Mais uma edição do “Você Sabia?” chegando aqui no Gagá Games! Confira abaixo as curiosidades desta quarta-feira:

– Durante o desenvolvimento de Final Fantasy VII, a mãe de Hironobu Sakaguchi morreu. Baseado neste triste evento de sua vida, foi que Sakaguchi colocou no jogo a morte da personagem Aeris. Ele queria colocar no game uma morte mais realística e sentimental, bem diferente das mortes ocorridas nos games anteriores da franquia que, segundo Sakaguchi, tinham um clima de “filme hollywoodiano”, onde os heróis sacrificavam suas vidas pela dos outros. O criador de Final Fantasy queria uma história que mostrasse como é a passagem de alguém muito querido para o “outro lado”, e que mesmo após a sua “partida”, isto não significaria que esta pessoa deixaria de estar presente na vida e na memória das pessoas que a amavam. Mesmo que a morte de Aeris não tenha sido a primeira no mundo dos games, e nem mesmo a primeira morte de um personagem dentro de sua própria franquia, ela é considerada por muitos como um dos fatos mais marcantes ocorridos em um vídeo game.

– Ainda sobre a morte de Aeris, poucos sabem, mas ela não foi escolhida previamente como a personagem que teria que morrer na trama de Final Fantasy VII. Mesmo que já estivesse estabelecido que um dos personagens do game iria morrer logo no final do “primeiro ato”, uma dúvida sobre qual deles iria “para o além” pairava entre os produtores. Depois de algumas discussões, três nomes foram escolhidos como os “finalistas”: Cloud, Barret e Aeris. Após algumas reuniões, ficou decidido que não seria uma boa ideia matar o personagem que era colocado como o principal no início no game. A morte de Barret depois foi vista como óbvia demais. Sobrou então para a pobre Aeris a derradeira morte no final do primeiro CD do game.

– O clássico River Raid do Atari 2600 ficou marcado por uma polêmica: na Alemanha o game foi proibido em 1984, pois foi alegado que o título poderia desenvolver violência nas crianças. A proibição do jogo em território alemão durou até o ano de 2002.

– O designer Hideo Kojima desejava que o game Metal Gear Solid, clássico do PlayStation, pudesse permitir que o personagem principal tivesse uma maior interação com os objetos do game, podendo inclusive esconder os corpos dos soldados abatidos em alguns compartimentos. Infelizmente na época isso não foi possível de ser feito, mas Kojima não abandonou estas ideias, e elas foram então colocadas no game seguinte da série, Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty, que foi lançado para o PlayStation 2 tempos depois.

Fonte: Wikipédia

Você sabia? Curiosidades sobre os games clássicos…

18 ideias sobre “Você sabia? Curiosidades sobre os games clássicos…

  • 05/10/2011 em 1:13 am
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    A morte da Aeris realmente é um fato marcante, me impressionei muito na época ao ver a Masamune de Sephirot atravessar o corpo da moça. Lembro que perguntava porque diabos não usaram um phoenix down para reviver a coitada? Acho que devia estar em falta no estoque xD

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  • 05/10/2011 em 1:40 am
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    “Após algumas reuniões, ficou decidido que não seria uma boa ideia matar o personagem que era colocado como o principal no início no game.”

    E Chrono Trigger? Bom, tudo bem que ele volta depois…

    Engraçado que na época em que o jogo foi lançado a morte da Aeris não significou muito pra mim. Talvez porque eu seguia à risca um guia (o da Gamers, lembram?) e não entendia patavinas da estória. Mais pra frente, quando joguei outra vez e desta vez “na cara e na coragem”, achei bem representativa, mas nada tão chocante. Lembro de ter ficado bem mais chocado com o final de FFTactics…

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  • 05/10/2011 em 7:12 pm
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    Maldição!!! De todos os Final Fantasies que eu terminei(1 ao 8) o 7 está longe de ser o meu favorito, mas é inegável que a cena da Aeris é muito emocionante, e hoje de quebra, no aleatório do meu mp3 toca o quê? Sim, a música tema dela, uma orquestra. E todos os sinais me dizem que devo retornar nesse jogo, tudo isso por causa da Aeris, que eu considero o único personagem interessante na trama, não curto Cloud, Tifa, Barret e a galera toda, exceção para o Cid, ele é bacana.

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  • 06/10/2011 em 10:30 pm
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    putz foi muito triste a morte dele pq eu tava acompanhando tudo as conversas amigaveis q ela tinha com o cloud e quando ela disse pro coud na gold saucer q ele era tudo q ela procurava fiquei emocionado quando ela morreu pra mim foi um choque (igual a morte de cid no ff6 quando vc esta com a celes outro choque) desde akele dia odeio o sephiroth de todas as formas mesmo ele sendo todo fodão e badass .
    o q o cloud ia morrer ainda bem q não o cloud é o mocinho dos mocinhos ehehhe o barret q deveria ter morrido kkkkkkkkkk ou o proprio cait sith ja pensou q dramatico o gatinho sendo atravessado e o cloud levando o corpo dele no colo até o rio kkkkkkkkkk e sobre o metal gear no ps1 ja foi muito inovador ter q ficar trocando o controle de plug contra psyco mantis ^^
    putz q triste num sabia q a mãe do hironubo sakakuchi tinha morrido

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  • 07/10/2011 em 11:23 pm
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    @Luis Reis

    Também acho a personagem Alys de PS IV muito mais bacana que a Aeris.

    O que fez a morte de Aeris mais “impactante” do que a da Alys, foi meramente por conta de que Final Fantasy VII foi um dos primeiros games do gênero RPG a fazer um enorme sucesso fora do Japão. Ou seja, a galera que foi introduzida ao gênero RPG por meio de FF VII, nunca jogou nenhum game da série Phantasy Star, logo desconhecem as mortes de Alys ou mesmo a da personagem Nei de Phantasy Star II.

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  • 08/10/2011 em 8:33 pm
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    @Luis Reis

    Acho que você não entendeu o que eu quis dizer no meu comentário anterior, então vou ser mais direto desta vez: as pessoas dão muita importância a morte da Aeris pois, como você mesmo deu a deixa, nunca jogaram Phantasy Star IV ou mesmo o Phantasy Star II, onde a personagem Nei também morre de forma dramática.

    Pra galera que teve em Final Fantasy VII seu primeiro RPG, a morte de um dos personagens jogáveis foi algo inesperado.

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  • 13/10/2011 em 3:27 pm
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    Luis Reis :Alguém aqui já jogou Phantasy Star IV? Não querendo bancar o chato, mas a Alis supera em muito a Aeris…

    A morte da Alys é ridícula. Ela é um personagem feito pra morrer e tentar clonar a morte da Nei (aliás, o mote do PSIV é clonar eventos dos demais jogos da série). Além da morte dela ser exatamente o que o Sakaguchi queria evitar (sacrifício hollywoodiano), quem não sacou que ela ia morrer após 2 minutos de jogo é porque não jogou PSII antes.

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  • 16/10/2011 em 6:08 pm
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    @André Breder
    eu fui ver no Youtube a morte dessa Aeris que dizem que faz até o Anderson Silva chorar como uma menina. vi a morte dela umas 5 vezes, e realmente não achei nada de chocante. alias, vocês podem me chamar de desalmado, mas já viram como a Aeris cai trespassada pela katana do vilão “ultra emo” Sephirot?

    parecia um daqueles bonecos de ventrilocos jogados por uma criança com raiva porque o seu pai não comprou um PS3. sério, a personagem está morrendo e não demonstra nenhuma emoção de dor ou agonia, seria cômico se não fosse trágico. talvez se fizerem um remake desse FF 7 com gráficos turbinados, aí posso ver a morte dessa personagem como trágica.

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  • 23/10/2011 em 9:07 am
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    @leandro(leon belmont)alves

    Só hoje fui ver esta sua mensagem por aqui. 8)

    A morte da Aeris não foi algo chocante, mas inesperada por aqueles que tiveram como seu primeiro RPG justamente o Final Fantasy VII. E como você não jogou o game (aparentemente), com certeza não vai ter o sentimento de perda que muitos jogadores tiveram ao jogarem Final Fantasy VII e virem no final do primeiro CD a pobre Aeris indo pro saco. Como o Juliano disse acima, de nada adianta ver uma cena avulsa do game, e querer ter a mesma sensação de quem jogou Final Fantasy VII e se afeiçoou pela personagem Aeris.

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  • 24/10/2011 em 4:07 pm
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    @André Breder

    Exatamente, só quem jogou sabe, passar várias horas (várias mesmo, principalmente pra um “n00b” em RPGs como a maioria era à época) com a Aeris no grupo, a maneira como o jogo te mostrava ela, com toda a pureza e interesse romântico do protagonista, além de te sugerir (abertamente) que a “jovem vendedora de flores” era a última representante dos “ancients” uma raça antiga guardiã de um lugar sagrado cheio de energia Mako (se não me falha a memória…).

    E ela era uma baita White Mage, muito útil ao grupo.

    Foi inesperado, também porque a situação era clichê:

    “Vilão sequestra mocinha; herói vai ao resgate; herói vence vilão e resgata a amada; os dois voltam felizes pra casa”

    Era pra ser ser, nossas mentes juvenis tinham como certo e esperavam este desfecho, embora talvez, mesmo quem não gostasse disso, esperava que terminaria assim.

    E nada disso aconteceu… foi uma sucessão de fatores, além da empatia que a personagem provocou em vários, mas enfim, é difícil dizer sem jogar, quem não jogou, nem jogue esperando ter as mesmas emoções da nossa geração, dificilmente terá, mesmo num remake com gráficos “turbinados”.

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