA. Quando eu morria pro Sagat, eu esperava o “continue” terminar, e se não houvesse outra pessoa querendo jogar, eu começava tuuuudo de novo. Primeiro porque era divertido, e segundo porque maximizava o “tempo de vida” da ficha.

    O engraçado é que quando haviam contras, ninguém se importava em perder 10 fichas seguidas contra um amigo apelão hehehe

    Claro que eu me refiro somente aos jogos de luta nos flipermamas, que joguei de 1990 à 2000, e em todos os lugares que fui, sempre era assim. Se em outros lugares as pessoas usavam mais de 1 crédito para terminar Street fighter 2, eu apenas posso dizer que essas pessoas eram fracas hehehehe (brincadeira!)

    É por isso que acho que a experiência é válida: como eu sempre terminei esses grandes jogos de luta usando 1 crédito, nada mais justo terminar os mesmo jogos através dos emuladores usando apenas 1 crédito.

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  • 07/07/2010 em 9:38 pm
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    Adinan :
    @Elielson
    Cara curti muito esse esquema de limitar a quantidade de roms por mês! Vou seguir a sua sugestão ainda hoje.
    E quanto aos jogos impossíveis, bom já vi muito jogador vencer Ninja Gaiden no console, e já vi até um detonado de Battletoads na revista Videogame. Não é impossível zerar Battletoads, mas exige muito treino, habilidade e dedicação. Até mesmo eu que sou pato tô finalmente pegando as manhas da terceira fase (depois de anos e anos de frustração rsrsrs), já consigo passar ela morrendo bem menos do que de costume…é questão de se dedicar mesmo.

    Detonado de revista eu também já cansei de ver, Ninja Gaiden é um jogo difícil e cabuloso, é sim, mas com a extrema persistência acredito que dá para terminar, mas mesmo você conseguindo reviver toda a nostalgia dos anos 90 zerando um jogo desses na raça hoje, o seu sacrifício jamais terá o mesmo valor do que teria naquela epoca… Na epoca certa você teria status ao fazer isso, seria conhecido na locadora local como O CARA, colocaria respeito, entre outras coisas… Hoje vai ser uma coisa banal, e esse é mais um dos estímulos a não levar isso tão a sério e abandonar totalmente o save/state…

    Comentário a parte, Battletoads amigo, não tem jeito, e eu jogo esse negócio muito bem, chego no 3º MAPA (Plano C se lembro bem) com certa facilidade fazendo uso apenas dos Warpzones regulares, mas depois do rato com a bomba, os helicopteros e a roldana fica impossivel, até aqui já exige uma alta dose de habilidade e sorte, e ainda tem a fase do monociclo que eu NUNCA cheguei por vias normais, consegui chegar apenas com save/state na fase da roldana, a do monociclo é mais difícil ainda, essa só passei no save/load então não conta, e após passar assim entendo perfeitamente que não dá para passar normalmente… A forma que vocês escrevem parece uma implicancia, que tem sim, na verdade vocês estão “enganando” as pessoas que não conhecem o jogo da mesma forma que as revistas faziam… Pode tentar, tentar e tentar, ele foi mal programado para não ser zerado…

    Mas do jeito que vocês estão colocando só deve ser bom mesmo jogando igual no detonado, da primeira fase até a última, sem usar Warp Zones nem nada, sem usar truque de encher a vida ou equivalente… HAHAHHAHAHAHA… Com Warp Zone já é impossível, imagine jogar a fase do gelo que é obrigatório pular uma vez que a 3ª fase fica mais fácil por causa do Warpzone no meio do caminho que automaticamente pula a fase do gelo… HAHAHHAHAHAHA… Vocês realmente não sabem do que estão falando…

    O jogo tem um timing de décimos de segundos em algumas fases que se você não acerta você perde e tem que começar tudo de novo… Uma ou outra vez dá para acertar, agora, acertar vários e vários, e mais vários porque o jogo é cheio deles e muitos em seguida é ridículo, com save/state e game genie já beira o impossível, imagine sem…

    Orakio Rob, “O Gagá” :
    @Adinan
    A experiência foi tão gratificante que entrei num ciclo de compra de jogos no Virtual Console. Eu compro um jogo, apenas um, e insisto nele até zerá-lo.

    Então Gagá, não compre Battletoads, Gauntlet, Micromachines, Dizzy, entre outros equivalentes ou sua experiência será frustada… O feio com esses jogos é que eles dão a impressão que vai dar para zerar, sõa jogos bonitos e divertidos, mas vai chegando no final… Já zerei Gauntlet 1? É matematicamente impossível, com a melhor password, com vários itens e energia, o tempo acabaria antes que você conseguisse matar o último chefe mesmo se você chegasse nele com tudo… E detalhe, você não chega, você com certeza fica pelo caminho… Só cheguei nele com cheat, e o tempo acaba antes dele morrer… Então o que dizer disso? Erro de programação? Proposital? Seu tempo acaba antes do chefe morrer mesmo com você invencivel e atacando com tudo… Com tempo infinito dá para zerar…

    Elielson :

    GLStoque :
    Gabriel, respeito sua opinião, mas acho que vc não entendeu hehehe
    É por isso que acho que a experiência é válida: como eu sempre terminei esses grandes jogos de luta usando 1 crédito, nada mais justo terminar os mesmo jogos através dos emuladores usando apenas 1 crédito.

    Jogar no Mame com 1 ficha, cês tão apelando… Imagine zerar Sunset Riders, Growl, Simpsons, Captain Comand, Final Fight, entre outros com somente 1 ficha… Daqui a pouco vai surgir um para comentar, mas a experiência só será válida se você entrar no setup e colocar dificuldade média, tantos pontos dá vida extra entre outras coisas…

    Realmente, vi raras vezes alguém colocar uma segunda ficha para continuar um jogo de Street Fighter, mas um Beat’em’Up é totalmente aceitavel, Tartaruga Ninja com 1 ficha é surreal…

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  • 07/07/2010 em 10:14 pm
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    Minha situação é a mesma do Ricmagus aí em cima Gagá XD

    Sabes que eu tenho um Wii também, e gostei muito do esquema Virtual Console do aparelho, mas pelo PC eu jogo na TV em Full Screem via cabo componente igual no Wii, só que em uma resolução melhor ainda que a do aparelho da Nintendo e isso sem filtros (o próprio emulador permite rodar os jogos a 1024×768 linhas, o que define bem mais a imagem), jogo em uma TV de tubo 29″ pra não perder o feeling de estar jogando algo antigo, no controle de PS2 que é tipo UNIVERSAL e tudo isso no conforto da minha cadeira de praia ou da minha cama, e a nao ser que algo não funcione plenamente bem neste esquema, o Wii fica apenas para seus jogos próprios ou da Wii Ware, e ja tá bom demais. Metroid Prime 3 que o diga XD!!

    Vai muito da pessoa ela se controlar ou não quanto a save states e quanto ao numero de jogos que ela vai jogar simultaneamente, comprar ou baixar. Eu acho é que vc tem esse probleminha de falta de controle na hora de jogar por emulador, e achou no Virtual Console um baita remédio para o seu faniquito por save states, não foi não véio? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  • 07/07/2010 em 10:14 pm
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    Vixi Solo Player, vc também não entendeu hehehe

    Ou sou eu que não argumentei claramente?

    Bom, eu pensei ter deixado claro que terminava jogos de luta com 1 ficha. Tanto que escrevi “DE LUTA” com letras maiúsculas. E dei exemplos de jogos nesse estilo, como King of Fighters 94 e Street Fighter 2.

    O meu exemplo de terminar com 1 ficha serve para esse estilo de jogo que mencionei. Nem mencionei outros estilos, como aventura, jogos de nave, ou os beat’em up. É claro que nesses outros estilos, terminar com 1 ficha é complicadíssimo.

    Outra coisa, eu procuro manter a dificuldade dos jogos de luta do Neo Geo no nível 4, que é o que mais joguei.

    Espero ter ficado mais claro. Hehehe

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  • 07/07/2010 em 11:42 pm
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    @Orakio Rob, “O Gagá”
    Lembra que no Adventure Island original algumas das estátuas que duplicavam o placar no final do estágio ficavam escondidas nas pedras? Ae bastava você tropeçar em uma dessas pedras e a estátua apareceria bem na frente do Higgins.

    O problema na versão do VC é que, ao tropeçar nessas pedras especiais, Higgins perde uma vida. Ou seja, ao invés de ser recompensado por ter encontrado uma pedra diferente das outras, eu morro de uma vez. E isso é irritante pois poderiam pelo menos extrair apenas um pedaço da energia, mas fazer com que o jogador morra de uma vez foi muito bizarro, é um bug imperdoável. Já mandei mensagem no forum de suporte da Hudson e até agora nada. O jeito é jogar Adventure Island por emulador ou pegar o Wonderboy que tem gráficos melhores mesmo.

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  • 08/07/2010 em 12:08 am
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    @Solo Player
    Não lembro mais o post, mas o Nesbitt do RetroNewsForever alegou que zerava Battletoads no console. E como o André mencionou no mesmo post, a dificuldade varia de acordo com o jogador. Há tantos vídeos na internet provando coisas impossíveis no Guitar Hero e Pop n’Music. E tirando o bug da ultima fase no modo de 2 jogadores, Battletoads é um jogo muito bem programado sim. Os caras foram apelões ao extremo sim, mas programaram muito bem o jogo. O problema aí seria o game design que não soube deixar a dificuldade mais equilibrada, mas isso foi proposital.

    E outra, a questão de valer a pena ou não se dedicar para ser o cara na locadora…pra que eu quero ser o cara? Não jogo videogame pra me aparecer, e sim pra me divertir rsrs. É como o Gagá explicou no post, o save state tira muito da diversão pois te tira toda a tensão e imersão que você teria arriscando perder tudo o que conquistou durante o jogo em um chefe fodão, por exemplo.

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  • 08/07/2010 em 12:35 am
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    Ei gagá, boa aquisição o Wii realmente é um video game para quem gosta de retro games, a biblioteca do VC é muito vasta e mesmo não tendo todos os games ainda assim tem os melhores…to pensando em pegar o Actraiser pra ver se ainda consigo terminar como no meu antigo SNES…mas quanto a pagar pelos games do VC, acho meio desvantajoso pagar cerca de 15R$ por um game que não venha em midia fisica apenas a Rom sendo que os americanos pagam cerca de 30 $ por games do console mesmo…se a sua intenção é jogar como se fosse no console de origem sem save states e fast fowards dos emuladores pode sempre se instalar os games do VC via homebrew…é a mesma coisa só não precisa pagar…mas se o que tu quer é prestigiar mesmo os criadores vá em frente cara é um ato nobre…mas quando não tiver grana sobrando pra esse ou outro game pode-se sempre instalar os games de VC via SD cards pelo homebrew channel…vai funcionar do jeitinho que ta usando ai…
    No mais aproveite seu wii…pois ele é um ótimo console

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  • 08/07/2010 em 10:46 am
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    @Orakio Rob, “O Gagá”
    Valeu pelo Wii.
    Arrasô! no Figuraça.

    @Elielson
    Entendo e concordo com seu ponto de vista, mas eu estava me referindo a outros jogos e não os de luta. Os de luta são para terminar apenas com um crédito pra ficha durar mais. E eu já gastei burras de dinheiro jogando contra.

    Agora não vejo graça alguma em jogar um jogo no estilo de Cadilac com apenas um crédito. É isso.

    @Adinan
    Isso é apenas uma questão de nomenclaturas… Game Design ou Programação ou QUalquer coisa. O fato é que a dificuldade do jogo é exagerada demais e chega a parecer com erros. Falta de equilibrio também é um erro.
    Esse jogo é impossível. Não dá. Pessoas normais não.

    Posso comparar esse jogo com Fantastic Adventures of Dizzy que é um dos meus jogo favoritos do NES. Eu conheço o jogo de cabo-a-rabo e jogava incessantemente no Turbo Game e nunca consegui zerar. Não tem jeito. É muito grande e não dá para salvar nada. E durante todo o jogo só podemos acumular até 9 vidas. Experimenta e me conta depois.

    Eu não acredito que alguém consiga terminá-lo normalmente. Não mesmo. Eu me dediquei muito a esse jogo e não deu. Com save é difícil. Se tivesse um password seria perfeito. Top 3 do NES.

    Então, não me venham falar sobre lendas de pessoas que zeraram isso aí na raça.

    Vou fazer a Tomé. Só acredito vendo. Sério.

    @Solo Player
    Battletoads é Impossível!
    Tamo Junto!

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  • 08/07/2010 em 11:44 am
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    @GLStoque
    Eu sei que parece apenas uma questão de nomenclaturas, mas como sou programador tenho que defender os meus colegas rsrsrs. Na área de jogos e em empresas maiores, o programador tem apenas que programar o que foi definido pelo game design sem contestar nada, por isso que não posso ficar quieto quando dizem que o jogo foi mal programado, porque pelo menos nesse aspecto a Rare caprichou. Que a dificuldade excessiva foi um erro, isso foi, mas não se pode culpar a programação por isso.

    Fantastic Adventures of Dizzy, adoro esse game! Acho que a única falha deles foi não incluir um sistema de save ou password, mas de resto não diria que o jogo é impossível. Acho que no VC seria perfeito jogar este game pois seria como deixar o console ligado para continuar no dia seguinte.

    E realmente não posso dizer se o Nesbitt mentiu sobre zerar Battletoads ou não, mas se a revista videogame conseguiu fazer um detonado, com imagens provando que eles chegaram no final, então não é impossível. Ou eles eram muito bons em edição de imagens na época…

    E Gabriel, valeu por lembrar do Dizzy, vou falar sobre as aventuras dele no meu blog em breve! 😀

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  • 08/07/2010 em 1:41 pm
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    Eu não acho que a emulação tire a graça do jogo. O problema todo é a quantidade disponível.

    Eu comecei a rodar emuladores em 2000. O emulador do mega era o Genecyst. Rodava em DOS. Mas eu tinha um Mega e jogava de boa nele. O que me chamava a atenção era o NeoRage, emulador do NeoGeo. Cara, aquilo era demais! Eu podia treinar vários jogos em casa pra jogar depois no fliper. Só que tinham dois problemas: as roms eram muito grandes e difíceis de serem encontradas. Para baixar uma rom, o melhor caminho era entrar no IRC, ir no canal e baixar. Só que, você precisava esperar uma fila enorme, deixar o PC ligado por todo esse tempo (e, na época, meu PC ficava na sala e era barulhento, então, no way!). Então, eu conseguia baixar uma rom a cada duas semanas. Não por causa da conexão minha, porque a primeira conta que eu resolvi criar foi a do Speedy ;D. Sim por causa do problema de conexão dos bots. Página na internet com Roms ? Isso praticamente não existia. Você não achava roms para baixar.

    Então, nessa pegada eu fui conhecendo os jogos do Neo Geo. Jogava os jogos até a exaustão, porque sempre demorava para aparecer outro, e eu já havia zerado minhas fitas do Mega a muito tempo. Mas abandonei a emulação e me dediquei a jogos de PC.

    Quando voltei a emular, encontrei diversos sites e todas as romsets. Beleza, pensei eu: baixo as romsets. Baixei a romset de Master, meu videogame preferido. O que zerei ? Phantasy Star, usando o guia do Gagá, claro. E depois? Mais nada. Nem Sonic do Master, que eu zerava com 54 vidas. Não consigo jogar nem 5 minutos.

    Comprei um Dreamcast, baixei trocentos jogos. Idem. Shenmue, nunca joguei (fiquei 10 minutos no game e perdi a vontade). Só joguei de verdade Capcom x SNK 2 e Metropolis Street Racer. Aí comprei o PS2. Comprei com 40 jogos. Só joguei de verdade, 4: Pro Evolution qualquer lá, Fight Night Round 3, Black e mais algum que não me lembro o nome. E agora, isto está começando a se repetir com o Xbox360. Só jogo Red Dead Redemption e Forza Motorsport 3.

    E não é por causa do tempo: hoje, tenho até mais tempo livre do que quando era adolescente. Comecei a trabalhar com 15 anos, estudava a noite, então o tempo é o mesmo. É por causa da quantidade.

    Quando você compra um jogo, você compra somente um. Ainda mais se o dinheiro faz falta para voce! Comprar 5 jogos de Xbox360, pirateados, não é algo que vai fazer falta pra mim, então eu acabo não valorizando. Na época de adolescente, alugar uma fita já significava um bom dinheiro. Comprar uma então, nossa, era raro! Eu só tinha Sonic e Sonic 2, e Bare Knuckle, o Street of Rage em versão japonesa. Por isso, zerava os 3 sempre, na raça, no hard e por aí vai. Só que, quanto maior é a quantidade, menor o interesse em jogarmos um game específico. O jogo que eu mais joguei no Dingoo, disparado, disparado, é o UrQuan Masters, porque é ele e pronto. Não tem como eu entrar no emulador e escolher outro jogo, porque ele não faz parte de um emulador ;D

    Pra terminar, eu recomendo duas leituras: o livro Grátis, do Chris Anderson, e o post aqui: http://joysticksmash.wordpress.com/2010/06/05/diferentes-paradigmas-da-industria-de-games/ . Blog do Rafael, cara que manja muito de games e faz parte das comunidades do Mame Brasil Advanced e Emuladores & Roms Advanced, do Orkut.

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  • 08/07/2010 em 2:10 pm
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    @Adinan
    O Virtual Console tornaria Dizzy perfeito!
    Já que você vai falar sobre ele em seu blog experimente jogá-lo na raça.
    Porque se você não acha esse jogo no mínimo impossível, você não o conhece. Sério.

    Quanto a revista, já pessou pela sua cabeça como as revistas de antigamente conseguiam Screenshots das teals dos jogos?

    Não sei se é o caso, mas algumas contavam com um aparelho para isso e não me espantaria se este troço pudesse salvar os jogos.

    E além do mais ninguém viu as fotos sendo feitas por caras da revista. Portanto, não procede.
    Só vendo ao vivo.

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  • 08/07/2010 em 2:58 pm
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    @GLStoque
    Concordo que Battletoads é absurdamente difícil, mas não é impossível de zerar não Gabriel. Impossível é Shadow of the Beast para Mega Drive, aquilo é o capeta!
    Agora lembrando melhor…Battletoads eu terminei na raça sim, mas foi a versão de Mega Drive, que eu tinha alugado. Não sei se a versão Nes é mais difícil ainda, se for, aí tenho que concordar com a titia! 🙂

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  • 08/07/2010 em 3:40 pm
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    @GLStoque
    Opa, fechado! Desafio aceito! 😀
    Assim que eu tirar as minhas férias vou ver se faço um “diário de bordo” dele, e vou tentar jogar na raça também pra ver como fica a experiência.
    Não zerei ele, mas eu joguei bastante no emulador de Mega Drive, e sinceramente a única coisa que eu acho que o torna impossível é o fato dele não ter um sistema para guardar o progresso do jogo. Mas por conta disso o jogo é impossível sim se não apelarmos para o famoso “deixar o console ligado até o dia seguinte”. Kid Chameleon sofre do mesmo mal inclusive.

    E quanto a revista, bom se esse aparelho só ajuda a tirar screenshots então ele não facilita o jogo de nenhuma forma, e nunca li nada a respeito de um aparelho para os consoles antigos capaz de salvar os jogos que não possuem a função nativa, mas se realmente existiu um sistema assim o mistério estaria resolvido. Mas nesse caso vou fazer a Tomé também, e pesquisar pra ver se encontro algo assim, porque agora fiquei bem curioso quanto a isso.

    Mas mesmo assim, eu acredito que houve jogadores capazes de vencer battletoads sim. Já vi tanto jogador doido fazendo proezas absurdas em outros jogos, por isso não duvido de nada. De qualquer forma, segue alguns links legais que pesquisei recentemente sobre o assunto:
    http://www.youtube.com/watch?v=SRm3vRJlOH8
    http://gamereporter.uol.com.br/2009/07/29/blog-cria-projeto-para-testar-jogadores-de-hoje-em-games-de-ontem/

    Agora jogo impossível é Dragon’s Lair do NES, mas esse infelizmente é pelos piores motivos possíveis (O jogo é horrível e mal-feito mesmo).

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  • 08/07/2010 em 3:55 pm
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    gagá, olha só o site que eu achei.. .quer dizer, todo mundo aqui já deve conhecer, mas eu como acabei de começar a ficar velho, só achei agora http://www.freearcade.ws/games/NES

    tem varios jogos de NES pra jogar, em flash… e o mais legal é que tá muito perfeito… eu tava jogando SMB3 agora mesmo… o som ficou meio esquisito, mas nao sei se é culpa da conversão do jogo pra flash…

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  • 08/07/2010 em 4:08 pm
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    @GLStoque
    Cara escrevi uma resposta a respeito da revista e do Dizzy, mas como incluí alguns links ela está aguardando moderação rsrs.

    Mas lá eu comentei que não achava possível ter um aparelho na época que salvasse o jogo, mas resolvi pesquisar e encontrei o Action Replay de NES, que tinha suporte a save states. Com certeza as revistas deviam usar esse aparelhinho do capeta, só não sei se ele era compatível com Battletoads, mas imagino que sim.

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  • 08/07/2010 em 4:18 pm
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    @Adinan
    Isso torna a lenda mais lendária ainda. Como assim que ele zerou a versão mais difícil de um game impossível?… aham Cláudia, Senta lá.
    Não é zuação. É que não dá mesmo.

    E o aparelho reforça mais ainda o que eu acho.

    Gagá libera o comments sobre o Dizzy aí, pô.

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  • 08/07/2010 em 4:55 pm
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    @GLStoque
    Ah mas os comentários do Dizzy não são nada demais, só comentei que vou tentar jogar o fantastic dizzy na raça e fazer um “diário de bordo” dele, e comentei que o jogo na minha opinião é impossível apenas por causa da falta de save. Os links que eu incluí no comentário são um video no youtube de alguem que alegou ter zerado battletoads na raça (não pude ver ainda, vou analisar em casa se esse video não é montagem de save states) e uma matéria onde colocam os jogadores de hoje para jogarem os jogos apelões de antigamente.

    Pois é, o aparelhinho é muito louco mesmo, nunca pensei que existia na época algo desse tipo, e para vários consoles inclusive! E eu pensando que Save State era algo apenas de emuladores…

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  • 08/07/2010 em 6:43 pm
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    @Adinan
    Esse é o único fator que torna o jogo impossível, mas a dificuldade é muito alta mesmo assim. O jogo é muito bom mesmo. Acompanharei seu diário de bordo… um dia pretendo tentar a versão de Mega Drive só para comparar.

    Você já viu os vídeo daqueles Super Mario World Hack com fases impossíveis de serem passadas? ENtão, esses vídeos são feitos com save-state, voltando toda hora até conseguir passar e fica imperceptível no vídeo (não sei como), portanto o vídeo no Youtube é uma prova muito fraca.

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  • 08/07/2010 em 7:28 pm
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    @GLStoque
    Verdade, eu nem ouso dizer que o jogo não é difícil, muito pelo contrário a dificuldade é bem alta. Vou me basear na versão de Mega Drive ou Amiga, ainda vou ver qual das duas vou usar no diario de bordo.

    Ah, os videos kaizo, essas hacks from hell me assustam rsrsrs. Pois é, por isso mesmo que eu não ponho muita credibilidade nesse video do youtube, mas linkei mais pela curiosidade mesmo. 🙂

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  • 08/07/2010 em 8:13 pm
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    Tenho acompanhado este site nos últimos meses e dou os parabéns a todos que contribuem a ele, seja com artigos ou com comentários. Não sou muito de comentar os assuntos, mas vou comentar sobre Battletoads para NES pois algumas pessoas não acreditam que é possível terminá-lo.
    Sim é possível terminá-lo, pois tenho o cartucho americano e terminei-o várias vezes. Só não digo que dá para terminá-lo com dois jogadores pois o mesmo tem um bug na fase 11 (a das motinhas perseguidas pela bola) que o segundo jogador fica travado e acaba perdendo todas as vidas. Mas dá para terminar de dois pois é possível que o segundo jogador entre na fase 12 quando o mapa aparece.
    É claro que joguei muito para tal, inclusive com um amigo que ficou cobra em jogar de dois; e sincronizar os movimentos com dois sapos para passar as fases é coisa cabulosa, mas repito, dá sim.
    Para os menos persistentes, o Battletoads do NES tem uma versão japonesa bem mais fácil (a descobri através da emulação), só que para quem já se acostumou com a americana, perde um pouco a graça; mas não imagine que será um mar de rosas terminá-la também.
    O segredo resume-se a parar de reclamar e suar a camisa.
    Abraço a todos.

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  • 08/07/2010 em 9:39 pm
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    Fernando “Ancião Kid” Cordeiro :
    @GLStoque
    Concordo que Battletoads é absurdamente difícil, mas não é impossível de zerar não Gabriel…Battletoads eu terminei na raça sim

    Snake Pit :
    não acreditam que é possível terminá-lo.
    Sim é possível terminá-lo, pois tenho o cartucho americano e terminei-o várias vezes.

    Eu vou parar de discutir… Eu também terminei Battletoads na raça…

    Gagá seu blog tá perdendo o crédito… É possível terminar sim, não é possível terminar sem algum cheat…

    GLStoque :
    @Adinan
    Você já viu os vídeo daqueles Super Mario World Hack com fases impossíveis de serem passadas? ENtão, esses vídeos são feitos com save-state, voltando toda hora até conseguir passar e fica imperceptível no vídeo (não sei como), portanto o vídeo no Youtube é uma prova muito fraca.

    Quanto aos videos no Youtube eu pesquisei e são feitos através de uma ferramenta que não recordo exatamente o nome, acho que é PASrun… Alguma coisa assim, o que isso faz? Isso deixa o jogo em camera lenta e você pode controlar seu personagem mais ou menos como o Neo de Matrix fazia para desviar das balas, ae fica simples, só que além disso o programa grava um video em frames normais, por isso você tem a impressão dos movimentos serem perfeitos, nada mais que um truque…

    Gagá se me permite vou fazer um post sobre jogos impossíveis e porque eles são impossíveis… Começando pelo polêmico Battletoads que todo mundo terminou…

    Sobre a versão mais difícil acredito que a original seja mais complicada, a do Nes mesmo, já joguei a de Mega também, e lembro que em uma revista fizeram uma análise que diz que o jogo teve a dificuldade reduzida, mas sinceramente, continua a mesma coisa… Tem esses lances de japonês/americano, acontece que em uma delas é possível usar cheats, como por exemplo ganhar 5 vidas toda hora… Mesmo assim… Como se o problema fosse o número de vidas…

    Sobre Battletoads ainda, ele tem sim vários bugs, e várias falhas de programação, o projeto dele é muito bom, a idéia é muito boa, mas a dificuldade não dosada foi erro de programação e não projeto, por exemplo na fase da roldana, você passa e de repente uma engrenagem vai atrás de você, essa é a idéia, agora você não ser capaz de correr dela é erro de programação, porque o sapo deveria ser capaz de passar até com certa facilidade, mas não é isso que acontece…

    Adinan :
    @GLStoque
    Ah mas os comentários do Dizzy não são nada demais, só comentei que vou tentar jogar o fantastic dizzy na raça e fazer um “diário de bordo” dele, e comentei que o jogo na minha opinião é impossível apenas por causa da falta de save.

    Não é só Fantastic Aventures of Dizzy, tem outros Dizzy que são bizarros também, o Teasure Island não dá para zerar também não… E não é a falta do save não, a gente já jogou isso o dia inteiro e não dá, simplesmente não dá, disseram ae que tem 9 vidas, nem sei se tem isso tudo, mas mesmo que tenha 9, com certeza uma você tem que perder para pegar uma dessas nove, então não conta é melhor deixar ela para lá, mas isso a gente consegue chegar quase na última parte do jogo atráves de um cheat que extende sua energia, com a energia normal não dá para ir nem na metade do jogo…

    Pelos comentários a gente percebe quem realmente jogou o jogo e quem tá só querendo falar alguma coisa legal…

    Snake Pit :
    O segredo resume-se a parar de reclamar e suar a camisa.
    Abraço a todos.

    Jesus disse uma vez:

    “Perdoa-vos, eles não sabem o que dizem…”

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  • 08/07/2010 em 10:59 pm
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    @Solo Player
    Legal esse lance do PASrun, vou procurar depois pra ver como funciona.

    Agora, cara não tome o seu exemplo como verdade única. O fato de você não ter zerado um jogo não prova que ele seja impossível. Porque não pode existir alguém melhor que você?

    E de boa, o que é falha de programação para você? A engrenagem correr mais que o sapo não é um erro de programação, seria muito mais problema no teste do software que aprovou a forma como as condições foram definidas sem se preocupar com a habilidade do usuário. Falha de programação seria o jogo travar exibindo uma tela preta quando deveria aparecer um estágio novo, ou quando um chefe sai correndo para fora da tela e não volta, travando o jogo…isso sim é falha de programação.

    E já que você envolveu Jesus onde não deveria (isso é blog de games e não de religião), o correto seria “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” em Lucas 23:34. Seja na versão protestante ou católica da Bíblia, não se usa o verbo “dizer” mas sim o verbo “fazer”…

    Realmente, pelo seu comentário percebe-se quem está apenas querendo falar alguma coisa legal…

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  • 09/07/2010 em 9:14 am
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    @Adinan
    Claro que pode e deve existir milhares de pessoas que joguem melhor. O problema é que o jogo é impossível.
    É a minha opinião. E eu sei do que estou falando assim como o SoloPlayer. Assim como quando falo sobre Dizzy.
    E eu não acredito em ninguém que diz que zerou. Ponto. Se eu ver isso acontecer com os próprios olhos eu mudo minha opinião. Simples.

    Game Design: Crie um engranagem que corra atrás dos sapos.
    Programador: Ok.
    Resultado: Os sapos não conseguem fugir da roldana.
    É não deve ser erro de programação não. E mesmo que não seja, o nome não é o problema.

    Suar a camisa? hahahaha!
    Já suei e muito. E nunca consegui zerar. E olha que Dizzy nao tem esses erros.
    Não me venha com esse papo de pare de reclamar e vá se mexer.
    Ainda mais depois de dizer que já zerou Battletoads, Várias Vezes… aham Cláudia, Senta Lá!

    PS: O que que tem haver essa correção do treco de Jesus aí?
    Quem liga que o ditado é: Batatinha quando nasce espalha ramas pelo chão e não se esparrama?

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  • 09/07/2010 em 9:49 am
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    @GLStoque
    Gabriel, eu respondi para o Solo Player daquela maneira pois os argumentos que ele dá se resumem a “eu não consigo logo é impossível”. Eu imagino que você deve ter argumentos bem melhores do que isso, por isso não te respondi da mesma maneira como poderia ter feito há alguns comentários atrás.

    Bom, não sei se você foi sarcástico quanto ao “é não deve ser erro de programação não”. Mas eu digo que não foi pois eu trabalho com isso. Até porque se os sapos não conseguem fugir da roldana, porque com save state mesmo eu consigo? Se fosse erro de programação nem save state resolveria. E o que garante que o game design não tenha falado “crie uma engrenagem que faça os jogadores arrancarem os cabelos de tão rápida que ela é”?

    E eu nem gostaria de ter levantado a discussão sobre quem tem a culpa no battletoads ou sobre Jesus. Mas não posso ficar quieto quando vem alguem com arrogância querendo colocar frases e ditados para parecer legal e ainda por cima escreve errado. Além disso, para quem é cristão (como eu) isso importa e muito, e me dá o direito de corrigir, assim como quando você me corrigiu em outro blog quando usei, desrespeitosamente, o termo “traveco” ao invés de “travesti”…Quem liga pra isso? Você demonstrou que se importa e por isso me desculpei e passei a tomar cuidado com as minhas palavras desde então.

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  • 09/07/2010 em 9:59 am
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    @GLStoque
    Ah, e voltando a falar no Dizzy, joguei ontem na raça e sem save states, e não durei mais que 3 horas rsrs mas o pior é não ter continues ou um sistema de save quando se consegue chegar tão longe…a sensação de perda ao morrer fica bem maior com esses agravantes! Mas tô animado para zerar ele agora, em breve posto minhas trapalhadas no blog.

    Li em um blog que existe uma versão para Amiga CD32 que possui save, mas nem sei como se emula isso. Pena que não fizeram isso com as versões mais acessíveis, nem as de Amiga e de DOS salvam o jogo.

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  • 09/07/2010 em 10:28 am
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    Adinan :
    @Solo Player
    Não lembro mais o post, mas o Nesbitt do RetroNewsForever alegou que zerava Battletoads no console. E como o André mencionou no mesmo post, a dificuldade varia de acordo com o jogador. Há tantos vídeos na internet provando coisas impossíveis no Guitar Hero e Pop n’Music. E tirando o bug da ultima fase no modo de 2 jogadores, Battletoads é um jogo muito bem programado sim. Os caras foram apelões ao extremo sim, mas programaram muito bem o jogo. O problema aí seria o game design que não soube deixar a dificuldade mais equilibrada, mas isso foi proposital.
    E outra, a questão de valer a pena ou não se dedicar para ser o cara na locadora…pra que eu quero ser o cara? Não jogo videogame pra me aparecer, e sim pra me divertir rsrs. É como o Gagá explicou no post, o save state tira muito da diversão pois te tira toda a tensão e imersão que você teria arriscando perder tudo o que conquistou durante o jogo em um chefe fodão, por exemplo.

    Eu acredito que tenha uma aversão a ter um console de nova geração pra jogar jogos antigos. Nada contra quem faz isso, mas se eu comprar um Wii ou um 360, vou detonar o console com seus próprios jogos.

    Uma coisa importante que eu acredito, é que essa onde retro, de comprar jogos online “agradecer a produtora”… não é bem isso que acontece se vc compra um jogo antigo sem nenhum diferencial, como já falei…isso é uma maldita preguiça, e não, não irei agradecer comprando um jogo que é realmente a mesma coisa do que eu joguei há anos atrás.

    Não acredito em outra teoria, é simples, eles querem teu dinheiro, e você ‘agradece’ comprando um jogo sem um adendo a mais.

    PREGUIÇA. Só isso….

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  • 09/07/2010 em 11:54 am
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    Eu tenho toneladas de roms no pc, mas só de consoles e computadores antigos, nada de isos de psp, ps2, etc.. Encaro isso como no caso dos abandonwares. Eu tento também manter uma coleção física dos jogos, tenho alguns consoles e jogos. Mas é bem complicado encontrar jogos em bom estado e a preços justos (tem gente que acha que todo colecionador é podre de rico) Sobre o lance de ter muitos jogos e não jogar nenhum é bem verdade mesmo, eu geralmente me esforço mto pra terminar um game e sofro pra controlar a vontade de jogar outros!!!

    Sobre o virtual console, etc eu acho que foi a melhor idéia que inventaram de manter os jogos antigos vivos de forma legal e nós podermos comprar e dar aquela força pros desenvolvedores. Deve ser muito gratificante pra nintendo receber um retorno do Zelda de NES por exemplo, isso deve incentivar eles a continuarem as franquias.. Opa isso é tema para o nosso café, deixa eu ficar queito XD~

    grande abraço gagá, e parabéns pelo ótimo post.

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  • 09/07/2010 em 12:05 pm
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    “Sobre o virtual console, etc eu acho que foi a melhor idéia que inventaram de manter os jogos antigos vivos de forma legal e nós podermos comprar e dar aquela força pros desenvolvedores”

    Na boa, se nao fossem os emuladores, nao haveria o minimo interesse de por esses jogos de forma legal para compra online.

    Só gostaria de dizer que se querem vender o jogo, pelo menos façam sem preguiça, criem uma versao em 2d HD e vendam junto do pacote com o jogo original. O resto é besteira, o mercado online ficará abarrotado de jogos antigos, sem adendo algum, porque é mais fácil pra eles ganhar a sua graninha.

    Friso que nao sou contra a venda online de retrojogos, sou contra sim, a venda sem extras e bonus que valham a pena voce gastar para ter no seu console um jogo que ja existe há tanto tempo.

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  • 09/07/2010 em 2:28 pm
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    Caramba! Que polêmica legal sobre Battletoads! Preciso jogar esse jogo.
    A versão do Snes, Battletoads in Battlemaniacs, também é impossível de zerar? Porque eu lembro de ter assistido no extinto programa de tv “Game TV”, que passava na tv Gazeta aos sábados, um detonado sobre ele.

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  • 09/07/2010 em 2:34 pm
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    GLStoque :@AdinanPS: O que que tem haver essa correção do treco de Jesus aí?Quem liga que o ditado é: Batatinha quando nasce espalha ramas pelo chão e não se esparrama?

    Ei Gabriel, como vc corrigiu uma palavra que o Gagá escreveu errado, peço licensa para corrigir um erro seu, que aliás é muito comum na internet.

    “tem haver” está errado. Da mesma forma que está errado “nada haver”. Se a gente analisar, essa expressão nem faz sentido hehehe

    O correto é “tem a ver”, assim como o correto é “nada a ver”. Igual aquele programa da tv Record “Tudo a ver”. Já pensaram porque esse programa não se chama “Tudo haver”? hehehe

    Abraço!

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  • 10/07/2010 em 11:07 am
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    @Adinan
    Eu sei que você respondeu ao Solo Player daquele jeito. E até pareceu que ele tá dizendo coisas do tipo: Se eu não consigo, então eu ninguém consegue. O fato é que ele é meu irmão e jogamos todos esses jogos juntos quando éramos criança. Daí eu sei exatamente do que ele está falando. É isso.

    Acabou com minha vida agora. Peço desculpas se o comentário te incomodou… O que eu quis dizer foi que ele não escreveu errado, foi só uma adaptação ao contexto. Eu acho. O sentido é que importa e não a grafia correta.

    Entendi a história sobre programação e tals. REsumindo: Para mim erro de programação soa como “Erro de quem fez o jogo”. Não vejo com esse olhar específico.

    Gostei de ver. Dizzy é muito bom. E essa sensação de perda fica gigante depois de um tempo. E é constante.
    Estou ansioso (é assim mesmo?) para acompanhar suas aventurars com Dizzy. Preste atenção na trilha sonora. É fantástica.
    Jabazando: escrevi uma análise gigante com umas 50 imagens sobre Dizzy, dá uma olhada: http://glstoque.blogspot.com/2009/09/fantastic-adventures-of-dizzy-nes.html
    Pode ler sem medo que não tem spoilers. Eu acho.

    @Nesbitt
    Tamo Junto! É preguiça mesmo. E o emulador nem foi feito por eles.

    @Elielson
    Depende do contexto. O que importa é o sentido.
    E achei desnecessário corrigir um erro de grafia naquela hora só para reforçar uma crítica. Fica parecendo que estão tentando diminuir o outro.

    Nunca tinha pensado em “tudo a ver”. Aprendido. Valeu a dica.

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  • 10/07/2010 em 11:13 am
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    Essa parada de fechar jogo de arcade com uma ficha só meu camarada viciadão fazia, zerava Final Fight, Cadillac, e todos da época (até o “impossível” Rygar) com um pé nas costas…
    Agora, em relação ao assunto do tópico, eu acredito que a emulação permitiu aos gamers em geral (e até aos jogadores casuais) o “conhecimento” de jogos que só eram vistos através de revistas das épocas ou quando íamos a locadoras alugar os lançamentos (que sempre eram disputados, muitas vezes até com briga!). Essa era uma fase nostálgica, mas eu não achava legal esperar dias pra jogar um Sonic 3 no meu Mega, e nem tenho saudade disso. A questão é que: quando vc realmente paga por algo, vc dá muito mais valor naquilo. Hj em dia, trampando e tal, compro minhas “nerdices” e me sinto contente e feliz do que na época que eu ganhava algo dos meus pais. Pra mim, a emulação serve como uma biblioteca msm, e os serviços on-line dos consoles atuais são até válidos. Se vc realmente curtia aquele jogo antigão do NES ou qualquer outro, compra-o e seja feliz! O PS3 trouxe essa sensação de comprar os games realmente “importantes” do console (ou que a pessoa goste) e isso eu acho bem válido! Ultimamente nem tenho tanto tempo de jogar “em casa”, por isso a compra de portáteis (tenho PSP e Dingoo) e suas “facilidades” realmente me ajudaram a saciar a sede por games “antigos” que eu não conhecia. Vale a pena a compra (seja qual portátil for).
    Abraços a todos!

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