“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”

Olá crianças!

Hoje, quero propor um pequeno desvio do que temos trabalhado até hoje aqui na coluna. Vamos sair um pouco (mas logo verão que é só um pouco) da experiência que temos em jogo e que envolve vários dos temas que já trouxe aqui para pensarmos juntos.

A ideia é refletirmos sobre nossas preferências com relação a empresas. É comum que a presença de determinada pessoa na equipe de desenvolvimento de um game chame a nossa atenção e nos faça correr atrás de tudo que ele fez ou algo assim. Por exemplo, se você é fã do tipo de trabalho que o Yu Suzuki faz, certamente vai ver com outros olhos um jogo qualquer que tenha seu nome incluído. Se, por alguma razão, adora o trabalho de composição de Motoi Sakuraba, com certeza poderá dar uma chance a algum game simplesmente porque ele criou a trilha sonora.

À esquerda, uma imagem do compositor Motoi Sakuraba. À direita, o inovador Yu Suzuki (e praticamente criador do arcade moderno).

Algo semelhante acontece com empresas. Eu próprio tenho aquelas que respeito, que admiro e aquelas que abomino e com as quais faço questão de gastar pouco, ou não gastar nada, com seus produtos. Não pensem que vou ficar falando da importância do marketing ou da propaganda. Não farei isso por duas razões. A primeira é que não sou profundo conhecedor deste assunto e talvez não trouxesse nada muito longe do senso comum. A segunda é que tenho minhas reservas com relação a isso; acredito que, se algo deve ser criticado na indústria dos videogames é justamente isto por sempre nos inundar com novidades para que ganhem mais dinheiro às nossas custas. É triste, mas é verdade, certo?

Não tenho ilusões de que existam empresas boazinhas que pensam única e exclusivamente na diversão de seus jogadores-consumidores. Todas elas foram criadas tendo por objetivo de obter algum lucro (às vezes, lucro demais); contudo, é igualmente inegável que algumas pessoas que trabalham nelas têm como objetivo criar algo envolvente em primeiro plano e não o simples contar de moedas caindo em seu porquinho gordo de porcelana. Isso é, em certo sentido, louvável. E ambas as coisas podem acontecer tanto com empresas grandes como com empresas pequenas ou médias; é uma questão de gerência e, claro, da atitude que os funcionários têm com sua própria atividade.

Talvez se eu citar, no decorrer do texto, alguns exemplos pessoais eu possa ajudá-los a pensar naquilo que quero trazer e também a terem o norte de onde partiu essa minha reflexão. Evidentemente, falarei de empresas que desenvolveram, além de games, hardwares como consoles, arcades e sistemas variados. Fica o alerta, entretanto, de que falarei das empresas enquanto desenvolvedoras de games.

Será que os porquinhos de todos os game designers são assim? 😛

O principal a ter em vista é que uma empresa pode sim servir como elemento atrativo a determinado jogo. Assim como diversas coisas nos atraem a determinados games e formas de entretenimento. Contudo, isso não é garantia de diversão. No meu caso, minhas empresas “favoritas” foram assim designadas por mim por um “mero acaso”. É como se os jogos desta empresa que joguei tivessem sido pensados para mim; talvez mudasse alguma coisa ou outra, mas no geral estavam perfeitos, com boas regras e incitando-me gentilmente a me lançar em seus mundos. Por exemplo, no caso da Sega, cansei de me pegar jogando alguma coisa e pensar algo como “nossa que jogo legal!” para descobrir, momentos depois, que era um jogo desenvolvido por alguma das subdivisões da Sega.

É importante, pelo que entendo, dividir bem o fascínio para com uma empresa (e achar que absolutamente tudo que ela faz é sensacional e maravilhoso) e a diversão que seus jogos nos proporcionam. Embora a Sega seja a empresa que mais admire até hoje, não me considero um “seguista” ou, em outro termo e em outro idioma, um sega fanboy. Mas que cupa tenho eu se boa parte de seus jogos me divertiram  durante minha infância e ainda conseguem fazer isso hoje? Tudo bem que jogo pouca coisa do que a empresa tem desenvolvido (ou produzido) nos últimos tempos, mas como sempre estou uma ou duas gerações atrasado, é preciso que pensem em algo pré-PS2.

Esta é uma atitude muito diferente, por exemplo, daquela que possuo com relação a Nintendo que é uma empresa que respeito muito; principalmente pela sua longevidade que só poderia mesmo ser equiparável à da NEC. A tradição é sumamente importante, mas o que também experimento com ela é que não gosto de muitos de seus jogos (falo aqui da Nintendo como softhouse, evidentemente) e de suas respostas a determinados assuntos em voga entre os jogadores (como emulação, por exemplo).

Seguindo a mesma linha, mas no outro extremo de uma “escala de preferência imaginada”, encontra-se a Squaresoft (agora SquareEnix) uma empresa que, a meu ver, é deplorável por despejar falta de respeito para com jogadores lançando mais e mais franquias com o objetivo de “mostrar algo bonito” e, com isso, ganhar dinheiro. Além das várias cartas que mandam para impedir projetos não-lucrativos de fãs que, em muitos sentidos, estariam fazendo propaganda da empresa e de seus jogos.

Eu seria hipócrita se dissesse que não acompanho nada que não seja da Sega ou que mantenho distância de absolutamente tudo que a Squaresoft faz. Mas vou explicar em que consistem estes diferentes posicionamentos e em como influem na experiência de um jogo, qualquer que seja ele.

Antes, contudo, é preciso deixar bem claro que isto não é restrito somente a grandes corporações. No ramo dos jogos eletrônicos, sempre existiram pequenas e médias empresas que se pautavam em diferentes valores com relação a seus consumidores. De modo que podemos admirar umas e abominar outras. A Warp, por exemplo, é uma empresa que ganhou grande respeito em meu conceito. Não somente pelos seus jogos, mas por suas pequenas ousadias. Infelizmente, não vou poder experimentar todas as suas investidas neste sentido; até porque a mais curiosa (e inovadora) é exclusivamente voltada para falantes da língua japonesa. Contudo, o fato de não poder experimentá-lo plenamente não me impede de admirar o jogo, seu objetivo e a empresa que demonstrou se importar com todo tipo de jogador. Inclusive aqueles que, imaginamos, não seriam capazes de jogar videogame.

Outra empresa, esta bem mais conhecida de vocês, é a Camelot que nasceu da Sega como Sonic Software Planning. Junto com a climax, iniciou uma série conhecida até hoje e que é, sem dúvida, o cartão de visitas da empresa: a série Shining. Claro que podem se lembrar da empresa por seus jogos de golfe e Golden Sun, mas é Shining Force mesmo que salta aos olhos ao pensarmos nessa empresa de designação arthuriana. É uma das empresas que mais admiro pela solidez e respeito com seus consumidores através de seus jogos. Nenhuma grande inovação já que existem similares produzidos por outras empresas; mas estão longe de produzirem games que chamaríamos de “mais um”.

Não vou me aprofundar muito no assunto, mas descobri durante meu mestrado que existe um momento anterior ao nosso “lançamento” a determinado mundo-jogo. Buytendijk chama esse momento de prelúdio, mas, por algumas questões que trarei futuramente, optei por grafá-lo como “pre-ludere”. Basicamente, é o que acontece antes do jogo. É aquele instante em que ele busca nos atrair, nos seduzir para que nos joguemos nele e que assumamos a tarefa que ele nos coloca, levando-a a sério.

Diversas coisas “entram em jogo” neste momento anterior ao jogo propriamente dito. Na verdade, poderia até dizer que o jogo (que está diante de nós e não nos envolvendo) é uma das coisas que joga conosco neste momento. Confuso? Vou tentar deixar mais claro. Antes de entrarmos em um jogo do Sonic, por exemplo, nós participamos de um “jogo de sedução” (ou “namoro”) com o jogo em que o próprio game tenta nos atrair até ele. E, para isso, ele usa uma série de algo que poderiam chamar de “argumentos” (um termo infeliz já que não é por convencimento, mas por comoção). Um deles é o fato de já ter gostado muito daquele jogo, mostrando um visual diferente, um tipo de jogo que você já gosta, um compositor que admira, um game designer pelo qual se interessa e, por que não, uma empresa que admira.

Isso significa que, antes de atravessarmos a porta que nos leva a um outro mundo, muitas coisas nos fazem pensar em “darmos uma chance a ele”, ou a nem mesmo querer experimentá-lo. Isso depende, evidentemente, de cada um. Eu, por exemplo, ao ouvir falar “Final Fantasy” já fico com o pé atrás e provavelmente só posso me interessar de novo pelo assunto se for referente a qualquer um dos que foram lançados para Super Nintento (FFIV, FFV e FFVI, mais especificamente). Agora, se fico sabendo que a Sega vai lançar um novo jogo, posso ficar mais interessado, mesmo que seja de um gênero que nunca me interessou demais (o que não significa que vá gostar do jogo). Da mesma maneira, respeito cada lançamento inovador da Nintendo, mas isso não quer dizer que todo jogo do Mario que sai eu realmente tenho vontade de jogar: é preciso mais que esse nome estampado em uma capa para que eu dê o salto que me coloque neste jogo.

Se tirarem a temática de terror deste filme, ela serve bem para ilustrar a questão da sedução. O jogo, antes de começarmos a jogá-lo, oferece um caminho para seguirmos para um outro mundo. Daremos atenção a ele ou o ignoraremos?

Conforme jogamos, estabelecemos nossas predileções. Nenhuma delas nos impede de experimentarmos coisas diferentes (ou, pelo menos, não deveria ser assim), mas ajuda na sedução de um jogo para conosco. É se comparássemos uma mulher que gosta de videogame além de ter olhos penetrantes (ao mesmo tempo inocentes e ousados) e uma outra que parece ser um tipo moderno de libertina que não suporta perdas de tempo além daqueles que envolvem crescimento profissional. Alguns se interessam mais pela primeira; outros pela segunda. Mas ambos os fatores podem seduzir uns ou outros jogadores neste “jogo de sedução” que podemos chamar também de flerte.

Portanto, as empresas servem, querendo ou não, como elementos essenciais do flerte de um jogo para conosco. É uma das coisas que influem em nossa vontade de nos lançarmos ao mundo-jogo que nos oferecem. Assim como também podem nos afastar totalmente deles. No prelúdio, o momento em que queremos jogar alguma coisa e também escolhemos o que afinal queremos jogar, é que nomes das empresas têm realmente sua importância.

Para finalizar, fica a indicação para posts que se seguirão sobre este momento anterior ao jogo. Pre-ludere é aquele momento em que brota em nós a vontade de querer jogar e que, rapidamente, se converte em querer jogar alguma coisa. E, dentre as infinitas possibilidades de coisas que podemos fazer para nos divertir, escolhemos uma. Aquela que nos pareceu mais atraente no momento, aquela que realmente queríamos.

É isso que queria trazer esta semana para pensarmos. Até o próximo post!

Academia Gamer: Empresas
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29 ideias sobre “Academia Gamer: Empresas

  • 07/12/2010 em 9:07 am
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    Ótimo Post!(como sempre) também tenho uma preferencia por Consoles e Jogos da Sega, e um pouco de preconceito com jogos do PS3 kkk é complicado tirar isso da cabeça, e faz um certo sentido pra mim… depois de ver o PS MOVE que é um Wiimode + bola de Ping-pong… penso que: Na Sony nada se cria, tudo se Copia. heaiehiau

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  • 07/12/2010 em 10:52 am
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    Eu particularmente já tenho predileção por jogos e consoles da Nintendo, isto já é o bastante para criar interesse (embora como dito no texto, não necessariamente me faça gostar). Também admiro muito a Sega (e suas subdivisões) até o Dreamcast, depois nem conto.

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  • 07/12/2010 em 11:04 am
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    Opa, primeira participação, apesar de ler todos os posts anteriores.

    Rapaz, sempre tive uma quedinha maior pela Nintendo, porém, já faz anos que não dedico tempo aos jogos para as plataformas dela, seja em emulação ou consoles novos, tenho um Nintendo DS, me apaixonei por alguns títulos, mas está lá encostadinho a meses, mas nunca fui “ista” ou “fan boy” tanto que na época da maior briga da insdústria Sega x Nintendo, eu tinha os dois consoles e aproveitava o que cada um tinha de melhor.

    Tenho um Xbox 360 a 2 anos e um PS3 a 1 ano, além de um PC “bonzinho” pra jogos, porém, ambos os consoles, chegaram a ficar meses desligados, por puro desinteresse dos títulos!

    Curiosamente, um jogo lançado pela Sega “Valkyria Chronicles”, está me fazendo ligar o PS3 todos os dias, o título é uma obra arte, une um estilo que adoro, estratégia, a um enrendo bom, nada inovador, mas bom, com personagens super carismáticas, cheios de personalidade, comprei o jogo na sexta-feira e hoje, terça-feira, já tenho acumulado, 13 horas de jogo, faz anos que isso não acontece comigo. Conversando com o Samuel Batista que também comprou o jogo e que o indicou, soltei a frase:

    Esta é a Sega dos velhos tempos…

    Nisso o Samuel já me diz: Acho que o jogo não é da Sega, fomos pesquisar e realmente não é é da Sega, é de uma subdvisão recém comprada. SegaWoW.

    Mas é isso, abraço!

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  • 07/12/2010 em 11:19 am
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    eu fui nintendista no passado, mais por ter um Snes e adorar ele do que qualquer outra coisa, então era uma preferência “burra”

    hoje em dia eu presto mais atenção no “jogo” do que “onde ele sai” antes de virar fã. Se for pra manifestar preferência, visto a camisa das seguintes empresas:

    – Atlus: pra mim substitui e muito bem a square no quesito “RPGs estilo clássico”
    – Nippon Icchi (n1): A arte não evolui nada com o tempo, mas sempre oferecem jogos táticos divertidos e desafiadores
    – Cing (que deus a tenha): Uso criativo das funcionalidades do DS e enredos genais.

    Gagá, fora a sega, quais empresas tem obras que te cativam?

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  • 07/12/2010 em 11:30 am
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    Cara, uma coisa q percebi é q o povo [e até vc um pouquinho] meio q tem um preconceito contra [algumas] empresas. Todas as empresas fazem coisas boas e ruins [até mesmo a sega, veja só tb gosto da Sega até hj] mas as pessoas não costumam olhar o outro lado da moeda. A Square por exemplo, apesar de ela fazer aquelas coisas lá com os mods ela tb faz jogos bem legais e [provavelmente, já q ela já disse q séries antigas não foram esquecidas e tal] há projetos para remakes e sequencias de Chrono [T e C] entre outras coisas. Sem contar q várias empresas fazem coisas parecidas [a Nintendo já fez, a Ubisoft fez uma coisa bem chata recentemente e outras empresas q ou fizeram e eu esqueci ou está “escondido”]. É por isso q sempre q a gente for criticar uma empresa a gente tem q ver ela faz coisas legais tb e tem fãs por causa disso. Veja o outro lado da moeda!

    PS1: Um exemplo bem elgal de ódio meu é com a Microsoft. Eu sei q ela faz coisas horríveis [Xbox360] mas coisas legais tb [como o recente Flight] mas mesmo assim eu gosto de “dividir” a microsoft, a MS boazinha q faz jogos pra PC [como o recente flight, AoE-O q não gostei muito entre outros] e a M$ “má” q só se preucupa com a bosta do 360 e Halo. :p

    PS2: Mesmo q vc não tenha jogado os jogos novos da Sega, vai por mim eles continuam muito bons [quer dizer, menos alguns Sonic, mas mesmo assim 4 e Colors são bons tb]. Aí vai uma listinha de alguns jogos recentes legais da Sega:
    Valkyria Chronicles [mistura de RPG, RTS e Tiro, bem doidão e legal]
    Sonic 4 e Colors [a net fala por mim, bem legais tb]
    Bayonetta [basicamente, se vc gosta de DMC tb vai gostar]
    Vanquish [mistura (mais uma vez) de GoW com… um TPS qq]
    Alpha Protocol [é meio parecido com Mass Efect]
    Resonance of Fate [na minha opinião, o melhor RPG dessa geração]
    Destaque para o Resonance, cara tu bem q podia dar um jeito de jogar esse jogo num PS3/360 de algum amigo, vai por mim, é um RPG bom, legal e difícil. Não é a toa q alguns sites o consideraram melhor q FF13 [q é bom mas bem chato no comeco :(]
    PS3: E só por curiosidade. Vc não gosta dos FFs do PS1 não?

    @oimpracavel
    Cara, quando a Sony fez o DualShock em 98 os nintendistas falaram q era cópia, hj foi ele q permitiu os FPSs nos consoles praticamente [apesar de PC ainda ser melhor :p]. Pq tanta reclamação com o Move? Eu até acho q a M$ vai dar um jeito de fazer algo parecido com o Move/wiimote pro kinetc já q pra alguns jogos [como FPS] não dá pra jogar nele…

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  • 07/12/2010 em 11:36 am
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    @Boca-Fox
    Cara, a Sega é apenas uma “junção” de empresas. Só pra ficar nas q eu conheco:
    Tri-Ace
    Platinum Games
    Sega WoW
    Sonic Team
    Entre outros
    A Sega mesmo não faz os jogos, ela só publica.

    PS: só pra dar outro exemplo, a Square-Enix é um junção de 30[!] empresas [Square, Enix, Eidos, etc.]

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  • 07/12/2010 em 12:28 pm
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    Quando joguei Romance of the Three Kingdoms II, para SNES, e gostei, acabei procurando outros jogos da produtora – no caso, a KOEI – e vi que ela fazia vários jogos de estratégia por turnos, cada qual com um tema diferente. Isso criou uma certa “simpatia” minha com a empresa que continuou com a série Romance para PC e se aventurou com jogos mais… hã… populares, como a série Dinasty Warriors. Soube que pouco tempo atrás a KOEI fechou as portas…

    Lendo em fóruns, vi que o pessoal não curtia muito a empresa (acho que porque só conheciam a série Dinasty), mas os jogos que foram feitos, principalmente para SNES, são ainda muito atrativos pra mim. São jogos com muitos menus, complicados, vários recursos às vezes difíceis de administrar, a maioria acharia os jogos um saco, mas eu curto.

    A série Romance (II, III e IV), Rise of the Phoenix, PTO I e II, Gengis Khan II, Nobunaga’s Ambition, Gemfire, Operation Europe – Path to the Victory, etc…

    Eram jogos para um público muito específico, mas todos tinham uma riqueza de detalhes e um zelo com personagens histórios que acompanhavam bem a intrincada gameplay. Para as novas gerações ela abandonou esse estilo (compreensível até) e acabou como acabou.

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  • 07/12/2010 em 12:36 pm
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    @Boca-Fox
    Opa, opa, opa! Muita hora nessa calma!

    Valkyria Chronicles (que também considero uma obra-prima) é um jogo da Sega, sim senhor! A Sega Wow e o Sonic Team fazem parte da Sega. Inclusive, no caso do V.C., há a produção de Rieko Kodama (a “sra. Phantasy Star”) e dos produtores da série “Sakura Wars”.

    Infelizmente, hoje em dia, a Sega pouco produz, sendo realmente mais uma publisher (distribuidora?) de jogos. A Platinum Games foi fundada pelo Hideki Kamiya (Devil May Cry) e pelo Shinji Mikami (Resident Evil). Lançou dois jogos pela Sega: Bayonetta e Vanquish.

    Em relação ao artigo, meio que me sinto muito parecido com o Ancião: a Sega (especialmente antes do PS2) era espetacular.

    Abraços

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  • 07/12/2010 em 12:40 pm
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    Uma coisa que está mudando: Estão preocupados muito com a potencia e graficos e principalmente em lucros de seus jogos e esquecendo como lances inteligentes, otimas musicas ou uma belisima historia fazem um jogo bem melhor que apenas grafico.

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  • 07/12/2010 em 1:09 pm
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    Acredito que esta “pré-sedução” de que você fala supera qualquer nível de lógica e quando bem utilizado pelas empresas pode até mesmo enganar a percepção do jogador.
    Um exemplo é Final fantasy 13, terminei e achei legal, mas não chega aos pés das edições 6 e 7. Mesmo assim no japão uma pesquisa recente pôs o 13 como um dos melhores jogos de todos os tempos, BEM a frente do 7 (o 6 nem está na lista). Isso mostra como final fantasies “bonitos” no japão são muito bem vistos e já tem vantagem devido a se

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  • 07/12/2010 em 5:50 pm
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    Grande Senil com grandes posts…

    Acho que empresa símbolo de toda a crítica boa de que você falou, na minha opinião é a Blizzard, pois ela ganha muito dinheiro com todos seus títulos, mas proporciona uma experiência de jogo invejável em todas as suas franquias (eu disse todas). Pegue por exemplo o SC II que tivemos que esperar 12 anos até o lançamento da sequência deste jogo que eu considero uma Obra-prima.

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  • 07/12/2010 em 11:46 pm
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    @oimpracavel
    huahuahauha A Sony sempre foi uma empresa de copiar o que está dando certo, só que com um marketing melhor. hehe Eles melhoram algumas coisas, mas a estratégia comercial dela é bem esta mesmo. O esquema de publicidade que fizeram com o Playstation (e que inaugurou um novo nicho de consumidores-jgoadores) era algo totalmente inédito por ter começado meio underground e só depois em mídias de massa mais “comuns”. Não é algo ruim per se; só diferente.

    @Tchulanguero
    É muito comum que haja essa díade entre Sega e Nintendo; principalmente entre jogadores das antigas. Eu, particualrmente, acho isso muito legal! Gosto bastante do SNES, mas tenho predileção pelos jogos em grupo proporcionados principalmente a partir do Nintendo 64. Eu nunca tive esse console, mas jogava muito na casa de amigos. No meu aniversário mesmo (na semana passada), um deles trouxe um Wii e ficamos jogando Mario Party a tarde toda praticamente.

    @Boca-Fox
    Cara, ouvi falar bastante desse jogo. Tive bastante curiosidade para experimentá-lo, mas não tenho mesmo como fazer isso. hehe Sempre estou uma geração atrasado. Quem sabe quando lançarem um XBox 780 ou um PS4 eu consiga me dedicar a ele! huahuahuahauha

    E nem só por ser da Sega, eu gostei bastante do que vi e li a respeito. Eu conheço pouco das subdivisões atuais da Sega. Parei de me dedicar a entender melhor isso quando ainda havia a AM2 (que, pelo que sei, mudou de nome).

    Eu tenho dois consoles meus parados, por falta de tempo. É o PS2 e o PSP. Estou querendo retomar, mas não sei quando e qual jogo vou apanhar no processo. Vamos ver. hehe

    @Duke Magus
    Eu também não ligo muito para empresas não. Não é o elemento que me faz virar a cara de vez ou abraçar apaixonadamente um jogo. Se ele me interessar, pode ser de qualquer empresa que não tenho problemas com relação a isso. Só admito que, se for uma empresa cujos jogos (e não só o nome dela) realmente tiveram (e tem) um papel importante em minha vida, vou buscar informações com mais zelo e cuidado.

    Nunca me considerei um fanboy da Sega, mesmo só tendo comprado um console de outra empresa há pouco mais de um ano. Era o que tinha, aproveitava ao máximo. E com sucesso. Não me arrependi em momento algum; como creio que não me arrependeria se tivesse seguido o “caminho da Nintendo”.

    Falou Gagá, mas acredito que talvez a pergunta tenha sido para mim (o Senil hehe). Olha, eu gosto bastante da Tri-Ace, admiro demais a Camelot e a Climax (desta, mesmo tendo jogado pouca coisa) e tenho uma certa atração pelos títulos da Namco (mesmo jogando só um punhado de seus títulos). Tem outras como a Falcom que têm alguns jogos excelentes, mas que não me lembro agora (a Konami, talvez, e a BioWare). De desenvolvedoras recentes, tenho acompanhado a Level 5. Joguei Jeanne D’Arc para PSP e gostei bastante do trabalho deles.

    @Lucas Vinícius
    Sem dúvida cara! Por isso que fiz questão de frisar no post que seria hipócrita se disesse que não gosto de nada que a Square faz ou que não acompanho o que a empresa resolve lançar. Sinto muito se ficou com essa impressão pelo meu jeito de escrever; só quis pontuar que, do grande céu de empresas que temos a contemplar, tenho minhas constelações favoritas. Uma das que olho com menos atenção é a Square; o que não a diminui de forma alguma. Analogamente, a Sega fez sim muita coisa ruim. Eu tenho consciência disso. Não sou tão ingênuo assim (como também pontuei no post).

    Com relação à Microsoft, é uma empresa que nunca me preocupei muito como softhouse. Como criadora de hardware, acho que ela tem muitos méritos notáveis, principalmente pelo fato de sua imensa proximidade com PCs. Assim como a Sony cresceu no ramo dos videogames por conta de um acordo com a Nintendo, a Microsoft se beneficiou muito do contrato com a Sega. Não ligo muito para Halo, mas sempre digo que se tivesse dinheiro e tempo, compraria um XBox 360 de todos os consoles da nova geração; e não seria pelo Kinect. Repito que nem vejo muita graça em seus jogos; mesmo os para PC. Como softhouse, é uma constelação que não dou a menor bola.

    Eu estou doido para jogar o Resonance of Fate! Desde que anunciaram no Japão (como End of Eternity) que estou acompanhando. Mas jogar RPG na casa de amigos não rola mais. Todos trabalham (até aos fins de semana). Não daria para fazer isso. Esse Alpha Protocol vi vendendo uns dias atrás e gostei bastante da capa e da temática.

    Os Final Fantasies de Playstation não me atraem muito não. Joguei muito o FFVIII, mas nunca gostei muito dele (jogava mais para companhar um amigo que era viciado nele). O FFVII, quando joguei, me deixou meio decepcionado e não sei se vou jogá-lo de novo algum dia. hehe O que mais gostei, mesmo, foi o FFIX que, curiosamente, não terminei… Fiquei entediado lá pelo terceiro CD com as batalhas aleatórias, mas adorei o feeling dele meio parecido com os clássicos de SNES (esquema de profissões fixadas e coisas do tipo). Só seria mais legal se desse para ter mais membros no grupo ao mesmo tempo. hehehe

    Das franquias da Squarte, sou muito mais Chrono. É a coroa da Square, na minha opinião. Embora curta bastante Xenogears e Parasite Eve (títulos indispensáveis do Playstation , sem sombra de dúvida). E Bushido Blade (para sair do ramo dos RPGs) é um jogo de luta realista que me envolveu bastante.

    @Lucas Vinícius
    Toda empresa de videogame, desde tempos imemoriais (huahuahuah que coisa de introudção de filme, não é? hehe), serve como produtora e desenvolvedora de jogos. Às vezes se saem melhor em uma função que em outra. A Sega (ou seja, algumas de suas subdivisões), ainda fazem alguns jogos. Mas também serve de produtora de outros (como foi o Resonance of fate). Além de até mesmo contratar outras empresas para fazer títulos clássicos (ou com personagens clássicos); como foi com OutRun Coast to Coast e o Sonic Superstar Tennis.

    @Onyas
    Um amigo meu é doido por Romance of Three Kingdoms! Nunca acompanhei muito a Koei e, por isso, soube por você que ela fechou… É uma pena porque sempre ouvi (e até teci algumas vezes) elogios a seus jogos. Eu experimentei um bem recente dela e gostei bastante; só sou péssimo nesse tipo de jogo e acabei deixando de lado bem rápido para me dedicar a um outro que estava na fila (Der Langrisser, pelo que me lembro).

    É bem chato quando tais empresas marcantes e importantes para nós fecham as portas… Por exemplo, fiquei triste quando a Sega anunciou que ia só fazer jogos após o fiasco do Dreamcast. Sempre achei seus consoles muito bem pensados e com uma boa biblioteca de jogos.

    @Robson França
    Valeu por ter esclarecido melhor. A Sega tem realmente sido mais uma produtora do que desenvolvedora nos últimos tempos. É uma medida comum, tendo em vista que não tem estado muito bem das pernas há algum tempo. Somente algumas de suas subdivisões permanecem (bem) ativas. Como, por exemplo, aquelas dedicadas a desenvolver arcades.

    Chegou até a criar subdivisões temporárias como a 3D Ages que fazia os jogos da série Sega Ages 2500 para PS2 (que tem coletâneas e jogos em versões reamke indispensáveis).

    @Carrion
    Sem dúvida. Mas é o que o mercado (consumidores de modo geral) quer. Se ninguém quisesse e exigisse isso, não fariam esforço por estas características que são opcionais e não essenciais a um bom jogo.

    @Dancovich
    hehehe Sim, podem enganar mesmo. Por isso que é importante ter a coragem de experimentar um jogo, se jogar nele e fazer um esforço por levá-lo a sério. Mas ter a consciência de que, se não está havendo diversão, o melhor a fazer é deixar ele de lado. Abandonar um jogo pela metade não é um crime; é o mais certo a se fazer. Senão jogar acaba virando um tipo de trabalho que empurramos com a barriga.

    E essas listas são bem tendenciosas. Toda lista que vejo de “melhores jogos de todos os tempos” colocam uns 70% de jogos com menos de dez anos. Tipo, tem um livro chamado “1001 jogos que você deve jogar antes de morrer”. Eles não colocam nenhum Phantasy Star, citam só Shining Force III da Camelot, dentre outras furadas. Mas enchem de jogos recentes.

    @Marcelo Gouveia
    A Blizard é uma empresa que não acompanho muito. O máximo que joguei foi Diablo com amigos meus. Starcraft eu acho a ambientação bem legal, mas nunca joguei. Não é preconceito nem nada é que RTS não é algo que me chama muito a atenção; sou péssimo nesse tipo de jogo. hehehe

    @kleber
    Valeu pela força cara! Continue acompanhando!

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  • 08/12/2010 em 8:35 am
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    Mais um grande post, Senil!

    Sem dúvida, apesar de não ser o ponto principal, certas empresas sempre nos chamarão a atenção para certos jogos. Eu sempre estou de olho em coisas da Sega, Camelot, Atlus, Konami, Tecmo e outras.
    E como você já deve desconfiar por nossas conversas, também não vou muito com a cara da Square não, hehe. Apesar de ter feito ótimos jogos como Parasite Eve, Brave Fencer Musashiden, e o sensacional Chrono Trigger, que na minha opinião dá uma surra feia em qualquer Final Fantasy.

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  • 08/12/2010 em 12:05 pm
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    @Fernando “Ancião Kid” Cordeiro
    Valeu cara!

    Temos então algumas empresas em comum. hehehe O ruim é lembrar de todas que gostamos; tem tantas por aí hoje em dia…

    Chrono Trigger é espetacular. É a melhor série da Square, sem sombra de dúvida. Muito superior aos Final Fantasies da vida. Esses dias mesmo estava com vontade de jogar, de novo, Chrono Trigger e, logo depois, Chrono Cross. hehehe O problema é o tempo; ou melhor, a falta dele!

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  • 08/12/2010 em 6:35 pm
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    Marcelo Gouveia :
    Grande Senil com grandes posts…
    Acho que empresa símbolo de toda a crítica boa de que você falou, na minha opinião é a Blizzard, pois ela ganha muito dinheiro com todos seus títulos, mas proporciona uma experiência de jogo invejável em todas as suas franquias (eu disse todas). Pegue por exemplo o SC II que tivemos que esperar 12 anos até o lançamento da sequência deste jogo que eu considero uma Obra-prima.

    Temo que ate ela esteja mudando, ela está ficando capitalista veja por exemplo o SC II que só pode ser jogado se você logar na batle net até mesmo no modo single player, ou seja sem net sem jogo e era muito legal reunir o povão e ir joga numa lan, agora impossivel.

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  • 08/12/2010 em 7:14 pm
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    @Carrion
    Lembro que quando vi Starcraft II vendendo a cinqüenta reais, pensei em comprar. Mas mudei de idéia rapidinho ao descobrir que era só uma licença válida durante certo período… R$50,00 por um jogo novo, completo e sem limite de tempo seria um preço bem justo.

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  • 09/12/2010 em 10:20 am
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    O Senil :

    Lembro que quando vi Starcraft II vendendo a cinqüenta reais, pensei em comprar. Mas mudei de idéia rapidinho ao descobrir que era só uma licença válida durante certo período… R$50,00 por um jogo novo, completo e sem limite de tempo seria um preço bem justo.

    Para ser sincero acho 100 reais um preço aceitavel para um jogo desse porte( que é quanto está valendo o SCII sem limite de tempo) mas desisti quando vi que nem o single dava para jogar sem net e não existe o modo lan.

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  • 09/12/2010 em 12:08 pm
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    @Carrion
    @Carrion

    Vocês fugiram da linha do meu raciocínio, porque o que eu quis dizer é que não importa o quanto ele cobre nos jogos dela, eu particularmente não acho caro, mas que todos os jogos sem exceção possuem uma qualidade ímpar que nos proporciona uma experiência de jogo inigualável.

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  • 09/12/2010 em 2:33 pm
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    @Carrion
    Sim! Um valor até 150,00 para jogos novos (completos etc.) é um preço que julgo aceitável. Só quis dizer que, se fosse só 50,00 mesmo, eu compraria sem pensar muito, mesmo não sendo muito fã deste tipo de jogo.

    @Marcelo Gouveia
    Sem dúvida cara! Eu tinha entendido exatamente dessa forma. Só quis dizer que 50,00 foi algo que me chamou muito a atenção a um estilo de jogo que não me atrái muito. Joguei muito Diablo com amigos meus (na verdade, só assim hehe) e não vejo nada de errado no fato da Blizzard querer ganhar dinheiro; é uma empresa, afinal de contas.

    O chato é que comprar uma licença não é a mesma coisa de comprar um jogo; é como alugar um jogo naquelas locadoras antigas que tínhamos e sermos obrigados a pagar uma mensalidade para poder ficar com o mesmo jogo assim como pagamos conta de luz e de água. Se ainda Starcraft II fosse exclusivamente online (para se jogar multiplayer) como World of Warcraft até seria compreensível. Mas não me parece ser o caso.

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  • 09/12/2010 em 3:02 pm
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    @O Senil

    OK.
    Verdade que SC II tem essa pegadinha e também fiquei muito chateado por tirarem o jogo via Lan.
    Mas por outro lado existe também a licença lifetime, que custa um certo $ e você pode jogar pelo resto da vida ou enquanto durarem os servidores da Blizzard.

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  • 09/12/2010 em 3:41 pm
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    @O Senil
    Eu li em algum lugar que não anotei, mas me parece que custa R$ 105,00 a licença lifetime.
    Ai tem gente que vai falar assim: “Mas e quando eu chegar no fim do jogo?”.
    Bom mas você pode jogar contra milhares de pessoas em servidores pra lá de excelentes, pode esperar os updates do jogo, jogar denovo quando der na telha, etc.
    Eu acho que essa licença compensa.

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  • 09/12/2010 em 3:52 pm
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    @Marcelo Gouveia
    hehehe Não é engraçado o pessoal que pensa que assim que terminar um jogo ele deve ser descartado totalmente? huhauhauahuahua É só resetar e começar de novo, oras. hehe

    E se for esse preço mesmo, está bem justo. Vai dar uns 150,00, se pensarmos no disco que podemos comprar nas lojas por aí. Pensava que fosse ser algo bem mais caro.

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  • 09/12/2010 em 3:58 pm
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    @O Senil
    Seniles achei, dá uma lida aqui: http://us.battle.net/sc2/pt/blog/115940

    O preço é só R$ 105,00 via download digital cartão nacional, não precisa pagar mais nada e você já tem sua licença lifetime de Wings of Liberty.

    SE quiser/faz questão do Box e talz, pode comprar no Submarino por exemplo = R$49,00 e depois pagar a atualização = R$ 69,00 via site, que dá um total = R$ 118,00.

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