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Voltamos com mais uma edição da “Cruzada NES”, onde o doido varrido do Gagá se propôs a jogar todos os jogos de NES e Famicom já lançados! E a edição de hoje é quente, tem Super Mario Bros! Mas vamos falar de outros jogos primeiro, bem rapidinho, para depois nos concentrarmos nesse clássico.

pentarou
Durante a minha infância, Pentarou foi (ao lado do Nescau) meu companheiro de aventuras.

Na edição passada eu esqueci de comentar sobre o lançamento de dois jogos importantes em abril de 1985: Antartic Adventure e Yie Ar Kung Fu, os dois primeiros jogos da Konami para o Famicom. Antartic Adventure é muito divertido, tem o pinguim Pentarou, mascote da Konami, e uma trilha sonora inesquecível… para quem não conhece, trata-se da valsa Les Patineurs ou Die Schlittschuhläufer, de Émile Waldteufel. E eu só sei disso graças à Wikipedia. Yie Ar Kung Fu era vício total nos meus tempos de MSX, joguinho de luta mano a mano simples e divertido. Adoro a música também. Dois meses depois, a Konami soltou ainda Track & Field (Hyper Olympics no Japão), um ótimo jogo de olimpíadas naquele estilo “quebre o controle com um sorriso no rosto”.

Vou sintetizar o resto em um parágrafo para falar do Mario: adoro Elevator Action, mas a versão de NES me parece mais difícil do que as outras que joguei. O troféu WTF desta semana vai para Door Door: os inimigos te perseguem, você abre a porta para eles entrarem, e aí você fecha a porta. É sério, não estou brincando. Tem uma turma que ama Druaga no Tou (vulgo “Tower of Druaga”, só saiu no Japão). Eu não amo, mas achei interessante, tem uns itens espalhados pelas fases, parece que tem muita coisas para se descobrir no jogo.

Desculpem, mas eu TENHO que mostrar como o Door Door funciona. É mais forte do que eu:

doordoor-wtf

Door Door: abra a porta e mande o inimigo embora. Simples assim. Ia ser um sucesso num RPG.

Tá, vocês todos já conhecem Super Mario Bros., eu não preciso ficar repetindo o que vocês já sabem. Mas uma coisa que só consegui entender mesmo agora, que estou jogando o catálogo do Famicom em ordem cronológica, é que Mario realmente mudou a história dos videogames. Antes dele, nós vimos vários títulos no estilo arcade: tela fixa, tarefas simples repetidas em fases com organização cada vez mais complexa.

Aí aparece o Mario. Para começar, o fundo da tela não é mais preto, como na maioria dos jogos estilo arcade, mas sim azul. A tela não é mais fixa: temos fases longas, da esquerda para a direita, com scroll. Esse conceito que hoje parece simples e óbvio, se mostrou tão popular no jogo do Mario que todo mundo começou a fazer jogos de NES seguindo esse novo paradigma: Metroid, Megaman, Ninja Gaiden… todos, todos, todos eles começaram aqui, com este joguinho do Mario. Podem ver, não tinha nenhum nesse estilo antes dele no console.

Mas o mais fabuloso é o design engenhoso das fases, e a excelente mecânica dos controles, que estavam anos à frente da concorrência. A primeira tela do jogo é emblemática. Na série “Iwata Asks” o Miyamoto explicou a ideia por trás da primeira tela, vou resumir para vocês.

supermariobros-fase1

O jogo começa com um retão, e o jogador sai varado… e subitamente dá de cara com um inimigo. Lição 1: encoste em alguém e você morre.

O jogador tenta outra vez. Agora ele tenta pular o inimigo, mas provavelmente bate com a cabeça no primeiro ponto de interrogação, caindo em seguida sobre o inimigo, e não além dele. Lição 2: os inimigos morrem se você pular em cima deles.

Satisfeito com a moedinha ganha na primeira interrogação, o jogador bate na segunda: nasce um cogumelo assutador, que se move porque Myamoto achou que seria divertido corrermos atrás dele. Claro, a reação inicial é de pânico, de “esse treco vai me matar”. O jogador fica pensando no que fazer, sem saber que há um cano logo adiante, e que o cogumelo vai bater e voltar na direção dele. Lição 3: cogumelos são legais. Viram só? Na primeira tela o Miyamoto já ensinou as regras do jogo!

Se olharmos com atenção, vamos notar esse tipo de “aula” em outros momentos do início do jogo. A fase 1-2, por exemplo, começa com Mario entrando automaticamente em um cano. Lição 4: dá para entrar nos canos. Um pouco mais adiante nesta fase, temos este momento:

supermariobros-fase2-1

Notem como o Mario vai cair bem na quarta coluna de blocos, no maior gás

É bem provável que você pule do chão direto para os dois blocos empilhados, em vez de saltar no primeiro bloco, para dali saltar para os da frente. E desses dois blocos você vai saltar para onde? Para os quatro blocos, correto? Mas pela disposição deles, é bem provável que você vá cair na quarta coluna com algum impulso, e que acabe “escorregando” para a quinta coluna de blocos… lição 5: correndo, você pode passar batido por pequenos buracos, sem ter que saltar.

Outra coisa que eu curto: o salto do Mario. É simplesmente perfeito. Se pular para a frente e apertar para trás em seguida, você pode fazer com que Mario perca velocidade e se mova levemente para trás, em pleno “voo”, mas ainda virado para frente. Parece besteira, mas é uma “física” muito mais avançada do que a vista em outros jogos, onde você não pode controlar o salto, ou onde o boneco simplesmente vira para o outro lado e muda a trajetória instantaneamente.

supermariobros-pulo_maroto

O controle do salto é fabuloso. Notem que eu vim da esquerda, saltei sobre o monstrinho da direita e segurei a direção oposta ao quicar nele, fazendo com que Mario se movesse levemente para trás (mas ainda assim voltado para a frente), caindo sobre o monstro anterior.

Dá para se divertir muito e aprender um bocado sobre game design jogando este clássico do Miyamoto. Se você desenvolve jogos aí na garagem da sua casa (alguém ainda tem computador na garagem hoje em dia?), eu recomendo que dê uma boa jogada em Super Mario Bros, mas de um jeito diferente. Concentre-se nos detalhes, tente entender por que cada inimigo, cada objeto, está onde está. Como dizem os kardecistas, o acaso não existe: tudo aqui serve a um propósito. Quando acabar a jogada, você certamente vai adorar ainda mais os jogos do Mario.

E semana que vem tem mais Cruzada NES!


Cruzada NES: o bigodudo que mudou nossa vidas
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36 ideias sobre “Cruzada NES: o bigodudo que mudou nossa vidas

  • 16/04/2010 em 9:28 am
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    Caramba! Achava que já tinha visto todas as curiosidades possíveis sobre o Super Mario Bros., mas graças ao seu post, Gagá, fiquei feliz de ver conteúdo “novo” (apesar da entrevista com Miyamoto ter sido publicada, não a conhecia até então) sobre o jogo.

    Esse post também me fez perceber de fato a importância nessa cruzada de se jogar os games por ordem de lançamento: ter uma idéia da percepção da evolução dos games que os consumidores tiveram na época, como as inovações e influência do lançamento do Super Mario para o mercado de games, por exemplo.

    Parabéns por essa iniciativa.

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  • 16/04/2010 em 10:03 am
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    Super Mario Bros foi um dos jogos que mais me impressionou até hoje. Quando meu amigo me chamou e me mostrou que existia um console chamado “MicroGenius” (mais um dos clones do Nintendinho) e vi rodando na tela aquele fantástico título, fiquei boquiaberto. Era muita inovação num game só, algo que somente um gênio como Miyamoto poderia fazer. Mal sabia eu que alguns anos depois veria o antológico Super Mario Brothers 3, que na minha opinião é o melhor dos melhores da era 8 bit.

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  • 16/04/2010 em 10:21 am
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    Muito legal essa história aí… Também não conhecia!

    É muito interessante ver o cuidado que Miyamoto teve pra ensinar a gente sobre o jogo, afinal, era uma coisa diferente dos jogos lançados até então; como você mesmo disse!

    Muito bom véio! (Y)

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  • 16/04/2010 em 10:48 am
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    Essa história sobre o level design do Super Mario Bros. eu já conhecia, e é mais uma prova do quanto esse jogo é emblemático. Eu diria mais: esse jogo é a quintessência do level design, podem passar mais 25 anos depois do seu lançamento que ele não vai ser superado…

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  • 16/04/2010 em 10:58 am
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    É Gagá, até me deu vontade de jogar de verdade algum jogo de Mario depois de ler seu post 🙂

    Zoações fanboísticas à parte, sinto falta de tê-los jogado mas estão devidamente agendados 🙂

    Será que minha vida vai mudar depois de jogar os três primeiros Marios? Será que vou esquecer Alex Kidd, Wonder Boy e Sonic??? Será Gagáááá???? 🙂 🙂 Não quero que isso aconteça!!!! 🙂 🙂

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  • 16/04/2010 em 1:21 pm
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    “O jogador fica pensando no que fazer, sem saber que há um cano logo adiante, e que o cogumelo vai bater e voltar na direção dele. Lição 3: cogumelos são legais. Viram só? Na primeira tela o Miyamoto já ensinou as regras do jogo!”

    Se vc for jogar o Super Mario Bros: The Lost Levels vai ver que isso nem sempre dá certo: o primeiro cogumelho já é venenoso!

    (Vou ter que digitar VVVV de Captcha? Hahahaha)

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  • 16/04/2010 em 4:00 pm
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    Achei bem legal analisar SMB com outra perspectiva: a do criador do jogo. Descobrir qual a intenção do cara em cada fase é muito interessante.

    Eu não sei se há uma estatística para isso, mas acredito que o gênero plataforma é o que possua o maior número de títulos entre todos os consoles já lançados na história. SMB consagrou-se mesmo.

    Mas que diabos! Ainda assim, eu prefiro os jogos do Sonic, mesmo ja tendo feito final em vários clássicos do Mário. Questão de gosto mesmo.

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  • 16/04/2010 em 5:12 pm
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    Chega a ser engraçado ver que os jogos de hoje possuem tutoriais de quase 30 minutos para aprender a jogar, enquanto que em Super Mario Bros basta caminhar até os primeiros blocos para entender como o game funciona. Muito bom mesmo, Miyamoto é o cara!

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  • 16/04/2010 em 5:59 pm
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    Muito interessante a explicação que você deu sobre o SMB, trouxe algo novo, porque acho difícil falar do jogo sem cair na mesmice. E assim como há todas estas explicações do Miyamoto, o Koji Kondo chegou a falar sobre a trilha sonora naquela palestra da GDC 2007:
    http://www.gamasutra.com/php-bin/news_index.php?story=13050

    De resto, só joguei na época o Antartic Adventure e o Yie Ar Kung Fu, tanto por causa do MSX como do NES. Ambos memoráveis.

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  • 16/04/2010 em 6:48 pm
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    Perfeito!

    Ao invés de cair nos cliches das analises de SMB, vc mostrou o jogo de uma maneira que muitos jamais haviam reparado.

    Eu só pude conhecer esse jogo no SNES através de Super Mario All-Stars (que eu ganhei numa promoção da Nintendo/Playtronic, vindo direto dos EUA). Meu NES veio com o SMB3, que é simplesmente o melhor jogo plataforma que já pude jogar!

    Já no caso do Elevator Action eu não acho ele tão difícil assim. Joguei a versão arcade, mas acho que a versão NES é tão ou mais fácil quanto a versão arcade. Aliás esse jogo é extremamente simples mas bem viciante 😀

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  • 16/04/2010 em 8:17 pm
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    GLStoque :

    Sei lá viu… Acho que você é de outro planta mais evoluído ou eu que vivo na linha CLARICE da vida. Nunca iria reparar nisso.

    Que nada, rs… isso é questão de hábito. É que quando a gente joga sem o intuito de reparar nesses detalhes, passa batido por tudo. Geralmente o que falta às pessoas não é o poder de observação, mas sim a vontade de observar. Experimenta depois jogar um jogo com esses olhos de “por que as coisas estão onde estão na tela?”, ou “por que estão usando essas cores?” e coisas do gênero. Os professores ensinaram a gente a fazer isso com livros na faculdade de Letras. É como se você estivesse aprendendo a ler outra vez.

    Alexei Barros :
    (…) o Koji Kondo chegou a falar sobre a trilha sonora naquela palestra da GDC 2007:
    http://www.gamasutra.com/php-bin/news_index.php?story=13050

    Adoro esse tipo de coisa, é tão legal quando esses caras deixam a gente enxergar pelos olhos deles… dá para aprender um bocado.

    Valeu aí pelo apoio, pessoal!

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  • 16/04/2010 em 8:19 pm
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    GLStoque :

    Fiquei tão empolgado com a SuperShineAnálise de Mario,
    que esqueci de comentar que adorava esse jogo do Pinguim.
    Ele pula e fica batendo as asasinhas, não é?

    Isso mesmo! E quando bate em alguma coisa o pinguim quica e faz aquele sonzinho tuc-tuc-tuc-tuc… nossa, eu jogava esse jogo incessantemente no MSX.

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  • 16/04/2010 em 8:19 pm
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    Boa, Gagá! Conseguiu abordar de uma maneira completamente original algo que gamers caducos como eu já estão carecas de saber (na verdade estamos carecas porque somos gagás, mas whatever!)

    Tinha um amigo meu que era tão viciado em “Yie Ar Kung Fu” que chegou ao ponto de fazer um paralelo com Street Fighter II: o “Lee” na verdade era o Ken, tinha uma mulher dos shurikens (Chun-Li), o cara que soltava bolas de fogo(Dhalsim) e até um grandão que dava um golpe idêntico ao E. Honda. Cara, quando éramos crianças nós viajámos…

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  • 16/04/2010 em 9:16 pm
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    Agora entendi. Pegarei um jogo que estou farto de jogar para poder fazer essa análise depois. Obrigado mestre, agora posso vingar a morte de meu pai… Ixi! Texto errado. Acho que me empolguei com aquele joguinho que o SirKao falou esse dias.

    Lembro-me perfeitamente desse tuc-tuc-tuc. É muito viciante.
    Acabarei passando outra madrugada jogando isso por culpa de suas cruzadas. ClucluLand que o diga.

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  • 17/04/2010 em 1:03 am
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    Abordagem interessantíssima, Gagá! É deveras proveitoso o modo que você está fazendo a Cruzada NES, indo por data de lançamento, o que pode demosntrar o desenvolvimento do jogos no console… Pena que deu para fazer isso na Cruzada do Master (nem ia adiantar, certeza de que Mario deve ter influenciado a Sega no desenvolvimento de seus jogos).

    Hoje estive re-jogando esse clássico, prestando, agora, atenção nos detalhes. Acho que outro ponto a ser ressaltado é o cuidado que se teve com a própria movimentação do Mario… É legal ver, por exemplo, a “freiadinha” do Mario e seu movimento de mudança de direção 😀

    E,

    @Sandro “Matusalém” Vasconcelos

    NES só ganhou por causa dos jogos e o monopólio da Nintendo… “Só” por isso 😛

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  • 17/04/2010 em 2:24 am
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    Hummmm…

    Sobre esse lance Sega vs Nes, tenho que opinar: o Nes vence em quantidade de jogos no estilo plataforma. Mas não acho que vença na qualidade. Acho que, no fim das contas, há um empate técnico, em que os únicos vencedores somos nós, jogadores.

    Eu ainda to procurando um jogo do Nes que tenha a mesma qualidade gráfica que o The Secret of Shinobi (Shadow Dancer), mas ainda não encontrei. E digo isso sem desmerecer o NES. De boa.

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  • 17/04/2010 em 11:42 am
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    @zZz zZz
    Eu explico zZz zZz: eu procuro não ser muito chato com os comentários aqui no blog. Esse negócio de ficar censurando, moderando demais é chato e parece que a gente está controlando o papo.

    O Sandro postou aí em cima um comentário passível de gerar alguma polêmica comparando o NES ao Master System. Não sou contra as polêmicas por aqui (desde que não cheguem ao nível das ofensas pessoais), acho que todo mundo tem o direito de se expressar. Mas volta e meia alguém chega aqui, joga um comentário polêmico ou ofensivo e assina com nome e email falsos. Nesses casos específicos eu corto o comentário, porque o sujeito vem, começa o fuzuê e se manda, ninguém sabe quem foi.

    Resumindo: sem problema, pode expressar sua opinião à vontade, mas tasca um email de verdade aí, ok? Você assinou como 153@hotmail.com aqui ao comparar o Sonic ao Mario e postou com 156@hotmail.com ao dizer que minha voz era engraçada no post da rádio Gamer Station. A gente começa a ficar meio desconfiado, desculpe se não foi sua intenção armar barracos.

    Abração e volte sempre — com um email de verdade, he he 🙂

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  • 17/04/2010 em 7:49 pm
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    Conheci Antartic Adventure jogando o cartucho trocentos em 1 no Dynavision III do meu amigo. O jogo, inclusive a música, está na minha mente até hoje.

    Conheci o Door Door por meio de um episódio do programa Game Center CX (provavelmente vi no blog Hadouken). Vale a pena conferir:

    http://www.youtube.com/watch?v=Jni9_KRkfGs

    E parabéns pela análise do Super Mario Bros. , nunca tinha visto o jogo por esse ponto de vista.

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  • 17/04/2010 em 8:20 pm
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    @Elielson

    Elielson :
    Hummmm…
    Sobre esse lance Sega vs Nes, tenho que opinar: o Nes vence em quantidade de jogos no estilo plataforma. Mas não acho que vença na qualidade. Acho que, no fim das contas, há um empate técnico, em que os únicos vencedores somos nós, jogadores.
    Eu ainda to procurando um jogo do Nes que tenha a mesma qualidade gráfica que o The Secret of Shinobi (Shadow Dancer), mas ainda não encontrei. E digo isso sem desmerecer o NES. De boa.

    Empate técnico?? Bem respeito a sua opinião, mas o NES tinha Miyamoto, o gênio conhecido e reconhecido mundialmente, sem querer desmerecer o Master System é claro, console que eu não tive e estou conhecendo mais profundamente nos dias atuais através do Dingoo e que também estou adorando. 😀

    Mas temos que dar a mão á plamatória, Mario é sinônimo de video game, sinônimo de plataforma; chega a ser praticamente o’concur. O próprio título da matéria assina “o bigodudo que mudou nossas vidas”.

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  • 18/04/2010 em 2:22 pm
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    @Sandro Vasconcelos

    Concordo em tudo o que foi dito sobre Mario e o mestre Myiamoto. Aliás, em nenhum momento eu diminuí o trabalho do cara, ou dos títulos do Mário, tanto que joguei vários deles. Inclusive The Legend of Zelda – A Link to the past, que eu acho perfeito!

    Só não concordo quando alguém opina mas já diminuindo a opinião dos outros, ao afirmar “se for sincero, irá perceber a diferença de qualidade”. Isso, pra mim, não foi legal.

    Eu tive um master, e jogava Nes na casa de amigos. Como eu gostava muito dos jogos do master, isso só pode significar que eles tinham qualidade. E os poucos de Nes que eu joguei também eram ótimos! Por isso que eu considerei um empate técnico: pela minha vivência nessa era 8 bits. Mas essa é só a minha opinião hehehe

    Eu, hoje, faço a mesma coisa que você nos emuladores: to redescobrindo o Nes! E vou te falar, como Megaman 1 é difícil pra c$&!&@$!!!!!

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  • 18/04/2010 em 9:20 pm
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    @Elielson
    Beleza amigo, desculpe, devo ter me expressado mal então. Tentei dizer apenas que o NES era melhor (também na minha opinião) em jogos de plataforma, superior em qualidade, não com respeito a aspectos técnicos, mas como um todo de que um clássico requer, pois Miyamoto era o cara por detrás das idéias, e idéias inovadoras. Enquanto isso a SEGA corria atrás do prejuízo, mas sem quebrar paradigmas e até, inclusive, plagiando a Nintendo. Mas tudo isso não exime a SEGA de ter feito grandes jogos também.

    Um grande abraço!

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  • 22/04/2010 em 4:15 pm
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    Realmente não há como tirar o crédito de Mario e da Nintendo em sí pelas mudanças introduzidas por eles. Apesar de ser bastante inferior ao Mario 3, Mario 1 é um jogo obrigatório para os fans d NES. Falow!!1

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  • 07/05/2010 em 6:18 pm
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    Gagá,
    Nem todos os Cogumelos de Mario Bros são legais, há um cogumelo roxo que se vocÊ encostar nele, você morre mesmo – aprendi isso da forma mais dificil: pensei que era um power-up diferente e fui varado para cima do cogumelo, morri! -. Mas a cruzada NES está demais!

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  • 23/11/2011 em 7:30 am
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    GaGá,
    Sou mais um humilde fã de Door Door e gostaria de saber se é possivel baixá-lo para celular pois já tentei e não encontrei um site que proporsionasse o mesmo, tambem gostaria de desenvolver um jogo semelhante a ele saberia me dizer se vc já viu algo parecido inovado por alguem?
    Abrasss…

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