Olá amigos leitores do Gagá Games! Aqui é o retrogamer André Breder para trazer até vocês mais uma edição do Recordar é envelhecer! Hoje vou voltar para o ano de 1983, época onde a Activision lançou para o Atari 2600 mais um de seus geniais títulos: o maneiro Frostbite! Tenham todos uma boa leitura e até a próxima!

Introdução:

Durante a era Atari nenhuma produtora de games era melhor do que a Activision, e dentre os profissionais que ela possuía, Steve Cartwright era um dos mais talentosos. Sendo o responsável por títulos brilhantes como Megamania e Seaquest, Steve mostraria sua genialidade também em Frostbite, lançado em Agosto de 1983.

Era o típico game que só possuía uma tela, mas que na época nos fazia acreditar que não era necessário mais do que isso, pois o jogo era extremamente divertido. Mesmo anos depois, quando os consoles de 16 bits já dominavam o mercado, era interessante que Frostbite continuava cumprindo sua missão de entreter: lembro até hoje que eu e mais alguns primos e primas passamos um final de semana inteiro fazendo disputas neste título, mesmo que jogos mais “modernos” e que em teoria deveriam ser mais “interessantes” já estivessem a disposição.

Em mais este trabalho nota-se a criatividade de Steve, que sempre explorava novos “mundos” em seus projetos: se graças a ele já havíamos visitado o espaço em Megamania e o fundo do oceano em Seaquest, em Frostbite era a hora de explorarmos o gelo e o frio do Alaska. Nos dias de hoje vemos games ambientados em áreas muito frias, mas que as baixas temperaturas não influenciam em nada no decorrer do jogo. Em Frostbite Steve soube explorar muito bem esta particularidade, onde o frio intenso pode até mesmo matar o pobre protagonista do jogo…

Sobre o game:

Frostbite coloca o jogador (ou jogadores, já que o título pode ser jogado em dupla, mas não de forma simultânea na tela) sob o comando de “Frostbite Bailey”, que está no meio do Ártico. Ele deve ser capaz de construir seu iglu e entrar nele, antes que a temperatura se torne muito baixa, pois do contrário vai acabar morrendo congelado. Para ir montando sua casa, Bailey deve ir pulando nos blocos de gelo de um perigoso lago gelado, sendo que cada estágio do game traz quatro fileiras de blocos de gelo, que se movem em direções opostas. Cada fileira de blocos pisada pelo protagonista muda de cor, indo do branco para o azul claro, e faz com que uma fileira de “tijolos” de gelo se forme no local onde está sendo construído seu iglu. A fileira que mudou para a cor azul não irá render uma nova fileira de tijolos até se tornar branca novamente, obrigando que o jogador explore as outras fileiras existentes. Ao pisar na quarta fileira em uma mesma sequencia, todos as fileiras automaticamente se tornam novamente da cor branca, e voltam então a dar novos tijolos de gelo para a construção do iglu de Bailey.

Para deixar a tarefa do nosso amigo construtor de iglus “um pouco” mais difícil, algumas criaturas farão questão de ficar no seu caminho, enquanto ele salta de uma fileira de gelo para outra, como caranguejos, gaivotas e até “ostras assassinas”. Esses seres terríveis fazem com que o pobre Bailey seja empurrado, sem a mínima piedade, para dentro do lago gelado, lhe custando então uma vida. As únicas criaturas que não atrapalham Bailey são os peixes, que podem ser apanhados pelo personagem, rendendo então pontos extras. Em fases mais avançadas do game, um nada simpático urso polar ficará rondando o local aonde está sendo construído o iglu, fazendo com que seja mais complicada a entrada de Bailey em sua nova casa.

A jogabilidade do game é simples: quando está na parte superior da tela, o protagonista do game pode se movimentar para ambos os lados e executar um salto para baixo; já quando está sob as fileiras de gelo, Bailey pode, além de se mover para direita e para esquerda, pular tanto para cima, quanto para baixo, sendo que todos os saltos são executados por meio do manche direcional. O botão de ação do controle do Atari 2600 tem em Frostbite uma função que ajuda o jogador em momentos de aperto, pois quando acionado ele muda o sentido em que se movem as fileiras de gelo. Isto acaba ajudando muito o jogador em diversas partes da jogatina, mas não pode ser feito de “graça”: cada vez que esta função é utilizada, perde-se um bloco de tijolos de gelo no iglu do jogador. Se estiver ou ficar sem nenhum bloco disponível em seu iglu, o jogador então não pode utilizar de tal “artimanha” no game.

O visual do game é simples mas com tudo muito bem feito, onde todos os personagens e criaturas de Frostbite estão bem caracterizados e contam com uma animação bacana. Normalmente cenários ambientados em locais cheios de neve são os mais simples e fáceis de fazer, e em Frostbite isto não é diferente. Mesmo assim vale destacar a criatividade de Steve Cartwright em adicionar estágios noturnos ao game, fazendo com que detalhes simples mas legais possam ser observados pelo jogador, como a iluminação no interior de um iglu que é completamente montado durante estes “períodos escuros” no jogo, mostrando que ali se trata de um lugar quentinho e aconchegante. Realmente são detalhes que hoje podem ser considerados bobos, mas que dão um charme todo especial para o título, ainda mais para quem o jogou na década de 80.

Como é tradição em todo game de Steve Cartwright, Frostbite não possui nem ao menos uma única canção, mas em compensação, seus efeitos sonoros são tão “musicais” que você nem sente falta do jogo ter uma trilha sonora. Cada salto de Bailey emite um gostoso efeito sonoro, que é seguido por um outro som mais abafado quando ele pisa em um bloco de gelo, som este que indica de maneira perfeita que o personagem acabou de pisar em uma frágil estrutura de gelo. Mais uma vez, todos estes detalhes básicos podem parecer até besteira para quem está acostumado com os games de hoje, cheios de seus efeitos sonoros complexos, mas é muito interessante notar que mesmo tendo um sistema limitado como o Atari 2600, bons produtores conseguiam realmente criar detalhes do tipo, que davam aos games um certo realismo.

A dificuldade do game é crescente, sendo que no começo as fileiras de gelo se movimentam lentamente na água e as criaturas que povoam o lago são bem lerdas. Mas à medida que o jogador vai avançando no game, a coisa fica “preta”: os inimigos passam a se movimentar de forma mais rápida, sendo que em estágios mais avançados os malditos chegam a fazer paradas estratégicas, criadas maquiavelicamente para confundir o jogador. Até os blocos de gelo começam a se partir, fazendo com que o jogador tenha que ter atenção redobrada enquanto salta de uma fileira a outra. E ainda tem a questão do tempo, que como já dizia Cazuza “não pára”: há um medidor de tempo que aqui é ilustrado como se fosse de temperatura, que começa em 45º. Se o jogador não for rápido o suficiente, e não conseguir montar seu iglu e ir para dentro dele dentro desse limite de tempo, o pobre Bailey morrerá congelado.

Conclusão:

Em suma: Frostbite é mais um daqueles joguinhos do Atari 2600 que apesar de toda simplicidade, continuam sendo um ótimo passatempo. Está sem disponibilidade de jogar um game muito complexo e que demanda muita dedicação? Então divirta-se com o intrépido “Frostbite Bailey”, nem que seja por alguns minutos, e coloque um sorriso nessa sua cara feia.

Recordar é envelhecer: Frostbite (Atari 2600)
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39 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Frostbite (Atari 2600)

  • 28/04/2012 em 12:34 am
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    Falando em simplicidade e ao mesmo tempo em um cenário bacana, a aurora boreal ao fundo é um toque sutil que não poderia faltar. Hj aos meus 29 anos, me recordo bem quando meu pai jogava esta obra prima assim como Megamania, Enduro e Seaquest e assim que eu comecei a quebrar os controles do 2600 aos meus 3 ou 4 anos…

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  • 28/04/2012 em 1:33 am
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    Frostbite meu primo ganhou num fim de ano, jogamos muito. Eu prefiro Seaquest e outros, mas é muito bom também. Activision humilhou no 2600. Sinceramente, hoje acho que eu nem pensaria em jogar Atari novamente se não fosse pelos jogos dela.

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  • 28/04/2012 em 7:03 am
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    me lembro quando o meu meio irmão trouxe o Atari dele para eu e Nelson jogarmos um pouco, tinha esse joguinho nele. os sons do jogo eram legais se bem me lembro agora, acho que raramente eu chegava na parte onde aparecia o urso. era muito apelão!(eu só tinha 5 anos na época)

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  • 28/04/2012 em 9:02 am
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    Como muitos retrogamers, eu tambem era viciado em Frostbete (mas meu amor é Seaquest) e como todo jogador de Frostbite, eu tambem ficava mexendo o controle adoidado quando algum caranguejo ou ave colava no meu personagem e ia me empurrando pro lago. Por mais que a gente saiba que não tem como sair a gente continuava tentando com esperança.kkk

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  • 28/04/2012 em 9:25 am
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    @leandro(leon belmont) alves

    Como era viciado em Frostbite (e tinha também a vantagem de ser mais velho na época que o joguei pela primeira vez), aos poucos, e após várias tentativas claro, ia conseguindo chegar cada vez mais longe. Tudo questão de treino e insistência.

    @Leandro Vallina

    A gente fazia isso por “instinto” ou por desespero mesmo… uhuahuahua… bem lembrado!

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  • 28/04/2012 em 9:46 am
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    Jogão esse do Atari, sem dúvidas. A Activision tinha realmente a manha, os produtores exploravam bem o potencial do console para a época, tanto que as versões dos concorrentes nem sempre eram “melhores” (tirando alguns do Colecovision).
    Meu pai era viciado nele quando tinhamos o Atari, eu lembro que ele chegava em um nível tão alto que aparecia um peixe lá no contador de pontos. Eu só não sabia que esse peixe era a quebra de record, e que nos EUA quem mandasse uma foto da tela com ele ganhava uma espécie de “medalha de honra” de “construtor de iglus” rsrsrrs. Sei disso pois na coletânea da Activision do PSP eu “platino” os records nos jogos (Enduro, Pitfall, Seaquest) e no próprio Frostbite e o jogo “libera” essa medalha e até vídeos dos comerciais dos games na época. Aliás, eu recomendo jogarem essa coletanea, bem melhor que o próprio emulador do 2600 do PSP.
    E essa de mexer no joystick depois de ser pego eu tbm fazia, rsrrsrs detalhe interessante que o André falou tbm foi o fato de “pegar os peixes”, meu pai falava que eles eram “comidos”, rrsrsrs.
    Valeu por esse excelente post de feriadão!

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  • 28/04/2012 em 9:56 am
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    @Erik Serra

    Era bacana esta campanha da Activision de presentear os jogadores que se dedicavam aos seus games. Um ideia esperta também, pois fazia a galera que era louca para ser o melhor, sempre buscar a maior pontuação possível em seus games, o que significava nem ter tempo para olhar para os games da concorrência, tamanha era a dedicação para um único jogo.

    E depois que você comentou, até acho que o mais correto mesmo é dizer que o “Frostbite Bailey” come os peixes, e não que simplesmente os pega. Bem sacado!

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  • 28/04/2012 em 10:15 am
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    Uma excelente sacada foi a coletania que a Activision lançou para as plataformas PS2 e PSP com aquela jogos fantastico e colocaram uma trilha sonora oitentista fenomenal, pena que não tem para vender na PSN. A proposito quem quiser me add o meu id lá é leandrovallina 🙂

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  • 28/04/2012 em 10:28 am
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    André Breder, na verdade a o som dos games continua o mesmo, apenas fizeram um esquema que simula como se vc jogasse video game com o som da sala ligado naquele programa da radio Transamerica “Naftalina”.kkk Alguem aqui se lembra disso.
    São musicas do estilo Duran Duran e outras coisa boas dos anos 80 🙂

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  • 28/04/2012 em 10:42 am
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    Andre eu tambem prefiro o som dos games, ouço musica de game no radio do meu carro ao inves de radio, mas essa experiencia que eles fizeram nessa coletanea ficou muito boa, até porque vc não tira o som do game, apenas acrescenta a musica daquela epoca o que vai o efeito nostalgia voltar com tudo. recomendo muito vc correr atras deste game, já tem um para PSP, se vc tiver um PSP destravado consegue achar ele facinho na web 🙂 OBs> só tenho o PSP destravado pois jogo muitos emuladores, mas sou contra a pirataria hoje (kkk)

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  • 28/04/2012 em 5:39 pm
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    Ah!…Sr.Breder…quando li o título deste post,com certeza meus olhos brilharam!
    É um dos meus preferidos de todos os tempos,sem dúvida.Sou fã-boy da Activision na era Atari,mas como ser diferente?A Activision foi um fenômeno em sua época.
    Naqueles tempos de escola disputas de Enduro,River Raid e Frostbite eram constantes entre amigos para ver quem fazia mais pontos,mas o engraçado é que
    na minha “turma” nós desafiávamos a máquina e não um ao outro,quer dizer,quando alguém chegasse a um ponto em River Raid,por exemplo,onde nenhum tivesse chego,isso era comemorado por todos,eram várias tardes para debulhar os jogos do Atari,chegar ao limite.

    André,adorei sua analogia geográfica com o espaço,fundo do mar e gelo no Alaska.Se Stive Cartwright tivesse feito “apenas” Megamania,já estaria imortalizado entre os grandes,imagine assim então…
    Os efeitos sonoros são geniais mesmo,atingir esse grau de clareza e comunicação com o jogador,utilizando o primitivo,porém valente,hardware do Atari é de bater palmas à Activision.

    Temperatura
    “…há um medidor de tempo que aqui é ilustrado como se fosse de temperatura, que começa em 45º. Se o jogador não for rápido o suficiente, e não conseguir montar seu iglu e ir para dentro dele dentro desse limite de tempo, o pobre Bailey morrerá congelado.”
    Interessante sua frase.Sobre a temperatura eu ficava intrigado sobre como entender aquele “45°”,claro que era o tempo que corria,mas também tinha que ser a temperatura,tem tudo a ver com o contexto do jogo.Mas 45°celcius não faz sentido no gelo…seria uma “licença poética gamística” muito forçada em prol do timing,então como o jogo é americano associei a escala Fahrenheit,aí sim faz muito mais sentido.
    45 Fahrenheit é 7 Celcius
    0 Fahrenheit é -17,7 celcius
    Não sei se foi esta a intenção do jogo,estou especulando loucamente ha ha ha,mas é assim que eu entendo esta questão em Frostbite.

    “Então divirta-se com o INTRÉPIDO “Frostbite Bailey”,nem que seja por alguns minutos, e coloque um sorriso nessa sua CARA FEIA.”
    Adorei esta frase…ha ha ha!
    Mais um clássico hein!Esse jogo é maravilhoso mesmo.
    Grande abraço André!

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  • 28/04/2012 em 6:20 pm
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    @Iceman

    Acredito que praticamente todo mundo da época do Atari 2600 já tenha saído da Activision, ou aposentado, mas acho legal o fato dela até hoje estar em evidência no mundo dos games, principalmente com a série Call of Duty, que eu gosto muito.

    @Dactar

    A questão da temperatura, se é medida em Fahrenheit ou Celcius, no final das contas tanto faz, pois na verdade esta indicação na tela é mesmo apenas um medidor de tempo. Mas concordo contigo que é mais provável que seja em Fahrenheit, para ficar mais condizente com o clima gelado que o game tem que possuir. Bem observado!

    @Unknownuser2

    Foi coincidência, mas bem que eu queria ter o poder de adivinhar as coisas, principalmente o número da Mega Sena acumulada… uahuahuahua… 8)

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  • 28/04/2012 em 8:12 pm
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    esse jogo está no meu top 10 dukaralho jogos de atari!!!recomendo,,,um grande clássico e jogo ainda muito,,tenho o cartucho cce das antigas,,,meu vg 3000 ainda tá em forma,,,simples, divertido e sem dor de cabeça!!!gosto muito dessa arte que existe nos cartuchos de atari,,,belo post!!!

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  • 28/04/2012 em 11:27 pm
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    Ah, esse aí eu joguei muito tb… impressionante como algo tão simples podia divertir e entreter. Esse e aquele jogo da galinha atravessando a rua, adorava quele tb. Jogava com meus primos, era a maior disputa pra ver quem era melhor.
    Nem lembrava desse lance de aparecer cena noturna, lembrei qdo li…. e isso me fez lembrar do jogo de vôlei de praia do Atari, que tb anoitecia se o jogo demorasse muito. Se me lembro bem, aparecia até um tubarão no mar. Isso era engraçado, a gente ficava tentando descobrir coisas novas nos jogos daquele tempo, e qdo surgia algo diferente, achávamos fantástico ! hehe

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  • 29/04/2012 em 12:28 pm
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    Aaaah! Frostbite, velho de Guerra! Este é o meu jogo preferido de Atari 2600 e um dos poucos que, mesmo após muitos anos, ainda me atraem para uma jogatina.
    Lembro que o ano era 1986 e a molecada já falava muito dele e, este, nunca parava na locadora. Um dia, eis que a fichinha do danada estava lá na prateleira e, sem pensar duas vezes, loquei: Foi paixão à primeira jogada!
    Devolvi a “fita” para a locadora com o coração apertado pois sabia que seria difícil pegá-la “boiando” novamente… entretanto, não contava com a astúcia da minha mãe. Uns dias depois, em meu aniversário, ela me presenteou com um Frostbite, um cartucho original da Atari daqueles “fodidões” (com aquela proteção retrátil dos contatos), a coisa mais linda do mundo.
    Fiquei alucinado e até tentava reproduzir a arte do Frostibite em tudo quanto era folha de papel (meu caderno da escola tinha mais desenhos do que lições. Rss!). Sempre fui um gamer mediano, mas, neste, cheguei mesmo à viciar ponto de realmente ficar muito bom. Eu e meu primo Fábio (outro “viciado da porra”) passávamos muito tempo numa mesma partida. Não tenho mais a noção do tempo que dispensava naquela época, só lembro que demorava bastante.
    Lembro-me ainda da reação das pessoas quando nos assistiam jogar. Elas ficavam espantadas e perguntavam como é que conseguíamos jogar com tudo na tela “voando” de tão rápido. De fato, chegamos num ponto onde era puro reflexo pois não dava tempo de pensar… parou, era morte certa. Outro game que as coisas eram assim também, foi o Megamania.
    Hoje, estou à “anos luz” de ter o mesmo desempenho neste game. Mas, o que sinto nunca mudou e Frostibite estará sempre reservado entre os meu favoritos de todos os tempos.
    Até mais!

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  • 29/04/2012 em 1:22 pm
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    @Douglas Deiró
    Muito legal seu comentário,principalmente a questão de locar cartuchos de Atari,isso é retro mesmo!Loquei muito NES e MASTER mas Atari só conheci uma locadora em minha cidade.
    Realmente chega um momento em FB que tudo na tela “voa”,em Enduro o carro atinge o limite e não acelera mais,em River Raid “jatinhos” vindos da direita parecem mísseis…enfim,só reflexo meu amigo!

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  • 29/04/2012 em 7:20 pm
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    No meu tempo de Atari os cartuchos deviam ser baratos, porque não lembro de vê-los em locadoras, meu pai comprava jogos às vezes (muitos genéricos como aqueles de 32 jogos, com chavinhas), e outras era na base de empréstimo mesmo. Locadora mesmo só no tempo do Master System em diante.

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  • 02/05/2012 em 1:44 pm
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    Atrazado, mas comentando.

    Fica chato eu ficar batendo na mesma tecla sempre mas, o que seria do Atari 2600 sem a Activision????

    Frostbite sempre rendeu muitas e muias horas de diversão. O jogo é atemporal, tamanha qualidade atingida com tão pouco. Ótima matéria Breder!

    Falow! 🙂

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  • 10/07/2012 em 3:16 pm
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    O meu primeiro console foi um Atari. O engraçado foi o que o meu pai fez para me dar: eu tinha uns 6 anos (1982) na época. Ele estava viajando e na chegada minha mãe e eu fomos buscá-lo no aeroporto. Ele veio com dois pacotes e me disse: o teu presente. Mas não falou o que era e disse para abrir somente em casa. Eu imaginei que seria o video-game. Chegamos e eu, desesperado, fui logo abrindo o tal pacote. E para a minha surpresa, era um…. video-cassete! Eu dei aquele olhar 43, sorri amarelo e disse um “gostei” tão sem graça… Ele falou: legal, dá para ver e gravar filmes… E eu, para não deixá-lo triste, fingi que estava curtindo. Aí ele falou: vou abrir o meu. Quando ele começou a rasgar o papel, eis que surgiu um Atari 2600! E ainda cairam no chão duas fitas de 4 jogos cada!!! Meus olhos brilharam e eu disse: “pô, pai! Troca aí…. Eu não quero esse treco de videocassete não…” E ele: “não! Esse aqui é o meu. O teu é esse aí.” E eu como? Já chorando. Aí ele riu e disse: “deixa de ser bobo! É claro que o Atari é teu e o video é meu.” Imaginem a minha alegria.
    Abração!

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