“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”

 

Olá crianças!

O tema de hoje foi sugerido por algum participante da Academia há bastante tempo (tanto que nem me lembro quem foi), mas apenas agora consegui estabelecer algum tipo de reflexão acerca do assunto que pudesse ser compartilhada com vocês.

Atualmente nós temos uma tendência muito grande em associar agressividade com violência que são vistos na maioria das vezes como maneiras diferentes de designar a mesma coisa. Isso não é de hoje já que isso é o cerne (talvez o erro?) de movimentos pacifistas e defensores da não-violência. Tolstoi, por exemplo, grande escritor russo era defensor do que se convencionou chamar de “anarquismo cristão” e entendia o amor ao próximo como a ausência de qualquer ataque contra outras pessoas, mesmo em casos de defesa pessoal, familiar ou nacional.

A diferença entre um fenômeno e outro pode ser percebida inicialmente pela própria etimologia de ambos os termos.

“Agressividade” vem do verbo “agredir” que, por sua vez, é derivado do latim “aggredi” que significa aproximar-se, atacar. Se formos ainda mais longe, é formado pelo prefixo “ad-” (que possui justamente o sentido de um direcionamento a alguma coisa) e pelo radical “-gredi” (que significa basicamente “ir”, “avançar”). Neste último caso, temos o substantivo “gradus” que tem o sentido de “passo” como sinônimo de “grau” ou, para tornar a imagem ainda mais clara, de um “degrau”.

Ou seja, “agredir” tem simplesmente o sentido de avançar, seguir adiante, aproximar-se de algo e, dependendo do tipo de avanço, pode possuir também o sentido de atacar.

Já “violência” vem do verbo “violar” e já aqui começamos a delinear as diferenças entre esse conceito e o anterior. O verbo latino “violare” tinha um sentido muito similar ao que ainda utilizamos em português: tratar com violência, quebrar (uma lei, um voto por exemplo), causar dano a alguma pessoa (especial, mas não exclusivamente, à castidade), falhar em demonstrar respeito por alguma coisa (profanando um templo e seus símbolos religiosos, por exemplo), interferir por interrupção ou perturbação.

Ou seja, “violar” tem o sentido de um ato com o objetivo de causar algum tipo de dano a outras pessoas por meio da força. E isso envolve, por exemplo, violência física, mas também aquelas de outra ordem como ofensas, xingamentos, humilhações públicas etc.

Mas qual seria o parentesco entre ambos?

Parece-me que a agressividade possui a possibilidade de ser violenta, mas essa característica não é necessária. Nem todo avanço implica em perturbar ou interromper o outro, violando sua privacidade ou qualquer outra coisa. Agressividade tem uma proximidade com a ideia de “progresso” se pararmos para pensar e a violência não é sinônimo disso também. Contudo, a violência é um ataque de modo que ela é sempre agressiva, mas o contrário não é verdadeiro.

E agora, uma última pergunta, qual a relevância dessa discussão toda para nosso foco aqui que são os videogames?

Muito se fala sobre a violência dos games. Falava-se antes na época de Doom e Carmageddon, mas ainda hoje em épocas de GTA e Postal. Muitas vezes a violência (no sentido que expus acima) faz parte do jogo e cabe a nós aceitarmos “entrar no jogo” ou não. Um exemplo extremo (e claro) de um game que apresenta essa exigência da violência é o polêmico Rapelay lançado há alguns anos. É um adventure japonês no qual devemos assumir o papel de um estuprador.

Agora, fazer a associação simples de que toda agressão presente no jogo exige que se seja violento é outra história. Um outro elemento essencial à violência, que espero que tenha ficado subentendido nos parágrafos acima, é a intenção de ferir o outro, de pisar sobre ele para obter alguma coisa (ou até para não obter coisa alguma – apenas por um prazer sádico mesmo). Se você é o soldado em uma guerra e atira nos soldados inimigos por prazer (às vezes desrespeitando as regras da guerra inclusive), você está sendo violento e, consequentemente agressivo. Agora, se você é o soldado em uma guerra e tem que ocupar um território perdido pelo seu país e você, em seu avanço, mata outras pessoas, estaria sendo agressivo e não violento?

Claro que isso é uma questão de ponto de vista e, na maior parte das vezes, de semântica. Aquele que foi agredido pode dizer que agiram com violência contra ele e dificilmente poderíamos dizer que isso não ocorreu.

Os limites entre um conceito e outro são muito tênues e sua confusão complica ainda mais porque todo jogo exige um avanço rumo à tarefa que devemos cumprir. A violência parece existir quando extingue-se o respeito e muitos games exigem isso de nós como jogadores. E muitas vezes aceitamos isso dentro do mundo do jogo. O que não quer dizer que traremos a violência para o “lado de cá”. Isso demanda uma reflexão mais aprofundada e certamente preciso da ajuda de vocês.

Mas por enquanto, era isso que queria trazer hoje para vocês! Até o próximo post!

Academia Gamer: Agressividade
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11 ideias sobre “Academia Gamer: Agressividade

  • 11/12/2012 em 4:31 pm
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    fala mestre senil e a todos!!!! acredito que a violência da nossa sociedade real é a pior que existe,,o fim do mundo é essa violência que existe pairando sobre nós,,,roubalheira de político e a saúde pública que está o caos,,,dependemos de hospitais públicos e nossas crianças precisam de uma educação melhor,,,mas infelismente muitas pessoas colocam culpa nos jogos violentos quando um doido da cabeça sai matando alunos em uma escola,,,,,cara, video game é onde podemos desabafar, extravazar e sonhar com um mundo melhor,,,cada pessoa tem a sua maneira de pensar,,,na tela digital podemos conhecer mundos, esquecer um pouco do nosso mundo que é complicado demais,,,,mas tudo depende de cada um….jogo muito mk, doom, as vezes tom clancy´s do nintendo 64, duke nukem,,,,sou uma pessoa eclética em termos de jogos…não tenho estilo próprio,,,mas são esses jogos que me ajudam a esquecer um pouco dessa violência que existe no nosso mundo,,,,video game é uma verdadeira vida virtual em termos de depressão ou falta de dinheiro,,,vá jogar e tente esquecer dos problemas,,,,,cada pessoa tem a sua maneira de pensar,,,então valeu

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  • 11/12/2012 em 5:54 pm
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    o ruim mesmo, é quando associam desgraças que viram noticias e culpam os games pela pessoa fazer tais atos. o que digo: não é videogame ou ninguém que faz a pessoa surtar, o indíviduo sozinho de cabeça fraca faz que games influenciem demais sua vida. já joguei GTA e não saio por aí atirando e atropelando pessoas, jogo Street Fighter e não saio arrumando briga, jogo Shin Megami Tensei e não virei servo do Belzebú.

    e o pessoal da televisão que não cuida de investigar a profundidade da situação e do assassino ou o ser pertubardo, preferem culpar os games que é mais fácil. mas sobre violência nos jogos desde que não influêncie sua vida, então está bem.

    Rapelay é para gente doente…malditos os seres que mandaram esse jogo para cá.

    Hee-Hoo Mestre Senil!

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  • 11/12/2012 em 7:01 pm
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    Essa foi a melhor frase do texto!

    “…violência é um ataque de modo que ela é sempre agressiva, mas o contrário não é verdadeiro…”

    Concordo com você Senil!A diferença fica mais explícita ainda quando formulamos frases comuns do dia a dia,por exemplo,sinta a diferença entre:

    Um vendedor agressivo(quer cumprir metas,tem garra)
    Um vendedor violento(intimida o cliente a comprar algo)

    Também tem o fato de que dentro do “mundo-jogo” tudo pode ser feito,em GTA,eu posso matar pessoas,eu posso,sim,ser um monstro FDP se eu quiser ou um cara legal se o jogo permitir he he he,tanto faz,dentro do jogo tudo é possível,pessoas saudáveis sabem a diferença entre o real e o jogo.Um cara doente pode se tornar violento sim, e externalizar essa violência por influência do filme,rádio ou site nazista na internet ou até o jogo mesmo,mas aí o problema é a pessoa e não o game ou a internet.

    Muita gente fala em violência nos games.Mas e daí?Violência faz parte do ser humano,livros,novelas e História estão repletos de momentos de violência.Por isso mesmo,no caso dos games,existem classificações que orientam pais na hora da compra.A única violência real nos games é você ter que jogar obrigado um game que detesta,aí sim é violência,ha ha ha!

    Como você mesmo diz Senil,não podemos trazer a violência para o “lado de cá”.Isso mesmo!A partir do momento “boto pra fora” minha violência corro o risco de ser penalizado, porque o Direito só alcança o que externalizo e neste sentido nossa mente é objeto inviolável.

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  • 12/12/2012 em 1:52 am
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    Esses dias eu tava bem afim de espalhar a violência para o meu mundo do dia á dia, tem tanto vagabundo e pirralho por aí precisando tomar uns tiros pra sair dessa sociedade louca e violenta onde precisamos viver. Tava revoltadão mesmo, mas daí logo esqueci pois vi que tinha problemas piores com que se preocupar.
    Termo agressividade e violência poderiam ser definidos também pelo futebol, no caso o Barcelona tem estilo de jogo agressivo enquanto muitos clubes argentinos na libertadores utilizam de jogo violento.

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  • 14/12/2012 em 8:07 am
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    Tudo depende muito de ponto de vista mesmo. Por exemplo, acho legal restringir jogos com excesso de violência para crianças, não que elas não possam lidar com isso, ou que elas ficarão “perturbadas” se virem uma cabeça arrancada. Que nada, crianças lidam com isso melhor do que adultos, pois ainda vêem as coisas de forma mais simples e menos viciadas, uma coisa mais “bem contra o mal”, mais inocente e menos complexo. Mas acho bom evitar exatamente porque um dia serão adultos e estarão, como nós, superexpostos a isso. Vejo crianças jogando jogos violentos como um desperdício, já que um dia aquilo vai virar corriqueiro para elas.

    E a agressividade em jogos é muito relativa também. Ainda em cima do que eu escrevi, quando eu era pirralho tinha um medo danado do jogo “Berserk” do Atari. Adorava “Berserk”, mas aqueles sons “atarianos” e aqueles “robôs do mal” me deixavam tenso, achava aquilo bastante agressivo para mim, embora hoje ache bobagem.

    Outro exemplo foi o filme “A Mosca”. Vi quando pequeno e tive pesadelos com ele por uns seis meses: é sem dúvida alguma um dos filmes mais nojentos de todos os tempos, além de ter aquele clima dos filmes do Cronenberg, autor também de “Scanners” com a famosa cena da cabeça explodindo, outra cena que me marcou na infância. Mas o fato de eu ter assistidos esses filmes, além de “Rambo”, “Comando para Matar”, “Desejo de Matar III” e outros inúmeros filmes violentos, não me tornou uma pessoa psicótica. O que às vezes me deixa agressivo são filas nos bancos, desrespeitos com idosos, música alta, falta de educação… acho que isso mostra o quanto as pessoas sabem distinguir o “real” do “virtual”, porém insistem em dizer que podem confundir as duas.

    Quanto ao videogame ser “acusado” de levar as pessoas a cometer crimes, peço que o pessoal relevem, pois é só mais um bode expiatória, como foram também os livros (sim!), rádio, televisão, e hoje games e internet. Se um cara que jogou “Doom” cometeu um crime, é público e notório que não foi por causa do jogo, pois se os outros 500 milhões que também já jogaram não cometeram crime algum, acho que condenar o jogo é, no mínimo, irresponsável. Mas a gente sabe que quando a lenda é mais interessante do que a verdade, publica-se a lenda. É assim que funciona o jornalismo.

    Videogame é escapismo, um lugar onde somos senhores das nossas próprias leis morais, um lugar onde saímos das amarras de uma sociedade que nos foi imposta. Ou seja, não podem nos julgar ali com os valores que temos no “mundo real”, pois não se aplica. E acho que é exatamente por isso, ou mais um motivo, que a gente gosta tanto de jogar: estamos enjoados das regras do “mundo real”.

    Parabéns pelo tema, Senil, e para o anônimo que o sugeriu. E sempre é legal conhecer a etimologia das palavras, sempre aprendo muito com isso. Até mais.

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  • 16/12/2012 em 3:46 am
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    Senil, tu já pegou por cima a ost de soma bringer? Estive escutando dinovo, e tem umas 5 músicas top; tender flow e o tema de Ideia são de longe as melhores.

    O jogo me surpreendeu, joguei dinovo no modo mais dificil, com algumas sidequests e tudo mais. O jogo tem 3 modos de dificuldade.

    Agora vou dar uma relaxada dos jogos, porque estudar é preciso =). Vou ficar só nos meus jogos casuais de luta, plataforma do MAME.

    Grande abraço!

    http://www.youtube.com/watch?v=QeJV2RFgcfU

    tender flow

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  • 17/12/2012 em 8:20 pm
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    segafanboy,

    huahuahuaha Não, não! Eu sou outra pessoa mesmo. hehehehe

    Ou quis dizer que somos diferentes: ele é legal, eu sou chato; ele escreve bem, eu escrevo mal etc? huahuahuaha

    helisonbsb,

    Com certeza. Esse lance de esquecer das coisas enquanto jogamos é essencial. E é isso que fazemos mesmo. Se não fazemos, tem alguma coisa errada; assim como quando não queremos “sair” do jogo e permanecermos no mundo que ele nos propõe ao invés de voltarmos ao nosso cotidiano e preocupações diárias.

    leandro(leon belmont)alves,

    É bem por aí mesmo. Nem tenho muito a acrescentar à sua fala na verdade. hehehehe

    Dactar,

    huahuahuahuaha Jogar um game que se é obrigado como violência foi otima! hehehe Acho que é um bom exemplo.

    Concordo com o que falou e é bem o que penso mesmo. O problema da violência eu vou falar um pouco mais em outro comentário aqui mesmo porque refleti sobre outro ponto acerca desse assunto.

    Juliano,

    A agressividade (nesse sentido de avanço e ataque) faz parte de todas as nossas ações. Afinal, fazer alguma coisa requer esse movimento para frente e tal. A violência já é um pouco mais restrita e, sendo ação, é agressiva, mas acaba sendo danosa à própria pessoa e também a quem a sofre de alguma maneira.

    Onyas,

    Esse lance do ponto de vista complica a questão porque hoje há a tendência de todo mundo se sentir “agredido” (no sentido de violência) por qualquer razão então é o “oprimido” que define se a violência exisitiu ou não. Se você diz que não é, não entende e por aí vai.

    Eu acho que informar o conteúdo é uma coisa, mais impedir acesso e tal depende a família e como ela acha que deve educara criança. Não daria jogos infantis para meus filhos quando fossem pequenos, mas bons jogos para elas e qualquer idade como Alex Kidd, Sonic, Mario… Não preciso dar GTA porque todos dizem que é um bom jogo ou algo do tipo. Violência contra acriança é dar Barney Hide and Seek de Mega Drive para ela “jogar”. hehehe

    Falou de cenas violentas que marcam, não esqueço que vi, com quatro anos de idade, uma minissérie/filme na Globo sobre uma menina que “morre” e os amigos dela colocam um chip de robô no cérebro dela que começa a fazer cosias absurdas como jogar uma bola de basquete na cara de uma mulher e, no processo, explodir sua cabeça. hehehehe

    Livros foram culpados sim, durante muito tempo, dos males e violências da sociedade como bem lembrou. Tanto que esse revisionismo de contos de fada não é culpa da Disney e nem o politicamente correto algo de vinte anos para cá. Livros de Shakespeare foram acusado dessas coisas no século XIX. hehehehe

    E eu sempre aprendo com vocês aqui pelos comentários! Obrigado vocês!

    Nicolas,

    Eu tinha ela comigo há bastante tempo, mas faz bastante tempo que não ouço! Depois que você comentou sobre ela comigo, fiquei com vontade de procurar de novo e devo fazer isso assim que passar o Natal e realmente puder descansar um pouco mais decentemente.

    Essa faixa que passou é excelente! Muito bonita e tem tudo a ver com o título mesmo. hehehe

    Estudar é sempre bom. hehehe Eu geralmente faço isso com música (muitas vezes de games), então acabo não ficando tão afastado assim de seus mundos. hehehehe

    Tenho jogado uns games de luta. Ou melhor, morrendo no very easy em games de luta nos últimos tempos, além de jogar Golden Sun quando tenho paciência. hehehehe Mas já estou quase acabando também.

    Abração para você também cara!

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  • 20/12/2012 em 1:22 am
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    Sobre essa temática indico três filmes:

    1 – Labirinto do tempo

    2 – 13o. Andar

    3 – ExistenZ

    Não gosto de jogos violêntos, mas sou contra a proíbição de qualquer jogo. Num futuro não muito distante poderemos criar máquinas que possam sentir dor e emoções. Penso que se seria justo ou moralmente aceitável infringir sofrimento em seres virtuais como é explorado em 13o. Andar. Se um ser possui consciência sendo ele virtual ou não deve ser respeitado. Por fim, acho que deve haver um limite para virtualidade, senão acabaremos como o filme ExistenZ.

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  • 23/12/2012 em 3:48 pm
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    Rodrigo Lima,

    É, isso daí dá pano para a manga! Muita coisa a se considerar…

    Esses três filmes eu já ouvi falar muito bem, mas não consegui assisti-los ainda. Com sua sugestão agora, tentarei vê-los assim que puder e, quem sabe, responder melhor seu comentário. hehehe

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