Saldão do Steam: modernices retrô a menos de cinco paus!

Panela nova que faz comida boa que nem panela velha? Só aqui no Gagá Games! 

Muito bem, senhores, este é um post de emergência, feito às pressas. O saldão do Steam acaba no dia 5 e eu queria sugerir uns jogos baratinhos aqui no blog, mas fiquei cheio de trabalho e só agora, faltando menos de 48 horas para o fim dos descontos, tive uns segundos para respirar. Vou escrever de uma vez só; se ficar ruim, vocês vão ter que engolir!

Eu não costumo falar sobre indies e outros jogos modernos com jeito retrô aqui no blog porque tenho medo de desvirtuar um pouco o blog, mas vou fazer uma experiência hoje. Digam o que vocês acham da ideia nos comentários, ok?

As regras são: apenas jogos modernos, porém com pegada retrô e custando menos de cinco mangos. Valendo!

Dungeon Crawler: Paper Sorcerer (R$ 2,09)

Legend of Grimrock é o máximo, mas tá onze pratas. Calma, criança, não chora: olha aí o Paper Sorcerer por dois mingaus! Você é um feiticeiro maligno e foi aprisionado junto com seus asseclas em um livro mágico. O visual é fabuloso, f-a-b-u-l-o-s-o, FUCKING FABULOUS! As classes de personagens disponíveis para montar sua party são superdiferentes, incluindo lobisomens e vampiros (que compartilham a própria energia com os companheiros e se recuperam drenando HP dos inimigos). Dizem que a música começa a dar nos nervos depois de algum tempo, mas tô jogando há horas e continuo curtindo.

Estratégia por turnos: Massive Chalice (R$ 3,69)

X-COM não é novidade não, gente, o jogo original é velho pra caramba! Mas se você não tem ou não tá afim de gastar quase 20 merréis no moderníssimo XCOM Enemy Unknown, dê uma chance ao Massive Chalice. Dos criadores de Grim Fandango, o jogo coloca você no comando de soldados de um mundo medieval que sofre constantes invasões de criaturas do mal. As batalhas são por turnos, parecidíssimas com as de XCOM. O curioso é que passam-se anos entre cada ataque, então você precisa casar seus guerreiros, avaliando bem seus talentos individuais, para que eles gerem filhos ainda mais talentosos para lutar no futuro. A fase de gerenciamento oferece várias opções, mas sem exagerar na complexidade. Até um burraldo que nem eu consegue se virar numa boa em Massive Chalice.

Veja também: Shadowrun Dragonfall, um cyberpunk maravilhoso com ótimos personagens e trama caprichada que foi “desclassificado” aqui na lista porque custa pouco mais de cinco paus.

Metroidvania: Dust, an Elysian Tail (R$ 4,99)

Um joguinho 2D com arte linda e aquele estilão Super Metroid, só que num cenário de fantasia com bichinhinhos falantes. E daí se isso parece gay, você acha que só os heteros são felizes? A aventura dura umas boas horas e tem zilhões de coisas escondidas para os “complecionistas” descobrirem. A mecânica dos ataques é viciante, é imensamente divertido ficar fazendo combos nos inimigos. A história até que entretém (disclaimer: eu sou um notório hater de histórias em games, então isso é um elogio).

Veja também: Guacamelee, que por R$ 12,39 tá um pouquinho caro para um jogo indie lançado há quatro anos, mas é horripilantemente bom.

RPG de ação: Divine Divinity (R$ 1,19)

Vamos combinar, esse jogo tem o pior nome EVER! Mas olha, o conteúdo… holy shit, que jogo fantástico. Misture o primeiro Diablo com, sei lá, Elder Scrolls? Sim, é tipo um Diablo em termos de dungeons e combate, mas você tem um mundão para explorar e dá para fazer mil coisas diferentes. Não sei se o jogo se qualifica mais como ação ou como RPG, as duas coisas se apresentam em doses cavalares aqui. Uma joia rara esse jogo, e por esse preço, faça-me o favor! Ah, sim, o jogo é de 2002, não é moderno, então estou trapaceando, mas o blog é meu, então FUCK THE RULES!!!

Rogue-like: SanctuaryRPG Black Edition (R$ 1,59)

Um jogo de exploração em primeira pessoa… com arte ASCII? É, aquele lance de desenhar monstrinhos usando apenas letras, números e caracteres especiais, uma insanidade. É por turnos e roda numa espécie de terminal, então você vai digitando os comandos para explorar e combater. Dizem que tem jogo que roda bem até em calculadora, mas este aqui deve rodar lisinho até no ábaco do seu avô. O combate não é moleza não, você tem que digitar comandos para o personagem se movimentar quando o inimigo se aproxima muito. Joguei pouco até agora, mas parece fantástico, e só pela arte já valeria.

Cartas: Faerie Solitaire (R$ 1,99)

Gosta de jogar paciência? Então solte a franga e misture umas fadinhas ao baralho. Faerie Solitaire acrescenta missões, itens e até um lance meio pokemon ao clássico jogo de cartas para solitários. Simples o suficiente para você relaxar numa folga no trabalho, robusto o suficiente para você jogar por meses sem cansar.

Adventure: King’s Quest (GRÁTIS… mas tem pegadinha)

Ok, só o primeiro episódio é gratuito, tem que pagar pelos outros, mas sejamos francos: quem aqui joga até o fim os adventures que compra? Eu me entupo deles e não jogo nenhum por mais de meia hora. Então, deixe de ser chato e baixe o primeiro episódio do King’s Quest de graça. Se você zerar e quiser me xingar porque os outros capítulos são caros, beleza, eu espero (sentado). O jogo reconta liiiiiindamente a história do grande herói de King’s Quest, é uma coisa muito, muito bonita. A excelente animação e a dublagem colossal mereciam prêmios, numa boa.