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Os 328.427 visitantes diários do Gagá Games devem achar que eu sou um tremendo pereba nesse negócio de videogame. Quase todos os meus posts são sobre RPGs, que geralmente não exigem muita destreza para serem terminados. A maioria de vocês já deve estar pensando que aquele meu post sobre Gaiares só saiu porque eu queria me fazer de machão.

Para mostrar que sou um velho enxuto e que ainda estou em forma para trocar tapas com quem vier pela frente, decidi inaugurar a nostálgica série Bit Memories com o melhor jogo de luta da galáxia!

STREET FIGHTER II

sfiiturbo-gaga_arrepiandoO Gagá era um menino de classe média, que passava meses babando sobre as páginas da edição número 1 da Game Power, sonhando com o dia em que poderia ter um Super Nintendo. Eu quase posso ver aquele pequeno menino, de boné e macacão, rodando pião na rua, sozinho, sonhando com seu videogame… snif!

Mas o dia chegou. O pequeno Gagá ia comprar o seu Super Nintendo, e mamãe caquética até disse que ele poderia comprar um jogo também. Claro, ia levar pelo menos um ano para o Gagá ter condições de comprar outro jogo, então esse ia ter que ser muito bem escolhido… e o coitado do Gagá, com a Game Power #1 em mãos, só pensava naquele tal de Street Fighter II que ele nunca tinha nem jogado, porque tinha vergonha de pagar mico no fliperama, pobrezinho!

E o jogo escolhido foi aquele mesmo, no melhor estilo “jerônimo-seja-o-que-Deus-quiser”. O Gagá já sabia os golpes todos de cor de tanto ler a tal da revista. Escolheu logo o Ryu e foi dar sua primeira partidinha… e a segunda, e a terceira… e há poucos dias atrás, a 3.534.122ª. Mas eu sou ruim de conta, talvez tenha sido a 3.534.121ª.

Inenjoável

Nossa essa palavra existe? Bom, vai ter que existir, porque eu preciso dela.

Rapaz, como eu joguei esse negócio de Street Fighter II. Eu jogava tanto, tanto, tanto, e não enjoava nunca. Eu comecei a inventar desafios: primeiro, zerei no nível 8 com o Ryu. Depois, zerei no nível 8 com o Ryu sem perder luta. Aí zerei sem perder rounds. Isso, claro, depois de meses de jogatina. Até meu pai, que nunca jogou, já estava decorando aquela rotina… volta e meia entrava no quarto sorrateiramente e me dava um baita susto gritando “MARÚKEN!” 🙂

sfii-caixa
Eu sempre olhava para essa caixa antes de jogar, acho que me inspirava. E o manual? Eu lia e relia, só por esporte! Nada como ter um jogo original, completinho, em suas mãos. Parece que você vai ser feliz para sempre.

A diversão nunca terminava, eu estava irremediavelmente apaixonado por Street Fighter II. Meus amigos diziam que eu devia sair da frente da TV, tomar uns gorós, conhecer umas garotas, mas eu me recusava a acreditar que sexo pudesse ser melhor do que aquilo 🙂

Mais de um ano se passou, e eu finalmente ia poder comprar um jogo novo. Ah, um pouco de variedade… e aí, Final Fantasy VI? Chrono Trigger, talvez? Que nada, a Capcom tinha lançado Street Fighter II Turbo Hyper Fighting! Para ser sincero, eu ainda estava plenamente satisfeito com meu Street Fighter II, mas cara, como eu ia resistir a um negócio que tinha “Hyper Fighting” escrito na caixa? Comprei!

Aí ferrou de vez, bitolei totalmente. Eu ia dormir de madrugada, não conseguia mais sair da frente da TV. Acho até que passei uns dias sem tomar banho. Como eu poderia perder tempo esfregando sabonete no sovaco enquanto a Chun Li poderia estar lançando um “kikouken” sobre o Guile? Esse negócio de fazer três refeições por dia e cortar as unhas dos pés era totalmente insignificante diante daquilo!

O Brasil de Street Fighter II. Fala a verdade: quem aí nunca topou com uma cobra enrolada em uma árvore enquanto atravessava a mata para ir até a padaria?
O Brasil de Street Fighter II, retratado fielmente. Falem a verdade: quem aí nunca topou com uma cobra enrolada em uma árvore enquanto atravessava a mata para ir até a padaria?

E lá fui eu de novo, zerar Street II Turbo com o Ryu sem perder luta… sem perder round… e depois? Com o Honda, é claro, ele ganhou habilidades legais nessa versão! Sem perder luta… sem perder round… rapaz, ainda bem que nessa época a minha barba demorava a crescer.

Sem brincadeira, eu passei anos jogando Street Fighter II todos os dias, religiosamente, sem enjoar. Até hoje eu fico impressionado com a longevidade do jogo. Eu dou umas partidinhas hoje e me divirto tanto quanto naqueles tempos, e olha que já vão aí uns quinze anos. Lembro de ter lido em uma revista um dos programadores comentando sobre o momento em que ele percebeu que estava com um sucesso em mãos. O prazo de lançamento do jogo já estava ficando apertado, porque quando o desenvolvimento chegou a um certo estágio, o jogo havia ficado tão viciante que a equipe simplesmente não conseguia parar de jogar.

Eu nunca tive muito interesse por outros jogos de luta — tá, eu joguei bastante Soul Calibur no Dreamcast, mas foi uma fase que passou. Você pode até preferir Fatal Fury, King of Fighters, Samurai Shodown ou o que quer que seja, mas na minha humilde opinião, Street Fighter II é um jogo de luta tão perfeito que até hoje eu não senti necessidade de procurar outro jogo do gênero para jogar. E isso, nem Phantasy Star conseguiu fazer comigo no mundo dos RPGs.

Shoryuken!

Bit Memories: o melhor jogo de luta da galáxia!

48 ideias sobre “Bit Memories: o melhor jogo de luta da galáxia!

  • 03/02/2010 em 7:56 am
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    Super Street Fighter até hoje tira horas dos meus dias. Sou viciadaço em jogar com a CHun-li, quando arrumei um Mega Drive, toda semana levava Superstrite para casa. É perfeito!

    Mas o melhor jogo de luta de todos os tempo é KOF 98 e depois KOF 99, aí vem Super Street Fighter. Enxergo como se fosse a origem de todos os acertos e depois todos os acertos acertados. Viajei, mas é isso.

    Boa Sorte com a nova série.

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  • 03/02/2010 em 8:14 am
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    Perfeito Gagá, tive a mesma experiência com SF2, uma vez fiquei 4 dias sem tomar banho jogando esta maravilha!

    Também concordo que é o melhor e o mais inovador jogo estilo versus fighting que existe, mas o título não me trouxe satisfação por si só, tive que procurar outras maravilhas semelhantes como Samurai Shodown, Darkstalkers, Fatal Fury, que não devem nada diante de SF2, entre outros.

    Foi uma época dourada, que não volta mais. Meu pai falava MALUF ao invés de MARUKEN como o seu dizia, rs, vivemos quase a mesma história.

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  • 03/02/2010 em 8:39 am
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    É, acho que grande parte da velhada têm uma lembrança especial desse game… Na época eu tinha um Mega Drive e um controle de 3 botões, o que significa: Nada de SF ou MK… Aí eu e meu irmão munidos de moedas de 50 centavos iamos até a locadora para jogar a fita n° 30 do Super Nintendo, que era SFII !!! Se tivessemos guardado toda aquela grana que gastamos na play game dava pra comprar o cartucho e o controle de 06 botões do mega, mas não era a mesma coisa haha

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  • 03/02/2010 em 8:49 am
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    Na minha casa a gente revezava o controle de 3 e o de 6 botões. Quem perdesse ficava com o de três. Era foda jogar com aquele direcional duro e ainda ter que apertar START para trocar entre socos e chutes. Eu não ligava muito porque só jogava com a Chun-li e soco para ela é só para dar balão.

    KOF já me deixou sem tomar banho, sem comer e sem dormir. E pior. Matei um ano de Catecismo jogando Fliperama de 10 centavos na esquina da minha casa. Ah. Bons Tempos. E não voltam mesmo. Droga de tempo.

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  • 03/02/2010 em 9:32 am
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    Também era fã de SFII. Uma vez comprei um SFII Hyper para meu Mega Drive, e fui todo pimpão jogá-lo…
    Minha mãe até foi correndo ver o que era, porque gritei NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO…
    Foi a primeira vez que vi o tão famoso bloqueio… Tive que economizar um tempão para levar para desbloquear! Ódio!
    Outro SFII que costumava jogar era um que tinha no fliperama do lado da loja do meu pai… Mas ele era MTO apelão, e era fácil zerá-lo (se tratava daqueles SFII hackeados, com a possibilidade de dar infinitos hadoukens na tela inteira e mudar de personagem apertanto START…).

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  • 03/02/2010 em 10:17 am
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    Depois de Tetris, Stree Fighter II é o game com maior replay value que existe. Simplesmente não dá pra enjoar, cada luta é única! Na época o game foi uma febre, ficavamos horas falando na escola sobre o jogo que tinha o soldado do Alec full, o macumbeiro que esticava os braços, os tétété-trugue, e por ae vai.

    Até hoje não canso desse jogo, tanto que comprei o cartucho do Super Street no ML ano passado, e quando eu comprar meu Dingoo vai ser presença obrigatória no portátil.

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  • 03/02/2010 em 10:46 am
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    Não dá para negar a revolução que SFII causou no mundo dos games de luta, praticamente TODOS os jogos de luta que sairam depois de 1991 devem a sua existência a esse clássico da Capcom.

    Mas curiosamente não é o meu preferido! Ele perde (por pouco, mas perde) para Killer Instinct. Quando vi aqueles combos animalescos de 10,15,20,até 30 hits no fliperama eu fiquei embasbacado, e, desde então, joguei regularmente no fliperama e no SNES durante anos, até ser especialista em TODOS os personagens (até o Spinal, aquela caveirinha que quase ninguém gosta de jogar, hehehe…).

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  • 03/02/2010 em 10:55 am
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    @Zolini
    O famoso “Street Fighter de rodoviária” 🙂 É assim que a turma chama.

    @Adney Luis
    Sério mesmo? Eu não sou muito fã do Killer não. Só lembro que fiquei impressionado quando peguei a versão de SNES e vi a musiquinha da Orchid cantada. Naqueles tempos, se a música tivesse duas frases cantadas a gente já achava o máximo. Um amigo tinha o jogo original, vinha até com uma fita K-7!

    GLStoque :

    Na minha casa a gente revezava o controle de 3 e o de 6 botões. Quem perdesse ficava com o de três. Era foda jogar com aquele direcional duro e ainda ter que apertar START para trocar entre socos e chutes. Eu não ligava muito porque só jogava com a Chun-li e soco para ela é só para dar balão.

    KOF já me deixou sem tomar banho, sem comer e sem dormir. E pior. Matei um ano de Catecismo jogando Fliperama de 10 centavos na esquina da minha casa. Ah. Bons Tempos. E não voltam mesmo. Droga de tempo.

    Ha ha, que maldade! Bons (?) tempos de pindaíba… sem grana para um mero controle. Por que será que a gente sente tanta saudade desse tempo em que não tínhamos cartão de crédito? 🙂

    Quanto ao catecismo, você não perdeu nada. Eu fiz catecismo, fui a todas as aulas e hoje sou ateu 🙂

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  • 03/02/2010 em 11:06 am
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    Adorava o MK2… Vários colegas ao redor do Snes, para revezar…
    Mas SF é sem comemtários, jogabilidade simples, mas perfeita.
    Época em que os felizardos possuidores de um Snes podiam experimentar quase que com a mesma fidelidade as sensações de um fliperama. Bom demais.

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  • 03/02/2010 em 11:28 am
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    Nossa… como roubava garrafas pra jogar no arcade os Streets de rodoviária da vida!!!! Nossssss… eu amava encher a tela de hadoukens!!! hehe

    Bemmmmm… mas o assunto eh o Clássico Street Fighter II: the world warrior. Foi o primeiro jogo de Snes que joguei na vida… e podem apostar que foi o maior vício que já tive!!!! Eu era viciado com Ryu, zerava em todos os níveis com ele… detestava o Ken… era muito Playboy! euheuheue

    Mas hj sou mestre com Blanka… isso mesmo: Blanka!!! E podem apostar, ele eh invencível!!! Tive que aprender a jogar com ele graças ao meu pupilo que me superou com Ken… mas pra surpresa dele, Blanka eh excelente contra os personagens apelões! ^^

    Ei… mas na minha época de Street eu tomava banho sim: dia sim, dia não! euheuheuheue

    😛

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  • 03/02/2010 em 11:35 am
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    Agora, uma curiosidade: a maioria aqui disse que costumava jogar com o Ryu (ou com o Ken). Já eu não gosto de jogar com eles. Aliás, na maioria absoluta dos jogos de luta, eu nunca gostei de jogar com aqueles que a maioria jogava.

    No SFII eu gosto de jogar com o Blanka, com o Dhalshin e (acreditem se quiser), com o Zangief. E eu era FODA com eles.

    Inclusive era até divertido quando eu comprava uma ficha e já tinha um maluco jogando com o Ryu ou com o Ken. Quando ele via o personagem que eu escolhia (especialmente se era o Dhalshin ou o Zangief), ele já me olhava com aquela cara de “Hahahah, esse daí não sabe jogar! Vai ser mole tirar a ficha dele”. E ainda tinham alguns que não se conformavam e gastavam todo o seu dinheiro jogando contra mim até conseguir ganhar uma partida…=D

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  • 03/02/2010 em 12:08 pm
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    AAAAAAAAAAAAAa eu sempre fui o maior peba em jogos de luta, e essa fama de peba começou com esse joguete aí XD!! Eu ficava horas e horas e… DIAS, PRONTO eu ficava dias seguidos enfornado no quarto do camarada do SNES (o mesmo que terminou megaman 8 comigo)sem dormir, sem tomar banho, sem ganhar pq eu era ruim que dói, mas o jogo era tão viciante que não dava pra parar não!! Nem a mãe do cara se atrevia mais a abrir a porta por que a katinga era tanta que ela tinha ânsia de vomito, e a minha mãe desesperada e casa ja se preparava pra colocar a minha foto na caixa de leite.
    Depois que conseguiram me tirar daquele quarto e me dar um banho de mangueira de bombeiro, que estava tão gelada que me fez voltar à razão, eu resolvi juntar todas as moedinhas do troco do pão e da merenda para poder comprar a futura versão do game para o megadrive, que eu sabia que iria ser lançada pq se não fosse, nós donos de Megadrive iriamos fazer acampamento em frente a sede da capcom fortemente armados e com cara de quem não está gostando.
    E não é que o game saiu mesmo??? COMPREIO-O: Street Fighter 2 Champion Edition!!! AAAAAAAAA MEU DEUS fiquei denovo enfornado no quarto por mais uns 5 dias com o parcero de jogatina e 2 controles de 6 botões, dessa vez foi a mãe do camarada que já estava fazendo queixa de sumiço na delegacia… Namorada??? quê que é isso???

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  • 03/02/2010 em 1:12 pm
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    Street Fighter 2 também é meu game de luta preferido, tanto que comprei no Natal passado a coletânea para PS2 “Street Fighter Anniversary Collection”, que traz a versão “Hyper Street Figter II”, onde é possível escolher entre 5 versões do game; e mais o “Street Fighter III – 3rd Strike”. Durante o período do Natal e do ano novo, passei boas horas jogando o Street Fighter II com meu irmão, como nos velhos tempos! É como disse o Orakio: Street Fighter II é “Inenjoável”.

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  • 03/02/2010 em 1:38 pm
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    @Orakio Rob, “O Gagá” O dinheiro sempre, sempre dava para comprar só um controle, quando dava. Se dava para dois ele estragava no começo da jogatina. UÓ! E mesmo assim sinto saudades. Vai entender.

    Já sabia que aproveitei melhor meu tempo de catecismo jogando fliper na esquina a 10 centavos. Até porque o buraco lá fechou com polícia e tudo, comigo lá dentro e tudo, e nunca mais abriu e tudo. Então fiz certo. E continuo com o meu próprio conceito sobre Deus e todas as coisas. Jogos ensinam mais e melhor.

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  • 03/02/2010 em 1:38 pm
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    Em primeiro lugar: ri muito com a foto do tiozinho chorando, casou bem com o sub-título hahahaha
    Segundo: também sou fã de jogos luta, joguei vários, mas SF2 é especial. Misteriosamente especial. Por quê? Porque mesmo depois de inúmeros jogos no mesmo estilo, com 60 personagens, 3D, 5 golpes ultra-fatais por lutador, cenários realistas, finais em CG, personagens secretos, inúmeros combos… enfim, a gente sempre é flagrado jogando SF2. E a gente não enjoa dele. Eu acho que isso acontece porque ele tem um efeito sobre nós que nenhum jogo de luta possui, pelo fato dele ter sido o primeiro! A mesma sensação que sentimos ao jogá-lo pela primeira vez sempre se repete! E o engraçado é que isso não acontece, por exemplo, com jogos de futebol: ninguém joga mais o primeiro Winning Eleven, só os últimos! Bom, até hj eu jogo a minha versão preferida, Champion Edition, no meu PSP, que roda lisinho!!! Ah, eu não deixei de tomar banho, mas fiquei sem almoçar porcausa desse jogo!
    Belo post, Gagá, manda mais lembranças!

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  • 03/02/2010 em 1:50 pm
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    @Elielson
    Pode crer, SF2 é especial mesmo. Mesmo com Smash Bros Brawl em casa, a preferência do pessoal aqui pra jogar partidas de versus é sempre o bom e velho Super SF2 no SNES. Tem muito jogo bom de luta por ae, mas nenhum consegue ser tão viciante e inenjoável como SF2

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  • 03/02/2010 em 1:54 pm
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    @Adinan
    E as versões do Super Nintendo são TÃO boas que dá vontade de chorar. As músicas, em especial, ficaram fantásticas.

    Quando a versão turbo saiu, lembro que alguns lutadores ganharam quadros extras de animação, tipo o Shoryuken, que ganhou um mero quadrinho, mas para quem era fã mesmo fazia tanta diferença… e os cenários? A fase do Ryu durante a noite, e não ao entardecer como na outra versão, um elemento ou outro a mais em alguns cenários… tudo era mágico.

    O lance que eu falei da caixa do jogo é sério mesmo… eu adorava olhar para a caixa, ler o que estava escrito…

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  • 03/02/2010 em 3:26 pm
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    @Orakio Rob, “O Gagá”
    Pode crer, eu curti bastante esse lance de trocarem as cores do cenário a cada nova versão, era algo tão bobo mas fazia muita diferença. A fase de noite do Ryu é a minha predileta das 3 versões.

    Essa caixinha do SF2 era épica. Aliás eu adorava as revistas de games da época pois vinham com artes e mais artes de Street Fighter 2. Eu tinha um especial de SF2 onde cada 4 páginas eram dedicadas aos combos e golpes de um determinado personagem, e elas tinham artes diversas, desde desenhos da capa japonesa como artwork oficial e não-oficial de cada personagem. Ficava só babando e tentando copiar os desenhos durante as aulas de geografia. Bons tempos!

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  • 03/02/2010 em 4:55 pm
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    @Adinan

    Essas revistas só aumentavam ainda mais a vontade jogar hehehe Eu tenho até hj uma Supergamepower que fala sobre a pré-estréia de Super Street, eu fiquei maluco quando vi que a versão do mega teria 40 megas!!!! Acho que foi o recorde!
    A versão do Snes, pra mim, tinha um charme em relação ao som: as vozes e os sons dos impactos dos golpes eram diferentes do arcade, mas eram ótimas! Eu até prefiro o sotaque do Ken na versão Snes hehehe

    A primeira vez que joguei SF2 foi com meu irmão, num fliperama (a gente chamava de ” casa de maquinas”). A gente ficou vendo o demo, tentando entender o jogo. Aí, fomos jogar: ele escolheu o Ryu, eu o Guile. Eu perdi, mas o engraçado é que pensei que o jogo fosse continuar, que eu pudesse escolher outro lutador! Fiquei decepcionado com o game over hehehe

    Obs: então, por causa do SF2 a gente não tomava banho, comia, cabulava o catecismo e não estudava pra geografia? Hehehe… Como a gente era sapeca…

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  • 03/02/2010 em 5:22 pm
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    Street Fighter 2 foi um grande game na época, mas um ponto falho é justamente ter poucos personagens bons pra jogar. Todo mundo começa jogando com o Ryu ou Ken, e alguns poucos pegam também o Honda, Blanca ou Dhalsim. Quando surgiu o Akuma, aí sim os fãs de Ryu e Ken variaram um pouco… pra jogar com o clone.

    Ou seja, dos 12 personagens, apenas 6 são divertidos. E desses 6, apenas 4 são possíveis de terminar. Sendo que destes 4, 2 são iguais.

    Podem ver que nos campeonatos de Street Fighter sempre rola Ryu/Ken/Akuma.

    E é justamente nisso que The King of Fighters supera Street Fighter. A grande maioria da imensa lista de lutadores são carismáticos, divertidos e realmente úteis. Além de não parecessem um bando de mendigos, como em Street. 🙂

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  • 03/02/2010 em 5:36 pm
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    Fernando Lorenzon :

    Além de não parecessem um bando de mendigos, como em Street. :)

    Ha ha, essa foi boa 🙂

    Sobre o King of Fighters, eu só gosto de jogar com a Mai :p Honestamente, os outros personagens não me atraíram. Minha impressão é justamente a inversa: os personagens do Street II me parecem mais interessantes. Questão de gosto.

    E olha, eu conheço gente que faz miséria com a Chun Li e até com o Zangief… o Ryu e o Ken são mais fáceis de dominar, mas quem investe nos outros pode se dar bem a longo prazo. Acho que o jogo é até muito bem balanceado.

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  • 03/02/2010 em 6:12 pm
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    Bom, esse lance de não tomar banho nem almoçar eu não tive…

    Mas.. só passei na sétima série por consideração dos professores. Fiquei 2 MESES sem ir para a aula para jogar SF2 numa locadorada de games perto do colégio…

    Bons Tempos!

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  • 03/02/2010 em 6:38 pm
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    Daniel “Talude” Paes Cuter :

    Aguardo a análise do Street Fighter para Master System na Cruzada! Hehehehe

    Aguarde, sexta-feira vem aí… mal posso esperar 🙂

    Papaxibé :

    Bom, esse lance de não tomar banho nem almoçar eu não tive…

    Mas.. só passei na sétima série por consideração dos professores. Fiquei 2 MESES sem ir para a aula para jogar SF2 numa locadorada de games perto do colégio…

    Bons Tempos!

    Meu problema foi no primeiro ano do segundo grau. Eu jogava Doom o dia inteiro com o filho do meu professor de matemática. Passei de ano miraculosamente. Semanas depois, fui na caso do meu amigo para jogar mais Doom e perguntei ao pai dele: “Professor, fala a verdade, o senhor me deu um ponto para passar em matemática, não deu?” E ele respondeu: “Um? Eu dei vários!” 🙂

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  • 03/02/2010 em 8:21 pm
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    POis é, parece que alguém andou postando meio alterado por aqui..=D

    Aliás, velhinhos do Gagá Games, diante do sucesso do meu último post lá no GAMERETRÔ, resoli transformá-lo em um meme, e o Gagá Games é um dos blogs escolhidos para revelar os seus pecados gamísticos. Tá aqui o link do post (lá no final do mesmo):

    http://gameretrobrasil.blogspot.com/2010/01/45-revelacoes-bombasticas-no-gameretro.html

    E já vão pensando nos pecados que ocês irão revelar, assim não sou apredejado sozinho, hehe…

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  • 03/02/2010 em 10:27 pm
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    O único defeito de SF2 é o filme baseado nele, tosco tosco tosco, nem Van Damme salva!

    Sobre o jogo, outra coisa legal é a IA dos lutadores: Ryu e Sagat gostam de lançar magias, Ken faz sequencias de shoryukens, Chunli e Vega gostam de voadoras, Guile gosta de ” estudar” o inimigo etc. As táticas pra vebcer também eram marcantes: quem nunca ficou pulando no canto e dando voadoras para vencer Zangief? Ou fez aquela apelação: rasteira fraca, o inimigo defende e vc arremessa o cara?

    Da trilha sonora, a minha preferida é a da tela do Ken, seguida pela da tela do Guile.

    Gagá, acho que, além do Brasil, também houve preconceito com o país do Zangief. Não sei se foi por causa da Guerra Fria, mas o cenário da União Soviética é uma fábrica, com um bebum tomando vodka, uma turma torcendo e ninguém trabalhando.

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  • 04/02/2010 em 9:58 am
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    Elielson :
    O único defeito de SF2 é o filme baseado nele, tosco tosco tosco, nem Van Damme salva!
    Gagá, acho que, além do Brasil, também houve preconceito com o país do Zangief. Não sei se foi por causa da Guerra Fria, mas o cenário da União Soviética é uma fábrica, com um bebum tomando vodka, uma turma torcendo e ninguém trabalhando.

    Não acho que seja preconceito. Trata-se apenas de um estereótipo básico para dar mais personalidade aos cenários. Os próprios lutadores são bem estereotipados. Só porque o lutador é da espanha ele tem que ser toureiro? E que tal um lutador da temida arte marcial chamada Yoga? Até cuspir fogo é absurdo. É coisa de circo. Ryu é bem estereotipado, pois é um karateka desarrumado e andarilho. Ken é o típico karateka playboy.

    Se for comparar as casas e o ambiente dos pescadores do rio Amazonas, o cenário do Blanka está bem fiel. Aquilo não é o centro de São Paulo não. É a margem do rio Amazonas. Preconceito seria encher o cenário de indiozinhos dançando com macaquinhos. 😀

    E quanto aos operários bebedores de vodka não trabalharem, tem vários cenários onde o pessoal fica só assistindo, como nos 3 cenários americanos (cais de São Francisco, base aérea e Las Vegas). Trabalhar e nem dar bola pra briga, só no cenário da China (com aquele famoso estrangulador de galinhas).

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  • 04/02/2010 em 11:59 am
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    @Fernando Lorenzon

    Cara, não entendi a sua opinião: vc acha que não se trata de preconceito, mas usa o termo estereótipo, cuja definição é justamente a de idealizar uma imagem pré-concebida de alguém ou algo, logo… um preconceito!!!!! É só procurar um dicionário.
    E o cenário do Blanka fica no Amazonas? Jurava que era no Jaraguá-SP! Hehehe Essa deve ser a única região do país que os gringos conhecem, talvez.

    Enfim, respeito a sua opinião (apesar dela não ser tão diferente da minha).

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  • 04/02/2010 em 12:39 pm
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    @Elielson
    Esteriótipo é um “pré-conceito” mas não necessariamente de forma ofensiva como preconceito racial, etc…
    Mas a própria Capcom depois colocou em SFIII outro cenário do brasil, o cenário do Sean que se passa no porto de Santos-SP !

    O legal de SFII é exatamente isso, esses detalhes mesmo que estereotipados de cada personagens, isso tornava cada um deles único, mesmo que boa parte deles tivessem os mesmos golpes…

    KOF é uma série de luta sem igual, mas a grande quantidade de personagens parecidos e sem personalidade é o que levou o fim da série (depois de KOF99 a coisa ficou terrível, concordemos)

    Outra série de luta que eu acho fantástica é Samurai Shodown, que segue a mesma linha do SFII, personagens estereotipados e tudo mais!

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  • 04/02/2010 em 3:51 pm
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    @Elielson e @Lord Heizel Diwänji
    Não quis dizer estereótipo no sentido negativo. A idéia é justamente como o Lord Heizel mencionou. Personagens e cenários diferenciados, com bastante caracterização do país de origem.

    O termo mais adequado para o estilo dos personagens seria “caricatos”. Aliás, tem muitas coisas bem caricaturizadas em cada parte do jogo. Os elefantes no cenário do Dhalsim por exemplo. Já imaginou lutar num templo cheio de elefantes? Bizarro, mas engraçado. Apesar disso, prefiro o cenário do Dhalsim de Street Fighter Alpha, com aquela estátua de Buda (ou seria Khrishna? Ou Brahma?) no fundo.

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  • 04/02/2010 em 7:34 pm
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    Lord Heizel Diwänji :
    @Fernando Lorenzon
    Perfeitamente, cartunesco foi uma boa aplicação!!
    E o cenário do Sagat então, aquela estátua seilaquemseja de bigodinhos!! Awesome!!

    Opa, era exatamente esse que eu estava falando, heheh. Confundi.

    No Alpha 2, o do Dhalsim tem alguns elefantes e uma estátura de um deus elefante. E só no Alpha 2, porque no primeiro nem tinha o homi-borracha.

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  • 07/02/2010 em 3:13 pm
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    Esse também tem história, ou melhor, uma prova de quão lesado eu sou jogando SFII. Num aniversário de Gagá, estávamos todos reunidos e lá fomos nós ligar o SNES na TV da sala (videogame na TV da sala só em ocasiões especiais) pra bater um campeonato de Street Fighter. Joguei contra um amigo nosso – Eurico. Ganhei a primeira batalha de perfect. Perdi as outras duas. Este é fim de minhas jornadas em SFII. Aliás, Gagá, tem notícias do meu algoz??

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  • 07/02/2010 em 7:49 pm
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    @gamer_boy
    Não sei, depois vou dar uma olhada naquele DVD que eu prometi te arranjar e que até hoje não entreguei 🙂

    @Ralfbone
    Faz séculos desde que vi o Eurico… a última vez foi no show da Bjork, eu só vi de “freelance”, nem chegamos a conversar. Antes disso, eu o convidei para vir no meu casamento e ele não deu a mínima… pilantra.

    Aliás… você foi ao meu casamento? 🙂

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  • 28/07/2010 em 4:02 pm
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    Sem dúvidas o SFII é o melhor de todos ná minha opinião!!
    Eu gostava de jogar no Super nintendo, mais onde eu adorava jogar era nos fliperamas da vida.
    todo dinheiro que eu pegava, ia correndo joga SFII!
    Até quando não tinha dinheiro, eu ia para o fliperama ver se encontrava um amigo que me deixasse jogar uns rounds. rsrrssss…
    o legal é que sempre tinha alguém que deixava eu jogar um pouco!rsrsrsss…
    tbm já fiquei sem comer jogando SFII!.
    Eu queria comer, mais eu não conseguia larga o jogo… éra mais forte do que eu! rsrss…..
    Bons tempos do contras no fliperama!
    até hoje, se eu passar na frente de um fliper e se lá tiver STREET FIGHTER II!!! Com certeza eu irei jogar umas fichas! rsrsrsss…
    é isso. Fui…

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