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Sinceramente, isso tudo é entediante. Nem sei bem por quais razões acatei à idéia de Mieu para que eu fizesse algum registro de tudo que passei desde o começo dos eventos doloridos de minha vida. Argumentou que meu pai e avô fizeram o mesmo e que confiaram a ela tais registros e que, depois que o fizesse, permitiria que eu os lesse e que unisse o meu aos deles.

Não há lá muito o que dizer entre o começo das minhas andanças pelo mundo de meus antepassados não tão distantes assim e o nosso encontro com o adversário que arquitetou planos contra nosso povo desde tempos imemoriais.

Mesmo assim é melhor eu começar depressa. Sei que reis têm a obrigação de escrever, ou mandar que escrevam, sobre os ocorridos do reino. Mas como isso tudo aconteceu comigo e somente outras quatro pessoas viram alguma parte daquilo que vi, creio que cabe a mim mesmo tal tarefa.

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De início, seria bom iniciar com o meu nome. Sou Sean, filho de Ayn e Thea, neto de Rhys e Maia, descendente de layanos e orakianos, povos outrora rivais por motivos já apagados pelas ondas do tempo e desde algum tempo unidos tanto pelo amor e companheirismo como pela dor e sofrimento mútuo que enfrentaram. Este sou eu, antigo príncipe de Azura, o Satélite de Paz. E agora, andarilho em uma terra desolada e  um líder somente porque alguns têm que se colocar à frente para a reconstrução de nosso mundo e das vidas de outros. Pois a minha está há muito destruída.

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E é aqui, neste ponto, que devo começar o meu relato.

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Diário de Bordo: Phantasy Star III – A terceira geração (00)
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4 ideias sobre “Diário de Bordo: Phantasy Star III – A terceira geração (00)

  • 11/10/2009 em 4:47 pm
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    @Orakio Rob, “O Gagá”
    huahuahua Nunca tinha pensado nisso. Ou era uma menina com jeito infantil ou uma Maria-homem. Coitado do Ayn. hehehe

    É preciso levar em conta também que em uma das versões do jogo, o Ayn começa a aventura dele com 13 anos de idade. A Thea deve ser um pouco mais nova que ele mesmo. Um casamento indiano quase. huahuahuahua

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  • 11/10/2009 em 4:55 pm
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    Muito legal esse negócio de trabalhar a psicologia dos personagens, atribuindo peculiaridades diferenciadas para cada um. Confesso que isso é meio complicado de se fazer, quando eu estava escrevendo B-Rai-N essa foi uma das minhas maiores preocupações, é divertido de fazer quando cria e usa um “manual dos personagens.”

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  • 11/10/2009 em 5:08 pm
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    @J.F. Souza
    É legal mesmo Yoz. É algo que me preocupei principalmente quanto ao Rhys, Ayn e, agora, o Sean. Não é porque são parentes diretos que são iguais. Suas vidas eram totalmente diferentes, as coisas que experimentaram também são diversas e isso tinha que ficar mais ou menos claro até na forma deles escreverem.

    Tanto que quando jogava mais RPG de mesa, curtia muito mais criar personagens que jogar mesmo. hehehe Tanto que hoje acabo até sendo “escolhido” para mestrar entre meus amigos em uma jogatina quase ritual no meu aniversário. O que faço de antagonistas não é brincadeira. huahuahauha

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