Olá amigos leitores do Gagá Games! Aqui é o retrogamer André Breder para levá-los em mais uma viagem rumo ao passado dos video games, com mais uma edição do Recordar é envelhecer! Hoje vamos relembrar um dos maiores clássicos do Atari 2600: o desafiante Megamania! Tenham todos uma boa leitura e até o próximo Sábado!

Introdução:

“O espaço, a fronteira final.” Por causa do meu pai ser fã de Star Trek, cansei de ouvir esta citação durante minha infância, quando ele ia assistir aos episódios da série clássica com os míticos personagens Capitão James T. Kirk, Spock e Dr. Leonard McCoy. Mas eu nunca gostei de Jornada nas Estrelas, e sempre fui fã mesmo é de Star Wars. Ainda bem que meu pai nunca foi na verdade um Trekker, caso contrário correria o risco de ser expulso de casa por gostar do lado negro da força ao invés das intrépidas aventuras estelares da USS Enterprise.

Já em relação a games ambientados no espaço, meu pai nunca foi muito “chegado”, sempre preferindo games esportivos e mais reais. Uma das únicas exceções seria o clássico Phantasy Star que ele conheceria anos mais tarde, mas na época do Atari 2600 um game como Megamania me chamou mais a atenção do que a do meu velho. Nem mesmo a nave do jogo ser uma homenagem a “silhueta” da elegante nave USS Enterprise despertou o interesse do meu pai por este divertido título, que se chegou a jogá-lo, foi muito pouco. É engraçado lembrar que na época, na casa de um vizinho bem próximo, ocorria o contrário: o pai de uns amigos era tão viciado em Megamania, que até tomava o video game deles em seus intervalos de almoço para jogar feito um louco. E pelo que eu me lembro, o velho era muito bom no jogo, conseguindo chegar numa etapa de Megamania na qual eu nunca fui capaz de ir, até hoje.

Nos dias de hoje minha performance em Megamania até melhorou, mas quando fui jogá-lo pela primeira vez, minha experiência não foi das melhores. Não sei dizer ao certo, mas acredito até que tenha sido exatamente este game o primeiro shoot ‘em up que joguei na vida. E ele já serviu para mostrar que eu nunca seria muito bom neste tipo de jogo…

Sobre o game:

Megamania segue um esquema bem similar ao do clássico dos clássicos, Space Invaders, e pega também uma boa influência do game Astro Blaster da SEGA. Mesmo não sendo o trabalho mais original de Steve Cartwright, Megamania é sem dúvida um de seus maiores sucessos, ainda mais para a grande massa de jogadores que tiveram um Atari 2600. O game coloca o jogador no controle de uma nave solitária no meio do espaço sideral (que pode se mover apenas para a direita e para a esquerda), que deve confrontar várias hordas de naves inimigas, onde cada grupo possui os designs mais esquisitos já vistos em um game espacial.

Os inimigos voam em conjunto pela tela e assim como o jogador, também atiram raios laser. Agora o que torna Megamania realmente especial, está na forma de agir das naves inimigas: cada grupo age de uma maneira única, fazendo com que um jogador novato nunca saiba como vai ser o curso tomado pelos adversários que surgem a cada nova etapa do game. Steve Cartwright copiou na cara dura este modo de jogo bastante inovador do arcade Astro Blaster, e mesmo tendo um sistema bem mais limitado para trabalhar, ele conseguiu transpor a ideia da SEGA com perfeição para o seu game do Atari 2600. É como diz aquele velho e infame ditado: “Nada se cria, tudo se copia”. Para os jogadores que como eu, nunca tiveram contato com o título Astro Blaster, Megamania serviu para mostrar que os shooters estavam cada vez mais interessantes e inovadores.

Além de inimigos que sempre agem de forma diferente, o jogador tem outro grande rival em Megamania: o tempo. Existe uma barra de energia para a nave que é controlada pelo jogador, só que ela não diminui por conta da espaçonave ser atingida pelos inimigos, e sim pelo passar do tempo! Esta barra de energia aqui representa o nível de combustível que a nave possui, e vou te dizer uma coisa… como se gasta “gasolina” no espaço! Esta característica do título obriga que o jogador tenha que ser bem rápido na eliminação dos seus inimigos, ou caso contrário ele perderá uma vida após a barra de energia (combustível) acabar. Conseguindo eliminar todos os inimigos antes da energia da nave acabar, o jogador não precisará se preocupar, achando que irá começar na próxima fase já com o nível de combustível baixo, pois a barra de energia se renovará a cada “rodada” de inimigos. Ao iniciar uma partida em Megamania, o jogador terá 4 vidas para utilizar (três vidas normais, representadas por ícones na barra inferior da tela e mais uma vida “zero”), e poderá ganhar uma vida extra cada vez que fizer 10.000 pontos.

Megamania traz ao todo 8 tipos de inimigos, que atacam sempre em uma mesma sequência, só que este ciclo de oito batalhas vai sempre se repetindo, sendo que apesar dos inimigos manterem sua aparência, eles terão sempre um modo de agir totalmente novo, fazendo com que Megamania seja um título onde não exista a repetição exaustiva, algo bastante comum nos outros games de sua época.

Em termos gráficos Megamania é um game bem simples: o espaço aqui é representado apenas por um fundo preto, sem estrelas e nem mais nenhum detalhe. A nave que é controlada pelo jogador possui um design bacana, algo bem típico dos filmes da época de ficção científica, já as naves inimigas são as coisas mais insanas que já vi em um game do gênero: a primeira sequência de naves do jogo tiveram sua forma baseada na de hamburgers, já a segunda em cookies, a terceira em insetos, e por aí vai! É engraçado notar que por conta das limitações gráficas do Atari 2600, as naves podem até passar apenas por “objetos estranhos não identificados”, mas quem jogou a versão de Megamania lançada para o Atari 5200, pôde perceber melhor que as perigosas naves inimigas são mesmo objetos que em nossa realidade são inofensivos, úteis e até comestíveis (veja aqui algumas screenshots desta versão). Megamania é para mim, um dos raros casos onde a limitação gráfica do Atari 2600 foi benéfica, pois talvez eu não tivesse o respeito que tenho por esta versão do jogo, se visse na tela que eu estava lutando contra um monte de hamburgers e não naves alienígenas estranhas e ameaçadoras.

A parte sonora seguiu o mesmo esquema de muitos títulos da Activision: se não há uma trilha sonora bacana, os efeitos sonoros são tão legais que preenchem este espaço no título com perfeição. Os sons dos tiros da nave, da barra de energia se recarregando antes de cada nova fase, ou da nave sendo atingida por um inimigo, são efeitos que ficaram grudados na minha memória, e até hoje quando penso na palavra Atari, eles me veem a mente em questões de milésimos de segundo. É o tipo de trabalho que é tão bem feito, que se torna marcante. Megamania é um jogo que não possui nem mesmo um único efeito sonoro irritante na minha opinião, uma prova de que nesta área a Activision sempre mandou muito bem.

A jogabilidade de Megamania é simples, onde o mache direcional movimenta a nave para ambos os lados (esquerda e direita) com rapidez, e o botão aciona os tiros. Algo bacana é que o jogador pode ainda escolher qual tipo de tiro ele prefere usar durante a jogatina: tiros laser teleguiados (que podem ser controlados pelo jogador, se movimentando da mesma forma que a nave) ou tiros normais. Acho que a maioria dos jogadores preferem os lasers teleguiados, mas a existência de uma segunda opção abre espaço para que até mesmo jogadores que não se adaptem, ou mesmo não gostem, desta forma de atirar, possa ter a forma básica a sua disposição. Isso serve para mostrar também que a Activision, mesmo em um game simples como Megamania, conseguia criar várias opções interessantes para seus jogadores. Não é por acaso que até os dia de hoje ela continua sendo uma das “gigantes” da indústria de games.

A dificuldade do jogo, pelo menos para mim, é bem alto. Tudo bem que passar pela primeira “rodada” (leia-se: os primeiros oito grupos de naves inimigas) não é uma tarefa impossível, mas sobreviver com o que vem depois é para poucos. Sempre fui uma negação na maioria dos “jogos de nave”, então acredito que poderá existir alguns games hardcore que achem Megamania um game até fácil. Já eu, confesso, pertenço ao grupo de jogadores (que eu acredito que são maioria) que por mais que tenham gostado deste título do Atari 2600, nunca conseguiram ir muito longe nele. Sorte minha que nunca fui um gamer que se preocupou muito em ser “o melhor” do bairro… o game me proporcionando boas horas de diversão, já era suficiente para eu gostar dele, não era necessário eu ser capaz de terminá-lo, ou no caso dos jogos do Atari, conseguir uma pontuação muito alta. Nada melhor para um jogador “pato” do que recomeçar um divertido jogo como Megamania para tentar quebrar seus recordes, mesmo que isso fosse uma tarefa bem difícil de ser feita.

Conclusão:

Em suma: Megamania é um dos melhores games do Atari 2600. Mesmo sendo praticamente uma cópia de Astro Blaster da SEGA, só que em um sistema mais limitado, este jogo fez a alegria dos jogadores da época, principalmente daqueles que não curtiam os ambientes “perigosos” dos fliperamas. Não foi por acaso que este título vendeu mais de um milhão de cópias. Clássico!

Recordar é envelhecer: Megamania (Atari 2600)
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28 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Megamania (Atari 2600)

  • 03/03/2012 em 2:10 am
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    Megamania… ôh joguinho desgramado de bom, viu?
    É um dos games que me fazem pensar hoje, como é que conseguia jogar depois de um dado momento. Quando eu era moleque, chegava num ponto do jogo onde os inimigos se moviam tão rápido, que eu me sentia jogando Enduro, mas com um canhão para atirar nos outros carros. Eu conhecia os padrões de movimentos dos inimigos e “passava”, desvia entre eles… como o fundo era todo preto, era fácil imaginar que estava correndo em uma pista, mas destruindo os outros concorrentes.
    Ao lado deste, havia o Frostbite (outro jogaço da Actvision que jogo até hoje) que também era bem viciado. Num dado momento, tudo se movia muito rápido até meu pai, uma vez, ficou assustado: “Moleque, como você consegue jogar isto?”. Era puro reflexo, nada de pensar no que estava fazendo pois seria impraticável desta forma. Hoje, estou mais velho, sinto que estou perdendo os reflexos e motivação… simplesmente, o desempenho não é mais o mesmo.
    Mas ainda revisito esses clássicos pois pertencem à uma época especial, de jogos mais simples, porém, extremamente divertidos e viciantes.

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  • 03/03/2012 em 8:37 am
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    justo nessa semana que finalmente assisti o filme de Star Trek(o atual) passa aqui uma matéria falando de um jogo que lembra a série. deve ser coincidência…

    e realmente nunca entendia Star Trek quando era moleque, achava chato. vou ver ele aqui. desde que zerei Starflight, gosto mais de coisas interplatenárias, mesmo sendo de Atari.

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  • 03/03/2012 em 8:41 am
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    Ta ai um eterno clássico. ótima analise, deu saudades de jogar. este jogo causava brigas em casa, eu e minha irmã disputavamos quem chegava mais longe, porem depois da 4° rodada de cores, ficava muito dificil. o melhor era a identificação dos inimigos, apelidos como “tijolos”, “ferro de Passar”, salgadinhos “pingo de ouro” “gravatinhas” entre outros.

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  • 03/03/2012 em 11:14 am
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    O que seria do Atari 2600 sem a Activision? Tá certo que na época que eu era moleque meu cartucho era da CCE e eu achava que o pessoal da CCE tinha programado o jogo e que eles eram phodas. 🙂 Ai de mim 🙁

    Eu lembro que jogava bem este game, ia bem longe, pois a cada 10.000 pontos se tinha uma vida extra e eu não jogava com o tiro teleguiado não, preferia o outro (acho que era selecionando a posição “B” da chave de jogo atrás do console). E o meu macete era esse: Já dava um tiro e já mudava de posição e dava outro tiro e por aí vai. Boa época! 🙂

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  • 03/03/2012 em 11:58 am
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    @Douglas Deiró

    Pelo visto você era mesmo fera em Megamania. Eu também gosto muito do FrostBite, e ainda este ano ele terá uma resenha minha aqui no blog.

    @J.Augusto Fº

    Valeu!

    @leandro(leon belmont)alves

    Não sei se você gosta, mas em relação a filmes “interplatenários” eu te sugeria os da série Star Wars, que são os meus preferidos.

    @Fernando Mota

    Esse lance de dar apelidos nos objetos dos games antigos era de praxe mesmo. Muitas vezes uma coisa parecia mais outra, e era mais fácil dar um apelido… muito bem lembrado!

    Jorge Chernicharo :

    E só agora fui descobrir o nome, hahaha. Mt bom!

    Vivendo e aprendendo. 8)

    @piga

    A Activision foi mesmo primordial para o sucesso do Atari 2600… quantos clássicos esse empresa fez! E com a grana que a Activision ganha todos os anos com a franquia Call of Duty, eu gostaria é de poder voltar no tempo só para comprar algumas ações da empresa… hoje estaria só de boa. 8)

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  • 03/03/2012 em 12:04 pm
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    O jogo da mosquinha era o Yars Revenge, muito bom.

    Eu joguei muito isso, tinha até disputa em casa.

    O Piga era ja um cheater nessa época nem eu iria saber fazer isso.
    Depois do truque do Black Belt de master 1 para ficar com vidas infinitas, O famoso truque Konami e a famosa password do jogo Batman Revenge of The Joker no Nes, você realmente se superou, parabéns.

    Valeu André, excelente post, excelente lembranças, pena que vc é ruim nesse estilo.

    Ulisses Old Gamer 78

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  • 03/03/2012 em 1:33 pm
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    @André Breder
    Saudações André!
    Tudo bem?
    Antes, deixa-me corrigir uma injustiça, pois nunca cheguei a comentar: suas resenhas são show de bola. Não raro, me vejo “transportado” para a época que jogava os games citados e esta do Megamania “pegou no calo” pois sou vidrado nele.
    Eu era mesmo viciado em Megamania. Num modo geral, sempre fui um “jogador mediano” mas, quando pirava num determinado título, era foda me tirar do joystick. Além deste, citei o Frostbite… este também me atraiu logo de cara pois tinha um visual muito bonito para a época, onde a aplicação de cores (das poucas disponiveis no Atari) era muito bem feita. E a mecânica era um primor, tudo respondia de imediato.
    Passei (e ainda passo) várias horas da minha vida num videogame. Vários titulos me encantaram, títulos fantásticos. Mas alguns deles se sobressaíam por razões puramente emocionais… aquela atração que só você sabe explicar.
    Megamania, Frostibite, H.E.R.O., River Raide, Keystone Kapers (Todos Actvision?! Coincidência?), Miss Pacman (Arcade e Mega Drive), Black Belt, Phantasy Star, Double Dragon, Alex Kidd in the Miracle World, E-Swat (Master e Mega), R-Type, Batman (NES), Double Dragon 3 (NES), TMNT – The Arcade Game, Battletoads, Super Contra, Super Rescue Solbrain, P.O.W. – Prisioners of War, Gunstar Heroes, Streets of Rage (1 e 2), Super Street Fighter 2, Sonic 2, Battletods/Double Dragon – The Ultimate Team, Virtua Fighter 2, Raiden Trad, Sol Deace, Fire Shark, Virtua Racing, Super Monaco GP, Golden Axe 3, Fighting Masters (sim, estes dois últimos são feios, mas adoro. Rss!), Road Rash, Robo Aleste, Phantasy Star Online, Shenmue, Soul Calibur, Capcom Vs SNK 2, SNK Vs Capcom – SVC Chaos… são alguns dos games que me pegaram de jeito e os que mais gostei dentre todos que já passaram em minhas mãos.
    Até mais!

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  • 03/03/2012 em 1:53 pm
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    Fala André, blz?

    Lembra do meu pai? Lá em casa, quando éramos crianças, ele às vezes não deixava a gente encostar o dedo no Atari porque ele estava jogando esse jogo! kkkkkkk Ele era viciado nele! Ficava a madrugada toda jogando e de vez em quando aparecia com um controle novo lá. (de tanto jogar esse jogo, os controles não duravam muito!)

    Bom relembrar essa memória…

    p.s. Bora marcar aquela jogatina? Chama o enrolado do Marcin!

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  • 03/03/2012 em 1:56 pm
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    grandes jogos de atari, apesar de nao ser eu estilo predileo de jogo, sempre jogava esse titulo, acho que unicos jogos de navinha que jogava a exaustao no atari era o phoenix e o zaxon, mas esse ai é bem legal, fora as variaçoes do mesmo jogo que teve depois. como o plac attack. o joguinho da pasta de dente hehehe

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  • 03/03/2012 em 3:37 pm
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    @Ulisses Old Gamer 78

    Valeu, mas como eu disse, em relação a eu não ser bom no game, isto nunca foi um empecilho para eu me divertir com ele. Mas isto não quer dizer que eu também fosse um pato completo, só não sou tão bom quanto alguns amigos, que eram viciados em Megamania.

    @Douglas Deiró

    Valeu pelos elogios cara. E também gosto muito da maioria dos games que você citou aí.

    @Dirley Von Randow

    É exatamente o seu pai que eu cito na introdução deste post. Ele era realmente melhor do que todo mundo em Megamania.

    E quanto a jogatina é só marcar aí.

    @edu

    Shooter legal é o que não faltou no Atari 2600!

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  • 03/03/2012 em 6:02 pm
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    Cara, valeu pela homenagem ao meu pai! Confesso que não tinha percebido! Só depois que vc falou que era ele que eu caí na real! É, o meu pai era viciado nesse jogo mesmo, passava horas e horas jogando (principalmente de madrugada). Lembro que ele chegava do trabalho e tomava banho, jantava e ia logo jogar! Época boa que não volta mais…. que pena.

    p.s. amanhã dá jogar, vamo?

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  • 03/03/2012 em 11:11 pm
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    OBS:
    André após “introdução” no 2ªparágrafo,eu não sei,pra mim ficou um pouco estranha a frase.Seria “Uma das únicas…”?
    “Um das únicas exceções seria o clássico Phantasy Star…”
    – – –

    Olha André,que leitura deliciosa!É o tipo de resenha que quando você termina pensa:
    -Sim,valeu à pena!!!
    Megamania é megaclássico!Assim como Street Fighter II ou Sonic,sem exageros.É jogo que merece atenção especial em um post, e você não decepcionou,foi na medida,Megamania merece.Que jogaço maravilhoso da Activision e que texto maravilhoso seu André!São nestes momentos que a gente percebe quem conhece e ama aquilo que escreve e quem apenas escreve.

    A história do pai de um vizinho amigo seu foi muito engraçada,eu entendo bem como aquele velho de sentia ha ha ha! 🙂

    A barra de energia “energy” de MM lembra muito a barra “power” do também mítico H.E.R.O,também é bom destacar os efeitos sonoros dos jogos da Activision adoravelmente viciantes!

    André é isso! é isso mesmo!Você foi ótimo nesta definição!!!

    “…são efeitos que ficaram grudados na minha memória, e até hoje quando penso na palavra Atari, eles me veem a mente em questões de milésimos de segundo. É o tipo de trabalho que é tão bem feito, que se torna marcante.”

    Sem dúvida a limitação gráfica do Atari 2600 salvou Megamania,esse port para o 5200,como quase tudo no 5200,ficou estranha ao meu ver.Bisonha mesmo.

    Ótimo texto senhor Breder! 🙂

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  • 03/03/2012 em 11:19 pm
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    @Dactar

    Dactar valeu pela correção. Realmente eu “comi” o a naquela frase. Achando qualquer erro em algum texto meu, seja ele um erro ortográfico, ou mesmo algo a ver com o game que esteja sendo abordado, sinta-se livre para se manifestar e me corrigir.

    Agradeço também os elogios quanto ao meu texto. Valeu mesmo!

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  • 03/03/2012 em 11:39 pm
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    cara…esse jogo tá no meu top 10!!!!recomendo,,,dukaralho mesmo!!!Engraçado que joguei muito esse jogo no buteco do seu zé!!!lá tinha enduro no voltante, mega mania e street fighter the world na época!!!!joguei muito final fight lá também, boms tempos,,depois foi chegando máquinas da snk e mk,,,,o vontade de ter um delorion!!!!!
    me lembro de uma época de jogar esse jogo,,acho que foi em 92,,,sempre ia no vizinho,,,porque lá tinha muita gente e faziamos um rachinha para ver quem chegava mais longe,,,depois que pega a manha do jogo é melhor jogar sozinho,,,porque se não vai ficar esperando por muito tempo!!!!um verdadeiro clássico dukaralho do Atari,,,recomendo!!!Eu nunca tive um atari,,,tinha mesmo aquele video game da cce, um vg 3000,,,depois comprei o top game que até hoje tenho com alguns cartuchos clássicos!!!bons tempos de enduro, mega mania, hero, pitfal,,,cara,,e ainda tem gente que fala mal dos jogos do atari,,fico indignado com essa geração 3d!!!!a simplicidade ainda me atrai, o passado ainda vive e viverá sempre no nosso presente!!!!belo post!!!!recordar é rejuvenescer,,,seria o correto na minha opinião!!!!

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  • 03/03/2012 em 11:58 pm
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    @helisonbsb

    Quem deixa de jogar os games do Atari 2600 por conta dos gráficos “jurássicos”, só tem a perder com esse preconceito bobo. Está deixando de se divertir com games excelentes.

    Em relação ao nome da coluna, “Recordar é envelhecer”, ela é uma “zuação”, uma versão “rabugenta” da célebre frase “recordar é viver”. É pra ficar condizente com o lema do blog, como fica explícito na frase abaixo do desenho do Gagá: “Jogos velhos para gente velha.”

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  • 04/03/2012 em 7:45 am
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    Valeu pelo “review”, André! Esse jogo só traz boas recordações dos meus idos de 1985 e o meu grande companheiro de jogatina CCE Supergame… Naquela época, os reflexos me permitiam ir loooooonge em Megamania, hoje eu virei uma negação…
    Nunca tinha percebido esse lance da nave ser parecida com a Enterprise, mas é real, e muito interessante. Do mesmo modo que é perceber como a Activision foi para o Atari o que a Konami foi para os videogames Nintendo 8/16 Bits e até mesmo o MSX, o oásis dos jogos incríveis, a maior promotora dos referidos “consoles”. Pena que a empresa se “perdeu” nesses anos todos, na minha opinião, acredito mais pela transformação do mercado nas relações developer/publisher.

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  • 05/03/2012 em 9:55 pm
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    Esse jogo pra mim é Top 5 do Atari 2600! Sabe esses pais viciados em jogos do console? Meu pai era um desses. Pena que as gerações seguintes fizeram com que ele se afastasse dos videogames. Mas acho que Megamania era mais jogado por mim mesmo.
    Não sabia que o jogo foi “chupinhado” do Astro Blaster, na verdade acho que não conheço este título da SEGA.
    Concordo com tudo que vc disse sobre efeitos sonoros do jogo, eles mandaram muito bem nisso (também).
    Única coisa que eu achava engraçado quando era mais novo são exatamente os tiros que seguem o movimento da nave (mesmo que ocorre em outros jogos do console). Mais pra frente descobri que vc pode deixar os tiros subindo em linha reta, mas isso deixa o jogo mais difícil, não? Muda totalmente a estratégia!
    E é sim um jogo difícil, tem que ficar ligado o tempo todo, mal dá pra respirar jogando Megamania! E também sou do time dos que não se preocupam em ser o “bambambam” da rua no videogame, vale mais a diversão… algo que este jogo proporciona muito.
    Muito bom o review!

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  • 10/03/2012 em 1:35 am
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    Eu vi o Astro Blaster original um tempinho depois da era Atari (ou diria, durante?) quando comprei meu CP-400 (um clone nacional do TRS-80 Color). Ele tinha alguns arcades da Sega convertidos para ele, inclusive Zaxxon que dava de 10 a 0 no Atari, Congo Bongo e Astro Blaster. Engraçado, não sei se era culpa do CP, achei o Megamania mais rápido e furioso, o Astro Blaster era mais devagar.
    Enfim, depois em outro computador, vi o clone definitivo do Astro Blaster: Hype para MSX. Ok, era Astro Blaster + Zanac, mas que era maneiro, era! A música era matadora! Bem lembrado, acho que vou fazer uma matéria pro Gaga dele! 🙂

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  • 10/03/2012 em 11:50 am
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    @Jet Fidelis

    Nunca joguei Astro Blaster, só vi imagens e um vídeo do game. As semelhanças com Megamania são evidentes, mas na época era comum existir games que copiavam na cara dura outro de outra empresa. Bem, até hoje isso continua ocorrendo, na verdade, só que de uma maneira mais camuflada para ninguém levar um processo nas costas. 8)

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  • Pingback:Gagá Games » Recordar é envelhecer: Frostbite (Atari 2600)

  • 01/08/2020 em 3:30 pm
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    Demais…um dos melhores . Tive o prazer de chegar aos 999.999 pontos e com isso acabando o jogo. Sempre amei jogos de naves. Outro que gostava muito era thunder force do mega drive. Obrigado por esse momento de nostalgia pura ao meus quase 50 anos.

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