ATENÇÃO: Este texto é de autoria do camarada Strife, e foi publicado originalmente no Fórum NES Archive no ano de 2006, sendo que em 2008 o texto, merecidamente, foi adicionado no site NES Archive. Estou trazendo este texto aqui para o Gagá Games apenas para compartilhar com os amigos que visitam o blog, e para trazer boas recordações para aqueles que como eu, eram fãs da revista VideoGame.

O Início da VG

Estamos em 1990, e os gamemaníacos brasileiros começam a descobrir os vídeo games de 8 bits, representados por duas grandes empresas japonesas: Sega e Nintendo. A Sega foi representada no Brasil pela Tec Toy, que lançou o Master System com uma maciça campanha publicitária. Já a Nintendo não tinha representante oficial, mas sua tecnologia foi apresentada aos brasileiros por empresas que lançaram consoles compatíveis com o NES, como a Dynacom (Dynavision), Gradiente (Phantom System), Dismac (Bit System), CCE (Top Game), Milmar (Hi-Top Game), entre outras.

Nesta época, havia apenas uma publicação voltada para este segmento: a revista A Semana em Ação, que contava com um suplemento de games (que mais tarde se tornaria a Ação Games). Como o mercado era promissor, a editora Sigla, também resolveu lançar um suplemento de games em sua já conhecida revista Video News. O suplemento chegou às bancas em dezembro de 1990 com o nome Video News Game (que mais tarde, se tornaria a VideoGame).

Não foi fácil fazer a primeira edição da revista. Como não existiam muitas publicações do ramo, seu target era desconhecido. Apesar do risco, editores, colaboradores e repórteres reuniram quatro consoles (NES, Master, Mega e Atari) e começaram a jogar. Só que a equipe ainda era pequena e era difícil conseguir boas dicas (tempos sem internet). Pelo menos com os jogos Sega, era só apelar pra Hot Line Tec Toy, que desde o lançamento do Master dava dicas quentes por telefone.

Mas a revista precisava de feras em games Nintendo. Em uma locadora em São Paulo, Mario Fittipaldi, da equipe de Video News Game, colhia dicas com o pessoal de balcão. Foi quando ele conheceu Toni Ricardo Cavalheiro, que se intrometeu na conversa para corrigir uma dica. Fittipaldi viu potencial no garoto e o convidou para trabalhar na revista. Toni se superou, revelando seu potencial de terminar jogos complexos em poucas horas. Com todo a material reunido era hora de ir para as bancas.

O Lançamento

A revista chegou às bancas e esgotou rapidamente. A aceitação foi unânime. Para atender à todos os gamemaníacos, a revista foi relançada em março de 1991, devido à demanda de interessados. E a Vídeo Game voltou às bancas em fevereiro de 91, com sua segunda edição. E à partir da número 3, passou a ter periodicidade mensal, libertando-se da Vídeo News.

A VídeoGame era famosa por separar os consoles em páginas coloridas e organizar as fotos de modo que parececem uma estória em quadrinhos. Ela também foi a primeira a montar mapas de jogos, o que possibilitou a primeira edição totalmente mapeada, com o jogo Alex Kidd in Miracle World, do Master System. Logo após, outra edição mapeada, com o jogo Super Mario Bros. 3, para NES. Esta última revista levou o selo da Nintendo, sendo reconhecida como produto ofical “Seal of Quality”.

Ela também cobriu eventos importantes, como o Primeiro Videogame Shopping Festival, em São Paulo, onde Toni foi vencedor do campeonato. A pedido dos leitores, foram criadas as seções de cartas, de dicas dos leitores e de classificados. Juntamente com a evolução dos games, novos consoles passaram a integrar as páginas da revista, como PC Engine, Game Boy, Game Gear e o fenômeno Super Famicom (SNES americano), a sensação do ano de 1991.

Claro, grandes jogos como Bart VS Space Mutants, Sonic, Ninja Gaiden, Fantasia e F-Zero tiveram destaque especial. Ao final do primeiro ano da revista, a equipe já estava formada: Roberto Araújo (redator chefe), Mario Fittipaldi (editor), Toni Ricardo Cavalheiro (supervisor de jogos), Noberto Marques e Daumer de Giuli (fotógrafos), Thiago Lopes Mello, Léo Varella e Luiz Carlos Mazzaferro Jr (pilotos), Sílvia Szarf, Jô Elias e Alexandre Barros da Silva (repórteres), fora toda a equipe técnica (que envolve arte, produção, marketing, etc).

1992

A revista começou 1992 quente, com lançamentos excelentes para Mega Drive e SNES. Todas as feiras importantes, como duas CES não foram esquecidas, e a revista manteve o padrão de qualidade do ano anterior. Motivadas pelo sucesso da VideoGame, outras publicações surgiram para abocanhar uma fatia de mercado. Mas a VG evoluía cada vez mais, e a participação de leitor era frequente.

Com a evolução dos games, era natural que os consoles de 16 bits engolissem os de 8, e já no final do ano, a revista acompanhou essa evolução, aumentando o espaço destes sistemas mais sofisticados. Evolução que começou pra valer com o lançamento de Street Fighter 2 para sNES (apresentado na VG com muitas dicas e macetes). Foi criada no fim da revista uma seção para sistemas especiais, que alternava entre uma edição e outra, jogos de Arcade e PC.

1993

A revista entrou em 1993 com o mesmo fôlego de 92. De cara, acompanhou o surgimento dos gráficos poligonais, que estouraram em jogos como Out of this World e Starfox para SNES, e Flashback, para Mega. Além claro, do fenômeno Mortal Kombat, que rendeu muitas discussões. Apesar de meio em segundo plano, os consoles de 8 bits continuavam na revista, assim como os Arcades e PC. Em 93, a VG teve boas e más notícias. Cobriu de perto a entrada da Nintendo no Brasil pela Playtronic (fusão da Gradiente com a Estrela), o que lhe custou caro: ela perdeu pra Playtronic seu maior trunfo, Toni Ricardo Cavalheiro, supervisor desde o lançamento da VG, saiu da revista para trabalhar na nova empresa. Logo depois, Roberto araújo também abandonou a nau para seguir sua carreira jornalística. Mas os feras Eduardo Muratta e Mario Fittipaldi assumiram seus postos, e a revista mudou de cara com a chegada do Sega CD, leitor de CDs para Mega Drive, e independência da seção de Arcade. Eles lançaram também, junto à Sigla, a revista Computer Games, só de PC Games, um outro grande sucesso. Sobrou até tempo pra cobrir o lançamento do ano, o vídeo interativo 3DO, o primeiro 32 bits do mercado.

1994

Em 94, grandes games pintaram na cena da revista, para todos os sistemas. Os previews de MK 2 foram excelentes, assim como a volta dos PCs à revista, estrelando detonados completos de clássicos como Day of the Tentacle e Sam & Max. Foi também a única revista a lançar uma edição especial sobre a Copa do Mundo dos EUA, com tabela da Copa, games de futebol e história das Copas. Lançou também um caderno dedicado exclusivamente ao leitor, o Revistim. Impresso em papel jornal, o Revistim exibia classificados, recordes, cartas, desenhos, clubes e sempre uma matéria de capa super legal.

A revista mudou de cara outra vez, ficando mais limpa e moderna e deu total atenção aos PCs, com lançamentos como Rebel Assaut, Mega Race, Prince Interactive, entre outros sucessos da época. A explosão dos PCs, no entanto, foi uma faca de dois gumes. Enquanto leitores elogiavam a atitude da revista, outros se revoltaram com o pouco espaço dedicado aos vídeo games. Os 8 bits sumiram e os 16 bits foram reduzidos. Haviam edições em que só saía um jogo para Mega e dois no máximo, para sNES. Após uma chuva de reclamações, a VG deixou a solução para o ano seguinte, ao mesmo tempo em que perdeu mercado para Ação Games e SuperGamePower. Apesar disso, arrebentou com previews animais de Donkey Kong para SNES, o jogo do ano.

1995

Logo no início do ano, a revista resolveu o problema com seus leitores de forma radical. Criou um suplemento chamado Home Computing para publicar as novidades em PC e Mac Games, deixando as 60 páginas da revista apenas para vídeo games. Tudo ficou melhor, como nos velhos tempos. As seções de SNES e Mega cresceram, os 8 bits voltaram e entraram em cena os poderosos 32 bits, Saturn e 32-X da Sega, PlayStation da Sony e Neo Geo CD da SNK. O número de detonados aumentou e a qualidade da impressão era a melhor já vista. De quebra, todo mês tinha um poster de um jogaço de Arcade da Capcom.

Como se não bastasse, ainda presentou os fãs com uma fita de vídeo com clipes do filme Street Fighter. Nesse clima, a revista encheu a bola de games como Street Fighter Movie, Street Fighter Zero, Cyberbots, Fatal Fury 3, King of Fighters 95 e o mito do ano, MK 3. Claro, sem esquecer os destaques Killer Instinct e Donkey Kong 2 para SNES, Vectorman e Comix Zone para Mega, Daytona USA e Virtua Fighter para Saturn, Toshinden e Tekken pro PlayStation. O ano foi marcado só por jogaços, para todas as plataformas. E também pela reformulação, quase que total, da equipe. Os novos eram Carlos Sandano (editor chefe), Heraldo Galan (editor de arte), Luana Pavani (repórter), Rodrigo Segatti, Mateus Andrade e Eurico Ramos (pilotos).

1996

Este foi o ano da entrada de vez dos 32 bits no mercado. Mega e SNES, que agitaram toda a vida da revista, começavam a demonstrar sinais de cansaço. Saturn e PlayStation dominavam a cena, enquanto a Nintendo prometia e adiava seu console de 64 bits, até então chamado de Ultra 64. O ano foi marcado por lançamentos como Resident Evil, Tomb Raider, Street Fighter Zero 2 e Super Mario 64. Foi também o ano do fim da VG. Com novas publicações entrando na briga, a revista não conseguiu acompanhar o fôlego dos novos consoles. Como ela já vinha perdendo mercado, encerrou suas atividades deixando muitas lembranças boas.

Pena ela não ter chegado a detonar um Final Fantasy 7 ou um Resident 2, mais entrou pra história dos games brasileiros como principal veículo de informação de uma era sem internet. ONDE ELES ESTÃO? Após a dissolução da revista, cada um foi para um canto. Sabe-se que dois deles continuam no ramo. Roberto Araújo, até onde eu sei, foi redator chefe da revista Dicas e Truques para PlayStation, da editora Europa, que chegou às bancas em 1999. Toni Ricardo Cavalheiro passou a integrar a equipe da revista CD ROM Expert, da mesma editora.

E pôde reviver sua época de ouro como piloto de games, quando foi convidado pela Dicas & Truques para testar o PlayStation 2, em 2000. Um convite mais do que justo, para quem passou a década de 90 bitolando controles de diversos outros consoles.

Texto elaborado por Strife

Publicado Originalmente em Maio de 2006 no Fórum NES Archive.

Revista VideoGame – A Trajetória
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20 ideias sobre “Revista VideoGame – A Trajetória

  • 03/12/2009 em 10:17 am
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    O texto sobre a revista ficou excelente…quase chorei ao ler, essa é a minha revista de games favoritas de todos os tempos….me orgulho de ter a coleção completa dela…………

    Parabéns ao Strife por escrever e pelo André por postá-lo aqui…..

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  • 03/12/2009 em 4:30 pm
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    Essa matéria é exelente. Um bom parâmetro pra sabermos o que aconteceu com a revista nos bastidores..além de informar um pouco mais além.

    Essa VideoGame que estampa o trecho da matéria, no ano de 94, eu me mordi de inveja quando a minha irmã ganhou..eu é que queria essa revista (Grr!). Anos e anos depois, ela acabou parando na minha mão..tive que salvá-la, pois a família estava de mudança, não queriam que eu levasse certas coisas..e por um triz que eu não levo essa revista. Além da capa ser bonita, é uma ótima edição, uma das minhas favoritas.

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  • 04/12/2009 em 12:01 am
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    @Hely
    Hely, você que possui todas as edições.. não teria como scaneá-las?
    Eu tenho interesse no momento nas edições que falam do jogo Darkstalkers, tenho uma dúvida que não sai da cabeça. Nem sei se tenho por aqui.

    Eu também tenho a primeira edição. \o/
    O engraçado é que eu nem sei como isso aconteceu. É uma longa história enrolada, mas vou tentar contar:
    Eu tinha essa edição em casa faz um tempo, (em 98, estou chutando) meu pai encontrou a revista nas coisas dele e me entregou, daí eu: “olha!” surpreso por achar que era um presente, então eu agradeci, mas aí o meu pai: “ué, isso aqui não estava com você?”. E eu (pra mim mesmo): “Hã?” Hiahiahia!

    Bom, acho que essa provávelmente teria sido a primeira revista que eu ganharia (antes da Ação Games nª 44 e a Supergame, não lembro a edição agora, mas ambos foram em 93) então eu acho que meu pai deve ter esquecido e a revista ficou guardada há um bom tempo. Mas dou graças a Deus que a VideoGame Nª1 rolava secretamente pelos arredores, e bem conservada, mais um orgulho pra coleção.

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  • 04/12/2009 em 12:33 am
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    Eu tinha uma pilha enorme de revistas VIDEOGAME, desde a 1 até deus sabe lá onde, e também tinha a Ação Games na mesma quantidade…err, 2 pilhas! Um belo dia eu voltei da escola e metade das pilhas haviam sumido (as metades de cima). É que depois de muitas e muitas ameaças do tipo “SE VOCE NÃO ARRUMAR LUGAR PRA GUARDAR ISSO, VOU JOGAR METADE FORA”, minha mãe finalmente tinha jogado metade delas fora…
    Não adiantou nem procurar na rua, foi colocar na calçada e sumiu tudo. Perdi o tesão por colecionar elas, mais tarde acabei guardando a 1 e a 2 de cada (plastificadas e devidamente guardadas) e doei o restante para uma escola fazer recortes na educação artística.

    Bem, a mensagem para os mais novos é: “NÃO DESOBEDEÇAM A SUA MÃE: QUANDO ELA MANDAR GUARDAR O VIDEOGAME, GUARDE, SENÃO ELE PODE AMANHECER NA CALÇADA!”

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  • 04/12/2009 em 5:23 pm
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    @Mestre Ryu Kanzuki

    Eu até poderia escanear Mestre Ryu Kanzuki…o problema é que eu não tenho scaner…..

    Mas me diga qual a matéria que dou uma olhadapara você….:)

    A primeira edição é uma raridade que não vendo por valor algum… e olha que da 1 até a número 10 eu tenho 2 de cada…mas sempre achei as 6 primeiras(número 1 ao 6) as melhores edições…..

    Quando leio elas volto 18 anos no tempo…..XD

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  • 05/12/2009 em 3:42 am
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    @Hely

    E aí, Hely, beleza? Essas revistas são relíquias. Já foram grandes companhias, principalmente nas horas de necessidade. hehe!

    Bem, eu queria saber se a VideoGame chegou a fazer cobertura de dicas sobre Darkstalkers.. no caso a lista de golpes, estou escrevendo algo sobre aqui, mas não encontro nada específico sobre Auto Guard ou Blocking Cancelling (aquele sistema tipo Zero Counter do SFZ). Deve ter saído em meados de 1994 (lançamento do jogo). Se conseguir encontrar aí ficarei muito agradecido..de qualquer forma!!
    Obrigado pela atenção.

    Eu já conhecia esse site, Sabat, mas lá não tem nenhuma edição falando sobre Darkstalkers.

    Obrigado e Abraços!

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  • 06/12/2009 em 1:04 pm
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    Quando era moleque, as melhores revistas que tinham de videogame era a Supergame (pelo foco na Sega – eu tinha Master System e Mega Drive na época) e a Videogame (aquele mascote deles era muito comédia hehe). Só anos depois que a Gamers apareceu e comecei a comprá-la.

    Eu tenho várias da Videogame em casa que comprei eras depois em um sebo da vida. hehehe Os textos eram muito bem feitos, as matérias sobre a cultura do videogame (clubes que floresciam em certa época, o tipo de público que comprava determinados consoles, qual console seria melhor para comprar dependendo de seu estilo de jogo, até um pouco de game design em algumas). Muito boa. Não poderiam ter escolhido um nome melhor já que o honraram dignamente.

    Um dos momentos mais memoráveis foi eles terem jogado o Sonic 1 beta e tirado umas fotos horríveis. hehehe Mas, cara, eles tinham reviews de jogos de Atari! huahuahuaha Sensacional! Até mandei uma carta para eles uma vez elogiando por isso; isso porque nem tinha Atari mais na época. hehe

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  • 10/02/2010 em 8:28 am
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    Caraca, legal saber q tanta gente assim gostou do meu post.

    Na época q o postei no NES Archive, até o Toni Ricardo o leu.

    Cara, essa foi a revista q mais me marcou. Comprava ela desde o início e minha época preferida foi a de 1991. Colecionava tb a Ação Games, q achava de mesmo nível, e a Supergame. Modéstia à parte naum curtia tanto assim a Supergame pq achava p texto deles meio “chutado”, sei lá. Eles escreviam muito “tomara” ou então “apostamos”, ou seja, muito subjetivo.

    Mas é issu. Adorei escrever esse post e é legal q tanta gente tenha gostado.

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  • 17/10/2013 em 12:07 am
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    O post já é um pouco antigo, mas só agora que li ele.

    Eu gosto de games, revistas de games e gosto também de ver comerciais antigos de games, coisa que nao se ve mais, nem mesmo nos lançamentos.

    Nao sou da época da revista VG, mas joguei muito jogos de 8 bits. O dynavision foi meu primeiro videogame e depois passei para o snes, e adorava quando encontrava uma revista que tinha dicas, e qualquer outra coisa sobre os jogos que eu jogava, e apesar de nao ter sido dessa época, tenho escaneado do site datacassete todas as revistas VG e algumas outras publicaçoes, e fisica tenho a revista VG nº18 e algumas outras publicações, açao games, gamepower, supergame, sgp, nintendo world e gameshock guide.

    O artigo foi muito bom, pois como varios acima disseram, o pessoal fica por dentro dos bastidores, eu nem sabia que o toni ricardo tinha saido da VG para ir para a playtronic. E também o fim da revista, que é algo que acho muito ruim, pois é ruim ver o fim de algo que se gosta, como é o caso da VG e outras revistas.

    Alguem ai sabe qual foi a ultima ediçao da VG? Pois no site datacassete, a ultima disponivel é nº63.

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  • 11/07/2022 em 8:55 am
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    Sou do mesmo ano do Toni Ricardo Cavalheiro, 1977, e fui testemunha de tudo o que foi mostrado na matéria.

    Em especial as informações do início da revista Videogame, estão todas corretíssimas !

    Em 2019, quase 3 décadas depois, consegui reunir as 12 primeiras edições da revista novamente.

    Tempos inesquecíveis, do início da minha adolescência, das jogatinas nas casas dos amigos, das idas às locadoras, dos arcades que despontavam na época, Street Fighter 2, Fatal Fury, Samurai Shodown, Mortal Kombat.

    Mas tudo passa…

    Porém, as boas lembranças ficam !

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