Faleceu na manhã de sábado Jerry Lawson, criador do Fairchild Channel F, primeiro console de videogame a utilizar cartuchos. Até então, os consoles domésticos (como as máquinas de PONG) tinham os jogos gravados diretamente no hardware, não sendo possível trocar de jogo. O Atari só seria lançado um ano após o Fairchild.

Para quem não conhece bem a história do console, o Senil fez um ótimo post no ano passado mostrando alguns jogos do Fairchild e comentando sobre seus detalhes mais curiosos.

Aparentemente, Jerry Lawson morreu de ataque cardíaco em um hospital na Califórnia. Ele lutava contra a diabetes, que já havia lhe tirado uma vista e confinado a uma cadeira de rodas. Deixa esposa e um casal de filhos. A equipe do Gagá Games agradece ao brilhante Lawson pelos serviços prestados e deixa seus sentimentos aos parentes e amigos.

Fonte

Game Over para Jerry Lawson, criador do Fairchild Channel F

5 ideias sobre “Game Over para Jerry Lawson, criador do Fairchild Channel F

  • 14/04/2011 em 2:02 pm
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    Que descanse em paz o criador do videogame FC, que introduziu para o consumidor final o conceito de que qualquer jogo poderia rodar numa mesma máquina (desde que fosse compatível com ela, claro).

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  • 14/04/2011 em 10:58 pm
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    Realmente uma pena. Parecia um senhor bem simpático, mesmo debilitado pela diabetes. Mas deixou um legado que, infelizmente, quase ninguém nota hoje em dia; mas geralmente é assim, não é?

    Para mim, o console que mais revolucionou a indústria dos videogames foi o Fairchild Channel F. Se não fosse ele, teríamos somente arcades sensacionais e trocentos consoles diferentes em casa (cada um com um jogo e suas variações). Talvez nem mesmo fosse uma indústria grande como é hoje.

    Com um passado tão curto, cabe a nós, jogadores e pesquisadores, mantermos viva a história dos games. Só assim poderemos manter a chama dessa tradição viva. E isso inclui respeitarmos os grandes nomes que ajudaram a construir esse legado. Por isso, lembremos sempre do nome “Jerry Lawson”. É a maior honra que nós, ainda vivos, podemos fazer aos mortos.

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