Bom garotos (e eventuais garotas), como tenho prometido, sigo firme no meu propósito firmado em um momento anterior. A bola da vez é o jogo do título que, perdoem o trocadilho infame, não deve ser jogado por pessoas que se acham obesas.

Tela de apresentação.
Tela de apresentação.

Bom, nunca fui ávido fã de jogos de esportes. Mas este me pareceu à primeira vista ser um pouco diferente. Aparentemente, não se tratava de um jogo de basquete comum, no qual teria que fazer mais pontos que o time adversãrio na cesta correta. Pensei com meus velhos neurônios: “Wow! Será que é algo parecido com Cool Spot?” Ainda que não tivesse um apelo comercial direto com uma marca de refrigerante, talvez fosse algo do gênero. Aliás, uma curiosidade sobre o “Ponto Legal”. O compositor das músicas deste jogo é Tommy Tallarico, conhecido por duas características principais. A primeira é seu projeto com o Video Games Live. A outra é ser parente de um brasileiro, velho como todos nós aqui do GagáGames e que comenta aqui com alguma freqüência.

Bom, voltando ao tema principal. Bouncers é um jogo de basquete no qual não há jogadores de basquete. “Como isso é possível?!”, vocês mais jovens me perguntam. Tudo é possível de acontecer com jogadores de basquete. Da mesma maneira que é possível um jogo como Shaq Fu, é possível algo no mínimo curioso como neste. A resposta a isso vem na imagem a seguir.

Seja a bola!
Seja a bola!

Percebe-se então que a premissa é você ser uma bola. Mas não uma bola qualquer. Uma bola de basquete com pernas e braços e algun acessórios adicionais. Você pode ter capa, uma cartola, uma varinha mágica e até ser uma bola de basquete verde que NÃO parece uma bola de basquete! Fantástico, não é? Daí eu pensei: “Bem… Agora eu devo sair por aí em fases estilo plataforma derrotando inimigos e tudo mais… Ei… Tenho que escolher um adversário?…”. Fiquei meio chateado ao pensar que poderia ser um jogo de luta. Bolas de basquete lutando?… Imaginei algo como o Odin de Phantasy Star gritando: “I’ve got balls of steel.”

Bom, mais o pior ainda estava por vir. Quando finalmente começou o jogo pensei: “Tenho que bater no meu adversário!”. E comecei a pular sobre ele que nem um doido, apertando o A que, aparentemente dava um rodopio especial. Daí nada ia acontecendo. E notei que não tinha barra de energia e que meu adversário estava ganhando de mim. “Será que é por pular mais alto?” E nada de descobrir o quê de fato seria o objetivo daquele jogo. Até que, naqueles buracos na neve enxerguei algo. Pareciam… Tabelas! “WTF?! Eu tenho que fazer pontos?!”

enxergam alguma tabela?!
Digam-me com toda a sinceridade: enxergam alguma tabela?!

Bem… Decepcionei-me muito com esse jogo, mas fui até o final de uma série de partidas para ver se isso mudava. E não mudou. A música não é boa, a idéia é simplista e sem graça. (In-)felizmente, não tive a oportunidade de azucrinar uma segunda pessoa para jogar esta… Hum… Obra rara comigo. Talvez haja a remota chance dele ser divertido ao jogar com mais pessoas. Mas não quero me arriscar a ver isso. Pode ser que eu não sobreviva.

Enfim, já que minha idéia era ver se era um legítimo seguidor da Sega, parece que alguns de seus jogos têm a capacidade de ser entediantes. Talvez seja uma empresa “ou oito ou oitenta”, mas ainda há muitos títulos para analisar antes de chegar em alguma conclusão desse tipo. De qualquer modo, já sinalizo o próximo review que trará duas coisas interessantes: uma categoria de jogo e um pedido duplo de desculpas. Entenderão o porquê.

Caso haja aí alguma alma que almeje testar esse jogo, usem o Kega Fusion mais recente já que o Gens (o que uso em geral) fez com que ele travasse antes mesmo de começar.

“See you later Kids!”, Clef.

Bouncers (Sega CD)
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