Olá amigos leitores do Gagá Games! Aqui é o retrogamer André Breder para trazer mais uma edição do Recordar é envelhecer. Hoje vou voltar para 1992, ano em que era lançado um dos jogos mais violentos de todos os tempos: Mortal Kombat! Tenham todos uma boa leitura e até a próxima!

Introdução:

A década de 90 no mundo dos games ficou marcada definitivamente pelos jogos de luta, que eram os mais populares na época. Mesmo que a franquia Street Fighter tivesse alguns rivais de peso, foi preciso o surgimento de um jogo cheio de sangue e violência para que ela tivesse um “inimigo” de verdade: Mortal Kombat. A Midway foi inteligente ao não criar um mero clone de Street Fighter II, como tantas produtoras de games da época estavam fazendo, e sim fazer um game que trazia algumas características próprias bastante originais, que foram mais do que suficientes para chamar a atenção até mesmo dos mais fanáticos amantes do grande game de luta da Capcom.

Lembro até hoje quando chegou em um fliperama aqui da cidadezinha aonde moro, uma máquina de Mortal Kombat: enquanto o dono da casa de jogos fazia os últimos ajustes na máquina, a garotada ficava em volta só vendo e babando pelos gráficos do “novo jogo”, que trazia imagens de vários atores digitalizados com uma qualidade jamais vista antes. Todo mundo já tinha na época jogado Pit Fighter, mas os gráficos daquela “tranqueira” eram tão ruins, que nem se comparava com que todos estavam vendo durante as telas de apresentação de Mortal Kombat. Não é preciso nem ser vidente para saber o resto da história: assim como ocorreu em vários fliperamas espalhados pelo mundo, Mortal Kombat logo se tornou o game mais jogado entre os frequentadores do fliper da minha cidade, fazendo com que a antes concorrida máquina de Street Fighter II Turbo ficasse largada às moscas…

Sobre o game:

Originalmente os criadores de Mortal Kombat, Ed Boon e John Tobias, queriam um game protagonizado por Jean-Claude Van Damme, onde uma versão digitalizada do ator lutaria contra vários vilões. Contudo isto não foi possível, pois na época Van Damme já estava em negociação com outra empresa para o lançamento de um game, que acabou nunca vendo a luz do dia. A dupla então concebeu um game só com atores desconhecidos, e com uma história bem fantasiosa e original: “os antigos deuses criaram vários reinos, e decretaram que os habitantes de um reino só poderia conquistar o outro ao derrotar os maiores guerreiros do reino que estava sendo atacado, em dez torneios consecutivos. O reino de Outworld já venceu nove torneios em sequência, fazendo com que os maiores guerreiros da Terra tenham que impedir que ocorra mais uma derrota, ou o seu planeta passaria a viver na mais densa escuridão. É hora da batalha decisiva! Com a ajuda do Deus do trovão Raiden , os guerreiros da Terra desafiam então o maligno feiticeiro Shang Tsung e seus fiéis servos, travando um combate mortal!”

Mortal Kombat traz ao todo sete personagens jogáveis (a saber: Sonya Blade, Kano, Raiden, Sub-Zero, Scorpion, Liu Kang e Johnny Cage) cada qual contando com seus poderes especiais exclusivos. Além dos personagens que podem ser controlados pelo jogador, também existem os dois chefes finais do game, Goro e Shang Tsung, e ainda um personagem secreto: o ninja verde Reptile. Os esquema do título é bem similar a dos outros jogos de luta, onde o jogador deve vencer dois rounds contra um mesmo adversário, para poder continuar seguindo com o desenrolar do game.

A grande sacada de Mortal Kombat foi fazer algo que os demais jogos de luta não tinham “coragem”: ser sangrento e violento ao extremo! Os combates do título são cheios de sangue jorrando dos adversários, e para deixar tudo ainda mais “legal”, os produtores tiveram a grande ideia de incluir no final das lutas finalizações bem violentas, que receberam o nome de “Fatalities”. Jogadores que estavam acostumados com games mais “leves” como Street Fighter, com certeza ficaram de olhos arregalados ao ver pela primeira vez o criminoso Kano arrancando com as próprias mãos o coração do adversário vencido, que ainda ficava batendo após o corpo já ter caído no solo. Uma cena que lembrou muito o que os vilões faziam no filme “Indiana Jones e o Templo da Perdição”. Contando também com decapitações e incineramentos, as finalizações de Mortal Kombat serviram tanto como para criar uma marca registrada do game, como um motivo para o título ser criticado pelos mais conservadores. O alto nível de violência neste game com certeza serviu para alimentar aqueles que acham (de maneira errônea, claro) que video game é coisa de pessoas anormais.

Saindo do campo da violência explícita, nua e crua, há uma espécie de minigame que surge durante o decorrer do game, chamado de “Test Your Might”. Nele o personagem controlado pelo jogador estará de frente para a tela, e terá que apertar alguns botões (ou melhor, “esmagá-los”) para conseguir concentrar força suficiente para quebrar blocos de vários tipos de materiais, começando pela madeira, passando para a rocha, então vindo o aço, ruby e finalmente o diamante, cada qual mais difícil de ser quebrado/destruído do que o outro. Durante este minigame há na tela um indicador da força necessária para se quebrar cada tipo de material, só que também um tempo limite para que o jogador possa alcançar isto. Ou o jogador é bom em apertar botões, ou não consegue se dar bem nesta parte do game.

Quando se vai avaliar um jogo “antigo” como Mortal Kombat, o mais correto no meu entendimento, é compará-lo com os outros games de sua época. No quesito gráficos, quando este título saiu em 1992, ele apresentava um visual que na época chamou a atenção, mesmo que hoje, claro, tudo já esteja ultrapassado. Como já disse antes, foi por meio deste título que eu vi pela primeira vez personagens digitalizados de uma forma tão bem feita, o que garante uma sensação de realidade imensa para os jogadores. Mesmo que os efeitos de sangue jorrando seja muito exagerado e falso, a produção do jogo conseguiu fazer um belo trabalho na parte dos personagens, capturando com perfeição os movimentos dos atores que interpretam os lutadores do jogo. Na parte dos cenários, eles não chegam a ser tão cheios de detalhes quanto os de outros jogos de luta de sua época, mas Mortal Kombat traz uma boa variação, e locais bem originais. Destaque para o cenário que possui a ponte, onde o lutador pode jogar seu adversário, quando este é derrotado, para cair em um monte de espetos! E vale lembrar que é também neste local onde se pode travar a batalha com o lutador secreto do jogo, Reptile, só que ao invés de lutar em cima da ponte, o jogador trava o combate em seu fosso, sendo este, com certeza, o cenário mais macabro do jogo, cheio de corpos desmembrados.

A parte sonora do jogo é fraca em relação as músicas, que possuem em sua maioria uma sonoridade oriental e sombria até bacana, e totalmente condizente com o game, mas que poderia ser melhor, com melodias mais marcantes. Para piorar, o volume das músicas é ainda muito baixo. Já na parte dos efeitos sonoros, tudo é muito melhor, com vozes digitalizadas bacanas para os personagens. Mesmo que somente Sonya, Liu Kang e Goro tenham seus próprios “sets” de efeitos sonoros, as vozes existentes no jogo são muito bem feitas, e ajudam a dar todo o clima de violência dos combates. Gritos de dor são tão reais, que você chega a acreditar que os personagens na tela estão realmente se machucando feio.

Os controles de Mortal Kombat trazem 5 botões de ação e mais o manche direcional que movimenta o personagem na tela. De maneira bem original, um dos botões é utilizado para acionar a defesa dos personagens, diferente de outros jogos de luta da época, onde os lutadores entram em estado de defesa quando o jogador pressiona o manche direcional para o lado contrário de onde está vindo o ataque adversário. Esta forma de defesa divide opiniões entre os apreciadores de jogos de luta, onde claro, os fãs de Mortal Kombat preferem este modo do que o utilizado na maioria dos outros games. Os quatro bostões restantes são para os ataques, sendo dois para socos e dois para chutes, onde há a divisão entre ataques fracos e fortes. Golpes no ar ou “balões”, claro, podem ainda ser executados durante os sangrentos combates.

Cada lutador possui também vários poderes e golpes especiais, além das finalizações, os famosos “Fatalities”. Cada golpe ou magia pode ser executada seguindo uma forma bem similar a de outros jogos de luta da mesma época de Mortal Kombat, fazendo com que jogadores veteranos no gênero não tenham problema nenhum de adaptação quanto a esta parte da jogabilidade do título. Basta primeiro descobrir ou aprender como é a sequência de comandos que deve ser feita para executar estes tipos de ataques especiais sem maiores problemas. Agora apesar da jogabilidade em si de Mortal Kombat ser boa e funcional, alguns jogadores criticaram a falta de variedade dos lutadores quanto aos golpes normais, onde todos tem os mesmo ataques só variando mesmo quanto aos ataques especiais. Diferente de outros títulos como Street Fighter, onde, por exemplo, um ataque aéreo de Guile é totalmente diferente de um ataque aéreo do personagem Dhalsim, os produtores de Mortal Kombat parece que preferiram fazer com que os personagens de seu game tivessem um equilíbrio em relação aos ataques normais, por isso talvez, todos tenham os mesmos tipos de movimentos básicos.

Como todo bom arcade, a dificuldade de Mortal Kombat variava de acordo com o nível ajustado pelo dono da casa de fliperama: se ele fosse apenas uma salafrário que queria faturar, colocava a máquina na dificuldade mais elevada, tornando o game muito difícil ou até impossível de ser jogado por alguns, onde os mais “afoitos” gastariam uma boa “grana” com fichas. Já na dificuldade “normal”, o título apresenta um desafio mais moderado. Os primeiros combates são sempre mais fáceis, onde a máquina parece dar uma chance para que os jogadores novatos que possam estar tendo os primeiros contatos com o jogo. Mas até a última e derradeira batalha, as coisas vão ficando mais complicadas, com lutadores cada vez mais apelões, que só serão derrotados por aquele jogador que estiver realmente “fera” em Mortal Kombat. Antes de confrontar o temível Goro, o jogador tem até mesmo que lutar contra três duplas, sendo uma dupla de cada vez, claro. Como já não fosse complicado para alguns ter que encarar um só oponente, o jogo coloca a obrigação de ter que vencer dois lutadores em um mesmo round.

Os dois “chefes” finais são, com certeza, a parte mais desafiadora do game, onde o lutador de quatro braços Goro é o mais difícil na minha opinião. Esta criatura possui uma força descomunal, o que faz com que seus ataques causem muito dano e que ele também possa ter o privilégio de sofrer menos com os ataques certeiros do jogador. Se um jogador passar por Goro, chegará então a hora de encarar o velho Shang Tsung. Podendo fazer o uso de uma “apelona” magia de caveiras, o último desafio de Mortal Kombat ficará mudando de forma, mas só se tornará realmente difícil quando ele “cismar” em ficar na forma do poderoso Goro. O problema é que geralmente Shang Tsung adora fazer isso.

Conclusão:

Mortal Kombat foi um game que chamou bastante a atenção na época, tanto por criar grande polêmica ao redor do mundo por conta de sua alta violência, quanto por ser um game bem original. Conquistou uma legião de fãs ao redor do mundo e acabou se tornando uma franquia milionária, que rendeu versões para outros sistemas, filmes, desenhos animados, brinquedos e uma infinidade de produtos. A série passou por maus bocados nos últimos anos, mas parece ter encontrado novamente o “caminho” no último game da série lançado para os consoles da atual geração. Mesmo eu não sendo um fã fervoroso desta franquia, é muito bom saber que uma série lendária como Mortal Kombat está viva até hoje, e voltando a produzir games que agradem os jogadores.

Recordar é envelhecer: Mortal Kombat (Arcade)
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47 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Mortal Kombat (Arcade)

  • 25/06/2011 em 10:29 am
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    esse mortal kombat era pra mim o melhor dos 3 que eu joguei!!!
    eu acordava cedo pra ficar na porta do fliper esperando abrir pra ser
    o primeiro a jogar…pouco vicio!!!
    mais o do mega e do super nintendo era meia boca,mais dava pra joga assim msm.

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  • 25/06/2011 em 12:00 pm
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    quando eu tinha 8 anos eu joguei esse game só de curiosidade no arcade perto da casa da minha avó. eu fui com o Liu Kang empolgadão, e perdi no Scorpion na primeira luta! quando Scorpion deu o Fatality que ele me torrava todo em mim, fiquei impressionado e fiquei com um baita medo. nunca tinha visto um jogo de luta onde o perdedor morre mesmo. fiquei traumatizado por uns 3 meses sem jogar videogame!

    o tempo passou( o trauma tambem) e zerei o MK2 e o Ultimate MK3. lá pros meus 14 anos reencontrei a antiga maquina que causou um trauma ao ver o Fatality e adivinha…zerei o game com uma ficha só!!^^,com o Liu Kang. sobre a dificuldade, esse MK é mais fácil comparado aos sucessores que a dificuldade é elevada já no segundo round(excluam o pessimo MK4 dessa lista) porem é muito divertido e faz o cara aprender a jogar qualquer MK!! e eu viajava legal na risada do Shao Kanh: BWA,BWA,BWA,HA,HA,HA,HA,HA,HA,HA,HA!

    TEST YOUR MIGHT!
    MORTAL KOMBAAAT!!
    ……
    num sei cantar a musica do filme nesse jogo…
    mas eu viajo pacas! 🙂

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  • 25/06/2011 em 12:15 pm
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    André você descreveu MK,aparentemente, com base em dois pontos essenciais da franquia:
    Violência e Originalidade
    Concordo plenamente com você,esse é o ponto chave de MK, essa é a essência do sucesso que ele conquistou,chegando a superar Street Fighter em muitos pontos(e outros não),e mais,MK criou assim uma das maiores rivalidades gamísticas da história contra Street Fighter,talvez fique atrás apenas do binômio Mario VS Sônic.e isso é fantástico!
    Se por um lado a jogabilidade era um pouco ,digamos homôgenea, a estrutura de especiais de cada personagem formava uma variedade jamais vista,eu adorei aquilo.André,lembra da quantidade absurda de revistas na época que saiam com páginas e páginas de sequências de fatalities?Uma coisa eu garanto,Street nem de longe vendeu tanta revista mundo afora quanto MK,devido aos especiais.

    Você disse que para “avaliar um jogo antigo é preciso compará-lo com outros games da sua época…” cara esse é o ponto!Eu sempre tive esse cuidado não só com games mas com muitas outras coisas, por
    exemplo,filmes.É fundamental que haja esse “entendimento histórico” do antes e do agora,principalmente aqui neste ponto você foi perfeito,concordo plenamente!

    Em relação ao equilibrio dos ataques normais,isso sempre me incomodou,Street me parece muito mais interessante,talvez MK ficasse melhor,talvez pior, com uma variação maior em seus personagens vai saber…mas são essas diferenças que aumentam ainda mais a rivalidade eterna entre os dois games de luta.

    Mortal kombat me remete a mais gloriosa fase dos consoles 🙂
    Nos arcades confesso que Mortal me intimidou no começo,”caraca como acertar aqueles malditos fatalities?”meu problema era o “timing”, foi mais ou menos a mesmo sensação quando joguei Street em ardades pela primeira vez,”putz vou ter que fazer curso pra jogar com tanto botão…”,
    Nos idos de 90, eu era viciado em jogos de luta,jogava muito Mortal Kombat,simplesmente porque era quase impossível não jogar,era tudo tão novo e interessante que conquistou um lugar definitivo ao lado de Street Fighter.

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  • 25/06/2011 em 12:30 pm
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    leandro(leon belmont)alves :

    quando Scorpion deu o Fatality que ele me torrava todo em mim, fiquei impressionado e fiquei com um baita medo. nunca tinha visto um jogo de luta onde o perdedor morre mesmo. fiquei traumatizado por uns 3 meses sem jogar videogame!

    Aposto que durante o Fatality, você deve ter feito uma cara parecida com a dos moleques do flyer do jogo…. uahuahuahuahua… 8)

    @Dactar

    Sou até hoje mais fã de Street Fighter, mas joguei muito Mortal Kombat também. São duas franquias que realmente marcaram época.

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  • 25/06/2011 em 1:25 pm
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    Esqueceram de falar da teoria conspiratória de que Mortal Kombat teria sido inspirado em “Os Aventureiros do Bairro Proibido”, com o Johnny Cage sendo o Kurt Russel, a Sonya sendo a ocidental de olhos verdes, o Liu Kang sendo o token oriental do Kurt Russel, o Shang Tsung sendo o vilão do filme e o Raiden um daqueles três guerreiros que usava raios (tem até o mesmo chapéu!).

    PS: ODEIO botões de defesa!

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  • 25/06/2011 em 2:38 pm
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    Clássico. Do tempo em que jogos de luta tinham “clima” de jogos de luta.

    Uma curiosidade. Quer ver o ator Ho-Sung Pak – que emprestou sua imagem para fazer os sprites do Liu Kang – em ação? Assista o filme “O Mestre Invencível” (“Drunken Master II” em inglês, ou “Jui Kuen II” em cantonês), com Jackie Chan. Ele faz um dos vilões. 🙂

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  • 25/06/2011 em 2:56 pm
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    @Marcel

    Não é por acaso que você virou fã de filmes de ação, com muita violência e sangue. 8)

    @Thales

    Nunca ouvi falar dessa teoria. Também sempre achei a maior besteira esses lances de teorias conspiratórias.

    @Onyas

    Interessante essa informação. É bem possível que meu amigo Marcel (que comentou aqui) já tenha visto este filme que você citou, ainda mais que ele é fanático por filmes com o Jackie Chan.

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  • 25/06/2011 em 3:53 pm
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    @Orakio e @Marcel
    Eu também compartilho a mesma opinião de vocês. Eu ficava só assistindo, mas também jogava nas horas que a “casa de fliperama” (boteco da esquina) ficava vazia, assim não passava vergonha.

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  • 25/06/2011 em 4:18 pm
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    Uma coisa que eu achava f*da era a apresentação desse jogo.
    A parte Midway presents… MORTAL KOMBAT (junto com o som sinistro). Cara, aquilo me arrepiava. E mais a frente quando mostra o profile de cada lutador seguido de um pequeno vídeo de, sei lá, 5 segundos? Poxa, aquilo na época era sensacional.

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  • 25/06/2011 em 4:43 pm
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    @Celio Alves

    Jogos de luta como Mortal Kombat nos fliperamas da vida era complicado de se jogar mesmo, pois normalmente aparecia um “viciado” e te “tirava” da máquina… isso quando a gente não perdia para a própria máquina que era colocada em um alto nível de dificuldade.

    @Daniel “Talude” Paes Cuter

    As finalizações de Mortal Kombat foram com certeza a melhor (ou pior) propaganda para o game. O Fatality do Sub-Zero então, é muito legal!

    @Luizzz

    Essa parte da apresentação dos personagens foi algo muito bem sacado mesmo. Por meio dela dava para se ter uma boa ideia da história de cada um dos lutadores, quais eram suas motivações para estar neste torneio sangrento.

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  • 25/06/2011 em 7:01 pm
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    Quando este arcade chegou aqui em minha cidade, tinha até filas para poder se jogar no mesmo (bem como aconteceu com o arcade de tartarugas ninja).

    Porém as versões caseiras nos decepcionaram muito naquela época (digo as versões de SNES e Mega-Drive).

    A versão de Snes era cor-de-rosa, sem sangue, com jogabilidade ruim, e para variar fatalities que nos deixavam roxos de sem graça, pois não eram em nada semelhantes ao arcade (exceto Liu Kang, LOL).

    Já o Mega-Drive contou com uma versão melhor, pois através de códigos, era possível habilitar sangue, bem como os fatalities originais do arcade.

    Tinha uma jogabilidade muito melhor que a do Snes, só perdendo para este em relação gráfica, que pasmem, no Mega-drive sempre foi sua fraqueza.

    Eu costumava dizer que a figura de Rayden em MK para Mega-Drive (no momento de escoloher seu personagem), mais parecia Chico Bento banguela (quando não falava que parecia o Zacarias dos trapalhões, hehehe…).

    Obrigado pelo review !!! =03

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  • 25/06/2011 em 8:18 pm
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    Mortal Kombat variava de acordo com o nível ajustado pelo dono da casa de fliperama: se ele fosse apenas uma salafrário que queria faturar, colocava a máquina na dificuldade mais elevada, tornando o game muito difícil ou até impossível de ser jogado por alguns, onde os mais “afoitos” gastariam uma boa “grana” com fichas. Já na dificuldade “normal”, o título apresenta um desafio mais moderado.

    Essa informação acabou de esclarecer uma lenda urbana da minha infância, a existência de versões de Mortal Kombat mais fáceis O.o

    Não joguei muito no fliperama, mas no Mega Drive era um dos meus jogos prediletos. Troquei por Spplaterhouse III, que tenho até hoje :]

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  • 25/06/2011 em 11:03 pm
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    Unknownuser2 :

    Obrigado pelo review !!! =03

    Não tem por onde! 8)

    @Heider Carlos

    A grande maioria dos jogos de fliperama tem como ajustar o nível de dificuldade. Existe uma dificuldade padrão, mas o dono ou técnico da casa de games, podia aumentar ou abaixar esta dificuldade. Normalmente eles aumentavam, para a pessoa que já era viciada no jogo, ser obrigada a gastar mais fichas para continuar jogando. Pura malandragem!

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  • 26/06/2011 em 1:18 am
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    cara sempre fui muito mas muuuuito fã de MK obrigado pelo post me lembro q senti medo do game a primeira vez pra mim jogar contra a maquina éra terror absoluto pq a maquina sempre me dava fatalit a cara q medo q dava mas a coisa é toda diferente ja terminei todas versões de MK q existem ate akele esquisito do special forces adoro MK !!! nostalgia pura interessante q os cartuchos q eu tinha do mega e snes éram ao contario o do mega num tinha sangue do snes sim bem eles eram de origem suspeita hehehehe novamente foi um grandioso post MK sempre é algo q eu gosto de ler!!!!

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  • 26/06/2011 em 2:01 am
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    Nunca gostei muito de MK… Talvez pela jogabilidade limitada, baseada em rasteira e gancho. Pelo menos é o que acho.

    Sou muito mais a série SF, especialmente o Turbo Hyper Fighting e o Alpha 3. Prefiro o estilo desses jogos…

    Mas… Devemos respeito a ele por ter sido um marco nos videogames… O jogo é muito benfeito, foi uma verdadeira revolução utilizar atores reais e imagens digitalizadas em um jogo.

    Na minha opinião, o melhor MK é o II.

    Abraços

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  • 26/06/2011 em 8:36 am
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    @tonshinden

    O Mortal Kombat do Mega Drive só passa a ter sangue após fazer uma sequência de comandos durante a tela de apresentação. Agora quanto ao seu jogo do Super NES, se ele é mesmo uma versão do primeiro Mortal Kombat, ou este cartucho era pirata, ou algum jogo subsequente da franquia, pois a partir de Mortal Kombat II, os jogos desta série passaram a ter sangue também, jorrando para todos os lados. E valeu pela força!

    @Man On The Edge

    Também prefiro o Mortal Kombat II.

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  • 26/06/2011 em 2:05 pm
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    Krássico total .na minha opinião prefiro os mortais kombats digitalizados com pessoas reais o realismo é impressionante.mortal kombat 4 5 6 7 e na maioria das vezes os seguintes não me surpreenderam tanto e é lei mortal kombat tem de ser 2D,3D não dá .
    como o comentário acima ,quando joguei o mortal kombat ultimate pra snes
    tava jogando de boa rindo todo pimpão vendo alguns fatalities de boa,meu tio estava jogando e eu só rindo mas quando o Kabal tirou a máscara, olhou pra tela mostrando seu lindo rosto gritando e depois gritou q saiu a alma do outro oponente .fiquei traumatizado acho q depois disso passei muito tempo só no Mario mesmo .mas aí é que legal vc jogar um jogo q mexe com vc,adoro o Mortal Kombat fiquei loko com a midway como conseguiu falir tendo um titulo e muitos outros de sucesso ,má administração é osso .agora entre nós jogaR Mortal Kombat no master system era PHoda ,Anões Kombat rsrrsrsrsrrsrsrrsrsrrsrsrsrrs.

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  • 26/06/2011 em 5:32 pm
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    Um dos que mais joguei no arcade, ao lado de Street Fighter Champion
    Edition (aquela versão pirada que, ao apertar Start, trocava de personagem, alguém viu isso?) e Double Dragon.
    E vergonhosamente admito que nunca consegui terminar (no arcade). As máquinas por aqui era difíceis pra diabo.
    Uma máquina de MK apareceu numa locadora de bacana da região, antes até de sair na revista Videogame, que pouco depois publicou uma matéria com Fatalities. Joguei muito mesmo.

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  • 26/06/2011 em 5:36 pm
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    @caio
    embora tambem ache MK tem que ser em 2D, eu espero ansioso pela essa versão da nova geração de consoles que dizem ser um Remake dos 3 primeiros MK!

    zerei esse MK1 trocentas vezes no arcade e no emulador e até hoje nunca dei um fatality 🙁
    mesmo seguindo os comandos,eu sempre erro. RAIOS!

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  • 26/06/2011 em 8:43 pm
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    Esclarecendo:
    1. A versão de SNES foi vetada pela censura da Nintendo, apesar de gráfica e sonoramente ser semelhante ao Arcade, o sangue se transformou em “baba de boi” e os Fatalities foram alterados, exceto o de Liu Kang, que na verdade era o Fatality menos violento, consistindo apenas em uma cambalhota e um “socão”.

    2. A versão de Genesis era muito inferior em termos gráficos, mas também foi censurada, porém, havia o código para retirar toda a censura: Na tela inicial bastava fazer a sequência de botões: A B A C A B B.

    3. O Mortal Kombat lançado nesta nova geração não é remake, é uma continuação do enredo, onde o estúdio Netherrealm, que detém os direitos da série, antes publicada pela Midway, que já faliu, resolveu dar um “reset” na história.

    Quem acompanhou a série fielmente, mesmo nos jogos ruins sabe que, como já explanado pelo autor do artigo, este primeiro jogo narra os eventos ocorridos no 10º Mortal Kombat, a última oportunidade para o Earthrealm impedir sua conquista pelo Outworld e o seu soberano Shao Kahn, que por 9 torneios vinha tendo vitórias, apenas enviando o feiticeiro Shang Tsung e o seu lacaio Goro.

    Na cronologia oficial o 10º Mortal Kombat é vencido por Liu Kang, com a ajuda do protetor do Earthrealm, o Elder God do Trovão Raiden, porém, isso desencadeia uma série de eventos, em que, cada Mortal Kombat aparecem mais personagens e a história fica cada vez mais complexa.

    Resumindo, no último episódio, antes deste: O Mortal Kombat: Armageddon, lançado em 2006, depois de aparecerem personagens como Shinnok, Onaga e etc que tinham muita influência no enredo, fica precisamente impossível impedir o Armaggedon: A queda do Earthrealm e é travada a derradeira batalha entre Raiden e Shao Kahn.

    Não é preciso dizer que Raiden perdeu e todo mundo se f****.

    Aí é que entra o enredo do novo Mortal Kombat: Antes de ser derrotado por Shao Kahn, nos eventos que culminaram no Armageddon, Raiden envia uma mensagem para o seu “eu” do passado, durante o 10º Mortal Kombat mostrando o que havia de acontecer no futuro.

    A cronologia é “resetada” para o 10º Mortal Kombat, porém, agora Raiden, o Elder God do Trovão está “iluminado” e tem, com o conhecimento adquirido, capacidade de modificar o rumo das coisas e impedir o Armageddon.

    Conclusão: Não trata-se de remake.

    :~

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  • 26/06/2011 em 9:13 pm
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    sim certo obrigado pelos esclarecimentos eu sempre acompanhei a serie até nos seus piores momentos mas é interessante esse ´´reset´´ na historia ja explica quem foi o verdadeiro vencedor no MKA e alem disso é interessante abriu novas possibilidades para novas versões e personagens inéditos como a versão humana do sektor e cyrax q eu só tinha visto no desenho q eu assistia na rede record e o cyber sub zero q só apareceu por causa d uma alteração no passado do rayden evitando o smoke de ser automatizado mK tem muita historia!!!!!!!!!!!

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  • 27/06/2011 em 12:56 pm
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    @Ondinha
    quer dizer que mesmo a gente zerando tudo que é MK,no fim,Shao Kahn vence e o reino da terra se Fu..? e agora o Raiden do passado é que vai tentar consertar tudo??? CARACOLES MEU! e eu achando que o enredo de MK já não tinha mais como continuar…o que as empresas não fazem para um game ainda continuar vendendo…
    se bem, que olha o que fizeram com a série KOF…fail total!

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  • 27/06/2011 em 2:44 pm
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    Foi um jogo bacana e lembro bem da máquina, mas aonde eu morava ela sempre ficava meio abandonada (inclusive por mim), Cadillacs & Dinosaurs e Street Fighter II faziam muito mais sucesso, ae quando saiu MKII e chegou a máquina ae que a moçada foi passar a jogar um pouco mais.

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  • 28/06/2011 em 10:39 am
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    Taí um jogo de luta da minha época áurea de “moleque” que eu nunca joguei no arcade. Sempre tive receio de jogá-lo, não pelo medo do jogo em si, mas sim pela alta dificuldade da CPU… tremenda roubada era ela. E no bar que eu vi o MK pela primeira vez eles sempre “revezavam” as máquinas. Ora SFII, ora MK, ora Final Fight… Só no centro da cidade que tinhas as famosas “casas de fliperama” e aí era mais de 20 arcades num lugar só… bons tempos aqueles!
    De todos os MK’s, o que eu mais gosto tbm é o II, porém esse novo é muito bom, ficou bem caprichado os golpes, fatalities e tudo o mais… pena eu não ter nenhum console de mesa dessa já “geração terminando”.
    Uma das lembranças que eu mais tenho deste primeiro são as vozes digitalizadas dos atores. Lembro como hj que o pessoal que jogava ele nas máquinas ficavam imitando as falas dos personagens… muito foda (parecia até o desenho da MTV do Beavis e Butt-Head com as suas risadas infames).
    André, vc tem q falar do II hein? O melhor da série pra mim.
    Abraço.

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  • 28/06/2011 em 11:53 am
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    Olá Pessoal!

    Me lembro que fiquei assustado quando vi pela primeira vez um fatality, o Johnny Cage arrancando a cabeça de alguém, tinha 13 anos….
    Odiava quando pulava para trás e o Liu Kang acertava uma fireball e o flying kick na sequência!

    Joguei praticamente todas as versões do Mortal Kombat (até aqueles minigames da TecToy).

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  • 29/06/2011 em 12:36 am
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    Quando era mais novo joguei a versao de snes (o 3 e o ultimate), fui ver as versoes de arcade depois de mais velho, que realmente são superiores e mesmo assim pelo MAME, não curto muito a jogabilidade dele, mas ainda sim eu gostava. Na epoca la eu gostava mesmo era do killer instinct (snes), que mais tarde vi ele para arcade (tambem pelo MAME) que é excelente e infelizmente não há sinal de continuação, mesmo assim eu arrisco a dizer que é um dos melhores jogos de luta até hoje…

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