Outro dia eu postei, quase em prantos, sobre a volta da franquia Shadowrun aos videogames. Sou doido pelos livros (tenho alguns aqui) e adoro loucamente os jogos lançados para Mega Drive e Super Nintendo (até escrevi uma matéria para a Old!Gamer falando sobre eles).

O cara que desenhou esse logo merece os nossos aplausos, não merece?

O projeto do novo jogo da franquia no kickstarter, liderado pelo criador de Shadowrun, Jordan Weisman, conseguiu os 400 mil dólares de que precisava em pouco mais de 24 horas. Porém, como o dinheiro não para de entrar (quase 900 mil dólares foram arrecadados até a publicação deste post), a equipe vai aos poucos prometendo novos recurso. O lançamento da versão para Mac já foi garantido, e se as doações chegarem a um milhão teremos uma cidade extra, trilha sonora caprichada, um editor avançado de níveis e uma versão para Linux!

Diante da comoção causada pelo jogo entre os fãs no kickstarter, fiquei intrigado com a repercussão relativamente pequena da notícia entre os gamers brasileiros.  Não vi alguns dos grandes portais tupiniquins sequer divulgarem a notícia, e isso me entristece… será que os brasileiros não conhecem Shadowrun?

Se o caso for este, aqui vão cinco grandes momentos de Shadowrun do Super Nintendo. São vídeos curtinhos, e todos esses eventos acontecem ainda nos estágios iniciais do jogo, portanto os spoilers são leves. Confiram e me digam se não dá vontade de ir correndo jogar. 

1. A abertura

O ano é 2050. Megacorporações dominam o mundo… e para você que é fã de Blade Runner e Neuromancer eu não preciso dizer muito mais, embora a história que mistura tecnologia e elementos de fantasia como trolls e magia seja longa e interessante.

Que beleza de música, hein?

2. E ele ressuscitou no primeiro dia…

Eu pago um dólar para quem apontar um início mais inusitado para um RPG: logo na primeira cena, legistas engavetam o corpo de um pobre infeliz metralhado por uma gangue. E sabem quem é o presunto? Você, que poucos momentos depois acorda, sai da gaveta e dá um susto miserável nos pobres funcionários do local:

Vale destacar o baixão sensacional da música nesta cena.

3. Encontro com o cão

Ao entrar em uma rua deserta e pouco iluminada, nosso herói testemunha um assassinato a sangue frio. Pouco depois de sobreviver à troca de tiros com o assassino, ele caminha até o beco logo adiante e tem seu primeiro contato com o cão, totem que vai acompanhá-lo pelo resto de sua vida.

Jake ainda não entende o ocorrido, mas nos próximos encontros com o cão ele vai descobrir que é um xamã com poderes mágicos, e que seu totem tem uma missão para ele.

4. O show de Maria Mercurial

Em um tempo onde não tínhamos jogos sandbox, poder entrar com seu personagem em um night club e conversar com outros NPCs enquanto uma banda se apresenta era um delírio. A cantora batendo cabeça no palco, a letra cyberpunk da música passando pela tela sem interromper a ação e a cilada que está à sua espera em uma mesa nas proximidades fazem deste um momento inesquecível.

Essa é uma das minhas sequências favoritas em games.

5. Contagem regressiva

Todo mundo que quer investir seriamente no uso da grande rede de computadores, a MATRIX, precisa implantar um conector de computador na cabeça, o “datajack”. Mas logo no início Jake descobre que tem alguma coisa errada com seu datajack, e visita um médico para saber o que é. Só que…

Parece que o último cliente de Jake preparou uma baita arapuca para nosso herói! A contagem regressiva da bomba na cabeça de Jake dispara quando o médico mexe no datajack, e o jogador tem meia hora para pegar o metrô e visitar o médico especializado que pode desarmar a bomba. Meia hora MESMO! Corra!

Se isso não te convenceu…

… você definitivamente não curte histórias Cyberpunk : P

Mas se você curtiu, que tal fazer uma doação para ajudar no desenvolvimento do novo Shadowrun? Você ainda pode garantir brindes bacanérrimos, como um livro de arte do jogo e até seu nome nos créditos! Para saber como contribuir, leia este post.

Cinco razões para se apaixonar por Shadowrun (SNES)

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