“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”

Olá crianças!

Um fato que certamente faz parte de nossa história de jogadores de videogame é que passamos, em algum momento, a precisar saber inglês. Em jogos de Atari isso era desnecessário. Em muitos outros de aventura ou ação, menos ainda. Por mais que alugasse Burning Force e Rolling Thunder II, nunca precisei saber inglês para jogá-los e avançar bastante.

Tela de opções do Streets of Rage II.

Ou será que precisaram entender algo além de “press start button” ou “options”? O inglês que tínhamos que saber se resumia a diminuir a dificuldade, se fosse o caso, e aumentar o número de vidas como provavelmente faziam em Streets of Rage. E, convenhamos, isso não é exatamente conhecer e saber um idioma. Esse tipo de “alfabetização funcional” (total falta de termo melhor aqui) é visível em gente que hoje, sem saber uma palavra (ou kanji) em japonês consegue jogar numa boa alguns jogos mais simples sem sequer recorrer a manuais ou coisas do tipo. 

Eu mesmo, quando alugava esses jogos que citei antes, alugava Chiki Chiki Boys em japonês e jogava numa boa, sem maiores complicações.

Contudo, quando comprei “Alex Kidd in the Hight Tech World”… Isso teve que mudar de alguma forma. As informações que constavam no manual não bastavam para me fazer avançar muito no jogo. E lá fui eu, em minha pouca idade, arrumar um dicionário e tentar usar o (péssimo) inglês que aprendemos na escola.

Primeiro texto com que nos deparamos em Rolling Thunder II.

Esse post acabou surgindo graças à minha recente leitura de um Trabalho de Conclusão de Curso de um amigo meu, o Gregório. Ele é da área de Letras (uma área com a qual tenho grande proximidade como devem ter reparado já) e fez a seguinte proposta: utilizar games como ferramenta para ensinar inglês. No caso, ele utilizou o famosíssimo “Legend of Zelda: Ocarina of Time” do Nintendo 64.

É bem verdade que aprendemos coisas enquanto jogamos, mas o aprendizado acaba sendo “acidental”. Dificilmente o objetivo que temos ao jogar algo é aprender. E, se for realmente assim, talvez até mesmo deixasse de ser jogo já que, ao jogar, queremos nos divertir. E, durante a diversão, aprendemos algo.

Quer dizer então que estou discordando do meu bom amigo? Superficialmente pode parecer que sim, mas  lendo o texto dele confirmei certas coisas que me permitem dizer com convicção de que não discordo da possibilidade de utilizarmos jogos como ferramenta de ensino. Porém, sob uma perspectiva diferente dos “jogos educativos”.

Chiki Chiki Boys em japonês: plenamente jogável sem saber nada do idioma.

O aprendizado do inglês, pela proposta trazida pelo Gregório não acontece no jogo propriamente dito, mas através dele. Ou seja, imaginem que não sabem absolutamente nada do idioma armênio e um cartucho de um RPG que só existe em seu idioma cai em suas mãos. Ele parece estupidamente interessante, mas você não sabe nada dessa língua (e também da cultura em que ele está inserido). Isso acaba criando uma necessidade que faz parte da própria regra do jogo: é preciso entrar nesse mundo-armênio antes de entrar nesse mundo-jogo específico.

Ou seja, o jogo exige algum conhecimento que você não possui e que ele próprio não vai te ensinar. É como se a tela-título estampasse ao invés de “aperte início” um aviso do tipo “largue esse RPG e vá aprender armênio antes de voltar!”

E, se quisermos jogar, temos que aprender algo para além do próprio jogo antes disso. Por exemplo, em meu caso com Alex Kidd, eu tive que usar um dicionário enquanto jogava e isso bastava para aquele momento e para aquele jogo. Porém, quando comecei a me aventurar no reino dos RPGs não traduzidos pela TecToy, isso complicou. Um dicionário não bastava: e fui aprender melhor a gramática e a estrutura do idioma inglês por conta própria.

Alex Kidd in High Tech World e uma das cenas em que há a exigência de certo conhecimento de inglês.

Isso significa que o jogo exigiu um saber que não possuía e que precisei buscar em algum lugar fora. Lugar este que exigia não uma aprendizagem acidental como aquela que acontece em toda nossa vida, em diversos momentos e também quando jogamos (afinal, aprendemos até quando não queremos ativamente aprender algo). Era um tipo de “aprendizagem estruturada” que pode acontecer ou não em contextos formais (escola, cursos etc.); o que não foi bem o meu caso.

No caso do Gregório, a proposta dele é exatamente a mesma que eu penso como adequada. Os alunos jogando um game normal (não um “jogo educativo”) que exige naturalmente um conhecimento específico que é o inglês. Nesse prelúdio (pre-ludere) em que o jogador deve escolher se vai entrar nesse mundo ou não, ele tem que possuir o “passe idiomático” para poder realmente decidir. Se não possui, pode ir buscar aprender e voltar para tentar de novo.

Quando o objetivo do jogo é ensinar alguma coisa para que o jogador aprenda, ele deixa de ser jogo. Agora, se um jogo qualquer exige que você saiba algo que não sabe ainda e você corre atrás para aprender, não foi o jogo que lhe ensinou aquilo: ele apenas mostrou que você poderia fazê-lo criando uma necessidade que você pode decidir se alimenta ou não.

Para finalizar, outro exemplo pessoal. Jogos em japonês nunca me motivaram muito a aprender o idioma. Mas fiquei tentado a dar uma chance a ele ao ver que os livros da escritora Ayako Miura têm poucas traduções em idiomas que consigo ler. Às vezes o amor que brota em nosso peito ao nos depararmos com uma casa cheia de vida em um belo prelúdio pode fazer com que nos preparemos melhor antes de entrar neste mundo que nos seduz.

Ou acham que as pessoas aprendem grego antigo apenas porque é bacana, ou por que seriam nerds? Aprendem para que possam se deliciar com a Odisseia, Ilíada e outros mundos diversos que tanto o chamam a atenção em seu próprio mundo linguístico de nascença.

É isso que queria compartilhar com vocês hoje. Até o próximo post!

Academia Gamer: do you speak english?

34 ideias sobre “Academia Gamer: do you speak english?

  • 13/03/2012 em 9:15 am
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    eu não acho que se aprendemos algo num game não deixe de ser uma diversão, Mestre. é como uma pessoa fazer um intercâmbio em algum país estrangeiro. mesmo sem conhecer a língua, a pessoa vai ouvindo ou vendo algumas palavras que possa usar para se comunicar. como Journal, Food, Shoes, Hot-dog, Bus e outras linguagens. nos games, é algo parecido. já que muitos games são em inglês ou em japonês.

    no meu caso, estou jogando um SMT japonês(Devil Summoner Soul Hackers). é muito difícil saber o que cada item faz, o que cada magia faz. tenho que testar, dependendo se for uma magia de fogo, gelo,trevas ou divino, eu anoto os sinais que o representam. e o pior é na hora de agregar os demônios/personas, nas versões americanas, era fácil saber qual resposta dar para tipo, uma Pixie ou um Grendel ir com você ajuda-lo, mas em tudo em língua nipônica como fica? é um inferno e fico com medo de fazer um final ruim por ter escolhido uma resposta ruim. e vejam só, na época quando a série não era famosa(infelizmente por aqui é ainda meio cult) os japoneses queriam o primeiro Devil Summoner traduzido em inglês 🙂 , mas a Atlus americana não quis(IDIOTAS!!) e quando lançaram o Soul Hackers, aí os americanos reconheceram que era um tesouro que deveria ser lapidado, e queriam traduzir a série inteira, mas os japoneses deram um grande e merecido dedo do meio para eles(IDIOTAS DE NOVO!!) e graças a isso, sou obrigado a jogar esse game em japonês mesmo…. mas como já estou perto de zera-lo…e em Langrisser 3, perdi uma excelente história. a motivações de cada herói e vilão naquela contenda… e ver na wikipédia não é mesma coisa 🙁

    e recentemente num dos adventures point e click que estou jogando. na série Myst,tenho que estar com livros de geometria, dicionário em alemão, calculadora e até um livro de astrologia bem velho da minha finada avó. apenas para desvendar os enigmas cabulosos de cada era. e confesso que aprendi um pouco de cada assunto devido ao jogo…

    mas em geometria ou matemática, sou um zero a esquerda :p

    Hee-Hoo, mestre-Senil

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  • 13/03/2012 em 10:37 am
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    Eu melhorei meu inglês 300% depois que comecei a jogar RPGs, facilita e muito graças ao contexto das frases. Por exemplo eu conhecia algumas palavras a graças ao contexto das quais elas estavam inseridas dava para “advinhar” o restante das outras. Acredito que seja uma das formas mais rápidas para se aprender outro idioma, pelo menos foi assim comigo.

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  • 13/03/2012 em 10:52 am
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    Aprendi bastante também inglês mas comecei no snes, legal o cara usar o Ocarina of Time como exemplo pois era esse jogo que um amigo usou para fazer essa jogatina com dicionário ao lado e ir avançando e compreendendo o jogo. Isso lá no tempo do 64, e mais bacana ainda é que ele ainda faz isso. Quando fui lá na casa dele esse ano e daí enquanto ele arrumava lá e tal eu peguei o shadow of the colossos pra jogar, vi todo início do jogo e saí na exploração até achar o primeiro colosso, nesse momento ele chegou e eu tava lá quebrando a cabeça pra descobrir o primeiro passo pra enfrentar a criatura gigante na minha frente, do nada aparecia uma dica rápida e ele tentando entender já puxou o dicionário pra traduzir(eu até sabia o que tava escrito pois joguei muito mais games que necessitam de um bom inglês do que o meu amigo). Mas nem quebrei a empolgação dele ali nas traduções, deixava ele dizer o que dizia o dicionário então tentávamos bolar uma solução pra vencer o colosso.

    Inclusive essa sensação de co-op mesmo um com o controle na mão e o outro assistindo, me fez rever que a melhor coisa do vídeo-game é essa interação, conversas no meio do jogo. Depois disso em outro dia jogamos um 007 de Ps2 mas em co-op, foi legal ver que morremos umas 7 vezes em uma fase, daí depois de cada derrota a gente já conhecia a fase, ficávamos bolando uma estratégia antes de recomeçar, uma boa técnica pra minimizar os nossos erros. Sinto falta disso, tô vendo o hobby de games ultimamente muito como uma coisa mesquinha e individualista, pessoas que compram jogos em pré-venda(como se o que valesse fosse assistir um filme de cinema na estréia, depois disso já tinha se tornado ultrapassado), geralmente as pessoas só ligando para história dos games e querendo enaltecer demais isso como ficar comparando com arte, e o quão grande e belo tudo é, geralmente cada um jogando sozinho em sua casa, esse online contra pessoas anônimas pode divertir em alguns jogos, mas ainda é uma sensação vazia. Bom fugi do tema mas… meio que era isso mesmo que eu queria dizer, pra mim nada vai superar uma jogatina entre amigos, seja dois se enfrentando em um PES ou Fifa e outros amigos avacalhando do lado, ou co-op em qualquer jogo, essa é a melhor diversão.

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  • 13/03/2012 em 11:25 am
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    Com certeza os computadores e jogos me ajudaram e muito com o inglês. Foram fundamentais, para ser justo. E até hoje são muito importantes, pois estamos praticando enquanto jogamos.
    Essa influência tecnológica é tão grande, que lembro de muito que foram aprender japonês, para poder ler uma revista japonesa do MSX.

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  • 13/03/2012 em 11:48 am
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    Eu leio um inglês bem basicão, de fato já aprendi muita coisa com jogos, além de apostilas técnicas relacionadas a minha profissão. Lembro de um fato engraçado, quando estava no segundo grau eu e um amigo fizemos uma prova em dupla de inglês somente lembrando de coisas que lembrávamos dos jogos, he he he. Mas recentemente eu coloquei o Wii em espanhol, um idioma que eu sempre tive um pouco de birra, e descobri que me saio muito melhor com ele. Jogando o Hero Mode do Skyward Sword estou fazendo questão de ler cada frase que aparece na tela, e diversos detalhes que eu não havia entendido antes agora estão mais claros.

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  • 13/03/2012 em 2:36 pm
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    Fala Senil belê??

    Bem vou contar uma história longa por demais.
    Eu aos meus 4 anos ja gostava de cantar, músicas estrangeiras pois a música popular não me agradava, ainda mais pela sua pronúncia salvos casos raros.
    Aos 10 de idade eu era o melhor aluno da sala nas aulas de inglês e acabava até conversando com o professor, o que era deveras engraçado.
    E nessa época eu comecei a usar dicionários e traduzir por conta própria textos e músicas.

    O videogame me ajudou muito, tanto que até ganhava dinheiro fazendo trabalhos para os alunos das outras salas.

    Eu sou muito a favor de jogos educativos, mas não do tipo da empresa Toolworks que são muito “engessados” ou os jogos gringos da Vila Sésamo (Sesame Street), talvez alguns de você tenho visto esses jogos digo pavorosos.

    Inclusive eu fiz um teste no CNA e tem um game em flash, mas ainda longe de minha idéia de educação com games.

    Hoje temos o nintendo Wii para tirar o sedentarismo, mas ninguem quase gosta dele por questão dos jogos, mas considero um excelente console.

    De mesmo modo, muito não querem nem saber de ler, somente jogar.

    Abraços

    Ulisses Old Gamer 78

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  • 13/03/2012 em 3:24 pm
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    Engraçado isso, né? O aprendizado, de qualquer coisa que seja, só vem quando estamos realmente interessados. Não deixa de ser mais um jogo, pois você tem que entrar de cabeça para obter resultados.

    Meu (razoável) inglês vem de jogar RPGs, pois em um determinado momento me dei conta que era mais divertido, pelo menos para mim, jogar “na raça”, sem uma revista do lado com um passo a passo. Aliás, isto aumentou muito a dimensão dos jogos que me interessavam. Até mesmo games obscuros começaram a despertar interesse a partir do momento em que eu comecei a encarar dessa maneira e, conseqüentemente, por necessidade, aprendi mais sobre o idioma.

    Mas o caso mais curioso foi quando eu comecei a jogar Winning Eleven 4, para PS1. O nome de todos os jogadores estavam em japonês, no alfabeto katakana (utilizado para nomes e expressões estrangeiras). Naquela época, 1999, acho, eu não tinha acesso à internet. Mas peguei em uma revista uma espécie de tradutor de cada símbolo, e fui editando o jogo. Nome por nome, time por time. Jogadores conhecidos eram fáceis de traduzir: Zidane, Ronaldo, Batistuta. Era só comparar os símbolos e traduzir. Agora nomes como o do suíço Swierkczewski (nunca esqueci!) saíram completamente diferente na minha tradução desajeitada. Mais tarde eu conseguiria na internet uma tradução correta de cada time, aí que eu vi as enormes besteiras que eu fiz, ou em outros nomes que cheguei bem próximo. O que eu quero dizer é que nesse processo todo de “tradução” os caracteres do katakana ficaram memorizados na minha cabeça, e hoje, pelo menos nesse alfabeto, eu consigo trazer para o idioma ocidental, mesmo que dificilmente consiga traduzir as expressões. Normalmente eu só consigo compreender quando o estrangeirismo vem do inglês, ainda sim com dificuldade. Mas os caracteres eu identifico muito bem…

    Então, na minha opinião, quando falamos em jogos “educativos”, o aprendizado só vai acontecer de forma efetiva quando ele for involuntário. Por exemplo, aprendi muito sobre história jogando Civilization. O jogo não ensina nada, bem dizer, mas me despertou a curiosidade para pesquisar sobre alguns fatos, cidades e pessoas que acontecem no jogo. Eu poderia jogar sem nunca saber o que foi o Colosso de Rodes ou a Biblioteca de Alexandria, mas o jogo cumpriu seu papel educativo, mesmo este não sendo seu objetivo, ao me instigar de forma involuntária a curiosidade em pesquisar qualquer coisa. Aprendizado tem que ser assim: tem que passar, antes de tudo, pela vontade da pessoa em aprender. Sem essa vontade, podem fazer o jogo mais incrível do século, o sujeito jogará, passará e se esquecerá.

    Até mais.

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  • 13/03/2012 em 7:38 pm
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    Caraca… Me lembro quando pequeno quando ia me aventurar nesses menus como o de Streets of Rage, Revenge of Shinobi, Golden Axe(esse aqui naquelas falas no meio do jogo também) e até mesmo Super Hang On! Era apertar tudo para descobrir, e muitas dessas vezes coloquei no Hard pensando que era o modo mais fácil xD.
    Mas no geral nunca tive muito esses problemas. Quando pequeno não joguei nenhum RPG, e quando fui conhecer bem o gênero já fazia curso…

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  • 13/03/2012 em 8:11 pm
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    Excelente matéria, Master Senil!!

    Eu mesmo nunca fiz curso nenhum de inglês. Adquiri o conhecimento do idioma graças aos jogos, e fui organizando o conhecimento da gramática e da estrutura através do que eu aprendi na escola, enquanto aprendi a nomenclatura técnica e os métodos de ensino na faculdade. Em outras palavras, foi um processo cumulativo.

    Enquanto somos jogadores, entendemos que temos que cumprir certas regras dentro de um jogo em questão e, em todos os casos, precisamos entender elas. E não é diferente com os games: se desejamos prosseguir dentro da jogatina, devemos saber o que o jogo quer que façamos dentro dele para tal.

    Uma vez que estamos na atividade lúdica, ficamos mais preocupados em vencer os obstáculos lançados pelo jogo em questão. E quando “travamos” em algum ponto, surge a necessidade de entender a proposta do mesmo, e, para isso, o jogador vai procurar alguma pista, seja ela dentro ou fora do game, a fim de poder prosseguir. É nessa hora que o jogador vai fazer o processo de leitura e compreensão, enquanto o processo de aquisição do conhecimento mencionado ocorre paralelamente, através da construção de significado que o jogador vai atribuir para o que o jogo disse pra ele fazer através dos seus textos.

    Você definiu exatamente o objetivo da minha proposta em utilizar os games como ferramentas de ensino. Uma vez que “criamos a necessidade” em aprender algo (nesse caso, o idioma para entender a proposta do game), buscamos saciar ela de alguma maneira.

    Como amante de Zelda (Ocarina of Time foi o primeiro RPG que eu terminei por sinal), não pensei duas vezes em usar o game mencionado pra fazer o meu Trabalho de Conclusão de Curso. Zelda é tão precioso para mim, da mesma maneira que Phantasy Star é para você.

    Meus parabéns pela matéria!! Aproveito para agradecer também pela menção do meu trabalho e dos seus comentários sobre o mesmo na sua publicação!!

    Meu desejo é que trabalhos como estes (meu TCC, sua dissertação de mestrado e outros semelhantes) surjam com cada vez mais frequência e mostrem que os games também podem colaborar para a nossa formação intelectual.

    Abraços e até mais!!

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  • 13/03/2012 em 8:53 pm
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    Com um dos jogos que trabalho a estratégia para conquistar um público de jogadores Brasileiros, sendo que o conteúdo in-game era todo em inglês, foi fazer parceria com escolas de idioma, oferecendo itens exclusivos aos alunos matriculados nos cursos e juntando a jogatina com o aprendizado :).
    Idiomas são algo muito interessante. Estou aprendendo Coreano e minha principal fonte de estudo são jogos. Entretanto, levo o estudo a sério, principalmente por ser um diferencial gigantesco em minha área.

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  • 13/03/2012 em 8:58 pm
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    Acompanhei bastante o trabalho do Gregório e outros trabalhos também nos últimos anos. Realmente está de parabéns.
    Como um gamer da 27 anos, iniciei minha jornada pelo conhecimento da língua inglesa com meu dicionário Michaelis graças aos RPGs do Super Nes. E, realmente, após tantos anos, vejo que tive frutos bons.

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  • 13/03/2012 em 11:09 pm
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    fala mestre senil…seguinte,,,na minha opinião gamer, acredito que video game se tornou muito mais do que um acessório de diversão mútua ou peça colorida para poder jogar…video game se tornou uma verdadeira vida virtual,,,através dos jogos podemos esquecer dos problemas da vida, extravasar em bons momentos e jogar com a namorada,,,acredito que os jogos, principalmente os de extratégia e rpg nos impõe a ter noção de inglês,,,mas pense,,,a primeira palavra que vem na cabeça,,,video game,,sim o próprio console já está na lingua inglesa,,,e após vem push star, select e outros!!!aprendemos inglês muito antes da tomada de energia e ligar a televisão,,,isso é o básico!!!dependendo do game,,,vc vai longe com um inglês básico,,,me lembro de jogar dragon quest em japonês,,,fui longe,,,decorei alguns caracteres e já sabia onde escolher itens e comprar determinados acessórios,,,,então é uma questão de se adaptar!!!jogar video game é uma verdadeira aula dinâmica,,,aprendemos, nos adaptamos e tudo naturalmente!!!belo post!!!

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  • 14/03/2012 em 12:03 am
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    @Guilherme
    Sim, o problema é isso se tornar o objetivo final do game. Acaba deixando de ser verdadeiramente um jogo de alguma forma.

    @leandro(leon belmont)alves
    Também acho cara!

    O que quis dizer e talvez tenha ficado confuso é que o problema é quando o objetivo do jogo é ensinar alguma coisa que temos que aprender. Aprendemos mesmo quando não há a intenção de fazê-lo. Então aprendemos muitas coisas com games (algumas coisas que só servem para o jogo e outras que podemos extrapolar de seu mundo delimitado). Mas há o problema (que nem é tão recente) dos “jogos educativos” que têm por objetivo ensinar alguma coisa colocando a tarefa de “aprender” ao jogador. Nós simplesmente “jogamos” um jogo; aprendemos coisas nele, mas não é esse nosso objetivo ao jogarmos, manja? Com um intercâmbio, ou turismo comum creio que seja a mesma coisa. Mas para aproveitarmos realmente Paris, temos que falar um pouco de francês: aí sim poderemos nos divertir em tudo que a cidade tem a nos oferecer (por exemplo, foi bacana jogar Langrisser III para você, mas você sabe que perdeu algo pelo idioma).

    Que barato isso que faz com Myst! Hoje não teria tempo para isso tudo, mas deve estar sendo uma experiência memorável para você, com certeza! Adventures são legais por isso… Queria ter mais disposição e paciência para me dedicar a eles com mais afinco (além de tempo também, claro! hehe).

    @João do caminhão
    Exatamente. Quando já conhecemos algumas coisas, vamos aprendendo outras e construindo novos saberes com base naquilo que já possuímos. Além do fato do idioma estranegeiro começar a fazer mais sentido porque não vemos mais simplesmente aquelas frases “para ensinar” que aparecem nos livros didáticos.

    @Juliano
    Muito bem lembrado! Esse seu pequeno desvio no assunto (que eu acho muito bom que apareça nos comentários!) realmente é pertinente. Descreveu muito bem a jogatina moderna como “individualista” e “mesquinha” porque é essa a regra hoje em dia. “Jogar com outras pessoas” geralmente se resume a milhares de pessoas ao mesmo tempo, ou com pessoas que nem faz ideia de quem seja. Esse “modo cooperativo” de sentar do lado e jogar junto mesmo games de um único jogador tem se tornado cada vez mais raro…

    @José Augusto
    Com certeza cara! Não só a tecnologia: tem gente que também aprendeu inglês por causa de bandas musicais que curtiam e que queriam saber o que cantavam. O que conta é o interesse e o sentido de aprender esse outro idioma. É preciso ter algo que nos motive a correr atrás e, no caso do inglês com games, seria justamente para aproveitar plenamente um jogo, ou para saber o que está acontecendo ou o que precisamos fazer.

    @Rafa Tchulanguero Punk
    Essa clareza que é essencial mesmo. Conhecer melhor outro idioma ajuda nisso: há elementos de um jogo que só se tornam plenamente compreensíveis pela linguagem. Alguns games não precisam disso, mas em outros chega a ser essencial conhecer ao menos um pouco.

    Eu tenho me arriscado em games com outros idiomas que tenho praticado pouco (como o francês). Até que tem sido bacana. hehehe Tem me ajudado a perceber o quanto preciso melhorar nesse idioma! huahauhauhauhauah

    @Ulisses Old Gamer 78
    Tudo em ordem cara! E com você?

    De fato, muitas pessoas têm preferido jogos rápidos, sem precisar ler/ouvir demais. Um pouco da condição mesma de nossa época (correria, sem tempo para muita coisa etc.).

    E sua história é um pouco parecida com a minha, embora tenha embarcado nessa de caçar traduzir letras e games com dicionários mais tarde na minha vida (final da infância principalmente). Outra diferença é que nunca ganhei dinheiro com isso! huahauhauahuahauhaha

    Valeu por compartilhar sua história! Muito legal!

    @Onyas
    Excelente compreensão! Acredito que “jogo” pode descrever bem os processos de ensino-aprendizagem.

    Caramba, que paciência a sua! huahauhauhauha Nunca que eu teria feito isso. hehehe

    E concordo plenamente com você. Aprender com um jogo não tem nada de mais (é até esperado que aconteça – nem que seja alguma habilidade que sirva apenas para o jogo mesmo) e, em nosso envolvimento com ele, podemos buscar aprender outras coisas mais para que, voltando a ele, aproveitemos o próprio jogo mais plenamente. Acaba virando um movimento circular bem interessante.

    @Dark Classic
    huahuahauhauahuahuahuah

    Você falou isso e eu me lembrei que, na primeira vez que cheguei no chefão do Streets of Rage I, eu jogava junto com a minha prima. Como nenhum de nós sabia bem inglês, cada um pôs uma alternativa na pergunta que ele faz (se queremos nos unir a ele ou não). Daí a gente teve que se digladiar sem entender nada! huahuahauahuahuaha

    @Sir Greg
    Aí pessoal, esse daí é o cara que escrevu o trabalho que motivou essa reflexão toda. hehehe

    Fico contente com seu retorno e em saber que compreendi bem sua proposta! Que, aliás, é algo interessante e que coaduna com o que eu mesmo penso. A aprendizagem de qualquer com games tem que ser assim com games “de verdade” e não games “feitos para ensinar”. Seu texto serviu bem para eu clarear uma série de coisas que já pensava, mas que ainda não tinha passado para o papel.

    De fato podem nos ajudar e muito em nossa formação. Seja ela em que área for.

    Abração!

    @Cássio “pé na cova” Raposa
    hehehe Estratégia de mercado interessante! hehe

    Se está aprendendo coreano, posso pressupor que sua área são MMOGs em geral? hehehe A Coreia é bem forte nesse ramo e, além disso, tem jogos em vários estilos diferentes e uma indústria de jogos “comuns” (fora desse âmbito online) muito interessantes. Alguns até mais interessantes que vários japoneses. Pena que não seja uma produção muito conhecida “do lado de cá”.

    @Daniel Zilioto
    Sim, com toda a certeza rende bons frutos. Acho até que se houvesse apenas RPGs em japonês, é bem capaz que nós soubéssemos um pouco melhor esse idioma do que a média. hehehehe

    @Hyran
    Vixe cara! Aí teria que ser com o Gagá mesmo! Eu (Senil) não manjo nada de Dingoo… Desculpe não poder ajudar! Procure um post dele específico sobre isso que se bobear ele até já esclareceu esses pontos e vai poder te ajudar melhor.

    @helisonbsb
    Muito bem lembrado cara! Até porque aqui no Brasil somos bem mais abertos ao uso de palavras estrangeiras que Portugal, por exemplo. Até nosso sentido de “videogame” é mais amplo que o original inglês (aqui engloba consoles além dos jogos propriamente ditos – o que é algo interessante de se pensar).

    E é isso mesmo que falou: a gente vai jogando e se acostumando. Sabemos o que temos que aprender para seguir adiante e vai de acordo com o nosso esforço para aprender isso ou não.

    Valeu pelo elogio!

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  • 14/03/2012 em 12:34 am
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    Quando jogava meus jogos em inglês eu basicamente decorava padrões, sem me dar muito ao trabalho de tentar entende-lo. No caso de rpgs eu os jogava sem aproveitar absolutamente nada do enredo, como foi no caso de Final Fantasy VII, o mesmo fazia com jogos japoneses, eu meio que queria avançar as coisas de imediato. Só quando jogava rpgs no gba foi que passei a tentar entender o que estava escrito.

    Jogos como visual novels e rpgs são bons para treinar leitura. Já que vc tem um bom contato com a língua e com várias situações, por assim dizer.

    Até mais!

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  • 14/03/2012 em 2:13 pm
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    @O Senil
    Nossa! Agora que lembrei disso! Mas no meu caso eu tava sozinho. Eu acho que já tinha fechado antes, mas fui na opção certa bem de cagada mesmo. O problema é que teve uma vez que eu tinha chegado no final do jogo antes de ir me arrumar pra escola, e chegou nessa parte. Eu lá todo empolgado pra ver uma chuva de balas pelo cenário, e vou e escolho a opção errada e volto pro nível 6. Fiquei o resto do dia traumatizado kkkkkkkkkkk xD…

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  • 15/03/2012 em 12:13 pm
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    @Ladrhobbit
    É bem isso mesmo. hehehe A gente decora algumas expressões e palavras específicas e vai se virando com isso. Mesmo RPGs eu cheguei a jogar alguns assim enquanto meu conhecimento no idioma não melhorava. hehehe Tanto que experimentei renovadamente vários jogos mais tarde (como Final Fantasy VI e Phantasy Star IV).

    @Jair
    Caramba! Tailandês! hehehehe Que barato! Tudo para poder aproveitar o jogo na sua totalidade; é bem isso mesmo que quis trazer nesse post. hehehe

    @Filipe
    Valeu Filipe!

    @Hyran
    Disponha cara! E valeu pela força!

    @Dark Classic
    huahauhauhauhauahuah Posso imaginar muito bem isso! hehehe Comigo o que acontecia era eu chegar em um lugar que ainda não tinha chegado minutos antes de eu ter que devolver a fita na locadora. hehehe Direto isso me aconteceu…

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  • 15/03/2012 em 12:38 pm
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    Vou chover no molhado e dizer aqui o que a maioria já comentou acima. Meu inglês também melhorou por causa dos jogos. Fato! Fato também que eu comecei a me interessar pela lingua quando eu tinha uns 9, 10 anos de idade, pois foi quando ganhei meu primeiro computador, um MSX. E naquela época não tinha SO em português.

    Porém hoje só sei ler, interpretar e entender. Nunca treinei a escrita ou a fala. Consigo sim falar e escrever, porém com erros e no estilo “africanglês”. Joel Santana, morra de inveja!!!! 🙂 🙂 🙂 🙂

    Falow! 🙂

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  • 15/03/2012 em 1:07 pm
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    @piga
    Eu até escrevo e falo meio mais ou menos, mas minha habilidade é melhor na leitura também. Leio qualquer coisa em inglês com relativa facilidade (quando é literatura ainda encontro algum problema ou outro). Mas melhorei bastante de uns tempos para cá quando precisei começar a melhorar tais habilidades e a audição por conta da carreira acadêmica. Estou longe de ser fluente, mas já dá para quebrar um galho maior pelo menos. hehehe

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  • 15/03/2012 em 1:54 pm
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    Depois de ler vários comentários de pessoal que tenta aprender novos e dificílimos idiomas até me deu a vontade de fazer o mesmo, depois de entender bem o inglês pra poder jogar qualquer jogo podendo curtir a história, outro idioma que está na minha lista para ser o próximo a ser aprendido é o italiano, conheci esse banda meio que em aleatório mas desde então baixei os cds dela e curti muito esse rock dos caras, fica aqui o vídeo pra entenderem do som que falo:
    http://www.youtube.com/watch?v=IDArttap7FI&feature=related
    Quem sabe com um tempo disponível eu não compre um dicionário de italiano-português e faça o mesmo que fiz com o meu agora velhinho dicionário de inglês-português. Até jogar jogos conhecidos, como foi o caso da primeira versão do Golden Sun 2 que eu coloquei pra jogar, empolgadaço e quando vê, era em italiano, na época não joguei, quem sabe agora.

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  • 16/03/2012 em 7:20 am
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    Interessante o artigo, bem como o TCC.

    Concordo 100% com o que foi escrito.Hoje possuo um inglês acima da média, principalmente no que diz respeito a leitura. E devo isso a 3 coisas: letras de músicas (a maioria das bandas q escuto, não que sejam americanas, mas cantam em inglês), livros de RPG (infelizmente acredito que menos de 1% das publicações de RPG foram traduzidas) e obviamente Games (RPG em específico).

    Como descrito, não foram esses os responsáveis DIRETOS pelo meu aprendizado, mas foram os responsávei INDIRETOS que me fizeram frequentar por 4 anos uma escola de inglês. Eu ia sem reclamar, porque pra mim era “importante”…eu iria ganhar algo com aquilo…poderia entender as letras, ler os trocentos livros que sempre quiz e jogar meus rpgs sem precisar ficar traduzindo “every word”.

    Quando foi falado a respeito do dicionário, e em várias outras vezes, me vi…com meu dicionário vermelho traduzindo falas ao pé da letra e levando sei lá…30 minutos para traduzir uma música, que no fim não fazia muito sentido…mas pra mim era o máximo.

    Obrigado pelo post, tenho 30 anos e devo dizer que sou nostálgico (bom penso q a maioria que está aqui num site de games de outras gerações tbm são!), e que ler o post me trouxe belas lembranças. Abraços a todos!

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  • 17/03/2012 em 11:52 am
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    @Mr.GoodKat
    Valeu você pelo comentário! Fico contente que tenha gostado da matéria e da discussão!

    Interessante sua história. Principalmente porque sai um pouco do autodidatismo que costumamos pensar quando falamos de “aprender inglês jogando videogame”. E é isso mesmo que tentei descrever no post: nós sentimos que precisamos do idioma (para jogar certo game, por exemplo) e aprendemos o mesmo fora do jogo. Seja por conta própria, ou seja através de um ensino formal mesmo como foi o seu caso.

    Eu ficava com o dicionário traduzindo músicas também. hehehe Realmente, como você falou, o resultado final não fazia muito sentido (mas era divertido hehehe).

    Abraços!

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  • 17/03/2012 em 4:53 pm
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    Pois é, realmente videogames me ajudaram muito, pois me dedicava mais nas aulas de inglês da escola. Acho que a única oportunidade que não aproveitei foi aprender japonês com Super Hydlide de Mega Drive (recentemente vi que o jogo era uma porcaria, mas era um dos únicos RPGs de mega que conhecia. Só nunca entendi porque para subir de nível você precisava falar com alguém no castelo da cidade). Mas um alfabeto diferente é mais complicado mesmo, então jogava na base de decorar o que era cada item.
    Depois de ter lido o “Japonês em Quadrinhos”, jogaria este jogo com gosto novamente.

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  • 20/03/2012 em 1:57 am
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    @TCBayerlein
    Essa é uma boa ideia! De repente você acaba se empolgando a aprender um idioma novo e corre atrás desse conhecimento. Afinal, o importante seria não desistir só porque não aproveitou uma oportunidade lá atrás. Se ela surge novamente, por que não aproveitar?

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  • 21/03/2012 em 6:57 pm
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    Olha, é bem complicado.
    Eu sou um daqueles que aprenderam muito de inglês jogando RPGs que continham esta língua. Jogando com dicionário e tudo mais. Mas também nunca tive a curiosidade de aprender japonês fazendo o mesmo. O fato da língua japonesa conter “caracteres” diferentes da nossa língua me assusta, me faz fugir de querer aprender.
    Mas uma coisa não podemos negar: é muito mais fácil aprender se divertindo do que sendo forçado a aprender. Não ficou muito claro, vou exemplificar: que sempre que eu tenho que ler um texto em inglês de um assunto que não necessariamente é algo que me diverte, eu fico com uma baita preguiça, ainda mais quando ele é cheio de termos técnicos ou gírias. O mesmo não acontece quando estou jogando, é impressionante como eu me dedico muito mais à leitura e procuro aprender pesquisando se aparecer alguma palavra ou termo que não conheço.
    Bom, é isso que gostaria de compartilhar… demorei um pouco pra assistir essa aula, baita correria!

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  • 27/03/2012 em 12:14 am
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    @Gamer Caduco
    Com certeza o interesse ajuda bastante na hora de nos dedicarmos a alguma coisa. Seja para aprender um idioma novo, ou simplesmente para utilizá-lo.

    Relaxa cara! Eu estou em uma correria doida também… Vim para São Paulo essa semana resolver um monte de coisas e mal tenho parado…

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  • 04/04/2012 em 5:46 pm
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    Quando eu digo que o que eu aprendi de inglês nos videogames me salvou até no vestibular, eu não estou brincando, hehehehe… que bom que não fiquei preso só no Phantasy Star e fui além nos RPG’s da vida.

    O único problema, graças a isso, é que eu só sei LER inglês bem, e péssimo na conversação (infelizmente não investi nem me investiram um bom curso de inglês). Tanto que num jogo onde essencialmente você tem que OUVIR todas as dicas – como o Rise of the Dragon do Sega CD – eu fiquei completamente travado, tendo que seguir com tentativa e erro.

    Mas enfim, está aí outro motivo para derrubar o argumento de que videogames não são produtivos para as crianças e jovens.

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  • 08/04/2012 em 1:41 pm
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    @Alan
    hehehehe Acabou me ajudando no vestibular também, com toda a certeza!

    Minha habilidade em inglês acabava se resumindo bastante em ler também. Apenas de uns tempos para cá que tenho me dedicado muito mais à audição também. Um jogo que me ajudou muito foi Snatcher (Sega CD também como o seu exemplo hehe) porque boa parte das indicações do que fazer são faladas e não lidas necessariamente. Na primeira vez que joguei, ficava perdido fácil porque não entendia bem o que era para fazer. Hoje já entendo bem melhor do que antes.

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