Quando eu era moleque, sonhava em ser desenhista. Agora eu continuo sonhando, além de continuar sonhando em montar uma banda de rock, a aprender piano e a assoviar direito, sou um desastre assoviando. Felizmente, algumas pessoas levam seus sonhos mais a sério do que eu e, para o nosso deleite, compartilham suas criações com a gente.

Vejam só este camarada chamado Arne Niklas Jansson, por exemplo (meu amigo Yoz Antediluviano, que anda sumido do blog por motivos técnicos, me passou o link). O cara redesenha vários jogos de videogame usando seu estilo peculiar. Vejam que legal a ideia dele para Gradius:

androidarts-gradius

Se eu conseguir uma versão maior dessa imagem, juro que vou tentar convencer a patroa a tirar o quadro do Elvis que ela tem aqui na parede do escritório. Aliás, uma obra dessas ficaria ótima na parede da sala, acima do sofá.

E Starflight, um dos meus jogos favoritos de Mega Drive (lançado antes para computador, em versão mais encorpada)? Vejam só que belezinha os “rascunhos” do sujeito:

androidarts-starflightDe chorar, hein? Vou te contar, dá muita inveja ver um negócio desses. Se nós vivêssemos em um mundo justo, o camarada que aparecesse no colégio com uns desenhos desses no caderno sairia cercado por todas as meninas da sala, vestidas de odaliscas e cobertas por mel.

E o senhor Edison Yan, encarregado da arte do recém-lançado Scribblenauts? Que o sujeito tem um estilo fantástico, qualquer um que tenha visto ao menos uma foto do jogo já sabe. Só que o cara é ativo para dedéu, faz desenhos gamísticos adoidado e divulgou em seu blog uma recriação dos personagens de Final Fantasy VI, vejam só que coisa incrível:

edison_yan-ff6

Com todo o respeito à legião de visitantes deste blog com mais de setenta anos, mas… não, esquece, isto aqui é um blog de família e não vou soltar o cabeludíssimo palavrão de admiração que me passou pela cabeça, mas tenho certeza de que boa parte das mentes pensantes do planeta vão pensar no mesmo palavrão horroroso quando virem esse trabalho incrível. Que espetáculo. Para ter reconhecimento mundial e garantir presença nos museus, só falta o cara cortar a própria orelha.

E aí, senhores visitantes, ninguém aí desenha nada não? Temos artistas entre nós? Alguém já pensou em cortar a própria orelha?

Arte retrô: limpa a babinha aí, rapaz, tá escorrendo!
Tags:

5 ideias sobre “Arte retrô: limpa a babinha aí, rapaz, tá escorrendo!

  • 29/09/2009 em 7:25 am
    Permalink

    > Aliás, uma obra dessas ficaria ótima na parede da sala, acima do sofá.
    R: Cara! Com certeza! Isso seria o mesmo que assumir o amor pelos games…

    >E aí, senhores visitantes, ninguém aí desenha nada não?
    R: Se eu soubesse desenhar, com certeza eu já estaria criando muitas e muitas artes de Phantasy Star.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 29/09/2009 em 5:51 pm
    Permalink

    >Alguém já pensou em cortar a própria orelha?

    Hahahaha! Só você mesmo, Orakio!

    Mas, voltando ao autistas, a pessoa que tem esse dom na família é meu irmão! Eu mal consigo fazer aqueles bonequinhos de pauzinho (mais conhecidos nos istatis como stick figures)…

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 29/09/2009 em 9:04 pm
    Permalink

    fala sério, se o mundo fosse bom e justo agente nao nascia chorando
    mas aew, muito chiques esses desenhos… eu por exemplo consigo ficar com vermelho em artes na escola(pra terem uma idéia dos meus desenhos, nenhum outro retardado fica de recuperação em artes… soh eu)

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.