Eu sou um sujeito que curte muito jogos com  dificuldade alta. Adoro aquela tensão, aquele quase-pavor de chegar até a última fase de um longo e difícil jogo sabendo que, se cometer um erro, eu vou ter que jogar o jogo INTEIRO novamente *saudades de Battletoads*.

... e quase que nosso herói perde a cabeça.
... e quase que nosso herói perde a cabeça.

Isso não acontece porque sou um velho experiente, e que precisa de desafios porque zera qualquer jogo com uma mão nas costas. Acho que eu simplesmente sou o trouxa típico pego pela maldosa estratégia “crie-um-jogo-pequeno-e-faça-durar-por-meses-colocando-a-dificuldade-lá-em-cima”. Quem já jogou Mega Man sabe como é perder dezenas de vidas tentando dar um salto quase impossível sobre uma plataforma que não para de se mover e ainda se abre a cada dois segundos, forçando o jogador a ficar dando saltinhos enervantes para não cair. Geralmente há espinhos no teto também, e se você pular alto demais, dança.

Muita gente considera esse tipo de dificuldade injusta. Eu não considero, porque com trabalho e dedicação o jogador acaba chegando lá. Veja Gaiares, por exemplo, um joguinho de nave que é um verdadeiro balé espacial: você é obrigado a memorizar as fases, porque é impossível não morrer sem ter conhecimento prévio de algumas seções. Injusto? Não, só exige tempo e dedicação.

Agora, tem um jogo que, usando português claro, é uma tremenda sacanagem. E acho que o nome desse jogo não foi escolhido por acidente: após meses de jogatina infrutífera, o jogador só pode mesmo se sentir uma besta. Aliás, menos do que isso: a sombra de uma besta.

Piada ruim essa, hein?

Besta? Eu?

Pombas, um de cada vez, por favor!
Pombas, um de cada vez, por favor!

A série de jogos Beast é um clássico do Amiga. Shadow of the Beast foi o primeirão da trilogia, e fez um baita sucesso. Acho que a popularidade do jogo se deve aos gráficos viajantes, ao design piradíssimo dos personagens e à atmosfera fantástica. O mundo de Shadow of the Beast está cheio de cenários bizarros e criaturas muito, muito esquisitas, que desfilam pela tela com uma trilha sonora absolutamente arrepiante. Parece ótimo, né? Mas vem cá, por que diabos o jogo é TÃO difícil?!

Para quem não conhece Shadow of the Beast, estamos falando de um joguinho de ação lateral. Você controla um pobre camarada que foi sequestrado por um demônio quando era bebê, foi transformado em monstro, perdeu a memória e só recuperou anos depois, ao ver seu pai ser morto pelo tal demônio. Há um campo de ação principal, que seria tipo o “world map” do jogo — mas não se deixe enganar, o pau come, e come FEIO nessa parte do jogo. Movimentando-se por esse cenário você encontra as entradas para duas fases: a da árvore e o castelo (sem contar o poço, que é a saída da fase da árvore). Ou seja, na real mesmo temos a “fase principal”, a fase da árvore e a fase do castelo, que tem uma subseção. Todas são pequenas, e talvez por isso o game designer tenha decidido tacar a velocidade lá em cima.

A versão para Amiga já tem uma dificuldade meio brutal — uma única vida, doze míseros pontinhos de energia e, como diria meu amigo de asilo, Revolver Ocelot, there are no continues, my friend. Para piorar, seu único ataque é um mísero soquinho — isso, obviamente, sem contar a pífia voadora do nosso herói, que nem os mais sádicos vão querer usar. Some a isso ocasiões em que um único erro causa morte instantânea. Barra pesada, hein? Acha que não pode ficar pior? Pois é. Pode sim.

A versão do Mega Drive

Foto do encontro anual de jogadores que zeraram Shadow of the Beast do Mega Drive.
Momento de descontração no XII Encontro Anual de Jogadores que Zeraram Shadow of the Beast do Mega Drive.

Eu só joguei outras versões de Shadow of the Beast há poucos meses (a de PC Engine é muito boa, diga-se de passagem). Mas a versão que eu conheço desta “belezinha” foi a que a Eletronic Arts lançou para o Mega Drive. Um amigo meu tinha o jogo (o mesmo cara que tinha o Phantasy Star I que eu joguei pela primeira vez). Nós jogamos direto… dias, semanas, meses, e parecia que não evoluíamos, a gente sempre morria mais ou menos no mesmo ponto, com pequenas variações. Numa boa, o jogo era simplesmente ultrajante, a situação chegava a ser rídicula. A jogatina nem era prazerosa, porque cada pancadinha que a gente levava do inimigo fazia toda a diferença do mundo. Se perdesse x pontos de energia na fase da árvore, a gente já sabia que não ia dar para passar do pedaço Y. Dava para arruinar um jogo em poucos segundos, com um ou dois comandos entrados na hora errada.

Só muito tempo depois eu fui descobrir o motivo da insanidade da versão do Mega Drive. As televisões europeias usam uma taxa de atualização de 50 Hz, enquanto o padrão americano é de 60 Hz. Nem vou tentar explicar o que isso significa, mas o efeito mais direto disso é que jogos feitos para o padrão europeu rodam mais rápido em consoles americanos.  Por isso, quando um jogo é lançado primeiro na Europa, ele é adaptado para os nossos 60 Hz. Só que os programadores de Shadow of the Beast simplesmente esqueceram de adaptar a velocidade para o mercado americano.

O que isso significa? Que um jogo que já era difícil para caramba ficou ainda mais difícil para os habitantes das américas, porque roda 16,7% mais rápido! Imagine esta cena típica do jogo: o seu personagem, que está no meio da tela, corre que nem um doido para a esquerda. Nisso, um inimigo surge de repente na esquerda da tela, correndo na direção contrária. Saca aquele lance da física, de somar as velocidades para calcular o impacto? Pois é. Eu fiz um pequeno vídeo ilustrando a situação para vocês: primeiro temos o jogo rodando em sua velocidade normal. Depois, temos a versão “acelerada” e ainda mais impossível de ser zerada que chegou por aqui. Note como a música fica bem mais rápida também:

A diferença parece pequena, mas faz MUITA diferença. Aliás, o vídeo também serve para demonstrar a insignificância do soco do nosso amigo. Você deve estar pensando: “o Gagá é um prego mesmo”. Pois experimente rodar o jogo aí na sua casa, e acertar esses socos aí que eu errei. É logo no começo do jogo, é só andar para a esquerda. Pode até ser que você acerte, mas tente repetir o feito umas dez vezes seguidas. Pelo menos metade você vai errar. Shadow of the Beast não é um jogo de tentativa-e-erro que recompense o jogador pela sua persistência: você está sujeito ao acaso, ao humor do instável sistema de detecção de colisões e à própria sorte. Você pode se sair perfeitamente bem em um trecho do jogo agora e se estrepar todo no mesmo trecho na jogada seguinte. Frustrante.

Vou até soltar um outro vídeo para vocês entenderem do que eu estou falando:

Vejam bem: os olhos quicam rápido pra caramba. Você não só tem que passar zunindo por baixo deles na hora certa, como precisa parar exatamente no ponto certo entre um e outro. Para piorar, há dois momentos em que vem um bichinho voando a quinhentos por hora! Anotem aí: os programadores desse jogo não têm mãe. Nasceram todos de chocadeira.

Eu até acredito que alguém seja capaz de zerar a versão do Amiga, ou a do PC Engine. Eu joguei esta última, e embora seja pauleira, acho que é um dos casos mais extremos do modelo insista-que-você-chega-lá. Mas essa versão do Mega Drive, numa boa, é coisa para gente sádica. Se você tem algum amigo que zerou esse negócio sem macetes, sugiro que passe a evitar esse amigo. Se você zerou, por favor não me conte: talvez me aterrorize tanto saber que pessoas capazes de um ato tão sórdido visitam o meu blog que posso trancar tudo, apagar as luzes e pregar madeiras nas janelas aqui do retiro dos artistas, deixando vocês sem posts por meses. Considerem-se avisados.

UPDATE: Esqueci de mencionar um detalhe. O cartucho tem um macete de imunidade, que a SEGA só revelou muito tempo depois. Com o macete eu zerei o jogo, e o final é frustrante. Vejam só a foto do último chefe:

sotb-chefao_final

Sim, senhoras e senhores. Um pé. E você tem que socar a unha do dedão dele. É o último chefe. Derrote-o, e você poderá se declarar oficialmente “Manicure of the Beast”.

Ah, e fiquem longe do Nino Megadriver. Ele zerou esse negócio sem truques, e pode apresentar surtos psicóticos perigosos.

Para xingar os programadores: Shadow of the Beast (Mega Drive)

78 ideias sobre “Para xingar os programadores: Shadow of the Beast (Mega Drive)

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  • 17/12/2009 em 10:15 am
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    Já tinha ouvido falar dessa miséria de jogo.
    Não tive coragem de jogar, mas vou me lembrar de tentar.
    Ninguém merece erros de adaptação. Pena não conseguir ver os vídeos aqui. Quando puder vou lembrar de olhar também. No mais, ainda tenho inveja de quem tem tempo e disposição para postar e criar vídeos.

    Ah! Quase me esqueço, que você ainda nem deu idéia para meu comentário no post da Quebradeira do Playstation. Foi mal que eu demorei, mas olha lá.

    Não. Não estou carente.

    T+

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  • 17/12/2009 em 10:34 am
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    Caro Gagá, nunca ganhei na megasena mas ja terminei esse jogo uma mísera vez. Minha mãe deve ter me drogado nesse dia. Lembro que andava com o personagem dando toquinhos no direcional.
    Pelo que me lembro esse jogo é bem rápido e o final maravilhosamente RUIM, quase inexistente.
    Esse jogo só vale pelo visual mesmo.

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  • 17/12/2009 em 10:47 am
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    >“crie-um-jogo-pequeno-e-faça-durar-por-meses-colocando-a-dificuldade-lá-em-cima”.
    R: Tú é doido é?! 🙂 Eu detesto games com dificuldades muito mais que demasiadamente insanas… A não ser que tenha um save ou que seja um RPG (No caso de um RPG, quanto mais difícil melhor). No caso do Shadow Of The Beast, eu só persisti em terminar a versão do Mega Drive por causa do clima EXTREMAMENTE estranho passado num mundo DEMASIADAMENTE bizarro e tocando uma musica que te toca de um modo que nem o DIABO sabe descrever.

    >após meses de jogatina infrutífera, o jogador só pode mesmo se sentir uma besta.
    R: HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA Eu sei como é isso…

    >s televisões europeias usam uma taxa de atualização de 50 Hz,
    R: Até pra acertar um soco era um parto atrás do outro… Sem falar que as Bestas pulavam na tela, mesmo indo de vagar sempre era surpreendido… Tinha que memorizar e ir um passo atrás do outro mas sem enrolar muito, fora que eu pulava mais do que canguru no cio.

    >essa versão do Mega Drive, numa boa, é coisa para gente sádica.
    R: Hey! Também não precisa xingar né! 🙂

    >Se você zerou, por favor não me conte:
    R: Hehehehehehe… Porque você não falou isso no começo da matéria…? Só num me pede pra repetir a porra da façanha porque a maioria dos fios brancos do meu cabelo foram por causa de jogos como esse…

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  • 17/12/2009 em 11:08 am
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    Ora, agora entendo tudo: depois de zerar o Shadow of the Beast no seu Mega Model 1, o Nino adquiriu uma paixão psicótica pelo console e, para assegurar que eles nunca mais iam se separar, resolveu transformá-lo numa guitarra. Coisa de doido mesmo 😛

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  • 17/12/2009 em 11:30 am
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    Zerei esse jogo… só que foi a versão japonesa, a qual o Gagá nem sequer citou X( . Lembro que falei isso na comuna de Mega Drive do orkut, aí me desiludiram e me disseram que a versão japonesa é mais fácil. Foi meu primeiro jogo do Mega Drive, comprei porque achei difícil e tal, só que devo ter zerado em menos de um mês (também, jogava somente isso). Acho que só eu gostava desse jogo na época, todos que viam eu jogando-o sentiam repulsa. Hoje nem eu entendo o porquê de eu gostar do jogo naquela época. Ah, e eu zerei no braço (primeira vez com 18 de life), até sabia do truque da invulnerabilidade (ZQX), só que achava que não funcionava pois a besta continuava perdendo life.

    Joguei a versão do Master System também, um amigo meu tinha. Achava-a dificílima, mesmo com três vidas. Não sei se é mais difícil que a do Genesis.

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  • 17/12/2009 em 12:06 pm
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    Jesus Christ, achei que nunca mais iria ouvir ou ver a respeito algo a respeito desse game.
    Eu fui daqueles que não fiquei com o cartucho muito tempo, mas tambem era muleque na epoca, e sabe como é né!!
    Se soubesse do truque da sega na epoca hehehee!! ah, se tivesse esse conhecimento.
    Quem sabe depois de velho, eu não me jogue de cabeça nesse game só para ver o estrago psicologico que ele pode causar 😛

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  • 17/12/2009 em 12:15 pm
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    hahahaha, então não fui o único a zerar esse jogo sem chumcho? Mas isso foi há muito tempo atrás (em uma galaxia muito, muito distante), quando eu tinha dinheiro pra comprar um jogo por ano e então não podia fazer nada senão continuar jogando. Ainda tenho meu shadow of the beast e, pra ficar mais legal ainda, já experimentou rodar num mega drive com overclocking? Heheheh, fiz isso no meu, mas aí realmente não teve muito o que fazer fora morrer indefinidamente.
    Bons tempos, quando eu zerava Radiant Silvergun sem chumcho e de primeira… heheheh, to ficando velho

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  • 17/12/2009 em 12:15 pm
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    Bem… aceito o desafio das trevas!!!!

    Lembro-me de ter jogado vagamente na época do lançamento dele no mega, mas num tinha entendido muito o lance de entrar nas fases… mas de boa:

    – Já zerei megaman 1 do nes usando apenas 2 vidas;

    – Já zerei Universal Soldier e Operation Logic Bomb do Super Nes;

    – Já zerei Back to the future II do Master System.

    Me sinto preparado!!! rs!

    Esse final de semana vou tentar zerar essa bagaça!!! Num deve ser impossível, bem… os vídeos me assustaram um pouco, mas… vou embarcar nessa aventura das trevas… com muito esforço, skol e doritos nada eh impossível nessa vida!!!!

    Me desejem sorte!!!

    ^^

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  • 17/12/2009 em 12:23 pm
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    Vou me arriscar tambem hj e sexta já que não tenho finais de semana -_-“!
    Depois eu posto no comentario da experiencia que foi, relembrar essa grande cicatriz da minha infancia. hehehe!

    Boa Sorte vei 😀

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  • 17/12/2009 em 1:32 pm
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    Legal saber sobre a versão japonesa. Eu até gostei do jogo, tem gráficos e música muito legais, mas realmente os programadores fizeram coisas que assustam até o satanás. Tem que ser Chuck Norris pra salvar a versão americana.
    Parece que tem uma versão para o SNES tb, o Super Shadow of the Beast, mas nem sei como é a dificuldade do jogo.

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  • 17/12/2009 em 3:22 pm
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    Tá Zero. Mas mesmo assim você não disse se leu o meu comentário no post do Playstation.

    Esse negócio de vídeo realmente dá um trabalho. Nunca vi um emulador que gravasse realmente os vídeos, mesmo tendo uma função específica.

    O povo aqui parece ter superpoderes. O máximo que consegui eu acho foi zera Super Mario World e Mega Man X só com uma vida para não passar o controle pros outros. A e Kirby’s Adventure de Nes no hard também com uma vida. Já com o resto, estou impressionado.

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  • 17/12/2009 em 3:28 pm
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    eu acho esse jogo simplesmente animal, e não to sendo ironico nisso!
    eu curto os gráficos, a música principalmente, que traz um clima pra lá de macabro..fora que a história é simplesmente linda, você nasceu ferrado, se dá mal, e bom, só vai cavando mais pro inferno! concordo que é dificil, e que na época mesmo eu nao conseguia nem sair da arvore, mas adorava jogar isso! nunca consegui entender como seria a cara do personagem, o rosto dele! e vendo o final hoje em dia, eu vejo que a graça tava realmente em jogar e se ferrar, porque se fosse facil, imagina quanta gente ia ficar decepcionada com esse jogo?
    talvez a graça dele seja essa, vc ficar morrendo a toda hora e nao conseguir chegar no final, o que faz as pessoas jogarem mais ainda!

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  • 17/12/2009 em 3:42 pm
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    ah, concordo demais, eu mesmo procurava apenas acertar umas 2, 3 pedras só, pra garantir de chegar na árvore vivo, lá eu enchia a vida, o resto é impossivel!
    e é só eu, ou tem mais gente aqui que acha que os sons dos jogos da Eletronic Arts da época eram os melhores?
    eu assumo, eu tenho no ipod as trilhas de Road Rash, Shadow of The Beast e nao canso de escutar!

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  • 17/12/2009 em 3:58 pm
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    Fernando :
    talvez a graça dele seja essa, vc ficar morrendo a toda hora e nao conseguir chegar no final, o que faz as pessoas jogarem mais ainda!

    Você é masoquista? XD

    Fernando :

    e é só eu, ou tem mais gente aqui que acha que os sons dos jogos da Eletronic Arts da época eram os melhores?
    eu assumo, eu tenho no ipod as trilhas de Road Rash, Shadow of The Beast e nao canso de escutar!

    Antigamente os jogos da Electronic Arts eram melhores. Quando eles tinham menos grana eram mais criativos :).

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  • 17/12/2009 em 6:26 pm
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    Uai… só agora que estou sabendo que o pessoal considera esse jogo difícil, lembro que aluguei ele lá pelos meus 14/15 anos e zerei, na outra semana aluguei e zerei de novo, não vejo qual a dificuldade nele… Começo a desconfiar da habilidade retro/gamemaníaca da galera aí, qual é!?

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  • 17/12/2009 em 7:09 pm
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    eu ODEIO esse jogo! Serio. Um certo dia fui garimpar umas fitas antigas numa locador semi-falida daqui e eis que me deparo com Shadow of the Beast I e II! Resultado… levei todas as fitas, MENOS ESSAS!

    Eu tive a oportunidade de fazer um “Test Drive” nos cartuchos antes, mas quando fui jogar esse… Parecia que eu tinha usado LSD! Olhos voando, Zepelins, Caveiras… um jogo extremamante Psicodelico.

    Ta ai… vou fazer um Video Review desse jogo! Valeu pela dica!

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  • 17/12/2009 em 7:51 pm
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    hummm, errrrr, tipo… eu zerei essa budega… vergonha detected… continuem sendo meus amigos vai!!
    Época de adolescente né, vários fatores a favor: cheio de tempo pra gastar, minha maior preocupação era com o boletim da escola, sem muié…

    Agora, sei lá que versão foi, só sei que foi pauleira!!

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  • 17/12/2009 em 9:40 pm
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    Esse “joguinho besta” eu cheguei a conhecer somente quando tive meus primeiros contatos com os emuladores, e joguei a versão do Mega Drive. Já na primeira fase não curti o Shadow of The Beast, e então tratei de procurar outro game que julgasse ser melhor. Não fazia ideia de que se tratava de um jogo tão difícil e complicado.

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  • 17/12/2009 em 9:43 pm
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    Antes que alguém note o comentário excluído e diga que sou ditador e não aceito críticas… aqui no Gagá Games tenho a seguinte política: comentários criticando o autor do post assinados com emails falsos são excluídos. Quer criticar, dê a cara para bater. Crítica “anônima” não é crítica, é malhação de Judas.

    E além do mais, é feio ser agressivo com gente idosa 🙂

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  • 18/12/2009 em 1:36 am
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    Orakio, confirmando, existe Super Shadow of the Beast no SNES. É a mais fraquinha, graficamente falando, mas é a mais fácil, graças ao processador fraco do SNES.

    E o Megadriver terminou o Shadow of the Beast do Mega na raça!

    Ganhou +10000 de carisma (e olha que o cara já tinha muitos!).

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  • 18/12/2009 em 8:04 am
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    Ontem eu joguei a versão japonesa e a de SNES. A de SNES eu achei muito zoada, as músicas são novas e nem chegam perto da trilha sonora do Mega e do Amiga, e tem uns morcegos bizarros antes de chegar na árvore que apelam sem dó nem piedade. Mas pelo menos tem opção de continue e níveis de dificuldade.

    Já a versão japonesa do Mega Drive é muito legal, é mais fácil, tem as músicas do original do Amiga e com velocidade normal. Só não entendi porque alteraram o sprite do protagonista, mas fora isso o jogo é o mesmo.

    Agora só falta jogar a versão do Amiga. Aliás, a maioria desses jogos apelões vem de lá. Alguém já jogou o Jim Power? ô joguinho apelão esse, os caras que programaram esse dae também nasceram de chocadeira.

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  • 18/12/2009 em 11:29 am
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    Primeiras impressões do DESAFIO DO INFERNO:

    Ontem, meio que embriagado, joguei as duas versões USA e a JAP. Logo de cara, vi que na Japonesa tem options, eh mais lenta, dah pra por 18 de health, os inimigos são mais feinhos, mas tem partes que o jogo apela um pouquinho, como na parte onde vc pega a primeira Key na fase da árvore, onde vem inimigos dos dois lados! Falando nisso, nas duas versões, quando enfrento um Boss com grandes presas na arvore, o jogo buga e trava (tava jogando no Dreamcast, e nos dois emuladores travam na mesma parte). Ou seja, vou ter que ir no pc mesmo rs!

    Ah… tão bonitinhu a placa home na árvore… MALDITOS PROGRAMADORES!

    Joguei a versão de Master System tbm… tem vidas… UAUUUUUU!!!! Mas eh muito mais díficil, pois muitos inimigos vem em pontos onde socos não os acertam… sem falar que o soquinho lah eh mais triste ainda!

    Bem… ainda bem que o DESAFIO DO INFERNO eh soh no MEGADRIVE!

    P.S.: No Beast II do mega, o cara joga nos inimigos as tripas dele??? rs!

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  • 18/12/2009 em 2:23 pm
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    Falei mal desse jogo no Shugames e fui caçado até a morte pelas ruas da minha cidade por fãs enlouquecidos, portanto, tome cuidado ao falar de Shadow of the Beast.
    Brincadeiras à parte, sou um pato e não consigo nem chegar ao castelo nesse jeime…..

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  • 18/12/2009 em 2:24 pm
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    qndo puder eu vou jogar esse game!!
    gaga vc citou q esse foi o primeiro de uma trilogia, eu sei q tem o 2 pra mega, e qual o nome do terceiro?
    alguem sabe dizer se o 2 de sega cd eh melhor q o 2 de mega??

    flwww

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  • 18/12/2009 em 4:58 pm
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    @Daniel “Talude” Paes Cuter
    Legal esse site, inclusive tem links para scans de revistas da época sobre o jogo. Lendo uma delas matei uma curiosidade antiga…

    Pouco antes do meu amigo comprar esse jogo, lembro que li numa edição da VideoGame que o jogo tinha 13 fases. Quando joguei, aquilo já me desanimou: pombas, eu não passava nem da segunda! Quando pintou o macete de imunidade, descobri que eram só três ou quatro fases. Só hoje entendi de onde a videogame tirou isso: várias das revistas estrangeiras comentam que o jogo tinha 13 níveis DE PARALLAX! A VideoGame se embananou na tradução.

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  • 18/12/2009 em 5:22 pm
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    Me diverti paca com o seu post Gagá. kkkk. E parabéns pela matéria do PS 1 na Old Gamers.
    Só uma dúvida sobre esse 50-60 Hz. Será que o De volta para o Futuro 3 paga o Mega Drive tb sofria desse problema? Pq a primeira fase pra mim era osso demais… Orra… Ou será que eu que era ruim mesmo?
    Abraços

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