Olá pessoal. Já tem bastante tempo que eu não escrevo nada aqui. Porém hoje vou sair do meu habitual e vou beber um pouquinho, mas só um pouquinho da fonte do Senil. Apesar de ser o colaborador que menos colabora por aqui [Nota do Orakio: mentira, é o Cyber, que só tem sete posts ^_^], sempre que tenho inspirações para escrever algo, aqui venho para compartilhar com vocês, amigos leitores.

Falando em inspiração, esta matéria nasceu de um comentário que eu fiz num tópico sobre o Battletoads de NES, escrito pelo TH lá no blog do Sabat, o Retroplayers. Veja aqui.

Missile Command e Megamania, ambos do Atari 2600. Jogos “simples” que exigem reflexos, rapidez e precisão do jogador.

Então que diabos eu quis dizer com o título acima? Simples. Vou fazer aqui uma autoanálise minha como jogador. Não vou contar minha trajetória gamer, mas sim falar de minhas habilidades com o joystick na mão. A façanha do TH — terminar Battletoads na raça, sem save states, só na perseverança — foi o estopim para uma divagação que não sai da minha cabeça: não jogo mais como jogava antes. Há muito tempo venho notando uma certa “piora” no meu rendimento, então compartilho com vocês a conclusão à qual eu cheguei de forma espontânea e sem perceber. 

 

Vida gamer do Piga

Vejo minha habilidade atualmente como um gráfico de uma função de 2° grau de coeficiente negativo, ou seja, menor que zero. Aos 4 anos de idade, ao iniciar num Atari 2600, eu  era péssimo. Claro, uma criança de 4 anos não tem coordenação motora, nem reflexos, nem um entendimento da situação mostrada na tela. Como eu poderia ser bom? Mas uma vez ligado este motor, ele nunca mais se desligou até o presente momento. Fui passando pelas gerações dos consoles e dos computadores, cheguei no meu auge e agora percebo que já tinha iniciado a descida sem ter me dado conta de tal ato.

Ao entrar na atual geração de consoles com o PS3, notei algo que até então tinha passado batido: estou ficando lento! Meus reflexos já não funcionam como antes! Descobri nos meus 31 anos de vida que tudo aquilo que se dizia era verdade. Sim, o tempo corrói tudo e já começou a deteriorar minha habilidade, e porque não também, minha perserverança e força de vontade, condições estas essenciais a qualquer pessoa que se julgue um autêntico retrogamer! Mas porque eu só notei agora?

Battletoads e Castlevania, ambos do NES. Difíces? Sim! Impossíveis? Não! Perseverança é o segredo.

Quando estava sem consoles, jogando apenas no PC, foquei durante muito tempo em games que eu já tinha jogado antes e que eu já tinha alguma familiaridade. Sabe aquele ditado que diz que quem aprende a andar de bicicleta não esquece? Bem, para games também vale. Quando “migrei” para o PS3, percebi principalmente ao jogar jogos de corrida que minha cabeça dá um “lag”, ou seja, não estou mais “reagindo” ao game como deveria.

Outra coisa curiosa é que, se compararmos a dificuldade de um jogo de PS3 à de um jogo de NES, por exemplo, a dificuldade no PS3 é praticamente nula. Mas mesmo assim já houve casos de eu abandonar um game de PS3 por não conseguir passar de determinado ponto, mesmo tendo um detonado que me diga o que fazer e como fazer! Parece absurdo mas acontece. Vejo que minha habilidade não é mais suficiente pra determinados desafios. E isso “drena” minha perseverança. Troféus? Sem chance. Isso já ficou distante para mim!

Doom 2 e Blood, ambos para PC (MS-DOS). Desabilite os “cheats” para ver o caldo engrossar…

Então é isso. Parece triste, poderia ser triste, eu podia ter ficado triste mas não fiquei. Faz parte da vida. Pode ser uma fase. Pode não ser. Acredito, fazendo uma análise fria de mim mesmo que eu nunca mais serei aquele jogador que costumava ser. Podem haver muitos motivos pra isso, mas na verdade pouco importa. O que importa é que eu continuo gostando de games como gostava antes. Continuo jogando e terminando jogos. Por isso deixo a seguinte pergunta, uma pergunta de auto-conhecimento: que avaliação você dá para suas habilidades como jogador? Eu me considero mediano. E seu rendimento nos games, vem caindo ou melhorando com os anos?

Um abraço a todos!

A curva de uma vida gamer

52 ideias sobre “A curva de uma vida gamer

  • 06/07/2011 em 7:54 am
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    Cara… realmente.
    Os jogos hoje parecem muito mais fáceis que os antigos.
    Me lembro de ficar jogando por muito tempo, pra conseguir anotar no caderninho aquele password ou pra conseguir um continue. Hoje o povo da o “quick save” e continua de onde parou.

    Claro que hj eu tb não teria o mesmo tempo pra jogar que tempos atrás, mas hoje em dia não é grande mérito você dizer “zerei aquele jogo”.

    Me lembro até hoje quando eu zerei Battletoads. Quando vi que matei a Dark Queen, dei pause, liguei o video cassete, botei pra gravar, pois, eu queria ter a prova pra mostrar pros meus amigos da escola, que eu tinha terminado o jogo! huahua

    E bem dito isso do “desgaste” que o tempo causa. Há menos de 1 mês, comprei um PS3 e nossa… me da dor na mão jogar algum tempo com aquele joystick. E eu tb nao tenho saco pra ficar jogando mais que meia, 1 hora.

    E de boa: o controle do ps3 é bem bom, mas ainda prefiro os do NES e mega heheh

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  • 06/07/2011 em 7:58 am
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    Piga, me peguei pensando muito nisso esses dias.

    No último fds, tentei jogar o Shinobi do Game Gear… eu já havia terminado o Shinobi II durante a infância/adolescência. Cara, foi patético o desempenho, tive que apelar pros Save States! Eu morria por coisa besta, algo que não acontecia na época em que terminei o segundo jogo.

    Talvez possa ser a idade, mas eu ainda acho que tem muito a ver com essa nova geração de jogos, que são cheio de tutoriais e pontos pra salvar, além da dificuldade ser bem menor como vc mesmo disse. Sem falar no fato de que raramente vc tem um número limitado de chances (vidas), então se vc morrer/perder não tem muito problema. Acho que todas essas “facilidades” dos jogos novos deixou nosso cérebro meio preguiçoso, daí acaba afetando tudo. Apelar pra uma maratona retrogramer sem save states deve melhorar as coisas, vou tentar fazer essa experiência em alguma época da vida… hehe!

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  • 06/07/2011 em 8:33 am
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    você zerou batletoads? cara,meus parabens!!!! aquele jogo é impossivel de zerar com aqueles malditos bugs que dão nos ultimos estágios do game.eu tava zerando ele,mas na fase Rat Race ficou impossivel de continuar com o bug que fazia Rash levitar e assim ele não poderia destruir a bomba. vou zerar o do SNES pra ver se é mais fácil. olha esse negocio de apelar pra save states,eu não me grilo com isso não. não que aos meus 25 anos(e a minha mina me empurrando para a gente juntar as escovas….que medo!)eu tenha diminuido minhas habildades,ao contrário. tô aprendendo cada vez mais. mas tem aquela coisa de tipo: pô meu! com varios games para eu ainda zerar e o jogo me vem com um chefe dificil desses? SAVE STATES NOW!!

    mas claro eu tenho um limites para usar isso, só na hora dos chefes ou quando tem duas escolhas que podem influenciar no game, como no meu caso,o aliamento entre o lado dos anjos ou dos demonios de qualquer jogo da minha série favorita,Shin Megami Tensei. ou os caminhos para fazer o final bom em Langrisser 3 do Saturn(outro game que tambem viajo) e concordo com o Cledson, os jogos antigos assustam a garotada de hoje com essas facilidades dos games atuais. tantos que os meus primos disseram que Castlevania:Rondo of Blood é dificil demais e preferia o Game Dawn of Sorrow do NDS. eu ri,não gargalhei quando ouvi isso. e esse post me lembrou disso. realmente não se fazem mais gamers como antigamente. agora da licença que eu zerar Rondo of Blood pela quintuagèsima e terceira vez^^

    JOGOS E GAMERS ANTIGOS RULES!!
    AINDA VAMOS DOMINAR O MUNDO(empolgação mode off)

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  • 06/07/2011 em 8:55 am
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    Cara, estou com 33 e por enquanto não acho que meu desempenho esteja caindo…

    Quando pego os jogos antigos tenho muito mais facilidade que tinha antigamente.

    Talvez os reflexos estejam um pouco piores, pra dar um “Shoryuken” na hora certa, por exemplo (hehhehe).

    Mas isto é compensado pela esperteza, “malandragem” e perspicácia que só aumentaram durante os anos. 🙂

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  • 06/07/2011 em 8:57 am
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    Piga você esta vivenciando a msma fase que eu. Apesar de ter 33 anos eu não deixo de jogar e com save states zerei o Dracula X do PCE em exatas 01:37 me pareceu fácil tirando o Priest Shaft que foi mais difícil mas nada que uma insistida nele para mandar ele pro inferno.
    Mas quero fazer esse game completo e é um pouco difícil.
    Battletoads terminei naquela época do auge quando saiu e foi infernal pq esse jogo quase me matou, tanto bug e tanto de dificuldade que a maioria morria no turbo tunnel. E quando passavam morria na tela do gelo.
    Infelizmente não tinhamos video cassete e ainda bem que tenho testemunhas vivas para falar do final do Jogo que não era muito legal mas valeu pelo empenho de destroçar a famigerada Dark Queen.
    O amigo acima citou a do SNES que também em sua época zerei mas é um tanto difícil quanto a do NES. Prepare-se pois vai sofrer também um pouco rsrsrsrsrs.
    O que acontece da geração passada ou, melhor dizendo, A època de ouro dos Games é que em certos casos é como andar de bicicleta não esquecemos mesmo. um exemplo bem clássico é o famoso truque da Konami nos jogs de Nes cima,cima,baixo,baixo.esquerda,direita,esquerda,direita,b,a,b,a e start e a última password do batman revenge of the joker do Nes que é GPZT.
    Teve jogos que me orgulhei de terminar como Alisia Dragoon de Mega Drive mas hoje não passo da 5ª fase, mas se eu insistir talvez passe.
    Hoje na verdade com nossos compromissos e obrigações e mudanças em que todos estamos sujeitos os games ficam um pouco de lado (casar é bom mas da nisso rsrsrsrs, mas minha esposa entende). Temos também nossas frustrações gamisticas tipo Thunder Force 4 que chego no final e não consigo terminar maldita Aranha (buaaaaaaaaaa), mas ja consegui terminar muitos jogos (a série castlevania praticamente toda ebaaaaa) mas infelizmente vou morrer sem terminar todos.
    Sobre a nova geração não estou curtindo por causa do excesso de violência que me incomoda, e jogos sem conteúdo ou história envolvente, fora as trilhas sonoras pouco inspiradas.
    Nunca mais uns games de navinha ou tipo Street Fighter (o 4 é maravilhoso) mas estão faltando games de calbre e bem feitos porque KOF 13 é horrivel fora os desperdícios da SEGA (Golden Axe Beast Rider é Pavoroso).
    Ps3 é bacana e espero o jogo The Last Guardian e Gostaria de ter o GT5 mas só por causa de 2 jogos não compensa eu ter.
    Os destravamentos desse aparelhos não são eficientes como antigamente pq tb sou contra a pirataria mas o que fazer quando moramos num país onde temos muitos gamers mas sem recursos para jogar seu games preferidos?

    Bem é isso o que tenho a dizer

    Vida Longa aos Games Antigos que são de verdade e só pra quem é fera mesmo.

    Ulisses Old Gamer 78

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  • 06/07/2011 em 9:03 am
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    Ótimo artigo!

    Assino embaixo… Hoje eu não consigo mais terminar certos jogos em uma sentada só…

    Tenho Ninja Gaiden 2 e 3 e Shadow Of The Ninja do NES. Nos meus longínquos 18, 19 anos (tenho 36), terminava esses jogos numa sentada só e sem usar continues… Os Ninja Gaiden, ás vezes terminava só com uma vida, acreditem ou não. Quem conhece esses jogos sabe muito bem que são bem difíceis.

    Hoje… Rá! Quem disse que consigo essa proeza? Não há muito tempo atrás, fui jogar Ninja Gaiden 2 e não conseguia matar o penúltimo chefe sem morrer. Tive até que continuar o jogo umas 3 vezes.

    Mas, nem tudo ficou ruim. Ainda consigo terminar Street Fighter 2 Turbo Hyper Fighting no nível 8 e turbo 3 e sem perder um round… Nem sempre, mas ainda consigo.

    Os jogos antigos eram pra cabra macho mesmo… Hoje eu noto que esses atuais não são tão difíceis. É só ver o Metal Gear Solid do PSOne e o Metal Gear Solid 3 do PSTwo… Quem termina o do PSOne, termina com um pé nas costas o do PSTwo.

    Castlevania 3 eu nem sei como consegui terminar àquilo. Hoje, considero uma missão impossível para mim, hehehehe… O Symphony Of The Night é brincadeira de criança se comparado a ele.

    Abraços

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  • 06/07/2011 em 9:05 am
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    É tbm estou ficando cansado, desde novinho eu sempre fui um amante de rpg, de todos os tipos, para mim era a mesma coisa de se ler um bom livro só que vc está dentro da história, mas hoje em dia minha mente e minha paciência parecem cansados.
    Lembro-me de quando eu jogava tinha que explorar cada cantinho do cenário, prestava bastante atenção a cada fala e mergulhava fundo no enredo e sentia até prazer em passar horas upando só para as coisas ficarem mais faceis.
    Hoje em dia eu mau leio o que os personagens dizem, exploração? zero, upar? que nada vai do jeito que estar mesmo.
    É como se eu jogasse só por jogar.

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  • 06/07/2011 em 10:14 am
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    Na minha opinião a nossa queda de rendimento vem de um motivo mt simples:

    “A prática leva à perfeição”
    Com certeza vc passou mts dias (possivelmente semanas) jogando “de sol a sol” o battletoads até ser capaz de zerar o jogo.

    Coisa que é impossível de se fazer hj em dia, pq temos que dividir o nosso tempo com namorada,faculdade,trabalho, etc… E sem prática não dá pra terminar um jogo de nível de dificuldade elevadíssimo como o Battletoads…

    O que na minha opinião leva à queda de dificuldade de ALGUNS (frise bem essa palavra) jogos atuais. Diferentemente da população gamer de 15, 20 anos atrás, hj em dia quem joga videogame não são apenas as crianças, mas esse povo adulto que quer ter o prazer de chegar ao fim de um jogo sem precisar abrir mão da sua vida social.

    Eu mesmo, se pego um jogo que me parece mais difícil do que eu tô disposto a enfrentar, eu deixo pra lá, pq sei que não vou ter condições de terminar em tempo útil. Foi o que aconteceu com o Catherine do PS3(quem quiser ver o INFERNO, jogue esse jogo no hardest.É tão hardcore que eles vão diminuir a dificuldade do jogo no lançamento americano).

    Eu só enfrento jogo mt absurdo qdo me chama a atenção de verdade (ex: Resonance of Fate, tbm do PS3, RPG da Sega que com certeza foi feito por alguém mt fã do Phantasy Star 2), que aew eu separo um tempinho pra ir jogando aos poucos, batendo cabeça até diminuir a frequência com q a tela de game over aparece. E esse eu fiz questão de platinar (= fazer 100% no jogo), pq achei que o jogo merecia.

    Msm coisa pro Braid (que já é um jogo bem difícil, e fazer o speed run pra ganhar o último troféu exige um bocado de prática e memorização)

    Sei que essa atitude diminui mt a minha performance como gamer (a época que eu zerava o Fighters Megamix do Saturn ganhando tds as lutas de perfect me parece mt distante…), mas eu sou feliz assim.

    A única coisa que eu faço que diminui um pouco esse “atrofiamento dos músculos”, é que td jogo que eu me proponho a terminar eu já começo a jogar no nível hardest (na verdade eu faço isso pq sei que depois de terminar uma vez não vou querer fechar de novo,aew já jogo no mais difícil direto pra não rolar aquilo de “why don’t you try a harder level next time?” XD)

    Mas msm assim, sei que não vou voltar aos meus áureos tempos. É a vida.

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  • 06/07/2011 em 10:24 am
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    @Jorge Chernicharo
    pô Chernicharo,tu jogou Catherine mesmo??!! esse game faz parte do universo de Shin Megami Tensei e to feito louco procurando ele pra jogar aqui no Recife. e tu tem razão, pelo que ouvi falar.é dificil pra caramba!

    jogos no nivel hardest pra mim tem que ser God of War,Call of Duty e Super Street Fighter 2.^^ e o Ulisses gamer 78 tá mais que certo, falta jogo de calibre nessa nova geração de consoles. e o KOF 13 é tão ruim que doi.:/ sou mais a KOF 94 mesmo!

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  • 06/07/2011 em 11:03 am
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    Acho que há jogos pra todas as dificuldades hoje em dia. É só procurar. Quem duvida é só tentar zerar Super Meat Boy ^^ Os Ninja Gaiden também não são moleza. Tem o já citado Catherine. Acredito que toda geração tem seus próprios Yo Noid! e Battletoads pra mostrar.

    Gostei muito da sua matéria, e me considero um jogador no máximo mediano. Acho que o meu problema é ter ficado mal acostumado com jogos de estratégia e RPG 😀

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  • 06/07/2011 em 11:05 am
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    Gostei muito do post XD:

    Tenhto 34 anos e também acho que não tenho o mesmo reflexo de antes, mas por outro lado tenho a experiência de tantos anos jogando e nisso aprendi a analisar o local ou os ataques inimigos para poder passar…e até hoje jogo Street Fighter Zero 1(Alpha Warriors Dream na versão americana) que online via GGPO e Supercade e posso garantir que são poucos lá que conseguem equilibrar o jogo comigo…pode até ser que meus reflexos já não me ajudem tanto, mas a experiência nos dão atalhos pra vitóoria…

    Se bem que também posso estar divagando já que antigamente jogava de 3 a 6 horas por dia: hoje jogo isso por mês….Bpor exemplo Battletoads também já terminei muitos anos atrás, se não me engano em 1995, estou jogando novamente e estou na fase 7(Inferno) porque faz umas 2 semanas que não jogo por falta de tempo….=C

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  • 06/07/2011 em 11:35 am
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    Pois é gente.. e fora isso tudo, hj o foco é meio diferente.
    Hj ta tudo muito online e praticamente os jogos todos são FPS.

    Eu sei la.. tenho pra mim que os jogadores antigos eram mais raçudos.
    Me lembro de um final de semana ir pra casa de uns amigos e ficarmos jogando TMNT 2 (do NES) a madrugada toda, pq a gente sempre morria na fase do Tecnódromo. Quando vc virava um jogo, era algo foda. Tipo “missão cumprida” hahaha.

    Hj em dia ta banal isso.
    Ontem eu emprestei o Angry Birds pra um amigo e ele me mandou email hj cedo falando que virou!

    kkkkkkkk

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  • 06/07/2011 em 11:38 am
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    Ótimo artigo piga!!

    Na verdade eu concordo em partes. Como já disseram, realmente os efeitos da idade dificultam em jogos que exigam “reflexos rápidos”, como os shoot’em ups (descobri isso jogando Axelay, que já tinha zerado na época e hoje em dia empaco na quinta fase), de plataforma, ou até mesmo jogos de luta. Só que isso pode ser compensado com a experiência, já que ela permite utilizar os “atalhos” para compensar a perda de agilidade que vêm com a idade.

    Já em jogos mais “cerebrais” (RPG’s e estratégia), acho justamente o contrário: a experiência, a idade, ajuda nesse caso, já que com certeza estamos bem mais sábios e perspicazes do que quando éramos adolescentes, e isso ajuda a elaborar a estratégia mais tranquila e correta para alcançar o objetivo. Tanto é que ultimamente tenho jogado muito mais RPG’s do que quando era adolescente.

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  • 06/07/2011 em 11:39 am
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    Cara, dureza foi zerar kid chameleon na moral. Na época, levei 9 horas para fazer isso. Hoje acho que não consigo, pois na realidade falta tempo e paciência. Mas aos 30 ainda estamos “jovens”, só que já fomos mais curiosos, pacientes e tínhamos mais tempo para jogar. Agora, só não concordo com os jogos atuais serem mais fáceis, os antigos não eram tão difíceis assim, ex.: sonic. Os jogos hoje são mais aprimorados e na maioria dos casos vem com sistema de tutorial, o que não ocorria anteriormente. Mas bom, o importante é mantermos a memória dos jogos clássicos sempre.

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  • 06/07/2011 em 11:49 am
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    Acredito q nao seja tão pela idade mas sim pelo fato dos jogos terem ficado mais faceis, e muito mais preguiçosos.. muitas coisas nos jogos de hoje sao praticamente automaticas, e são coisas q diminuem e muito a dificuldde dos jogos como recuperação automatica de ‘health’ , qdo antes se precisava buscar itens para se recuperar.. nao existem mais numero de vidas , nao se tem mais q voltar ao começo de fases ou o jogo inteiro, apesar de q muitos jogos de hj essa mecanica tornaria o jogo chato demais cansativo.. O q eu creio e q a questao de muitas coisas automaticas nos jogos nos fizeram preguiçosos, as vezes uma minima coisa nos faz deixar o jogo de lado ou dar uma olhada em algum faq. Hoje nao e tanto pela tentativa, mas sim pelo tempo q vc joga, jogos de antigamente , maioria plataforma, duravam umas 3 horas no maximo e olhe lá, mas como era questao de se tentar ate saber passar as fases , o jogo durava muito mais tempo. Vou citar um exemplo de jogo ‘automatico’ , eu ate gostei dele mas prefiro muito mais um final fantasy 5 ou4.. Final fantasy 12, eu n gostei muito nao, bem pouco.. o jogo se joga praticamente sozinho, eu joguei e la pela metade do jogo eu so queria terminá-lo , nao tinha mais graça pra mim jogar aquilo.

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  • 06/07/2011 em 12:00 pm
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    Bem, isso parece coisa de consciência coletiva. Também estive pensando nisso esses dias.
    Por exemplo, eu, a alguns anos, era literalmente um “ninja” no Shinobi III do Mega Drive. Terminava o jogo sem “morrer nenhuma vez”(considerando que eu usava a Mijin quando o life estava perto de acabar), sem usar shurikens (para ganhar mais pontos no fim da fase) e super rápido. Hoje, eu morro na primeira fase.
    Mas acredito que a queda nos reflexos em determinados jogos se dão pela falta de costume, e não pela falta de técnica. Usando como exemplo, o Sonic 1 e o 2: ao jogar o 1 depois de ter jogado o 2, você tenta, inconscientemente, fazer o “spin dash”. Quando seu cérebro se reacostumar com as habilidades de seu personagem (o que pode ocorrer rapidamente ou não) se consegue um nível de controle como o que tinhamos antigamente. Outro exemplo é jogar o mesmo jogo do início, onde você já tinha se acostumado com o pulo duplo (Castlevania).
    Acredito que tudo seja uma questão de sincronismo com seu avatar.

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  • 06/07/2011 em 12:09 pm
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    cacete,tava pensando nisso um tempo atras…
    e olha q eu tenho 22!!pensei igual um kra ai cima falo,porra,tem tanto jogo pra joga, eu nem sei se antes d morrer vo jogar todos, entao uso save state
    qnd era pequeno, essa preocupaçao nem imaginava em passar pela minha cabeça, logo eu tinha td tempo do mundo, e gastar mais tempo explorando todos os cantos não era problema
    mas eu repensei e cheguei numa conclusão(pelo menos pra mim): mts dos jogos q eu quero jogar nem são tão sinistros assim. São legais e tal, mas longe de serem clássicos
    então comecei uma jornada só com clássicos, onde eu do raça pra kralho, mas jogo bem menos opçoes
    tá valendo a pena,embora o início tenha sido penoso pq eu tive q reaprender a andar d bicicleta

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  • 06/07/2011 em 1:18 pm
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    Muito cuidado com essa atitude mental derrotista, se você se convencer de que seus reflexos não são mais os mesmos, então assim será.
    Tenho 33 anos e posso afirmar que jogo muito melhor do que na minha infância ou adolescência.
    Por exemplo jogando Yo Noid, hoje em dia, cheguei mais longe do que em meus velhos tempos (sem usar saves), hoje em dia consigo memorizar mais facilmente as fases, perceber deficiências na “Ai” dos jogos e me aproveitar delas, meus reflexos estão tão bons como antes ou até melhores.
    Cuidado para não confundir preguiça e comodismo com perca na capacidade de jogar. E para os que acham que estão mais lentos eu recomendo jogar um desses jogos musicais como por exemplo Guitar Hero, esse tipo de jogo é um santo remédio para aguçar nossos reflexos.
    Não entreguem os pontos e vamos morrer lutando.

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  • 06/07/2011 em 1:52 pm
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    Ia falar do Super Meat Boy… A diiferença é que os jogos de hoje hiper-difíceis contam com vidas infinitas e saves bem mais frequentes. O lance dos jogos antigos era passar com aquele número de vidas. E não existia savestate!

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  • 06/07/2011 em 2:01 pm
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    @Todos que responderam ao post
    Pode parecer uma “atitude metal derrotista”, mas não se trata disso. Infelizmente nós humanos envelhecemos como vinagre, não como vinho. Pois se só experiência contasse, jogadores de futebol, pilotos de corridas, atletas e outros mais não parariam suas carreiras. Apesar de muito treino e dedicação, ou o corpo não acompanha mais, ou a mente não acompanha mais.

    E esclarecendo outra coisa. Eu NUNCA terminei Battletoadas. O Máximo que cheguei foi no turbo tunnel, mesmo naquela época. Quem realizou tal façanha foi o TH, cujo a matéria tá “linkada” no meu post acima.

    Mas vamos ser sinceros. Toda essa moleza dos jogos atuais e save states dos emuladores deixou a grande maioria de nóis mais preguisosos mesmo.

    Obrigado pelos elogios e pelas críticas!

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  • 06/07/2011 em 2:18 pm
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    Eu nunca fui um jogador excepcional, mas não vejo minhas habilidades menores hoje. Outro dia fui mostrar pra minha esposa uns combos em Killer Instinct e apesar de ter demorado um pouco pra lembrar de algumas coisas, logo eu estava jogando praticamente no mesmo nível de dez anos atrás. Fora que já zerei fácil muitos jogos que antes eu achava impossível.

    Hoje o que me falta é paciência, jogos mal feitos, que enrolam muito e com dificuldade artificial me fazem desistir fácil. Com relação a dificuldade eu acho que embora realmente as coisas estejam mais brandas, muito se deve também a jogabilidade, reparo isso sempre que jogo Zelda, no NES você tinha um movimento mais “duro” e o único movimento de combate que se tinha era a espadada, hoje você tem um controle de verdade do escudo, esquiva, mira e tudo mais. Claro que daria pra ser mais difícil, mas se parar pra pensar o que mudou foi isso.

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  • 06/07/2011 em 3:46 pm
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    cara q posto contrutivo eu como o amigo la em cima disse eu tambem jogo muito melhor do antes as vezes falta tempo sim e esse games de hjfacilitam um pouco as coisas como ja foi dito nos comentarios anteriores por exemplo Dragon Ball z budoukai tenkaichi vc pega o Goku e aperta frente+R1 vc AUTOMATICAMENTE realiza 36 hits tenta fazer isso nos games de luta antigo vc estraçalha o joystick e os dedos e num sai ehehhehehe eu acho q esse negocio de ficar ruim é a falta de tempo pois não da pra se dedicar como antigamente tava lembrando dos meus feitos no Donkey Kong 3 com 1h e 5 min de jogo com o truque do modo hard sem barris q habilita 105% e pegando TODOS bonus game na raça hj em dia não tenho tempo pra catar todos bonus games dai eu uso o truque pra comoçar com todos bonus games outra coisa é q todos games antigos q debulhei no passado eu lembro de todos truques codigos e macetes pq joguei de + até do TOP GEAR eu lembro do ultimo password éra HORIZONS e do chopliter o password do mundo 3 CDGGBVN essas coisas nu saiem da cabeça eu acho q eu jogo melhor do q antes mas as vezes eu atrolelo detalhes dos games so pra zerar !! jogo muito bem sim eerrr desculpe falei d+ mas é isso ai não se intimidem amigos retrogames !!!!!!!!!! num kero perder pra essas mulekadas de hj heeheehe

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  • 06/07/2011 em 4:07 pm
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    A verdade é que não dá pra comparar a maioria de nós, da geração 8/16 bits com os da geração “preisteichon”.

    Duvido muito que essa geração atual termine um Ninja Gaiden ou um Castlevania dos 8/16 bits…

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  • 06/07/2011 em 7:18 pm
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    Senti isso também. Eu me considerava bom nos games, mas estou me vendo em dificuldade em alguns jogos. Como resultado, parei com alguns desafios, uso muito o save state e fico atrás de games ocasionais e mais fáceis.

    A maior causa disso provavelmente é a falta de tempo, que nos impede de dedicar mais tempo aos jogos. Basicamente, a gente estudava de manhã e ficava à toa o restante do dia quase todo, mas as coisas mudam…

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  • 06/07/2011 em 7:41 pm
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    Bom texto! É meio triste, mas é verdade e posso confirmar por mim mesmo. Antes eu tinha paciência e habilidade para fechar 100% em todos os jogos que eu pegava, mas hoje além de dar preferência para jogos mais curtos, meus reflexos e habilidades no joystick caíram bastante.

    Mas talvez o grande vilão disso seja a falta de tempo, pois agora temos apenas alguns minutos por dia para jogar, quando na época tinhamos uma tarde inteirinha, isso quando não prolongávamos a jogatina até de madrugada.

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  • 06/07/2011 em 7:45 pm
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    eu acho que em muitos casos, até maioria deles, a diferenta crucial é o tempo livre. Eu me considero hoje um jogador melhor e mais observador do que era naquele tempo. Reflexos nem tanto, considero que é uma coisa que se treina, algo que melhora à medida que se joga, ou que se mantém se estiver sempre sendo utilizado. Pude comprovar isso jogando Battletoads agora: fui muito mais longe do que tinha conseguido ir anteriormente (cheguei na terceira corrida contra o rato do demônio)e o jogo exige tanta atenção e precisão que ao jogar outros games, me senti até melhor condicionado ahUAHuahuHUAahu
    O FODA É O TEMPO… esse cara é implacável, e hoje em dia está em falta.

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  • 06/07/2011 em 7:49 pm
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    Acredito que também perdi um pouco dos meus reflexos, mas também ganhei experiência com o passar do tempo. Em alguns jogos estou pior do que quando era mais novo (tenho 31), em compensação, alguns outros jogos em que não me dava bem, consigo formular táticas que antes não passavam pela cabeça.
    Mas a verdade é que não dispomos mais do dia todo para ficar treinando os dedos.
    He he, sou só eu ou mais alguém faz o mesmo: começa a jogar aquele jogo manjado que já foi terminado enésimas vezes, e ao perder a primeira vida já sobe aquele sangue na cabeça e joga tudo pro ar!!! Comigo tem sido assim ultimamente.

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  • 06/07/2011 em 9:23 pm
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    1- Nossa, como tem velho aqui hein!!! hua hua hua;
    2- Vocês estão certos, a gente não tem mais os mesmos reflexos;
    3- A gente não tem mais a mesma paciência;
    4- A gente não tem mais o mesmo animo;
    5- A gente não tem mais o mesmo tempo livre.

    É isto mesmo galera, hoje tem tanta coisa pra fazer, tanto jogo pra jogar, tanto filme e série, trabalho, mulher, gato pra cuidar, lugares para ir, amigos para visitar (antigamente você não tinha nem carro e nem carteira), enfim, tanta coisa que já não dá mais vontade de terminar um jogo.
    Além disto, os jogos são muito fáceis mesmo, você aprende a dinâmica do negócio e pronto. Muita gente que não sabia ou sabia mal o inglês hoje sabe, não tem mais o desfio de ter que tentar entender o que era o enredo.
    Não é só a idade, mas ela contribui em grande parte, mas é a época, são as coisas que aprendemos, é todo o conjunto.

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  • 06/07/2011 em 10:11 pm
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    Caramba curti o post Piga eu as vezes me sinto assim também tem jogos que você tem uma dificuldade absurda de passar mesmo com o detonado na sua frente .Nisso você se pega ao lembrar dos tempos de Nes e Master e outros games nos quais ja tivera jogado e zerados os jogos mais dificies daquele tempo .
    Eu sei muito bem o que é isso viu naquele tempo nos gamers tinhamos mais tempos disponiveis não é como hoje que temos varias coisas a fazer mas é isso ai viu .Eu me considero um gamer mediano viu olha que eu jogo rpgs japas na raça e vou com a cara e coragem se eu curti o jogo vou em frente ate´uns tempos atrás eu zerei um hein .

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  • 06/07/2011 em 11:06 pm
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    Esse post também me fez lembrar a vergonha que passei nestes últimos dias ao jogar Sonic do Master System. Antigamente, para mim era obrigação zerar este jogo com todas as esmeraldas e com 9 vidas de reserva. Hoje, nem consigo passar na fase da floresta (Estão vendo? Esqueci até o nome da fase…).

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  • 07/07/2011 em 10:06 am
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    Sobre o amigo Celio que postou antes agora ele falou a mesma experiência que tomei um pau da 1ª tela esses dias mas nada que jogar de novo com dedicação não resolva.
    Teve um amigo que disse que disse que estamos com pensamento derrotista, mas foi o que Piga falou e concordo que a verdade que na vida envelhecemos e ficmos mesmo com menos reflexos mas continuamos soltando nossos Hadoukens e sShoryukens acertando muito a cara de gente que nunca jogou ou se acha o tal.
    Jogue mesmo sem reflexos, ou com lentidão mas se divirta bem e com consiência.
    Ainda tenho meus fregueses no SF III Third Strike.
    E nos KOF da vida rsrsrs.
    Queria somente que um amigo meu o Marcio não tivesse morrido tão cedo, infelizmente ele deu game over na vida dele mas vou dizer que no Tekken ele era muito melhor que muito japa que conheci, Seu Kazuya será sempre respeitado por mim e que ele descanse em paz.

    Se tivesse lutas no céu gostaria de confrontá-lo novamente.

    Vida longa aos Clássicos 8-16 e 32 bits

    Ulisses Old Gamer 78

    e agradeço os que gostaram dos meus simples e expressivos textos!!!!!

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  • 07/07/2011 em 1:52 pm
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    Não deixa de ser intrigante, pois em determinados jogos, principalmente os que requerem maior agilidade reflexos apurados, ouve uma queda em meu rendimento SIM. Por exemplo, passei muito tempo sem console e comprei um ps2 a uns 3 meses. Quando comecei a jogar god of war e apareceram aquelas sequencias de botões na tela, a primeira coisa que veio na minha mente foi: NUNCA VOU TERMINAR ISSO AQUI!! Depois fui recuperando aos pouco e hoje, 3 meses depois, acho que estou no mesmo nível de quando jogava Super metroid no meu SNES… é como andar de bicicleta… você pode até perder o equilibrio as vezes, mas volta a pedalar logo logo.

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  • 07/07/2011 em 6:26 pm
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    fermio100 :
    É isto mesmo galera, hoje tem tanta coisa pra fazer, tanto jogo pra jogar, tanto filme e série, trabalho, mulher, gato pra cuidar, lugares para ir, amigos para visitar (antigamente você não tinha nem carro e nem carteira), enfim, tanta coisa que já não dá mais vontade de terminar um jogo.

    Sintetizou o que eu pensei.
    Acho que com pouco mais de 30 (também estou na faixa, com 33), não dá pra perder tanto os reflexos ainda. O que me falta mesmo é paciência e tempo pra ficar mais do que uma hora jogando alguma coisa. Raramente abuso das jogatinas, e depois fico me sentindo culpado “Putz, tinha que fazer isso, isso, aquilo, etc”.
    Aí, na primeira dificuldade mais cabulosa, a gente larga, pois não dá pra ficar um tempão resolvendo aquilo, como antes.

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  • 08/07/2011 em 7:20 am
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    ontem a tarde zerei Mega Man 1 do NES. tipo,meus reflexos tão otimos e passei de quase todos os niveis de primeira(jogar muito a serie X dá nisso) ai veio o nivel onde o chefe é aquele que fica se dividindo na tela. eu enfrentava esse bicho no Rockman X5 e era um saco pra matar, e olha que tinha o dash e os energy tanks que no Mega man 1 não tinha. foi um pé no fiofo pra matar o miseguento, mas finalmente ápos muita luta,eu o derrotei e o Willy foi mamão com açúcar.

    eu posso estar velho, mas ainda dou conta do doutor Willy,Sigma e qualquer robô que venha a se meter a besta comigo! hahahahaha!

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  • 08/07/2011 em 7:30 am
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    Ah gente…
    com 30 anos e vcs falando em perda de reflexo? Que isso! huauha
    Pô.. se for asism, com 40 já vai ter gente andando de bengala.

    Ao menos comigo, o que acontece hoje em dia, é que eu não tenho muita paciência de ficar jogando por horas como eu jogava antigamente – até pq hoje os jogos não duram horas eheh.

    Mas que me da dor na mão akele joystick do ps3.. ah me da sim! Mas acho que é questão de costume, pq isso ta melhorando.

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  • 08/07/2011 em 4:57 pm
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    Olá caras!

    Acho que existem jogos e jogos, mas concordo com a galera que fala que, em alguns jogos que exigem raciocínio rápido (tipo SF, KOF, MK e outros), os nossos reflexos têm nos deixado na mão por conta da idade. Outro dia fui jogar Street Fighter Alpha 2 e apanhei feito cachorro nas primeiras lutas, mas fiquei foi com dó de estragar o teclado do notebook (isso mesmo, soltava hadoukens, shoryukens e especiais no teclado). Em compensação, ganhamos sabedoria e paciência suficiente para entender os jogos que antigamente não compreendíamos bulhufas e jogávamos na tora, com a cara e a coragem.

    Dia desses estava jogando Tiny Toon Wacky Sports Challenge do SNES com meus 3 primos da geração Coca Cola, “Pleisteichon”, PES e etc, todos com menos de 20 anos e só eu com 29. Nos 4 níveis de dificuldade do jogo, eu só perdi o último campeonato por menos de 50 pontos e ainda assim porque deixei de pontuar em uma das provas. Então posso dizer que não estou ficando velho, estou ficando melhor. rsrs 😀

    E a prova de que não estou ficando velho é que pego alguns jogos novos e debulho tudo sem detonado. Prova disso foi o Resident Evil 5, que zerei em todos os níveis, com o Chris e a Sheva, na raça, sem detonado (tb nem precisa).

    Agora estou jogando o Tomb Raider: Angel of Darkness só por curiosidade mesmo. Nunca tinha me interessado pela série (só pela personagem! hehe). De vez em quando dou umas empacadas e quando vejo q vou precisar de um faq ou walkthrough, de tanto persistir, acabo avançando no jogo quase como por acaso.

    Agora muitos falaram a verdade verdadeira: hoje em dia, pra debulharmos mais jogos como antigamente, só está faltando mesmo é TEMPO LIVRE!!

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  • 09/07/2011 em 11:49 am
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    Amigos para ajudar no saudossismos procurem no youtube.com esses dois exemplos de que além de conhecedores de games são excelentes músicos e fizeram pérolas audiveis.

    procurem por SongeLeReveur e lonlonjp

    especialmente trilhas do FF VI e Megaman
    só classicas.

    Ulisses Old Gamer 78

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  • 10/07/2011 em 10:53 am
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    Assustador esse texto….

    Me identifiquei tão completamente que poderia ser facilmente enganado se me entregassem esse texto dizendo ser uma carta que meu Eu do futuro, o Ed-31 anos, escreveu para explicar pro meu Eu do Presente (Ed-30 anos, prazer)o que tá acontecendo por aqui.

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