Ta aí o que eu queria: OLD!Gamer nº02!!!

Já vou avisando que este review é grande e vai contra todas as lições de economia de texto normalmente aplicadas aos blogs. Se não tiver paciência de ler tudo, procure os trechos que lhe interessarem — marquei a frase principal de cada tópico com negrito para facilitar as coisas para o leitor que só quer um apanhado geral.

Semana passada, a tão esperada segunda edição da Old!Gamer finalmente foi lançada. Assim como fiz com a primeira edição, darei aqui minha opinião absolutamente isenta sobre a revista. Claro, desta vez eu escrevi a matéria da capa e comprei um iate com a grana que a editora me pagou pelo trabalho, o que significa que ninguém vai acreditar que a minha opinião é isenta… é a vida, velharada!

Agora que já deixamos para trás a edição de estreia (que diga-se de passagem, foi muito boa), chegamos naquela fase em que cobramos melhorias e passamos a ser mais críticos com a qualidade do produto. Ou seja: agora é que o inferno da equipe da editora Europa vai começar!

A matéria da capa está fantástica. Incrível. Um espetáculo. E eu sou o autor dessa matéria, e  por isso minha opinião sobre o conteúdo dela não vale nada 🙂 Deixo para que outros analisem. Mas há algo que eu posso dizer: acho extremamente válida a iniciativa de incluir reportagens tamanho gigante sobre um jogo clássico na revista. Sei que nem todos são fãs de Phantasy Star ou de RPGs, mas acho que a revista tem que mirar no público que quer informações sobre TODOS os clássicos dos videogames. Quando monta um quebra-cabeça, você não separa as peças de que não gosta: é preciso usar todas elas para ter a imagem completa. Da mesma forma, desprezar uma reportagem aprofundada sobre um clássico só porque você nunca jogou ou não gosta do gênero significa que você nunca vai montar esse quebra-cabeça. Se a Old!Gamer continuar nesse caminho, mirando no público que ama e quer saber TUDO sobre retrogames, TALVEZ prove ser economicamente viável e viva por muitos anos. Mas se mirar no público que só quer informações rápidas e análises superficiais sobre os mesmos jogos de sempre, vai ser estraçalhada pela internet. Ponto para a equipe da revista, em especial para o redator Humberto Martinez, que organiza uma pauta corajosa para cada edição.

old2-MSX

Aliás, a matéria de capa não é a única matéria grande, e a reportagem de dez páginas sobre o MSX merece nossos aplausos. Quem não teve um MSX em casa vai conhecer todos os detalhes importantes para entender essa história. O Rafael Rigues caprichou. Só tenho uma crítica a fazer:  a seção sobre os jogos da máquina ficou muito curta. São listados cinco clássicos e uma “bomba”, pouquíssimo diante da vasta e maravilhosa biblioteca de jogos do MSX. Talvez fosse o caso de segurar a reportagem, juntar mais material e fazer uma senhora matéria para a edição três — talvez até para a capa. Mas eu acredito que o excelente trabalho do Rafael nesta edição tenha aberto o caminho para uma outra matéria com foco exclusivo nos jogos da plataforma em uma edição futura.

A entrevista com Jordan Mechner ficou ótima. Para variar, o Pablo fez um ótimo trabalho entrevistando o criador do Prince of Persia. Eu achei terrivelmente interessante saber que o sujeito usou técnicas de cinema mudo no karateka, dentre outras coisas. Tomara que todas as edições tragam uma entrevista.

Um dos melhores momentos desta edição ficou por conta do André Forte, que entrevistou o “konamista” Marcelo Tini. A reportagem soube se focar na preciosa, e para muitos desconhecida, história da Konami nos 8 bits, e em particular no MSX, o que acabou ajudando a preencher o vazio deixado pela seção de jogos da matéria sobre o computador. Quem não acompanhou a Konami nessa época, vai ficar interessadíssimo. Quem viveu isso tudo vai abrir aquele sorriso gostoso quando ler sobre a paixão do Marcelo por F-1 Spirit — cara, eu amei loucamente esse jogo. Nota dez, muito boa a coleção do konamista e, principalmente, a condução da matéria.

OLD206p

Excelente a matéria sobre os últimos jogos lançados para cada console. A pesquisa deve ter dado um trabalhão, a estrutura de apresentação das informações foi muito bem pensada, oferecendo a dose certa de datas e outros dados sem nos entupir com informação demais. Os “causos” contados são curiosíssimos. Eu adorei ler a história do último jogo de Neo Geo e do recall feito pela SNK, nem imaginava que algo tão interessante tinha acontecido.

I want it, I want it, I want... you can't have it!
I want it, I want it, I want... you can't have it!

A seção Old News é simplesmente brilhante. É de rolar de rir. Além do mais, tem doses cavalares daquilo que você dificilmente acha na internet: contexto histórico. Lendo aqueles fragmentos de revistas antigas, você tem uma visão muito precisa de como o público e a indústria reagiram a vários momentos marcantes da história dos games. É como viajar no tempo e ver Cabral chegando ao Brasil. É isso o que a seção Old News faz. É um baita resgate cultural, sem ser enfadonha.

Quando eu soube da seção de classificados, torci o nariz. Achei que seria um desperdício de espaço, já que não faltam leilões de consoles e jogos na internet. Só que a revista foi bem seletiva, e os classificados incluem apenas a nata das ofertas: jogos originais com caixa e manual, raríssimos. Tem até um LaserActive! Até quem não quer comprar nada vai curtir. Impossível ver a foto da caixa do Ys III de MSX, completíssimo, e não sonhar em ter na estante de casa. É de chorar mesmo.

O humor também marca presença. A matéria sobre as gangues dos retrojogos, por exemplo, é comédia pura, e é interessante ver como certos aspectos dos jogos antigos eram exagerados. Aliás, falando em exageros, a matéria dos fatalities de Eternal Champions é hilariante… impossível levar a sério mortes tão escabrosas, e personagens com históricos tão abilolados. E o diagramador da Europa fez milagre e conseguiu encaixar fotos de todos os trocentos fatalities descritos, e com estilo.

Obviamente, nem tudo são flores. Houve quem reclamasse do lado bem humorado da primeira edição, que se manteve nesta. Algumas matérias pedem as piadinhas. Só acho que o problema das matérias bem humoradas não está na qualidade das piadas, mas na quantidade exagerada de matérias desse tipo. Esta edição traz três reportagens claramente focadas no humor: Eternal Champions, as gangues de retrojogos e Maniac Mansion. Todas as três são de autoria do Amer Houchaimi, um sujeito que parece ter uma (ótima) piada pronta para qualquer situação. Só que colocar três matérias nesse estilo em uma mesma edição, totalizando 32 páginas, é um pouco demais. Fica cansativo, e você começa a querer mais informação e menos piada. Só para enfatizar: os textos do Amer são excelentes, e conferem uma identidade própria à revista, são importantíssimos. Só acho que é preciso dosar a quantidade de matérias desse estilo por edição para não cansar.

Esta matéria sobre as gangs do games de beat´em ups com certeza me fará dar boas risadas!

No aspecto técnico, a primeira edição foi criticada por ter muitos erros de revisão. Teve matéria que nem terminava: morria no meio de uma frase, e só Deus sabe quanto de texto havia sido “comido”. Até hoje quero saber como acabava a reportagem do Phantasmagoria. Nesta edição a coisa melhorou um pouco, mas ainda não está legal. Logo na abertura, no texto do Humberto, temos a frase “Foi que escolhi esta carreira” (vixe, logo na abertura da revista?). Há uma pergunta “comida” na entrevista do Pablo com o Jordan Mechner na página 10. Ciente dos problemas de revisão, eu mesmo revisei minha matéria sobre Phantasy Star. Não sou revisor, e portanto é normal que um errinho ou outro tenha passado por mim na revisão, mas acho que filtrei os erros mais gritantes. Quero dizer, quase todos: apesar de ter revisado a matéria quase inteira para garantir a qualidade da revisão, o quadro de veículos do jogo foi adicionado em cima da hora pela editora (eu só mandei o texto e eles encaixaram) e não recebi a seção pronta para revisar. Justamente ali, na página 32, notem que o cavador de gelo foi chamado de hovercraft. Mais uma vez: sem críticas ao revisor até saber as condições em que ele está trabalhando (prazo e afins), mas esse é um problema que ainda precisa ser corrigido.

Resumindo: achei a edição dois ainda melhor do que a primeira, e acho que nós estamos muito bem servidos com a Old!Gamer. Se continuar nesse nível, temos tudo para sermos felizes para sempre. A revista ainda é um “neném” e precisa aparar algumas pontas e encontrar o ritmo certo, com um pouco mais de equilíbrio. Fora isso, não tenho do que me queixar. O  material é de enorme qualidade, e como muita gente anda dizendo por aí, não seria exagero dizer que a Old!Gamer já é uma das melhores publicações de games do país. Parabéns, rapaziada!

* A Old!Gamer pode ser adquirida nas bancas das principais cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Sua cidade ficou de fora? Compre online pelo site da editora, o frete é grátis.

Old!Gamer #2: a opinião do Gagá
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26 ideias sobre “Old!Gamer #2: a opinião do Gagá

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  • 16/11/2009 em 8:38 am
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    Concordo contigo Gagá! A revista está cada vez melhor! Eu sou um ávido defensor da revista na comunidade do orkut (onde há grande quantidade de gente invejosa procurando pelo em ovo pra falar da revista) inclusive o André também vive defendendo por lá e até dando uns socos na galera XP

    A Revista consegue resgatar grandes lembranças dos retrogames e sem cair no clichê de falar de ninja gaiden, sonic, e tantos jogos que vemos o tempo todo. Cara, Eternal Champions?! Eu nem lembrava mais dessa tranqueira e, deu até vontade de jogar mesmo lembrando o quão meia boca era o game.
    Sobre o Phantasy Star, sem comentários, voltei a jogar só pra procurar perceber cada detalhe que você citou! (a última vez que joguei eu tinha 13 anos, nem me atentava muito aos detalhes do game, eu queria era ganhar nível, magias e sentar o tapa em todo mundo)

    Grande abraço!

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  • 16/11/2009 em 9:22 am
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    Sim, a revista está muito boa e melhorando.

    E por esta razão (além de terem facilitado a aquisição pela internet) estão ganhando um leitor assíduo.

    Agora, a toda a equipe da OldGamer:

    “Diverção” nunca mais, pelo amor dos meu filhinhos…

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  • 16/11/2009 em 9:30 am
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    Sua análise da revista ficou muito boa. Também adorei a matéria sobre o MSX, mesmo não tendo um. Na época, usava um Commodore 64. Gosto do enfoque “pesquisador” das matérias. Para mim, mais legal que o próprio jogo, console ou computador, são as histórias da criação dos mesmos. As dificuldades e curiosidades. Muito bom.
    Como crítica, continuo reclamando dos pequenos quadros pretos com letras brancas e finas. Fica muito difícil de ler. De resto, melhor revista do momento. A tempos não lia uma revista inteira.
    Esperando janeiro de 2010.

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  • 16/11/2009 em 9:53 am
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    Aproveitando o espaço para mais uma opinião de mais um Gagá…

    >chegamos naquela fase em que cobramos melhorias e passamos a ser mais críticos com a qualidade do produto
    R> Sim senhor!

    >Excelente a matéria sobre os últimos jogos lançados para cada console.
    R: Realmente, sempre tive curiosidade em saber quais foram os jogos lançados por ultimo e uma crítica sobre eles.

    >Eu adorei ler a história do último jogo de Neo Geo e do recall feito pela SNK, nem imaginava que algo tão interessante tinha acontecido.
    R: Só de ler esse trecho eu já fico morrendo de curiosidade aqui.

    >É isso o que a seção Old News faz. É um baita resgate cultural, sem ser enfadonha.
    R: Dá até para usar como fonte de um TCC de conclusão de curso de desenvolvimento de jogos…

    >Impossível ver a foto da caixa do Ys III de MSX, completíssimo, e não sonhar em ter na estante de casa. É de chorar mesmo.
    R: Isso me lembrou um desejo meu muito antigo, pegar meus consoles da SEGA, dar um belo trato neles e colocar na sala de visitas só para “ilustrar” o lugar. Se eu tivesse o Velho Mega CD (MEGA CD!!!!!!) eu o exibiria com todo orgulho, é um dos videogames cujo design eu mais gosto.

    >Só acho que o problema das matérias bem humoradas não está na qualidade das piadas, mas na quantidade exagerada de matérias desse tipo.
    R: eu acharia interessante se fosse uma coluna somente com humor direcionado a jogos selecionados. Quando o objetivo é fazer uma análise séria, objetiva e informativa, piadas não são exatamente algo bem vindo. Mas se escolhessem um ou dói jogos, e escrevesse até uma página toda direcionada para o lado humorístico, ia ser legal!

    >“Foi que escolhi esta carreira”
    R: Poxa! Vamos nos ater a isso gente! Coloca mais de uma pessoa fazendo as revisões, o que uma não pegar a outra pega!

    >Justamente ali, na página 32, notem que o cavador de gelo foi chamado de hovercraft.
    R: Vai levar 50 chibatadas por isso! E depois vai ser obrigado a assistir aquele comercial das casas Bahia durante um dia inteiro!
    🙂

    Gostaria de encerrar dizendo que erros são perfeitamente normais, só não erra aquele que nunca teve coragem ou a decência de tentar, e é através dos erros que nos aperfeiçoamos, melhoramos o nosso trabalho, a revista é magnífica pelo simples fato de já estar sendo feita (De existir), um trabalho corajoso pelo fato de tratar de jogos antigos, conheço muita gente que só quer saber de jogos novos com gráficos 3d, muita violência e por aí vai! Por isso, é um desafio imenso escrever sobre jogos do passado. Além do que, o trabalho que esta sendo feito é a prova do respeito a uma parte da história dos games que não deve ser esquecida, muito pelo contrário, deve ser usada como referência, os desenvolvedores daquela época eram obrigados a lhe dar com limitações técnicas dos kit’s de desenvolvimento da maneira mais inteligente possível, por isso, aos envolvidos no projeto (Games do passado e aos membros da Old!Gamer), tem minha a minha sincera admiração e respeito.

    Desejo sucesso!

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  • 16/11/2009 em 10:17 am
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    Perfect Gagá! Concordo com quase tudo, como vc viu la na minha analise sobre o mesmo material no retroplayers! A revista melhorou em vários aspéctos, principalmente na diagramação e organização das matérias das páginas, e o conteudo está adimirável.
    Só descordamos mesmo ao que parece em relação à matéria do final de vida dos consoles e seus ultimos games, que eu achei bem passável, e aos textos humorados (que vc deve saber que eu sou fã desse tipo de escrita quando é bem feita e original), que eu considero ser algo primordial para qeu uma revista seja atraente. Claro, tudo exagerado é prejudicial, mas eu considero 3 matérias um excelente número, tanto por que na 1º edição tinha mais, acho que eram 6 matérias do Amer OO .

    Gostei da notificação de respostas XD funcionou show de bola XD!!

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  • 16/11/2009 em 10:30 am
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    Hey Gagá!!!!

    Gostei muito do post!!! Tipo… ainda to xingando a mulher do padeiro por ter pago o frete (comprei no primeiro dia da pré-venda), e ainda to chateado por minha revista não ter chegado. Mas fui nos correios hj, e como moro no fim do mundo (sou vizinho do Armagedon inclusive uehuehue), eles avisaram que até quinta-feira pode estar chegando… bem que o pessoal da Editora Europa podia mandar os codigos de rastreio…

    Bem… seu post me deixou ainda mais ansioso pra ter a edição 2 em mãos… ei… qual o poster dessa edição???

    To louquinho pra ler essa matéria fuderosa do Phantasy Star!!! Aposto que vou jogar de novo ao terminar de ler! rs!!!!

    Ei… depois de ficar mundialmente famoso com a matéia e a grana, vc deve estar brutalmente assediado por mulheres gostosas… como vc eh casado, vc pode me dar o telefone delas??? Que tal??? 😛

    LONG LIVE OLD! GAMER!!!!!! Eu amo essa revista!!!!

    ^^

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  • 16/11/2009 em 1:37 pm
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    Eu peguei as duas edições de uma vez e achei-as excelentes. Muito boas mesmo, padrão internacional. A seção Old News é mesmo muito bacana e os pôsteres, muito legais. E a reportagem sobre o último jogo de cada console pode ter continuação, né? Afinal, faltou o N64, o Game Gear, o Game Boy, o Sega CD, o 32-X!… =D

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  • 16/11/2009 em 1:44 pm
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    Terminei de ler a minha edição, e sem dúvida está melhor que a primeira, mas como você falou, é preciso mais cuidado com os textos e também prefiro ver mais informações do que sessões de humor. As matérias das gangues de pixels e do Eternal Champion são muito legais, mas gostaria que o espaço de uma delas tivesse sido melhor aproveitado para dispor de mais informações ou curiosidades. Esse espaço poderia ser aproveitado, por exemplo, para dar dicas de jogos antigos ou falar sobre outro clássico com um tom mais sério e analítico. De qualquer forma curti muito a revista e mal posso esperar pela terceira edição 😀

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  • 16/11/2009 em 8:35 pm
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    Pois é…
    Também adorei a revista, pena que, por não ter propaganda ainda, seja tão cara.
    Outra crítica é que achei o visual muito poluído.
    Quando à matéria de Phantasy Star, fantástica, a devorei. Vou até jogá-lo no futuro, pois as sábias palavras contidas nela me convenceram.
    Agora uma observaçãosinha ao escritor da mesma, o Grande Orakio: caramba, até no editorial, que ninguém lê, exceto eu e mais uma meia dúzia, seu nome está escrito Orakio, não o nome verdadeiro… isso é que é amor à alcunha!
    Abraços.

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  • Pingback:Gagá Games » Extra! Extra! Instalaram um Saturn e um Play1 no Retiro dos Artistas!

  • 11/12/2009 em 5:10 am
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    Revista Old, meu comentário idem.

    “Claro, desta vez eu escrevi a matéria da capa e comprei um iate com a grana que a editora me pagou pelo trabalho, o que significa que ninguém vai acreditar que a minha opinião é isenta… é a vida, velharada!”

    Não sei por que concordo completamente com o que você escreveu XD.

    Li ontem, em parte, a Old!Gamer #1 e #2. Concordo com o Gagá que a #2 ficou melhor que a #2.

    Dei muitas risadas com a Enciclopédia da Dor do Eternal Champions: Challenge from the Dark Side, não conhecia várias finalizações nem sabia que o jogo tinha personagens secretos. Achei um vídeo com todas as finalizações (vídeo acelerado):

    http://www.youtube.com/watch?v=erKpPsJR7iQ

    E os (ridículos) cinekills:

    http://www.youtube.com/watch?v=FPnrPCPkOUA&NR=1

    Gagá, quero parabenizá-lo pelo fascinante, incrível, cativante e bem escrito texto do Phantasy Star. Devorei-o do início ao fim, de uma só vez. Estou ansioso para ver sua próxima contribuição na revista :P. Longa vida à Old!Gamer!!!!!!

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  • 12/12/2009 em 2:38 pm
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    A revista Old!Gamer realmente é fantástica, sou de São Paulo e achei a revista nas bancas com facilidade, comprei a 1ª edição logo que saiu e agora a 2ª edição. Sem dúvidas eu virei um colecionador da revista!

    Parabéns ao Orakio Rob, “O Gagá”, pela espetacular matéria sobre o Phantasy Star, sem dúvidas um jogo incrível, o qual, em suas versões Phantasy Star Online e Phantasy Star Online ver.2, foram lançadas para o glorioso console Dreamcast! Menção honrosa ao clã brasileiro de Phantasy Star Online que existe até hoje, a Akatsuki, cuja qual eu já tive a honra de participar como integrante por alguns dias…

    Só que tudo tem um porém, e no meu caso, de criador do site e fórum Dreamcast BR, falta mais Dreamcast nessa revista, hehehe!!! 😛

    Sugiro uma matéria de 20 (ou mais) páginas sobre o incrível, inigualável, fantástico, espetacular e muito bem feito Shenmue e sobre sua continuação, Shenmue II, claro que nas versões para Dreamcast!

    E lanço um desafio: Se tiver Shenmue e Shenmue II na Old!Gamer, terão publicidade de graça no site e fórum Dreamcast BR! Shenmue para os fãs e publicidade de graça pŕa vocês, o que me dizem? 😀

    Obs.: Fora o fato do nome Dreamcast aparecer muito superficialmente até agora na Old!Gamer, o resto está perfeito! Continuem com o excelente trabalho!!!

    Obs. 2: E caso um dia forem fazer uma matéria sobre o Hardware do Dreamcast, não deixem de confirmar os dados técnicos comigo, pois eu, como técnico em eletrônica especializado em Dreamcast, odiaria ler dados imprecisos sobre o Hardware do Dreamcast (como está cheio por ai na Internet de gente falando besteira, verdadeiras abobrinhas sobre o Hardware do Dreamcast, até mesmo na Wikipédia)!

    P.S.: Contra as falácias sobre o Dreamcast, site e fórum Dreamcast BR neles, sempre provando o que diz, sempre com os melhores tutoriais técnicos, prestando o melhor suporte técnico do mundo para as pessoas que tem o extremo privilégio de serem possuidoras dessa obra de arte, do melhor videogame de todos os tempos, o incrível Dreamcast! E em breve, trazendo as raridades do submundo dos sites sobre o Dreamcast órfãos do GeoCities que se foram, mas que, graças a esse velhaco ranzinza que vos digita tais caracteres, foram salvos em meus backups em DVD-R!

    Abraço,
    Igor Isaias Banlian

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  • 12/12/2009 em 3:29 pm
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    Um barato o seu site, hein, Igor?

    Eu tive um Dreamcast, foi meu último videogame. Um caso de amor intenso, diga-se de passagem… tardes e mais tardes de Jet Grind Radio, Crazy Taxi, Speed Devils (empurrando desconhecidos para furacões no meio das corridas)… bons tempos!

    Ainda tenho o DC aqui, mas o canhão tá “cansado”: os jogos só rodam em dias frios. Quando o canhão esquenta, não lê mais nada. Eu rodava os jogos com o DC aberto e um ventilador em cima, enquanto uma chave de fenda prendia a travinha para enganar o DC (ele só roda com a tampa fechada).

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  • 12/12/2009 em 5:15 pm
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    [Orakio “O Gagá” Rob disse:]

    “Ainda tenho o DC aqui, mas o canhão tá “cansado”: os jogos só rodam em dias frios. Quando o canhão esquenta, não lê mais nada. Eu rodava os jogos com o DC aberto e um ventilador em cima, enquanto uma chave de fenda prendia a travinha para enganar o DC (ele só roda com a tampa fechada).”

    Você poderá fazer o ajuste da potência do Laser da Unidade Ótica e o alinhamento da Unidade Ótica assim:

    Para saber um pouco mais sobre como ajustar a Unidade Ótica do DC, eu recomendo a leitura desse Tutorial:

    http://forum.dreamcastbr.com.br/viewtopic.php?f=14&t=16

    Para fazer o ALINHAMENTO e o BALANCEAMENTO da Unidade Ótica do DC, eu recomendo que você leia esse Tutorial, que mostra como fazer esse procedimento no Playstation (PS1), mais que serve para TODAS as Unidades Óticas existentes em qualquer aparelho eletrônico:

    Passo 1: http://www.eletronicosforum.com/cursos_video_game_conserto_ps_passo1.htm

    Passo 2: http://www.eletronicosforum.com/cursos_video_game_conserto_ps_passo2.htm

    Passo 3: http://www.eletronicosforum.com/cursos_video_game_conserto_ps_passo3.htm (O Alinhamento própriamente dito…)

    Problemas de mal contato na fonte, com aquecimento, também podem impedir o Dreamcast de ler os CDs/GDs, para corrigir isso, veja esse tutorial:

    http://www.dreamcastbr.com.br/24/07/2009/consertando-o-defeito-dreamcast-resetando/

    Seguindo esse tutorial, se a fonte estiver com mal contato nos pinos de conexão com a placa principal do Dreamcast, ao esquentar muito, não irá mais apresentar o problema! Isso tem base no princípio que o metal se contrai no frio e se expande no calor, e portanto, causa mal contato!

    Abraço,
    Igor Isaias Banlian

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  • 22/06/2010 em 7:29 pm
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    Parabéns pela revista. Sempre aguardei uma publicação (e de preferência brasileira) que tratasse dos jogos antigos. Hoje com 30 anos, comecei a jogar quando tinha 9. Lembro até hoje o furor das pessoas que queriam muito comprar um Mega Drive no Natal de 1992. Era só a demo do Altered Beast rodar nas lojas da Fotomania (sou do Rio de Janeiro) para as crianças enlouquecerem. E eu inclusive ! Já pedi todas as três edições a Editora Europa. De estar chegando por esses dias. Não sei se essa enquete ainda vale visto pela data do seu Post mas o meu Adventrue favorito da Sierra era Gabriel Knight. Se aceitarem sujestões para os próximos reviews eu sugiro: Snatcher, Road Avenger, Ecco the Dolphin CD (Mega CD), Uma mega reportagem sobre o SONIC (incluindo o Sonic CD além dos lançamentos para o Genesis), Silver Shark, Super Mario World, Night Trap, Batman (Mega CD), Uma mega reportagem sobre o fenômeno de Quake ou até mesmo algo mais englobado que falasse também sobre a Id Software, Unreal Tournament (o primeiro), Super Pitfall (NES), Uma mega reportagem sobre Mega MAN (NES e SNES) e Jurassic Park (Mega CD). Abraços !

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