Olá amigos que visitam o Gagá Games! Aqui é o seu velho amigo André Breder trazendo até vocês mais uma edição do Recordar é envelhecer! Hoje vou relembrar um game que eu conheci bem no final da era do consolse de 8 bits da Nintendo: Power Blade. Tenham todos uma boa leitura e até a próxima!

Introdução

Power Blade é um jogo de ação/plataforma que na minha opinião, conseguiu entrar na lista dos melhores jogos do estilo lançados para o console de 8 Bits da Nintendo.

Um jogo futurista em que o jogador entra na pele de Nova (não, não é uma mulher, é um homem mesmo), um agente secreto que tem a “simples” missão de salvar o mundo. Visualmente o cara segue a linha “Exterminador do Futuro”, mas ao invés de utilizar armas de fogo, o cara prefere usar seus afiados bumerangues. Um detalhe bem interessante, já que na época em que Power Blade foi lançado, era comum que a maioria dos jogos de ação tivessem personagens que utilizassem armas de fogo.

A história do jogo é a seguinte: estamos no ano de 2191, e todas as cidades da terra são governadas por um computador principal. Tudo corria bem até que o programa do computador principal tem um mal funcionamento, fazendo com que o todas as pessoas entrem em pânico e o caos passe a reinar no mundo.

O agente Nova é então chamado para a difícil missão de destruir o computador principal antes que seja tarde demais. Ele deve então localizar alguns agentes que estão em seis diferentes setores. Estes agentes possuem um Cartão de Identificação que garante acesso a sala de segurança de cada setor. Lá, Nova deverá então vencer os guardas e obter tapes secretos.

Se ele obter seis desses tapes, sua entrada na sala de controle do computador principal será garantida e ele então poderá destruí-lo, restaurando a ordem na sociedade.

Sobre o game

Como deu para entender pela história do jogo, há no total 7 fases para se aventurar, sendo que a última só estará disponível após vencer as seis primeiras. O interessante é que o jogador poderá escolher a ordem em que ele jogará essas seis fases iniciais.

E ressaltando o que já foi explicado na descrição da história do jogo, Nova terá que encontrar em cada setor um agente que lhe dará o cartão que garante acesso a sala do chefe da fase.

Outro fator interessante é que o jogador poderá deixar qualquer setor sem pegar o cartão de identificação e ir para outro a sua escolha.

A arma principal de Nova, a princípio, será um único bumerangue pequeno. Durante as fases do jogo, ele poderá adquirir bumerangues melhores e até o poder de utilizar dois e até mesmo três bumerangues de uma só vez!

Nova poderá também aumentar o poder de alcance de suas armas principais pegando um item cujo símbolo é o de uma estrela.

Como arma secundária, Nova terá a sua disposição granadas, que poderão ser acumuladas até o número de 4 unidades. Elas são bastante úteis para “limpar” a tela de inimigos chatos. Há também um item que restaura a energia do herói e que também tem o limite acumulativo de até 4 unidades.

Agora o item mais legal do jogo é aquele que dá uma espécie de armadura ao herói, aumentando o seu poder de ataque. Mas a armadura só agüenta três ataques dos inimigos.

Quesitos técnicos

Os gráficos são muito bons! As cenas que rolam no início e no final do jogo estão graficamente excelentes! Os cenários das fases estão bem diversificados e com bons detalhes de fundo. As cores do jogo estão bem balanceadas e a animação dos personagens está muito boa também.

Os efeitos sonoros são bem legais e estão bem condizentes com um jogo de ação. O som dos tiros, explosões, etc, tudo está muito bem feito.

As músicas de Power Blade são excelentes! A trilha do jogo é composta por músicas diversas que conseguem dar ainda mais emoção ao jogador durante a aventura. Aumente bem o volume e curta!

A jogabilidade é muito boa. Todos os comandos fluem muito bem e são acionados de maneira rápida e precisa. Nova pode atacar por todos os ângulos com seus bumerangues, inclusive nas diagonais! O acesso as armas e itens secundários é rápido e simples. Não há do que reclamar dos controles de Power Blade!

Há dois níveis de dificuldade no jogo, normal e expert. Escolha entre os dois para definir como será o grau de dificuldade geral em seu jogo. Mesmo com a possibilidade de se escolher em que ordem jogar as fases, elas apresentam um grau de dificuldade diferente. Escolha jogar as fases no ordem normal (1,2,3,4,5 e 6) para que o nível de dificuldade seja mais moderado e crescente aos poucos. Um novato em Power Blade que resolver jogar na 6ª fase logo de cara, pode passar um pouco de aperto no jogo.

As fases são cheias de inimigos variados e caminhos alternativos, sendo que alguns desses caminhos levam o jogador a locais para se pegar itens especiais, que serão de grande ajuda na aventura, ou mesmo encontrar os agentes que possuem o cartão de identificação do setor. E é encontrar os agentes de cada setor, talvez a maior dificuldade do jogo, ainda mais nos setores com numeração maior que são verdadeiros labirintos!

Já os chefes do jogo são todos bem fáceis, até mesmo o chefe final. Se você tiver acumulado alguns itens que restauram a energia, aí é que as coisas ficarão fáceis mesmo!

Conclusão

Power Blade é mais um bom exemplo de como se deve fazer um jogo de ação, que prende o jogador do início ao fim, proporcionando boas horas de diversão! O jogo teve uma continuação, também lançada para o NES, mas isto é assunto para quem sabe uma próxima análise…

Recordar é envelhecer: Power Blade (NES)
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