Hoje a série Phantasy Star completa 23 aninhos! Para celebrar a ocasião, e para dar uma forcinha à turma que nunca jogou nenhum dos títulos clássicos da saga, o Gagá preparou este guia prático para tirar suas dúvidas. Sabe aquele lance de “tenho que jogar todos os jogos?”, ou “Phantasy Star Online é continuação da história do Phantasy Star de Master System?” Pois é, respostas aqui!

Como o índice de jogos da Gazeta de Algol mostra, a franquia Phantasy Star é composta por dezenas de títulos. Para facilitar as coisas, eu costumo dividir esses jogos em dois grupos: a série clássica e a nova geração.

A série clássica é composta pelos quatro jogos numerados lançados para o Master System e o Mega Drive nas décadas de 80 e 90. São eles:

  • Phantasy Star (Master System, 1987)
  • Phantasy Star II (Mega Drive, 1989)
  • Phantasy Star III — Generations of Doom (Mega Drive, 1990)
  • Phantasy Star IV — End of the Millenium (Mega Drive, 1994)

São todos RPGs japoneses tradicionais, com muitos labirintos e batalhas aleatórias por turnos. Há uma grande trama subjacente ligando os quatro jogos, mas eles funcionam perfeitamente bem de forma independente. Você pode pegar qualquer um dos quatro para jogar sem a necessidade de jogar os outros, e vai entender tudinho. Por outro lado, a trama de fundo vai ficando mais encorpada a cada jogo, e quem jogar os quatro vai ter uma experiência realmente memorável quando chegar ao último.

A nova geração inclui todos os títulos originais lançados a partir de 2000, começando por Phantasy Star Online (Dreamcast) e seguindo até os dias de hoje. Embora compartilhem de elementos comuns, como alguns nomes, raças de personagens e outras referências, não há ligação direta entre a série clássica e a nova geração. A série PSO seria como uma realidade alternativa na qual John Lennon é funcionário público e Mick Jagger é um famoso pipoqueiro que faz ponto na Cinelândia. Sendo assim, vamos tratar apenas dos quatro jogos da série clássica neste guia.

Phantasy Star Remix from orakiorob on Vimeo.

Este vídeo bacana que o amigo Eric Fraga fez é só para te deixar com vontade de jogar o primeiro Phantasy Star…

Como você pode optar por jogar apenas um dos quatro jogos em vez de encarar a série inteira, vou destacar brevemente as características de cada jogo para que você veja com qual se identifica mais. Pode ler tranquilo que eu juro que não tem spoilers no texto.

Para quem quer viver uma grande aventura… Phantasy Star I

Tem ambientação tecno-medieval, misturando espadas, cavernas escuras e elementos mitológicos a pistolas laser e espaçonaves. Os personagens são carismáticos e o jogo brilha nas missões genuinamente interessantes que apresenta ao jogador: não temos o clássico “encontre os cinco cristais genéricos”: aqui, cada item é interessante e dá mais cor à história, e a busca por cada um deles é uma jornada por si só, levando o jogador a locais variados e interessantes de três planetas diferentes. Ótima pedida para quem quer uma trama simples, mas recheada de momentos memoráveis do início ao fim.

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Dá para salvar a qualquer momento (menos durante batalhas). O jogo em si não é difícil, os labirintos em primeira pessoa é que complicam, mas com os mapas da Gazeta de Algol você tira de letra. Usando um guia dá para zerar em um dia, se você começar cedo. Os fãs de Final Fantasy vão me matar por dizer isso, mas em termos técnicos o jogo é claramente superior aos concorrentes da época, então vale uma espiada mesmo que você não curta os primeiros títulos das séries Final Fantasy e Dragon Quest. A tecnologia é impressionante para um jogo de 8 bits.

Para quem curte tramas trágicas e um grande desafio… Phantasy Star II

O primeiro jogo da série para o Mega Drive muda totalmente a ambientação, com trama cyberpunk repleta de pequenas e grandes tragédias. Passado mil anos após o primeiro jogo, mostra como um supercomputador inteligente transformou Motávia, o planeta do deserto, em um paraíso verdejante. Claro, o tal computador começa a dar pra trás e logo o sistema Algol inteiro começa a cair aos pedaços.

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É disparado o mais difícil da série: só dá para salvar nas cidades, os labirintos têm um design infernal (difícil até de mapear) e os inimigos são pedreira pura. Via emulador, com mapas e save states dá para zerar fácil, mas fica o aviso para quem jogar “na raça”. Traz a personagem mais popular da série (Nei, cruza de humanos e biomonstros) e tem a trama mais forte, cheia de acontecimentos terríveis e de enormes proporções que têm grande influência nas partes III e IV. O final é surpreendente e inesquecível. Figurinha fácil em listas de melhores jogos de todos os tempos, é também o meu preferido pela trama envolvente e caprichada. Saiu para o iPhone outro dia, pode ser uma boa pedida para os donos do aparelho. Se você tem espasmos de prazer como eu quando joga um RPG bem difícil sem guias e sem mapas, vai ter um treco jogando este aqui.

Para os fãs de tramas medievais que atravessam gerações… Phantasy Star III

Este é meio que a ovelha negra da família. A equipe de desenvolvimento mudou, e o jogo é bem diferente dos outros. A ambientação pega forte no lado medieval, com toques de tecnologia. Só lá para o final é que a história se liga à trama principal da série e você vai sacar que é um Phantasy Star mesmo, mas só vai pescar a referência quem tiver terminado Phantasy Star II. Com isso, muitos fãs da saga reclamam pelo fato do jogo não parecer parte da saga. Ainda assim, o design dos personagens é de altíssima qualidade, a trilha sonora é fabulosa (a melhor da série, na minha humilde opinião) e a trama feudal, com uma guerra interminável entre duas facções, é muito envolvente. Os fãs da série podem reclamar, mas funciona muito bem como um RPG individual.

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A aventura se estende por três gerações e você escolhe com quem vai casar, tendo filhos diferentes que vivem aventuras diferentes e levam a quatro finais. Se você vai jogar só um jogo, não recomendo que jogue este, pois ele não conta com vários dos elementos que definem a série, a não ser que você curta muito o estilo medieval. Mas se estiver jogando em ordem, não pule este: vai fundo que eu garanto que o jogo é esquisitão mas é ótimo.

Sobre a polêmica em torno da qualidade do jogo: aqui no Gagá Games eu escrevi um post defendendo PSIII, e o Breder respondeu com um post malhando PSIII. Vale a pena ler os dois para dar umas risadas 🙂

Para quem procura uma trama rica com personagens carismáticos… Phantasy Star IV

É o mais redondinho da série, uma superprodução com gráficos espetaculares para a época, especialmente nas batalhas e nas ceninhas em estilo mangá. A música também é excelente, e a trama é de alto nível. Mais uma vez, os personagens são um trunfo: além do ótimo design, que referencia heróis dos jogos anteriores, suas personalidades são muito mais desenvolvidas do que nos títulos anteriores. Todos os heróis são cativantes aqui, coisa rara em um RPG. Este talvez seja o melhor jogo para quem quer jogar apenas um título da série, já que é o mais bem produzido, tem dificuldade balanceada, trama bem movimentada e é Phantasy Star “na veia”: a mistura entre o medieval e o tecnológico que caracteriza a série atingiu a perfeição neste quarto e último episódio.

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Como a parte técnica é muito caprichada, PSIV é uma ótima opção para quem fugiu dos títulos anteriores por causa de limitações gráficas ou outras questões relacionadas. Dá para entender a história sem nenhum problema se você não tiver jogado os títulos anteriores, mas quem jogar desde o primeiro vai ficar feliz em saber que ele vai buscar personagens e elementos dos jogos anteriores para “amarrar” a história, fechando a trama principal com chave de ouro. Dos quatro títulos, talvez seja o mais fácil de zerar sem guias, já que os labirintos não são muito complicados e as batalhas são bem balanceadas.

Tá esperando o quê? Vai logo jogar Phantasy Star!

Link útil: vários manuais digitalizados dos jogos da série, alguns em português, na seção de scans da Gazeta de Algol.

23 anos de Phantasy Star: guia para novatos

38 ideias sobre “23 anos de Phantasy Star: guia para novatos

  • 20/12/2010 em 9:40 am
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    Agora sim, 23!

    Phantasy Star para mim é uma série de RPG tão perfeita que qualquer comentário que eu possa fazer vai soar meio fanboy e até piegas.

    Tudo o que tenho a declarar é, talvez como muito dos que estão lendo isto, que este jogo fez parte da minha infância, desde muito cedo (joguei aos 3 pela primeira vez). E não dá pra esquecer algo assim. Moldou meus gostos pessoais, a maneira de eu enxergar o mundo – consequentemente as formas de eu me divertir – Phantasy Star é demais!

    Ótimo texto, Gagá. Afinal de contas, não há prazer melhor do que trazer novos fãs a esta série.

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  • Pingback:Tweets that mention Gagá Games » 13 anos de Phantasy Star: guia para novatos -- Topsy.com

  • 20/12/2010 em 10:06 am
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    Já joguei todos os quatro jogos da série clássica e sou fã de todos, mas infelizmente por um motivo ou outro acabei parando pela metade e nunca terminei nenhum deles.
    O primeiro que joguei foi o Phantasy Star do Master System, na época que nem sabia direito o que era um RPG mas queria ver como ficou o jogo traduzido pela Tec Toy. Tenho que confessar que fiquei de boca aberta quando entrei no primeiro labirinto e que mudou para a visão em primeira pessoa!

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  • 20/12/2010 em 10:14 am
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    Heider :

    Nunca joguei Phantasy Star, mas já ouvi falar que se a pessoa for descuidada pode perder itens importantes pra história, que não podem ser recuperados, e ficar impossibilitado de zerar. Confere Gagá?

    Não confere não, Heider. É o básico dos RPGs, em certos momentos você tem que fazer a ação x ou encontrar o item y para ir em frente, mas não rolam becos sem saída.

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  • 20/12/2010 em 1:10 pm
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    Destes, só terminei o primeiro para master system, jogando com seu guia, aliás =P. Bem, acho que vou tentar jogar todos da série clássica por ordem de lançamento.

    Esse PSII parece bastante promissor pelo que você disse.

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  • 20/12/2010 em 1:18 pm
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    okay, me convenceu a jogar again XDD
    mes passado acabei dormindo enquanto eu formatava meu pc e perdi duas partições de ao todo 80gb com meu games/saves/musicas/videos tudo, dentre eles meu save de PS4 ja no forte de Zio (acho que é isso), agora ate chegar la denovo Ç.Ç
    apesar que esse nen é tão preocupante quanto meus 4 saves de Ys I de 4 plataformas diferentes bem avançados e alguns outros de FF1 e Illusion City de msx ç.ç

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  • 20/12/2010 em 4:46 pm
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    Fechei o PSI três vezes. A primeira com o infalível “Guia Games” (capinha vermelha, que tinha o shinobi, sonic e outros saindo de uns buracos). Mas não me satisfez e mais tarde fechei na raça por duas vezes. Foi muito mais divertido.

    Coincidência, comecei há pouco a jogar o PSII. Estou no comecinho mas dá para notar pelos primeiros labirintos que é bem desafiador. RPG tem que ser assim! Senão vira “estorinha interativa”.

    E sobre PSII ser trágico… já no começo tem pai matando filha e se exprudindo logo em seguida. Fiquei chocado! Agora vou jogar essa bagaça até o fim. Quando eu terminar o jogo, daqui uns 365 anos, eu aviso…

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  • 20/12/2010 em 8:56 pm
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    Nunca joguei nenhum jogo da serie não por falta de interese mas por não saber o que era na epoca quando muleque não tinha gosto de jogar um rpg,achava muito chato .So´fui curtir quando tive meu super nintendo por acaso quando fui alugar alguns jogos com os meus irmãos e la no canto estava o final fantasy mistic quest , esse foi o primeiro que joguei e dai em diante só queria jogar rpg .Ainda jogarei esse fantastico jogo da sega que me parece ser muito bom pela historia cativante e seus personagens .

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  • 20/12/2010 em 11:12 pm
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    Sou mais um dos que nunca jogaram nenhum jogo da série. Acho legal (e pouco explorada) essa temática interplanetária, e são tantas pessoas que falam bem a respeito dessa série que pretendo um dia dar uma chance.

    Curiosamente o jogo que mais me interessou pela sua descrição foi o terceiro. Um dos pontos falhos que considero nos JRPGs é justamente que a grande maioria não permite um grau de interatividade muito grande, e mesmo naquele que considero o melhor jogo que já joguei, Final Fantasy 7 isso deixa muito a desejar. Veja bem, você tem três chefões super poderosos que são opcionais, tem dois personagens extras que podem ou não ser recrutados, e mesmo que você cumpra todos os objetivos extras, o final continua exatamente o mesmo. Gostei desse lance também de controlar diferentes gerações no mesmo jogo.

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  • 21/12/2010 em 12:14 am
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    O primeiro PS deve ter vendido pacas pq lembro que todos meus amigos da escola tinham esse cartucho, e eu tenho dois pois ganhei um do meu pai e outro do meu padrinho no natal de muitos anos atrás huahuahuaha.. aliás ta lacradinho até hoje.
    Tirando a nostalgia do PS1, fico com o PSII e o III.. esse terceiro é menosprezado e tem um conceito muito bom, salve o dia, coma a donzela e viva novas aventuras na pele do seu filho uahuahuha.
    abraços

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  • 21/12/2010 em 12:43 am
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    @Orakio Rob, “O Gagá”
    Apesar de saber que os PS são bem redondos e vc normalmente não fica preso, o primeiro infelizmente tem uns becos sem saída sim.
    Na verdade não é comum cair nesses becos, porque você tem uma magia e um item que permite sair de qualquer dungeon, o problema está quando você está sem mana e sem os itens, daí fica preso. Que eu saiba só tem um ponto desses no primeiro PS, uma armadilha que é sem saída e vc supostamente só pode sair usando a tal magia, mas posso estar errado.

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  • 21/12/2010 em 1:01 am
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    a série phantasy star, e breath of fire, são os melhores, e logo após vem a série lufia, e os rpgs da falcom, além de grandia 1 e 2; todos que falam de rpg, falam de final fantasy, embora, eu tenha jogado tyodos, mas o unico que realmente me interessou foi o 12, de ps2, e o 4, para psx, e chrono trigger, jamais irá ser uma série, pois chrono cross, esta fora da lista pra mim; a geração de hoje em dia, com todo o acesso a informação, iria achar mto monotono jogar esses rpgs antigos; até mesmo o 4, inclusive, tem mta gente, que nem tem saco pra rpgs, pois não tem cabeça para pensar, não lê livros, e assiste programas ruins de televisão

    Eu pareço um velho falando isso, mas sou de uma época, em que os jogos de videogame custavam uma fortuna, e eu não tinha outra opção senão alugar; hoje em dia, a mulecada, simplesmente trola cds, e dvds como se fossem uma coisa sem valor, fala mal de jogos em 2d, além de tudo que não foi da geração deles, incluindo desenhos, séries japonesas, rpg de mesa, e outros…

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  • 21/12/2010 em 6:32 am
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    @Dancovich
    Esse lugar que vc tá pensando deve ser a armadilha antes de vc ir pra Baya Malay. Mas tem uma porta secreta pra sair de lá sim.

    Que eu saiba, o único lugar que era tido como beco sem saída no PS1 era depois que vc mata o Lassic, caso vc fique sem MP/tapete pra voltar lá do castelo dele.
    Mas vc pode dar a noz de novo pro Myau, voltar pro último andar de Baya Malay e de lá vir a pé (bom, TEORICAMENTE é possível passar Baya Malay a pé e sem magia… Mas dá-se save a cada passo XD)

    Se bem que pensando agora, Baya Malay é trancada por uma porta selada por magia…

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  • 21/12/2010 em 8:25 am
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    Onyas :

    E sobre PSII ser trágico… já no começo tem pai matando filha e se exprudindo logo em seguida. Fiquei chocado!

    Estou imaginando a sua cara vendo o final do jogo… é arrepiante.

    João do caminhão :
    Gostei desse lance também de controlar diferentes gerações no mesmo jogo.

    É muito bacana esse lance… você termina a primeira geração, os anos passam, surge uma nova crise e você assume o controle do filho do personagem. O legal é que o personagem da geração anterior aparece mais velhos, de bigodão e tudo, he he…

    Dancovich :

    @Orakio Rob, “O Gagá”
    Que eu saiba só tem um ponto desses no primeiro PS, uma armadilha que é sem saída e vc supostamente só pode sair usando a tal magia, mas posso estar errado.

    Acho que você está errado 🙂 Tem uma passagem secreta em uma parede para sair da armadilha, como disse o Jorge aí embaixo.

    @Roney33
    Eu também curto muito o Breath of Fire.

    Jorge Chernicharo :

    Se bem que pensando agora, Baya Malay é trancada por uma porta selada por magia…

    … mas a chave milagrosa fica dentro da torre, é só pegar a chave e abrir a porta com ela.

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  • 21/12/2010 em 9:24 am
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    Minha experiência com Phantasy star foi muito legal, quando eu era pequeno pedi de aniversário pro meu pai o jogo do Beavis and Butthead pra mega drive, eu tinha a revista da tectoy que dava para encomendar os cartuchos, mas na hora que chegou acabei recebendo o Phantasy star II , na hora fiquei muito triste e brabo por ter esperado um tempão e não recebido o que queria, e quando eu era pequeno era proibido de jogar durante a semana eahahe, então fiquei lendo o manual e imaginando o jogo durante toda semana até começar a jogar… Demorei muito tempo para virar o jogo,… Fui virar só no emulador.. Mas esse jogo está no meu top de melhores jogos pela experiencia que tive com ele, jogava com meus amigos tentando resolver enigmas que não conseguia passar … Melhor rpg que já joguei…

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  • 21/12/2010 em 10:12 am
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    Como fã de carteirinha da série, minha cronologia começou com o primeiro legendado em português para master system (ganhei de aniversário de 8 anos, snif). Foi um jogo que moldou minha vida e personalidade, sem exagero. Em seguida, já no mega drive, peguei o Phantasy Star IV alugado e, na raça como o Gagá diz, zerei em uma semana. Fenomenal, está no meu top 3 de melhores rpgs que já joguei em vida fácil fácil. Agora, finalmente, graças a um post do Gagá, peguei o segundo jogo da série pro iPhone e estou deveras avançado (na metade de Dezoris) e gostando bastante. Pulei ele porque achei muito difícil e esquisito na época em que aluguei o cartucho, mas agora estou perseverando hehe.

    De qualquer forma, só escrevi isso pra dizer que a série é encantadora e única. Parabéns pelo post Gagá! Tomara que mais gente conheça, através das suas recomendações, a cultura Phantasy Star.

    e aguardando ansiosamente pelo PSG1 traduzido!

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  • 21/12/2010 em 11:31 am
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    Fala Gagá, tudo beleza? Phantasy Star é único em nossas vidas e deve ser sempre relembrado, não importa se em 23, 50 ou 100 anos. Foi a iniciação em RPG para muitos de nós aqui, eu inclusive. Além de ser viciante, mudou a mentalidade de quem pegou este jogo na infância.

    Mas tenho que dar os “parabéns” a você Gagá e também ao Griever e o João do caminhão. São os “corajosos” que ousam elogiar o LIXO (minha opinião) que é o Phantasy Star III. Joguei e zerei o PS1, PS2 e o PS4 (ainda hoje os jogo). Quando fui conhecer o PS3 o nojo foi tão grande que não me interessei em continuar jogando, por mais que a história fosse curiosa e diferente dos outros PS. Achei os gráficos feios e fracos, modo de batalha muito inferior ao PS1, isso sem falar nos monstros ridículos. 😡

    Pra mim, Phantasy Star é e continuará sendo a melhor saga de RPG que já joguei. Experimentei Final Fantasy, Dragon Quest, Breath of Fire, Brain Lord, Lufia I e II, Chrono Trigger, Earthbound e tantos outros, mas nenhum me cativou tanto como a série Phantasy Star. 🙂

    Já terminei o Phantasy Star Generation 1 seguindo o Diário de Bordo do Gagá e do Jorge por não manjar bulhufas de japonês. Mesmo tendo mapas e dicas, o jogo é casca grossa (quem aguenta ler japonês). Ow jogo maravilhoso! Melhoraram muitas coisas que faltou no PS1 do Master.

    A batalha agora é pra fechar o Phantasy Star Generation 2. Já iniciei o jogo mas ainda não passei da Nido Tower por estar mais interessado em zerar Resident Evil 5 no profissional. Eta vício. rsrs 😀

    Gagá, inclua o PSG2 em seus planos de diário de bordo para 2011 (ou 2012).

    E parabéns pelo seu post. Mais uma fez, nos fazendo voltar no tempo e lembrar quando éramos felizes e não sabíamos. rsrs

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  • 21/12/2010 em 11:41 am
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    @Jorge Chernicharo Jorge, faltou você dizer que no castelo de Lassic dá pra ficar preso também se Alis e Myau estiverem mortos e você não tiver mais Tapetes. 😮

    E essa história de usar a Noz e voltar pra Baya Malay é verdade? Sempre que usei a Noz, os heróis aterrissam no campo aberto próximo a Camineet. No PS1, nunca consegui voltar pra Baya Malay usando a Noz. Só no PSG1 que isso é possível.

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  • 21/12/2010 em 11:58 am
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    Fabio :

    Mas tenho que dar os “parabéns” a você Gagá e também ao Griever e o João do caminhão. São os “corajosos” que ousam elogiar o LIXO (minha opinião) que é o Phantasy Star III. Joguei e zerei o PS1, PS2 e o PS4 (ainda hoje os jogo). Quando fui conhecer o PS3 o nojo foi tão grande que não me interessei em continuar jogando

    Rapaz, outro dia mesmo eu estava conversando com os amigos da Lista de Algol e a gente estava comentando que 99% das pessoas que malham o PS3 nunca zeraram o jogo. O grande lance do jogo é justamente perto do final, quando as ligações com a série começam a aparecer e a trama fica grandiosa. Dá uma chance aí, joga até o final. Se não gostar o Senil te paga umas dez pratas :p

    … tá, os monstros são um desastre, isso eu admito. Aliás, tem dois posts bacanas aqui no Gagá Games sobre PSIII, um atacando e outro defendendo:
    http://www.gagagames.com.br/?p=8928
    http://www.gagagames.com.br/?p=8981

    Vou até incluir aí no post, é engraçado ler os dois posts em sequência!

    E que eu me lembre é como você disse, usando a noz a gente volta para o campo, mas tenho que conferir.

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  • 21/12/2010 em 2:44 pm
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    Opa!!!

    Parabéns ao PS…

    Terminei o primeiro a pouco tempo, não tem como não se apaixonar pelos personagens e a trama fantástica, mesmo sendo jogado 23 anos após seu lançamento, isso prova que o bom jogo é bom sempre! Sinceramente, uma coisa que me irritou muito, foram as músicas em mid, infelizmente não gostei, na época tenho certeza que a sensação seria outra, mas hoje, foi realmente irritante, mas não tirou em momento algum o brilho do jogo! Fico imaginando como teria sido jogar isso em português no Master System, pra quem o fez na época deve ter sido algo de escorrer as lágrimas hoje ao lembrar das aventuras…

    Estou no PS2, juro que tentei jogar sem os mapas, os labirintos do PS1, os desenhei na mão como fazia antigamente, mas o do 2, só o primeiro, no segundo, que é onde se encontra o chip, já ficou insano desenhá-lo, recorri aos super-mapas do Gazeta de Algol. Gostei muito mais das batalhas no PS2, apesar de sentir a falta dos belos gráficos presentes nas batalhas do PS1 e os personagens marcantes e a possibilidade de montar diferentes estratégias por causa das habilidades de cada um é fantástico.

    Abraço!

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  • 21/12/2010 em 5:02 pm
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    Boa, apresentando uma grande série aos (coitados huah) que não tiveram o prazer e a sorte ainda.
    Apesar de ter jogado PS1 e PS4 até dizer chega, não consegui terminar o PS2 na época dos consoles e nem tinha jogado o PS3.

    Agora há duas semanas comecei a jogar o PS3, vamos ver no que vai dar… Vou tentar jogar na raça, sem mapas nem matérias. Será que consigo antes de uns dois meses?? O PS2 não estou muito animado, lembro que era uma coisa desgraçadamente difícil, de se descabelar mesmo, e como gosto de seguir o estilo clássico (nada de saves malandros em lugares improváveis), sei que vou ficar travadão jogando. Prefiro terminar o PS3.

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  • 25/12/2010 em 4:46 pm
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    Fala Orakio de boa???? Phantasy Star é uma das melhores séries de games já criadas. Entre os clássicos só não zerei o 2 pq é extremamente difícil principalmente em Desoris e já não tenho mais nem tempo nem paciencia, mas assim como vc me especializei mesmo foi no 3 que apesar de ser a ovelha negra possui um trama super intrigante e personagens marcantes. Tenho 2 perguntas pra vc: No PSIII tem algum modo de entrar nas cavernas seladas? Se não me engano jogando com Aron ou Adam quando vc visita Draconia tem um velho q comenta sobre vários monstros saindo da caverna q conecta Draconia/Terminus, gastei muito tempo investigando isso. A outra é sobre a coletânea lançada no japão na qual existe a opção de escolha da dificuldade. Vc já jogou? Em q aspectos os games ficaram mais difíceis? Deve ser o inferno zerar PSII no modo hard. Abrass

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  • 27/12/2010 em 9:57 am
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    PS1 era muito bom acho que na epoca fiquei uns 2 meses com a fita da locadora. Pena que eu nunca consegui fazer o Myau comes a nos (era muito novinho). Graças ao emulador fechei o jogo.
    PS2 eu aluquei o cartucho com a bateria destruida (desligou o mega perdeu tudo). Deixei meu megadrive ligado 2 dias seguidos ^.^. Depois comprei a fita em ptbr e zerei o jogo.
    PS4 dizer o que zerei enesimas vezes. Ia pro citio e leva o mega e a fita alugada do PS4 ^.^

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  • 08/02/2011 em 10:46 am
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    Cara… reconheço que o Phantasy Star 1 catei seus mapas pra zerar (tive que torcer o nariz pro labirinto da Medusa… rs)… e como sou contra qualquer tipo de guia me senti sujo, apesar de ter terminado um dos melhores rpgs da minha vida.

    Decidi pegar o PS2 pra zerar sem guias e sem nada… um amigo ficou me perturbando pra fazer uma artimanha pra catar o Visiofone, mas resisti, resultado: Um dos meus maiores desafios gamísticos!!! O jogo eh insano na dificuldade, e não digo apenas dos monstros (cada batalha eh como se vc enfrentasse um BOSS, mesmo atingindo níveis razoáveis), mas sim pelos labirintos complexos!!! FIquei feliz de chegar em Dezóris a primeira vez, isso até descobrir que o espaçoporto era um puta de um labirinto! euheuheu… esse pra mim eh o labirinto mais chato, pois ele serve de link pra 99% das areas de dezóris, vc deve conhecê-lo com precisão pra nao se perder no planeta. Foram 4 meses de jogatina (emulei no psp), jogando sem guias e nem savestate. Resultado: o maior prazer da minha vida gamística. Pelo final arrasador do game, vale cada xingo, soco na parede, e cabelos arrancados!!!!

    Agora, tava pensando em ir pro PS4, porem, lendo esse artigo, acho que não vou pular o 3… vamo ver no que dá rs! E nada de guias!!!!

    Boa iniciativa essa do Noob’s Guide! hehe…

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