Era uma vez um bonequinho cabeçudo que socava blocos amarelos e comia bolinho de arroz no fim das fases. Ele pilotou motos radicais e helicópteros esquisitões; aniquilou polvos assassinos usando apenas os punhos; e decidiu o destino de seu povo em partidas de “pedra, papel e tesoura”. Um dia, decidiu se aposentar, e muita gente hoje nem sabe que ele existe. Mas isso não é importante, porque ele se divertiu um bocado, e divertiu um montão de amigos que embarcaram com ele em suas jornadas.

Aqui no Gagá Games, eu sempre tentei seguir o exemplo do velho Alex: vivi muitas aventuras, postei coisas doidas, aprontei das minhas em uma revista de games, fiz vídeo-análises abiloladas, entupi o Twitter de asneiras diariamente e até compartilhei minha dancinha desajeitada com os amigos leitores. Não salvei o mundo, mas me diverti pra diabo, e acredito piamente que todos que me acompanharam também se divertiram de montão.

Mas todo mundo sabe que não dá para jogar dois, três jogos ao mesmo tempo. E acontece que após quatro anos me aventurando pelo mundo miraculoso do Gagá Games, eu percebi que precisava de tempo para viver outras aventuras. Sim, tempo, esse grande serial killer da internet.

Antigamente, sempre que tinha um tempinho livre eu vinha preparar um post, era uma coisa que me dava um prazer enorme. Mas hoje me sobra tão pouco tempo para minhas jogatinas que tenho que aproveitá-lo é para jogar. Quando paro para escrever algo, sinto que é uma obrigação, que eu queria mesmo era estar jogando um jogo, e não escrevendo sobre ele.

Para completar, algo curioso aconteceu comigo neste ano. Esta parte vai parecer notícia velha para quem ouviu meu bate-papo com o Mano no blog da Game Sênior, mas vou repetir aqui porque é importante. Se você não ouviu a conversa, seria ótimo se separasse um tempinho para fazê-lo mais tarde.

O meu bate-papo com o Mano Beto foi muito bacana e esclarecedor… escute aqui.

Desde o fim do Dreamcast eu vivia o sentimento de que o grande momento dos games havia passado. O fim da Sega como fabricante de consoles foi meio traumático para mim; nunca consegui digerir aquilo, e o Dreamcast foi, por muitos anos, o último console moderno que eu tive. Playstation 2, Xbox, Gamecube, Play 3, X360… todos passaram em branco por mim, não me interessavam. A era de ouro dos games tinha chegado ao fim com a queda da Sega.

Porém, desde o ano passado, comecei a me interessar por jogos novos. Mass Effect e outros títulos começaram a me parecer realmente interessantes. Joguei Dead Space de ponta a ponta no meu computador com uma satisfação que eu não sentia há muitos, mas muitos anos MESMO. Mirror’s Edge me surpreendeu e bateu com a minha cabeça na parede como não acontecia desde a primeira vez que joguei Jet Set Radio, no saudoso Dreamcast.

Senti que havia algo especial acontecendo. Aos poucos, eu estava recuperando a fé no futuro dos games. Voltei a sentir um arrepio na véspera da E3, aquela empolgação não com um console específico, mas com tudo o que acontece ou está prestes a acontecer no mercado de games. E aí, no final de outubro, o impensável aconteceu: comprei um Xbox 360.

É bem verdade que eu já tinha um Wii há alguns anos, mas nunca me senti moderno com ele. Eu comprei um Wii para jogar Zelda, Mario e Metroid; era a velha Nintendo de sempre, acho que o Wii é uma escolha confortável para um retrogamer. O Xbox não; ele é uma quebra de verdade, uma mudança do velho paradigma para o novo, dos gráficos ultrarrealistas, do FPS, da multimídia, do herói com armadura realista e espada afiada no lugar do jovem de gorrinho verde e estilingue.

Isso não quer dizer que vou abandonar o retrogaming; é óbvio que essa é uma paixão que não morre. Mas cheguei à conclusão de que, depois da minha amada esposa, os videogames são a coisa que eu mais amo na vida, e eu não quero que essa paixão esteja presa ao passado, que seja só uma lembrança de tempos que não voltam. Eu quero que essa paixão seja algo com passado, presente e futuro; que comece na minha primeira partida de game com Interlagos no Odyssey, passe pela jogatina de Halo: Combat Evolved Anniversary ontem à noite e siga até o meu último pressionar de botão daqui a umas boas dezenas de anos, se possível. Portanto, em 2012, eu finalmente abri o meu coração e deixei Master Chief, Faith, Shepard e outros ícones da jogatina moderna entrarem para dividir a lareira com Sonic, Alis, Link e tantos outros. Todo mundo junto, como tem que ser.

Some a essa verdadeira farra gamer a turma jovem, cachaceira e cheia de energia dos indies, que em uma completa surpresa tomou de assalto o sofá da minha sala, com títulos como Trine, And Yet it Moves, Jamestown e tantos outros. São jogos novos, novíssimos, muitos deles com mecânicas inovadoras, mas com um “retroheart” que pulsa com uma força fantástica. É como se Space Invaders, Mega Man e Golden Axe tivessem renascido e voltado a correr por todos os cantos da casa como crianças alucinadas e cheias de energia. E olha que nem citei produções modernas de grandes empresas que carregam com orgulho a tocha do retrogaming — agorinha mesmo eu estava me aventurando pelos labirintos do excelente Etrian Odyssey no Nintendo DS e lembrando de Shining in the Darkness.

Jamestown, um alívio para as viúvas de Truxton e outros shooters verticais

Com uma oferta tão grande e de tão alta qualidade de novos games, que me levou a dividir meu pouco tempo de jogatina entre velharias e modernices, manter o Gagá Games tornou-se uma tarefa ainda mais colossal. Meus amigos colaboradores vinham fazendo posts com a habitual disposição, e pensei em manter o blog assim mesmo, mas vi que não fazia sentido manter um blog que leva o meu “nome” à base dos posts dos meus amigos. O Gagá Games nunca foi apenas um blog sobre retrogaming; ele é um blog sobre a minha vida com o retrogaming. É sobre a minha paixão por Phantasy Star, sobre a minha empolgação em pilotar um carrão azul enquanto um japonês doido grita “rooooolling staaaaaaaart”, sobre as risadas que dei com o futebol de ultraman. Se meus amigos levarem o blog nas costas por mim, o blog não vai ter mais a minha cara; apenas a minha máscara.

Portanto, eu “demiti” todo mundo. Claro, não foi assim; conversei com a turma que escreve aqui para o blog dizendo como eu me sentia, dizendo que queria fazer isso que estou fazendo hoje, e todos levaram numa boa. Isso explica o post de despedida do Breder em novembro (embora ele já estivesse mesmo com o post preparado há alguns meses, por motivos parecidos com os meus), a recente saída do Piga e a falta de posts do resto da turma — com exceção do Senil, o primeiro cavaleiro a se unir à nossa távola redonda, e que será o último a sair com seu post de despedida amanhã.

E o que tudo isso significa?

O blog em si continua online, com esse acervo incrível que meus companheiros me ajudaram a construir. Pagarei com prazer os custos de hospedagem para manter esse material online, para que vocês possam consultar sempre que quiserem. E até posso fazer posts eventualmente, um hoje, outro daqui a seis meses, talvez… mas definitivamente, o Gagá Games não será mais a máquina de posts que era desde seu primeiro dia. Agora sou só eu aqui, como no início, só que postando quando der na telha, sem compromisso. Tenho certeza de que meses vão separar cada post, e que eles provavelmente serão menores do que estão acostumados. Enfim, o dinossauro Gagá Games está meio que entrando num processo de fossilização. Uns ossinhos podem aparecer aqui e ali de vez em quando, mas sempre que isso acontecer, será algo meio inesperado.

De certa forma, é uma volta às origens. De seu começo despretensioso, o Gagá Games se tornou um sucesso muito maior do que eu esperava, batendo em mil e poucos visitantes diários. Abri uma conta no Twitter, e em pouco tempo mais de mil pessoas passaram a me seguir por lá. A fase do Twitter sem dúvida foi a mais divertida do blog; eu amava chegar ali todas as manhãs, postar umas besteiras, ver a reação de vocês, dar risada com o que postavam… muito do que se viu no blog naqueles tempos nasceu em conversas no Twitter, na forma de indicações de amigos, ou num bate-papo despretensioso. Mais do que nunca, eu escrevia o blog para vocês, e vocês eram mesmo parte do processo criativo… do material que eu fazia para vocês? Que loop bizarro ^_^

Tenho ótimas lembranças do post de Eternal Champions, por exemplo; quando decidi jogar o jogo e fazer o post, vários no Twitter me advertiram que ele era uma porcaria. Também achei no início, mas aos poucos fui começando a gostar, e a turma do Twitter ia gradualmente se contorcendo de horror diante da minha empolgação! Foi MUITO engraçado… nisso, o Nino Megadriver me perguntou via Twitter se eu não queria lançar a versão que a banda dele tinha feito do tema principal junto com o meu post. Nesse meio tempo, tive a ideia de organizar um “Encontro Retrovator”, onde juntaríamos a turma para disputar um campeonato de Eternal Champions com dois Activators! Ficou só na intenção, mas foi muito divertido imaginar. Quando o post saiu, ele tinha a cara daqueles dias, daqueles papos doidos no Twitter. É mágico fazer um blog assim, mágico de verdade.

Foi um período breve, mas intenso. Para mim, aquele foi o ponto alto do Gagá Games, não só em popularidade, mas em prazer para mim. Em meio a tudo aquilo, eu sabia que não havia mais como continuar subindo — a não ser que eu me divorciasse e largasse o emprego para passar o dia todo postando no blog e no Twitter; eu teria que abrir mão de algo na minha vida, porque o Gagá Games já ocupava um espaço muito grande. Além disso, o excesso de popularidade começou a me causar alguns problemas; eu não dava conta de responder a todos os emails, começou um zunzunzum de que eu era um sujeito metido a gostosão, que tinha me vendido etc etc etc… tudo besteira. Eu nunca, mas nunca mesmo perdi o foco do Gagá Games: diversão. Eu só queria me divertir e levar todo mundo junto comigo. E hoje estou muito feliz, porque acredito ter me mantido fiel a esse princípio, desde o início do blog, passando pelo período de extrema popularidade até este “meio-fim” de hoje.

Bom, vamos encerrar este melodrama, certo? Gostaria de dizer a todos vocês que sua presença por aqui, na forma de emails, comentários em posts ou mensagens no Twitter, foi a coisa mais extraordinária que eu já conquistei na vida (depois da minha esposa, obviamente). Este aqui era para ser um blog só meu, que eu fazia só para mim, mas vocês o transformaram em uma coisa maravilhosamente diferente. Por isso, muitíssimo obrigado a todos pelo enorme carinho. Obrigado pelos presentes, pelas risadas, pela atenção. Aos leitores, aos colaboradores, à turma dos outros blogs retrôs, a todos que se divertiram comigo e que também me divertiram muito, obrigadíssimo, do fundo do coração.

Planos para o futuro? Além de um ou outro post por aqui, e de umas peruadas sobre jogos modernos no CosmicEffect, pretendo voltar a me dedicar bem mais ao meu primeiro site, a boa e velha Gazeta de Algol, meu tributo a Phantasy Star. O site andou meio largado nessa fase de sucesso do Gagá Games, e é com muita alegria que volto a atuar mais como o Orakio Rob, editor da Gazeta de Algol. Nessa zona gamer generalizada que meu coração gamer se tornou, confesso que ainda reservo um quarto quentinho com uma lareira para uso exclusivo dos heróis de Algol. Se vocês quiserem entrar também para tomar um café comigo e com essa turminha, é só clicar aqui. Vou acolhê-los com prazer, da mesma forma que vocês fizeram comigo desde que comecei o Gagá Games.

A Gazeta de Algol, o eterno xodó do Gagá

Vocês ainda estão aí? Vão jogar, caramba! ^_^ E feliz natal, criançada!

O Gagá Games está morto. Longa vida ao Gagá Games!

137 ideias sobre “O Gagá Games está morto. Longa vida ao Gagá Games!

  • 30/12/2012 em 11:24 am
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    Zir0,

    Nossa, estou me sentindo um pop star agora ^_^

    Ah, como é legal ver gente zerando Phantasy Star… isso sempre me traz uma lágrima aos olhos… *sniff*

    Zir0, obrigadíssimo pela presença constante aqui no Gagá Games e pelo seu comentário!

    Lobim,

    Mas é claro que não vou sumir, Lobim, tamos aí! A amizade continua!

    Lembro que achei um barato quando soube que você era meio que a “criancinha” da turma, rs… não esperava que alguém tão dedicado a traduzir jogos antigos fosse tão novo e dedicado! Um barato isso, sou seu fã.

    Não fique triste não. Eu sei que o post pode ter um tom meio definitivo, mas é como eu disse aí, nada me impede de fazer mais posts. Eu só quis marcar o final daquela fase de mega atividade do blog. E não tenha medo: mesmo se apaixonando pelo Play3, você nunca vai deixar de curtir os clássicos do passado.

    Abração!

    ANTIDEUS,

    Opa, corrigindo o link agora mesmo!

    Você é hipster que nem o Heider ^_^ Pode estar meio por fora do mainstream, mas tá sempre jogando indies novos, não fica só nos jogos antigos. E não venha com esse papo de “não me empolguei com a geração atual pipipi popopó”: como eu te disse outro dia, você tem mais horas de jogo em Team Fortress 2 do que eu tenho de vida! ^_^

    Quanto ao River Raid, o Eric bateu minha pontuação e eu bati de novo a dele! Dose é que ele me contou que zerava o placar do jogo no Atari, então fiquei rezando para o prazo do desafio acabar antes do gigante adormecido despertar!

    E antes que eu me esqueça, obrigadão por aquele DVD do Keith!

    gamer_boy,

    Félix, meu velho, é melhor ele mandar para o RETROPLAYERS… é óbvio que seria um prazer ter o conteúdo do Sir Kao aqui, mas estou justamente tentando tirar a cara de blog mega-fat-blaster-kid-a do Gagá Games…

    strider16,

    Que honra, o próprio Strider postando uma coisa dessas por aqui… é difícil conter as lágrimas.

    E mata uma curiosidade, aquelas selvagens de bumerangue, você pegava, não pegava?

    http://strider.wikia.com/wiki/File:Amazoness_boomerang.png

    ^_^

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  • 30/12/2012 em 8:30 pm
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    Gagá, claro que você é um pop star, não, super star! Não, mais ainda! VOCÊ É UMA DIVA! Acha que a moda dos games indies e retrô surgiria sem o Gagá Games? Você cria tendências a nível mundial, meu caro!

    Sobre sua pergunta, sempre tive mais contato próximo com as chinesinhas. Sempre teve a barreira de linguagem, mas os bumerangues e o monstrão eram mais impeditivos.

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  • 31/12/2012 em 4:55 am
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    Triste… Desde quando voltei a jogar videogame (uns 3 anos atrás) por causa do Dingoo, conheci e passei a frequentar o Gagá Games.

    Eu entendo esse seu afastamento do retrogaming, acho que vou passar por isso em algum momento também, e fico grato pela manutenção do site no ar.

    Faltou só indicar no post, onde seus orfãos vão poder ler sobre o assunto.

    Um abraço, e sucesso!

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  • 31/12/2012 em 6:33 pm
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    Cara, que pena essa sua “aposentadoria”, meio que o fim do site… mas foi muito legal enquanto durou, tem um ano que acompanho. Realmente, foi muito divertido!

    Se você ler esse post, te deixo uma dica: experimenta “PRISMATIC SOLID” nos Indie Games da Live… você pode gostar, e custa só 1 dólar!

    Peace!

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  • 31/12/2012 em 9:51 pm
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    Bom, minhas previsões se confirmaram.
    Claro que somente em parte (eu previ o fim de toda a “onda” retrogamer, de uma forma meio dramática).
    Em todo caso, Gagá, meus parabéns por tudo o que vc fez neste blog e muito obrigado por compartilhar conosco tantos bons momentos.
    Espero que vc, e o pessoal da equipe, não “desapareça”. Um post aqui, outro acolá, ainda que em outros sites/blogs/twitter, certamente fará bem aos seus fiéis leitores que, apesar de não conhecerem pessoalmente o Roberto, alimentam aquela sensação de “amizade”, forjada após inúmeras “conversas” bacanas ao longo desses anos.
    Feliz Ano Novo.

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  • 02/01/2013 em 3:01 am
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    Tambem vou contar minha historia com o Gagá Games, em 2008 eu acessava muito o site Retrobits, e nos sites/blogs relacionados um nome me chamou a atenção: Gazeta do Algol. Pela Gazeta do Algol eu descobri o Gagá Games da qual me tornei um assíduo leitor desde então! É verdade que eu raramente comento, mas tenho que fazer isso agora para dizer que eu conheci vários jogos fantásticos e me diverti trementadamente com os textos do Gagá esses anos todos, sem contar que foi atraves do Gagá Games que eu conheci o Cosmic Effect, outro blog que tambem gosto muito. É isso aí Gagá, só tenho a dizer muito obrigado por tudo que você nos proporcionou com seu blog, valeu mesmo!

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  • 02/01/2013 em 12:16 pm
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    strider16:
    VOCÊ É UMA DIVA!

    Você vai amar o meu CD de versões para grandes clássicos da Whitney Houston, deve sair até o fim do ano!

    Rafael Fernandes,

    Vem cá, você notou que os primeiros colocados têm recordes vários segundos abaixo do seu? Aquilo me parece meio surreal… será que são cheaters, ou os caras sacaram algum truque que a gente não sacou?

    Fernando Fenero,

    Pensei em indicar uns links, mas o problema é que eu conheço tanta gente de tantos blogs que fiquei com medo de alguns se ofenderem por não serem citados.

    Mas vou te dar uma dica: pessoas com bons blogs e sites gostam de participar de discussões, de conversar, postar suas opiniões. Seguindo essa lógica, várias das pessoas que comentaram aqui neste post têm sites incríveis. Clique no nome delas; geralmente o link aponta para os respectivos sites.

    Eduardo,

    Vi um vídeo agora, parece ótimo! E está baratinho! Valeu pela dica!

    Dcnautamarvete,

    Relaxe que volta e meia eu devo aparecer para soltar alguma asneira por aqui, he he… e se a turma do blog acabar parando em outros blogs, eu posto aqui avisando também.

    leo_jiraya,

    Bom, a boa notícia é que a Gazeta de Algol vai ser mais atualizada agora, he he…

    E você até que comentava bastante. Eu lembro bem de você aqui, porque sempre que leio seus comentários, escuto um “espaaaaadaaaaa olíiiimpica” ^_^

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  • 02/01/2013 em 12:53 pm
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    Orakio Rob, “O Gagá”,

    Ah, você tá querendo me bater no Time Trial? Ah, esse aí eu fiz só pra pegar o achievement mesmo, apesar de fazer uma colocação bacaninha. Eu não sei como tá lá, mas existem rankings de alguns jogos que os caras bugam e colocam uns tempos/pontuações impossíveis, provavelmente explorando glitches e bugs. Sonic 4 Ep. 2 tá assim. Tem nem graça.

    Eu me dediquei mesmo no Survival, que é super viciante. Joguei muito esse modo nos últimos 6 meses na pista Beginner. Na leaderboard de lá, não parece ser muito zoado, já que tô em 10º lugar. Sugiro tentar me derrotar lá ^^

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  • 03/01/2013 em 9:02 pm
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    Acompanho seu blog faz um bom tempo e nunca postei nenhum comentário, desculpe. Mas, agora, depois de ler tudo isso, devo agradecer por todo o seu tempo e talento gasto aqui divulgando os retrôs. Muito obrigado, mesmo! Vc é um carinha muito legal!

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  • 04/01/2013 em 3:45 pm
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    Grande Gagá, ou melhor, Orakio Rob! Entendo perfeitamente a sua escolha. Já passei por situações parecidas com meu blog de programação, e hoje eu também decidi levar as coisas de maneira um pouco mais despretensiosas. Quando algo que surgiu da diversão começa a tornar-se uma obrigação, é hora de avaliar se existe algo errado – e, se existir, tomar a difícil decisão de encarar os problemas, e fazer o que acharmos certo no momento. Parabéns pela sua decisão!

    Acompanho o site há bastante tempo, apesar de comentar pouco… E tenho diversas lembranças boas.

    Este blog me apresentou aos podcasts. Eu não conhecia esse tipo de mídia, até ler um velho post comentando sobre o primeiro episódio do 99vidas. Foi dali que conheci o Jurandir Filho, o RapaduraCast, e tantos outros Casts perdidos nessa imensa internet. Portanto, se hoje eu aguento o trânsito de São Paulo escutando o MRG, Freakonomics Radio, ou o Podcast do TouchArcade, pode ter certeza de que a culpa é sua! 😀

    Quando decidi mudar meu blog de programação de host, eu lia freneticamente os posts antigos daqui do Gagá, o que me levou a ver aquele link escondido com a promoção do DreamHost. Usar o código foi a minha forma silenciosa de contribuir para que o site continuasse no ar.

    E também me lembro da minha reação de espanto ao ver a capa FENOMENAL da Old Gamer de Phantasy Star na banca, e depois descobrir que o cara que escreveu aquela imensa materia era o mesmo do blog que eu seguia. Meu primo que me apresentou o jogo quando eu tinha cerca de 9/10 anos, ficou imensamente feliz quando dei a revista para ele ler.

    Enfim, agradeço pelo conteúdo compartilhado, e deixo aqui registrado meus parabéns por todo o trabalho que você e a equipe desenvolveram no GagáGames. Um grande abraço e boa sorte nas novas empreitadas!

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  • 04/01/2013 em 3:55 pm
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    Olá Gagá!

    mais uma vez voltei… dessa vez para fazer uma pergunta…

    estava chorando enquanto lia novamente a sua despedida quando me ocorreu uma pergunta….

    Vc ainda pretende escrever para a Oldgamer se surgir oportunidade? Afinal ainda tem o Ps2, Ps3, Ps4 a localização do PS1 de ps2… (nossa, fiquei confuso).

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  • 04/01/2013 em 5:13 pm
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    Grande Gagá, pra encerramento deixo aqui uma música que curto bastante de um jogo que parece estar tomando os rumos do Gagá Games, segue respirando por aparelhos mas que pra mim é e sempre será uma das melhores séries, gameplay, história e músicas fenomenais.

    http://www.youtube.com/watch?v=nkoJrly1HIk

    Só não entendo como eles não re-lançam essas pérolas para pc com um sistema online elaborado.

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  • 06/01/2013 em 7:39 pm
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    Rafael Fernandes,

    Só para deixar registrado: foi DEZ o contra que eu, o Rafa e o antideus batemos online no Daytona USA outro dia! Um fechando o outro o tempo inteiro, rs… não sou muito fã de jogatina online com desconhecidos, mas jogar com os amigos é só diversão. E Daytona foi feito para ser jogado assim, né? Se a gente não pode ter vários arcades linkados em casa, isso que o Xbox 360 nos permite fazer é o mais próximo da ideia original.

    Aliás, mr. Rafa, uma dúvida: se a gente tivesse headset, poderia conversar durante a partida ou o jogo é que tem que oferecer esse recurso?

    João Paulo,

    Valeu, João! E não precisa pedir desculpas! ^_^

    Mauricio “Nightstalker” Cruz,

    De nada, Maurício! E valeu pelo apoio com o lance da hospedagem, certamente ajudou com as despesas! Quando recebo esse bônus do Dreamhost, segue direto para pagar a hospedagem.

    João Santiago,

    Eu gosto muito de escrever para a Old, João. No momento, estou um pouco cansado porque eu estava “jogando para escrever”, e não “escrevendo sobre o que joguei”. Mas acho que mais cedo ou mais tarde vai bater uma vontadezinha, he he… veremos.

    Juliano,

    Fã de KOF, hein? Eu nunca consegui domar esses jogos da SNK, rs… sou uma negação em todos eles. Acho que joguei Street Fighter demais. Mas sempre que vejo o KOF, lembro da brilhante versão para Saturn. Fiquei doido com os gráficos na época.

    Ótima música, hein? Valeu a dica!

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  • 08/01/2013 em 9:21 am
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    Aí Gagá valeu pela dica do Sonic’s Ultimate Genesis Collection, joguei muito esses dias, inclusive consegui todas as conquistas! \o/

    Viva a nostalgia, mas ainda falta zerar os Phantasy Stars, pena que não é traduzido, mas dá pra entender mais de 70% ^^

    Caso queira conferir meu feito com as conquistas minha gamertag é ErivandoBR.

    Um abraço e valeu pela dica no apagar das luzes, rsrsrs.

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  • 13/01/2013 em 11:34 am
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    Que triste. Acabei de conhecer o site por causa do Starflight…

    E acabou faz pouco tempo, que droga, vou ler os post antigos sabendo que o GagaGames parou de ser atualizado…

    Alguém aí joga Privater?

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  • 17/01/2013 em 10:44 am
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    Era com muita alegria que todos os dias, ate 4 vezes ao dia ja visitei o gagagames, sempre fui fã do Gaga, mais dos ultimos tempos fui percebendo que o gaga parece que tinha perdido sua bengala, ou tava ja de cadeira de rodas,ou ate pior,quase não aparecia com sua velharias que todos nos retrogames adoramos, ai me deu uma tristeza, pois como tambem sou fã do Phantasy Star, ja estou perdendo a esperança de joga-lo traduzido. fazer o que , vou deixar o gaga descansar, (ele deve ta cansado!) e procurar deixar as aguas rolarem. Quem sabe o gaga nao fica bom das pernas por um milagre? (milagres acontecem e eu acredito que muitos tambem pensem como eu!)

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  • 17/01/2013 em 6:26 pm
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    Rodrigo Freitas,

    Fica triste não Rodrigo… o blog “deu uma morrida”, mas de vez em quando o defunto vai dar umas sacudidas involuntárias! Outro dia mesmo joguei um joguinho legal e minha mão tá coçando para escrever algo por aqui… eu só vou pegar bem mais leve, postar bem menos, mas não é exatamente o fim.

    Winterson,

    Milagres? Vixe, agora danou-se tudo: eu sou ateu ^_^

    ErivandoXP,

    Eu também tô querendo comprar essa coletânea, mas outro dia comprei o Sonic All-Stars Racing Transformed (que de certa forma é uma coletânea… de personagens) e preciso segurar a grana de games por uns tempos, senão a patroa reclama 😛

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  • 04/02/2013 em 11:51 pm
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    Olá Gagá! Não sei se lembra-se de mim, de um certo louco que decidiu gastar um final de semana de muita curtição e cachaçada, pra terminar shadow of the beast… rs…

    Enfim, andei sumido, e decidi voltar ao lar dos meus retro-posts favoritos na internet, e acabo batendo de frente com esse post…

    Triste… mas, em tese, vc tem muita razão amigo. Vc descreveu sua jornada de um gamer que se negava a aceitar os caminhos que os jogos tomaram na era pós-SEGA e embarcou numa incrível viagem ao passado! E nos levou juntos, fazendo-nos relembrar dos melhores momentos da nossa infância!

    Conheci seu trabalho antes na Gazeta de Algol, num momento da minha vida que queria preencher uma lacuna: terminar o Phantasy Star 2. Mas antes de jogar queria saber se o PS3 tinha lá muita relevância na saga, pois minha meta era zerar o 2 por orgulho e jogar o 4 por prazer em seguida… e assim achei a página mais cool sobre Phantasy Star de todos os tempos!

    Ao ler seu relato sobre zerar o PS1 de forma corrida, bateu aquela vontade de terminar o clássico do Master System, antes de enfrentar o Tártaro de PS2! rs…

    E assim vi o Gagá Games, e a cada texto lido me batia uma vontade de reviver um jogo do passado, que eu alugava aos finais de semana, que só parava de jogar pra assistir o jaspion. rs…

    Eu tbm passei pela mesma coisa com o final da Sega e a descontinuidade prematura do Dreamcast. O Dream era um sonho realizado, sonic em 3d em velocidade absurda ao som de rock’n roll? Phantasy Star jogado Online? sem falar que nessa época a Sega transbordava criatividade e personalidade… crazy taxi, jet set radio, space chanell 5, Rez, samba de amigo… eram jogos unicos, meu sangue de segamaniac fervia!

    E aí veio a obra prima… Skies of Arcadia… não dava mais pra ninguém, a SEGA dominaria o mundo. RE: Code Veronica exclusivo? mais um indício…

    Mas… com marketing desleal, a sony destruiu o sonho gamer de um mundo com jogos que respeitavam o passado e ao mesmo tempo buscavam o novo…

    E me reclusei tbm. Seu blog era meu refugio, as matéria do André eram a inspiração para minha jogatina do final de semana… mas algo me aconteceu. Conheci o Nintendo 3ds, e vi titulos do passado voltando, da forma que deveriam ser! Kid Icarus Uprising e Mario 3d Land que o digam! Sem falar que nesse portátil, a série Resident Evil voltou a ser survivor… Hj sou um tiozinho moderninho com meu 3ds debaixo do braço… rs… morrendo de ansiedade para por as mãos no Pokemon X e Y!

    Eu tbm acredito que o mundo dos games ainda tem salvação. Já não preciso reviver tanto o passado, posso agora viver o presente e ter boas esperanças para o futuro!

    Acabei virando escritor tbm, rs, inspirado pelo trabalho da equipe aqui, faço uma pontinha no galeria 3ds, fazendo retro-analises dos jogos que saem pro Virtual Console do 3ds. Mas sou super enrolado com esse trabalho, rs, pois o pouco tempo livre que tenho gosto de me dedicar à paixão ao videogame! ^^

    Que bom que não apagou o blog cara, pois muita coisa aqui quero ler… pena que vc não publicou meu “retronado” do shadow of the beast rs… eu ia ter meus 15 minutos de web fama! euheuehue….

    Enfim, só queria agradecer, pelos momentos legais e por trazer de volta lembranças de dias que a vida não tinha tantas complicações… a maior delas era apenas andar de pet-cóptero e matar vilões com o poder do jankenpo…

    Lhe desejo sucesso na vida pessoal, nos jogos, e quero continuar te vendo na Old! Gamer hein cara?

    Putz… escrevi bragarai! euheheue… mas vale a pena, vou me preparando aqui pra ler tudo que perdi nesses ultimos meses aqui ^^

    Abraços!

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  • 18/02/2013 em 3:15 am
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    “”O Gagá Games está morto. Longa vida ao Gagá Games!””

    Pelo visto o Orakio “O Gagá” Rob é um fã de Coldplay. . .

    E ama a música “Viva la vida”

    kkkkkkkkkkkkkkkkkk

    “Now the old king is dead! Long live the king!”

    Você não está tão “old” não é??? rsrsrs

    Que grande surpresa e susto ver o fim “parcial” do blog. Frustrante não ver também o fim da tradução de Phantasy Star Generations: 1

    Tem a Gazeta de Algol e tudo mais, que é uma fonte PODEROSA E PRECISA sobre Phantasy Star. ÚNICA MESMO.

    Sinceramente você apenas está dando “”um tempo””, não sinto que você quer acabar e explodir com tudo. . . DESCANSE E NÃO SEJA PRECIPITADO.

    Quando descansar bem e ter mais tempo, vai voltar a sentir “prazer” no que fazia antes. O que aconteceu foi você ter perdido o prazer em fazer as coisas que gosta.

    É como um jogo que jogamos demais e depois queremos dar um tempo. Mas derrepente, voltamos a jogar o jogo DE CABO A RABO. . . KKKKKKKKKKK

    Não sei se lhe interessa saber e nem se você assina o Steam mas. . . Se você procurar no setor SEGA (publishers), vai encontrar vários games da SEGA das versões Mega Drive, Sega Saturn, DreamCast e ATUAIS a venda. Muitos títulos bons. Assim como você Orakio e muitos nesse blog, EU ADORO A SEGA. REVIVA A SUA NOSTALGIA POR LÁ TAMBÉM.

    (^_^)

    EU AGUARDO A SUA VOLTA HONROSA UM DIA DESTES MEU CARO EMO. . .

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  • 19/02/2013 em 5:26 pm
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    Eu tinha vontade de jogar o Phantasy star G1 de ps2 em portugues, mais como tambem sou ateu, e so acredito vendo. e agora que o Gaga ta batendo as botas. agora que nao acredito que vai pra frente esse projeto.

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  • 28/02/2013 em 6:08 pm
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    Opa, demorei mas voltei para responder, desculpem! ^_^

    Vinny “Segata” Pinheiro,

    “Não sei se lembra-se de mim”

    Tá de sacanagem, né, Vinny? Rs…

    ” sem falar que nessa época a Sega transbordava criatividade e personalidade…”

    Cara, a turma que dirigia a SEGA nessa época devia ser muito irresponsável, porque eles lançavam cada doideira… tipo, Seaman? Jet Grind Radio? Imagine o sujeito chegando lá para o presidente da Sega e dizendo, “ó, eu tô fazendo um jogo em que você tem que pixar os muros da cidade enquanto uns helicópteros lançam mísseis em você” ^_^

    O mais incrível é que essas pirações todas era divinas! Só jogos fantásticos! E nem me fale em Arcadia (um dos meus RPGs favoritos) e em Space Channel 5 (peguei o 2 para Xbox e é imensamente divertido).

    > Conheci o Nintendo 3ds, e vi titulos do passado voltando, da forma que deveriam ser!

    Eu tenho um DS, e de fato o bichinho é uma beleza. O 3DS, então, deve estar uma maravilha. Cheguei a cogitar comprar um em vez do Xbox 360.

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  • 07/03/2013 em 12:50 pm
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    Orakio “O Gagá” Rob,

    Pois é Gagá… acho que o papel do Dreamcast na história da humanidade foi o de mostrar que idéias somadas ao uso de narcóticos poderiam render grandes jogos! rs… Por isso o meu xodó sempre será o Dreamcast… ^^

    Ainda to peneirando a versão especial do SC5 part 2 que vem com os fones de ouvido da U-la-la… mas é difícil achar…

    Quanto ao 3ds, o que me anima eh ver os excelentes jogos indies brotando na eShop. E estamos numa época que o retrô eh moda, então muita coisa boa vem surgindo.

    No mais, boa sorte nos seus projetos, e obrigado por nos ter oferecido esse asilo tão legal! ^^

    Agora com licença, pois o Outcast tá quase de graça na gog ^^

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