arvoremagicaTodo fã da Konami tem os títulos famosos da empresa na ponta da língua: Gradius, Contra, Castlevania… mas quem lembra de Árvore Mágica?

Este obscuro joguinho foi desenvolvido em 1984 para os computadores da linha MSX, mas aparentemente foi lançado em 1985. Como os fãs mais dedicados da Konami já devem estar carecas de saber, a carreira de sucesso da empresa começou mesmo no MSX, onde ela já chutava todas as bundas do universo com títulos muito superiores aos de todo mundo.

Árvore Mágica (ou Magical Tree, como é chamado originalmente) é um título mais “discreto”, que embora seja lembrado com nostalgia pelos fãs do MSX, não envelheceu tão bem quanto outros títulos lançados pela Konami. Ele raramente (leia-se: nunca) é lembrado quando alguém começa a elencar os grandes feitos da gigante japonesa. Ainda assim, Árvore Mágica teve um impacto fortíssimo sobre mim: foi a primeira vez que eu enfiei na cabeça que tinha que chegar ao fim de um jogo.

No comando de um simpático indiozinho que anda de lado, mas está sempre olhando para a frente (!), o jogador tem que subir uma árvore de dois mil metros de altura (!!). E o que tem lá em cima? Isso era um mistério na época, e eu não conseguia nem dormir só de pensar no que estaria me esperando no topo da árvore. 

Ao contrário do que acontecia (e do que ainda acontece) em 99% dos títulos de plataforma, a ação aqui não é horizontal, mas sim vertical. A tela só se desloca para cima e para baixo, nunca para os lados. E antes que os fãs da Nintendo venham falar em Kid Icarus, aviso que a Konami chegou primeiro.

A escalada não era nada fácil para um moleque de seis, sete anos como eu naquela época. Era um bocado difícil subir pelos cipós antes que as… colmeias ambulantes (!!!) me alcançassem. Por vezes elas sobem devagarzinho, mas por outras é só você pular no cipó que as sustenta que elas disparam para, digamos, degustar o fiofó do pequeno indígena com torcicolo. E nada de armas, você só conta com pulos e com uns coquinhos lá que pode derrubar de alguns galhos.

O começo de uma looooooooonga escalada

As corujas até que não atrapalham tanto, mas as nuvens lançam raios cruéis em alguns momentos, e aquelas malditas cobrinhas… vou te contar, esse jogo era uma dor de cabeça para o jovem Gagá. Dois mil metros era coisa pra diabo pra mim, aquilo me parecia uma insanidade. Penei mesmo, por muito tempo, para terminar essa bagaça.

Mais ou menos a cada cem metros (há um indicador de altitude na tela) você chega a outra “fase”. Às vezes essa fase é muito doida, e o caule da árvore se divide em dois! Bizarrice total. Mas em Árvore Mágica vale tudo, até curtir a dancinha impagável do índio ao topar com a plaquinha indicando quantos metros faltam até o topo.

Todo mundo quer atrapalhar o nosso amiguinho… vejam só que perrengue!

Após anos sem jogar, botei Árvore Mágica para rodar no emulador outro dia. Para minha surpresa, zerei de primeira, perdendo umas poucas vidas. Está na cara que o jogo não foi feito para um marmanjo com mais de trinta anos, mas sim para moleques que tinham entre seis e dez anos e iam levar meses para vencer aquele desafio. E eu, por uma feliz coincidência espaço-temporal, estava incluído nessa leva na época.

Depois de zerar Árvore Mágica novamente eu me dei conta de uma coisa que considero gravíssima. Não acho que a “memória retrogamer” esteja ameaçada no tocante aos clássicos, porque mesmo diante dos gráficos magníficos dos consoles modernos, não é tão difícil assim notar o brilhantismo de River Raid, Gradius ou do primeiro Sonic; o que me preocupa um pouco é que o valor de títulos como Árvore Mágica, que foram feitos para crianças, acabe se perdendo porque nós mesmos, que vivemos aquela época com a idade certa, hoje “passamos do ponto” e não temos mais como “entender” esses jogos da maneira certa, dando pouca importância histórica a eles. Como a história não é escrita pelas crianças, mas sim pelos adultos que elas se tornaram… já viram, né?

A noite tinha um efeito psicológico sobre mim… eu sempre tinha a impressão de que o jogo ficava duas vezes mais sinistro e difícil

Por isso, eu quero deixar registrado aqui o quanto Árvore Mágica me fez sonhar e sofrer quando moleque. Como eu ficava nervoso quando passava dos mil metros escalados, a noite caía e os inimigos ficavam mais perigosos. Como eu entrava em pânico nos estágios mais avançados, quando as cobras não paravam de saltar das aberturas no caule. Como aquele desafio então impossível mexeu comigo por meses a fio, e como eu me senti realizado (e até emocionado) quando finalmente cheguei ao topo e vi o que aguardava o valente indiozinho lá em cima. Foi a minha primeira vitória gamer “de verdade”.

Quer saber o que tem no topo da árvore? Vá jogar! O jogo continua bastante divertido, mas você provavelmente vai achar os gráficos datados, a jogabilidade simplista, o desafio baixo; vai dizer que há pouca variedade de inimigos, e que é tudo bem mais fácil do que eu fiz parecer no texto. Eu mesmo achei isso tudo hoje. Mas eu me lembro muito bem do que achei de Árvore Mágica quando ele saiu, e o dia em que eu venci e cheguei ao topo da árvore é uma das minhas lembranças gamers mais fortes até hoje. E é isso o que eu quero deixar registrado naquele esquecido capítulo sobre Árvore Mágica do grande livro de histórias da Konami.

Confiram também este post do Mestre Chronos sobre Magical Tree!

UPDATE 12/09/2018:

Fiz um vídeo para o Cosmic Effect jogando Magical Tree até o fim, confiram!

Magical Tree (MSX): a Árvore Mágica da Konami
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48 ideias sobre “Magical Tree (MSX): a Árvore Mágica da Konami

  • 30/06/2011 em 8:09 am
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    Esta descrição do que sentíamos com jogos muito simples quando éramos pequenos está excelente! E era isso mesmo haviam pequenos detalhes ou pormenores que causavam uma excitação imensa como passar a ser de noite ou a música passar para uma melodia mais sombria ou que causava suspense.

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  • 30/06/2011 em 8:42 am
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    Magical Tree? caraca, eu morria e nem saberia que esse jogo era da Konami! mas também vamos combinar,quantos “mulekes” naquela época tinha um MSX com um jogo desse? é bem do tipo de game que fazia o maior sucesso no japão e veio poucas versões de game para o Brasil. e se os gráficos serem simples e datados..ora,eu não seria um retrogamer se eu ligasse para esses “detalhe técnicos”. já que finalmente zerei o Metroid do NES, vou baixar esse game pra ver se eu chego no topo da árvore. boa sorte para mim 🙂

    ah, e ótima matéria Gagá-sensei!!

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  • 30/06/2011 em 8:56 am
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    Magical Tree era MARAVILHOSO! Só zerei ele já adulto no emulador (sem salvar)… Também tive um MSX e me divertia horrores com os jogos da Konami, principalmente os Penguin Adventure (Konami: por onde anda o Pentarou?) e o Knightmare (Konami: por onde anda o Popolon?). Conheci a Sega pelo Bank Panic, a Hal pelo Eggerland Mistery (que no NES virou Lolo), joguei muito Lazy Jones (que eu falava “Laser Jones”)…

    PS: Sabem se existe um hack de Metal Gear para MSX em inglês?

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  • 30/06/2011 em 9:51 am
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    Gagá, eu tive esse jogo em fita cassete. Posteriormente o tive em disquete. E cheguei a ver o cartucho também. Realmente não é um título que fica na ponta da língua, mas traz boas recordações MESMO. Derrubar as frutas (ou coco) para ver o que tinha dentro era muito bom. Você mencionou bem a questão do desafio. Espera-se que toda árvore tenha um topo. Logo, isso fazia com que a gente quisesse sempre chegar lá em cima.

    Gostei do que você falou sobre memória retrogamer, e é importante sabermos reconhecer o valor de um jogo independente da época. Que isso não se perca nunca. A propósito, outro jogo que tem árvores como protagonistas ou coadjuvantes: Legend of Kage. Abração!

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  • 30/06/2011 em 9:53 am
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    Hora da batalha, quem escreveu sobre o Magical Tree primeiro, eu ou o Gagá XD

    Bom saber que há pessoas, que assim como eu, tiveram uma ligação com esse na infância. E infância mesmo, quando éramos semi-fetos e ainda aprendendo a ler e a escrever ! Jogava demais Magical Tree e ficava encantado em ver como meu pai era fodão fechando o game onde o máximo que eu ia era até a segunda tela do jogo.

    E a músiquinha é um barato mas se eu usar como toque de celular poucos iriam começar a chorar quando me ligassem – por isso uso a música do Titan Jr. que é mais popular 😛 – E vamos dividir memórias, eu me mijava de medo daquelas nuvenzinhas, coisa de dar até desespero quando via elas.

    Isso sim era terror psicológico, Survivo horro tem muito o que a aprender com Magical Tree #StrangeTrollModeOn

    Agora deixa eu procurar câmeras escondidas aqui no recinto, tenho outro post de msx engatilhado, se for o mesmo que do seu “futuro post” mando os ninjas Illuminatis do RJ jogarem um gato perto da sua calopsita 😛

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  • 30/06/2011 em 10:13 am
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    @Cosmão
    No Win7 eu não sei, e depende do emulador. O OpenMSX é meio complicado, mas tem o bluemsx, o fmsx… parece que um deles é bem fácil de usar. Fora um para Nintendo DS que funciona surpreendentemente bem, o msxds.

    @leandro(leon belmont)alves
    Valeu, rapaz, e vai fundo que o jogo é divertidão!

    Thales :
    joguei muito Lazy Jones

    Então você vai gostar de um post que estou preparando…

    Mestrechronos :
    Hora da batalha, quem escreveu sobre o Magical Tree primeiro, eu ou o Gagá XD

    Rs… eu fiz o post no feriadão, e você? He he… deixa aí o link para o seu post também, não se sinta mal em fazer propaganda ^_^

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  • 30/06/2011 em 10:37 am
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    Ahh, Magical Tree…. meu jogo favorito de MSX junto com o do “penguinzinho” (antartic adventures acho)… joguei MUITO ele… e sofria com as fases noturnas!

    Curiosidade: jogava o msx em uma tv preto e branco, o que deixava o jogo mais difícil… por exemplo, era muito difícil acertar a cor do buraco da cobra para jogar a PINHA dentro 😀

    Só terminei por emulador. O jogo é difícil mas não impossível, longe disso. MUITO mais fácil que castlevania, por exemplo 😀 nem usei save state e nem sei se dá… hehehehe

    E o final, como a maioria dos jogos da época é broxante, mas só por terminar o jogo, é algo renovador e se não fosse uma árvore mágica, ia perguntar como aquele final é possível! hahahaha Fisicamente não é! 😀

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  • 30/06/2011 em 10:43 am
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    Bizarro ler alguns comentários aqui…
    TODO MUNDO que tinha MSX nos anos 80 tinha o Arvore Mágica.. seja em cartucho da gradiente ou da epcom/sharp ou em fita da Disprosoft, Engesoft (ou sua piratex favorita) ou copiado de algum amigo… ou em 5 1/4 / 3 1/2.

    Gagá, OBSCURO ???? Onde ??? Arvore Mágica era lugar comum pros MSXzeiros !
    🙂

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  • 30/06/2011 em 10:52 am
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    Edwazah, 26 anos – São Paulo :

    Curiosidade: jogava o msx em uma tv preto e branco, o que deixava o jogo mais difícil… por exemplo, era muito difícil acertar a cor do buraco da cobra para jogar a PINHA dentro :D

    Putz, devia ser um inferno!

    Eduardo Loos :
    Gagá, OBSCURO ???? Onde ??? Arvore Mágica era lugar comum pros MSXzeiros !

    Foi exatamente isso o que eu quis dizer. A turma que tinha MSX adorava o jogo, mas quem não teve MSX sequer sabe que o jogo existe.

    Todo mundo conhece Gradius, Parodius e Metal Gear, porque eles foram portados para outras plataformas. Mas o Magical Tree ficou lá no MSX mesmo. Todo mundo que teve MSX lembra dele com nostalgia, mas e quem não teve MSX? A Konami não promoveu mais a série como fez com outros títulos, então ficou meio obscuro para o “resto do mundo”, entende?

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  • 30/06/2011 em 11:13 am
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    Eu tinha esse jogo na época. Achava difícil também! Era um jogo bem simpático, mas era uma espécie de jogo de segundo divisão da konami juntamente com Circus Charlie. A Konami tem várias perólas dessas desconhecidas da maioria das pessoas. Ei! Isso me deu uma boa idéia de post lá para o Cosmic Effect! hehe

    abs

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  • 30/06/2011 em 12:04 pm
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    Cosmão :
    Que joguinho simpático Gagá. Vou experimentar aqui! Pena que emular o MSX seja tão trabalhoso…
    Sabe me dizer se o emulador funciona bem em Windows 7?

    Pode rodar o BlueMSX no Windows 7 que funciona de boa. Aqui em casa roda redondo.

    Thales :
    PS: Sabem se existe um hack de Metal Gear para MSX em inglês?

    Existe, sim e é oficial. Já no Metal Gear 2 – Solid Snake original tá em japa mas fizeram uma tradução pro inglês (e um pouco mais tarde saiu para o português).

    Sobre o Magical Tree, tenho duas lembranças que me marcaram:

    1- Quando eu voltava de ônibus com meu pai – isso em 1990 – eu vi a tampa daonde troca o letreiro do ônibus cheio de labels (versão Hotbit) de vários games de MSX, e um deles era o da Árvore Mágica (sim, a Sharp traduziu o título do jogo).

    2- Nos anos 80 e 90, uma loja de ferragens chamada Fertécnica (http://www.fertecnica.net/) exibiu uma propaganda onde aparecia uma animação do símbolo da empresa – uma chave de pressão – meio que “engolindo” a descrição dos produtos que eram vendidos lá.
    Detalhe: o comercial foi feito usando um MSX (provavelmente MSX1) e a trilha sonora era justamente o tema do jogo Magical Tree.

    Imaginem a minha cara de espanto quando eu vi isso pela primeira vez! xDDD
    Pena que na época eu não tinha VHS pra gravar. Será que o pessoal da loja ainda tem??

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  • 30/06/2011 em 2:05 pm
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    Gagá, seu doido varrido de uma figa, esse foi o terceiro jogo que adquiri para o MSX, em cartucho (antes comprei Goonies e Candoo Ninja).

    Rapaz, o que foi descrito neste texto é a sensação exata que eu tinha na época. E sim, também penei para chegar ao topo da árvore (lembrem-se que este jogo não possui save state, continue, password ou qualquer outra “muleta videogamistica”). E também me empolgava com a dancinha do índio, principalmente após alguma fase complicada e sofrida. Era como dizer para os inimigos: “ah, seus otários, venci vocês, agora vou dançar um pouquinho pra tirar onda das suas caras”…

    Sou suspeito para falar porque, como afirmei, foi um dos primeiros jogos que tive no MSX, mas acho que Árvore Mágica é realmente um clássico pouco lembrado do sistema, que merece ser conhecido, “jogado e rejogado”, pricipalmente por quem gosta de jogabilidade e objetivos simples, desafio e diversão garantidos.

    P.S.: Magical Tree é o escambau, Árvore Mágica para sempre…
    Sou velhaco mesmo, para mim é Super-Homem e Guerra nas Estrelas, não Superman e Star Wars.

    P.S. 2: Havia um projeto para um remake do jogo, mas está parado há tempos: http://www.braingames.getput.com/mtree/default.asp

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  • 30/06/2011 em 2:21 pm
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    “E antes que os fãs da Nintendo venham falar em Kid Icarus, aviso que a Konami chegou primeiro.”
    Aliás, o Ice Climber possui a mesma premissa de escalada do Magical Tree e saiu dois anos antes do Kid Icarus, em janeiro de 1985, no Japão. Por pouco.

    Surpreso com a lembrança desta pérola, trazendo saudosas memórias da infância… e também por muitas pessoas comentarem que sabiam do jogo. Deixa explicar: joguei na época do MSX vários clássicos da Konami (Knightmare, Antarctic Adventure, King’s Valley etc.), mas passei batido pelo Magical Tree na ocasião. O fato de a Konami não ter feito um port para Famicom contribuiu para tanto, já que, eventualmente, o jogo poderia aparecer em um desses milagrosos cartuchos múltiplos.

    Tempos depois, e aqui vem a única informação de alguma serventia no comentário, conheci o Magical Tree na coletânea Konami Antiques MSX Collection Vol. 2 lançada somente no Japão para PlayStation. No total essa série de antologias teve três edições que foram compiladas em um único disco para Saturn. Boas alternativas ao emulador, pois eram retratos fiéis das obras originais.
    http://en.wikipedia.org/wiki/Konami_Antiques_MSX_Collection

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  • 30/06/2011 em 2:35 pm
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    @Cidraman
    Valeu por compartilhar a sua história, Cidraman. É bom saber que eu não era a única criança totalmente bitolada em zerar Árvore Mágica!

    Alexei Barros :
    Aliás, o Ice Climber possui a mesma premissa de escalada do Magical Tree e saiu dois anos antes do Kid Icarus, em janeiro de 1985, no Japão. Por pouco.

    Bem lembrado!

    Alexei Barros :
    Tempos depois, e aqui vem a única informação de alguma serventia no comentário, conheci o Magical Tree na coletânea Konami Antiques MSX Collection Vol. 2 lançada somente no Japão para PlayStation. No total essa série de antologias teve três edições que foram compiladas em um único disco para Saturn. Boas alternativas ao emulador, pois eram retratos fiéis das obras originais.
    http://en.wikipedia.org/wiki/Konami_Antiques_MSX_Collection

    Holy shit! Eu não sabia disso! Vou procurar agora mesmo a versão do Saturn, thanks a lot!

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  • 30/06/2011 em 3:56 pm
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    Que jogo simpático esse Magical Tree, e a história foi ótima. Jogar videogame quando criança, puxa… como isso tornava a experiência mais intensa. “Pra mim o jogo ficava mais sinistro com o fundo preto” – emoção pura isso. Hoje com tudo explícito visualmente e jogos feitos para adultos (poucas exceções), essas emoções não têm espaço para acontecer no pequenino jogador.

    Os comentários do Gagá sobre o Magical Tree lembram que nós, “velhotes”, precisamos fazer o máximo para que nossos sobrinhos, filhos, filhos de amigos, etc… comecem jogando nos videogames antigos. Nada de começar pelo “PS2 desbloqueado”. Não “deixo” nenhum conhecido comprar videogame novo pros seus pimpolhos, eu mesmo já comprei 3 Mega Drive para 3 crianças diferentes (dois sobrinhos, um filho de amigo). Um deles, fiz a mãe vender um PlayStation 2 que havia comprado, e iria dar no aniversário. Todos eles estão felizes jogando Flicky e Sonic, e o jogo mais violento é Golden Axe. Bônus: quando você vai visitá-los, eles chamam pra jogar Altered Beast “de dois” com o titio 🙂

    Valeu Gagá, manda mais MSX logo! 🙂

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  • 30/06/2011 em 5:22 pm
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    cara q jogo bacana esse magical tree infelizmente conheci poucos games do msx só o rambo e o bomberman vou jogar hj a noite valeu gaga sempre descubro novos games antigos tem muita coisa q ja saiu q preciso jogar ^^

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  • 30/06/2011 em 7:53 pm
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    A konami produziu muitos jogos bons para o MSX!
    Nunca tive um MSX, mas quando usei um emulador dele pra PC pela primeira vez (era o ParaMSX em 2004 mais ou menos) para conhecer o sistema, fiquei sem palavras ao ver muitos jogos da konami, principalmente os Metal Gears e o Treasure of Usas(queria ver uma opinião sua sobre esse jogo, Gagá!) .

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  • 05/07/2011 em 8:11 pm
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    Caramba Gagá. Achei que ia morrer antes de alguem escrever sobre Magical Tree. Eu tinha um MSX da Gradiente e esse era o terceiro jogo da Konami que eu mais gostava, só perdia pra Knightmare e Gradius (chamado de Nemesis na epoca), terminei todos eles. O sentimento de terminar um jogo nunca mais foi como naqueles tempos.

    DEIXEM SEUS FILHOS JOGAREM!

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  • 17/08/2011 em 8:46 pm
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    cara eu não lembrava desse jogo, mas depois de ler o post eu lembro pefeitamente!!! OBRIGADO POR ME FAZER LEMBRAR DESSE JOGO!!!…. foram horas e horas de diversão, jogo viciante, mas eu nem lembrava sequer o nome… ótimas lembranças do meu MSX

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  • Pingback:Dia Da Árvore 2011 « Cosmic Effect – Videogames Ontem e Hoje

  • 18/02/2014 em 8:44 pm
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    Gagá voce descreveu com propriedade o que foi o MSX para duas gerações a minha e a de meus filhos, minha filha era apaixonada por M. Tree e zerou com 8 anos, meu filho pelo Goonies, minha mulher pelo K. Mare e eu bem eu tinha um HotBit(1985) completo e dois Expert, I e II centenas de Disquetes de 51/4, 31/2 e vário cartuchos, ainda tinha tempo de jogar K. Valley, Nemesis(todos), Galaga, e muito mais. Consegui o BlueMSX mas alguém pode me ajudar indicando onde consigo as rom para o emulador. Parabéns e obrigado antecipadamente. Ps. consegui baixar o MTree Demo e fui procurar o completo ai achei voce.

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