Capítulo 5 – Fairy Flute, Golems e Forte Melkido

Resolvi dar uma volta pelo lado direito do mapa, voltando à cidade de Maira, no meio da floresta. Usei uma Magic Key ali e conversei com o velhote vestido de mago:

– Vejo que conseguiu as Magic Keys, então você esteve em Rimuldar e escutou falar sobre a Fairy Flute… Está com ela? Não? Volte a falar com meu filho Rock então! Caso esteja, vá até a cidade de Melkido e use-a, uma surpresa lhe aguarda.

Não tenho flauta nenhuma, apenas uma harpa, serve velhote? Mas peraí….. Rock era o carinha que precisava se encontrar com sua namorada lá em Rimuldar… Vasculhando o capítulo 3 eu vejo que ele me deu uma valiosa dica após eu levar um recado de sua namorada até ele:

“- Ande quatro espaços ao sul da casa de banho de Maira e procure por um valioso item ali.”

Em Maira encontrei a tal casa de banho, no alto da cidade. Dei os passos ao sul e ACHEI A FAIRY FLUTE no meio do mato, no chão!!! Já tenho a Fairy Flute e a Silver Harp, se eu arrumar um baterista já posso montar uma banda….

HURRAY!!!

Enfim, vasculhando a região de Maira, acabei encontrando um templo ao norte, no meio da floresta, que por algum motivo passou desapercebido por mim na primeira vez que vim até Maira. É sempre assim, descobre-se as coisas em RPGs quando se presta atenção no mapa! Entrei lá e um velhinho me pediu a Silver Harp, dizendo que me daria a Rain Cloud Staff caso eu a tivesse. Entreguei a harpa e ganhei o item, sendo que esse item é um dos itens que o lendário guerreiro Roto deixou para seu descendente, no caso, EU!

Depois de andar muito pelo mapa e não achar nada com nada, resolvi seguir caminho pela parte desértica, à esquerda do mapa, logo abaixo de Garai. Lembram-se que os monstros ali me davam uma surra tremenda? Pois é, alguns ainda são bem fortes, mas outros, como a Chimera, já consigo matar sem problemas. Segui ao sul até não poder mais e achei uma ponte lá embaixo, seguida por um daqueles pântanos ácidos. Fui pela direita, por baixo, até encontrar caminho ao norte. Nessa investida cheguei ao level 15 e ganhei a magia Repel. Subi e atravessei uma ponte, a primeira delas, à direita; continuei subindo e, ao passar por outra ponte, achei uma cidade, na verdade um forte, cercado por uma muralha.
Já na entrada me aparece um golem enorme. Achei que fosse um inimigo comum, mas o danado tira cerca de 50 HP por ataque, me matando em dois tempos rapidamente. Então lembrei da dica que ouvi em algum lugar, que a Fairy Flute pode por os golems para dormir, e usei o item: deu certo, o inimigo caiu em Sleep e pude atacá-lo normalmente. Após alguns turnos, matei o maldito e consegui entrar no forte. No Forte Melkido!

uma simples flauta pôs o grandão aí pra dormir

Melkido é uma cidade cercada por uma muralha por um motivo bem simples: impedir a entrada de monstros. Lá dentro, encontrei a maior das cidades, com umas 4 lojas de itens, umas duas de armas, muitas casas e pessoas. O problema é que existem algumas portas trancadas e eu tenho poucas Magic Keys, logo, acho terei que guardar uma delas e voltar ao Castelo Radatome comprar mais. Mas pra minha sorte, encontrei um carinha lá vendendo as tais chaves por 32 Gold cada, uma mão na roda nesse lado isolado do mapa! Comprei várias e fui explorar melhor a cidade.

Constatei algumas coisas aqui: um dos donos, de uma das lojas, enterrou um sagrado tesouro atrás de sua propriedade em outra cidade, segundo contam alguns moradores. Nas maioria das lojas de armas encontrei itens básicos, mas em uma delas achei dois poderosos armamentos: a Flame Sword, por 9.800 gold e o Mirror Shield, pela bagatela de 14.800 gold! Logo, minha primeira prioridade aqui é juntar uma grana pra comprar tais itens. Como já cheguei aqui com quase 17 mil gold, a coisa foi mais simples.

Alcancei o level 17 nessa brincadeira de ganhar dinheiro e ganhei a magia Healmore, que recupera bem mais energia do que a Heal. Comprados e equipados os itens, fui atrás de conversar com o povo do local. No próximo capítulo eu conto o que encontrei por aqui.

Diário de Bordo: Dragon Quest, parte 5

5 ideias sobre “Diário de Bordo: Dragon Quest, parte 5

  • 08/04/2011 em 12:19 pm
    Permalink

    O que mais chama atenção nesses RPGs antigos é a falta de linearidade. Você vai onde quiser, quando quiser, e o jogo vira um quebra-cabeças onde você tem que ligar as dicas que os NPCs te dão, e ir e voltar para conseguir um item.

    É uma crítica que eu faço aos RPGs de hoje, eles te carregam pela mão e o jogo vira uma espécie de “filminho interativo”. Isso não desqualifica o jogo, mas perde o charme, a sensação de aventura e exploração que, por exemplo, Dragon Quest proporciona. Vais dizer que não sentisse uma certa satisfação ao dar quarto passos da casa de banho e achar a Fairy Flute? O cara se sente o Indiana Jones achando o cálice sagrado!

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 08/04/2011 em 1:29 pm
    Permalink

    Andre Nunes :
    Esta é a melhor forma de apreciar um RPG sem ter tempo de jogá-lo, hehhe
    Parabens!!!

    Valeu hehehehe! 😀

    Onyas :
    O que mais chama atenção nesses RPGs antigos é a falta de linearidade. Você vai onde quiser, quando quiser, e o jogo vira um quebra-cabeças onde você tem que ligar as dicas que os NPCs te dão, e ir e voltar para conseguir um item.
    É uma crítica que eu faço aos RPGs de hoje, eles te carregam pela mão e o jogo vira uma espécie de “filminho interativo”. Isso não desqualifica o jogo, mas perde o charme, a sensação de aventura e exploração que, por exemplo, Dragon Quest proporciona. Vais dizer que não sentisse uma certa satisfação ao dar quarto passos da casa de banho e achar a Fairy Flute? O cara se sente o Indiana Jones achando o cálice sagrado!

    Concordo com vc em tudo, principalmente na satisfação de se encontrar coisas ou itens com poucas pistas. Essa Fairy Flute eu achei de madrugada, já estava indo dormir quando *PLIM*, resolvi fuçar ali perto e encontrei a danada!

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 08/04/2011 em 7:49 pm
    Permalink

    Você avançou rápido. Demorei a chegar nessa parte, mas parei um tempo para upar o personagem. Cheguei na cidade quase no level 19 e com dinheiro para comprar ambos os itens.

    O que irrita um pouco nesse jogo é ter que subir o level do personagem quase o tempo todo. Desde o início os inimigos são muito fortes.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.