Olá pessoal que visita o Gagá Games! Aqui é o seu amigo André Breder para trazer em mais este Sabadão, uma nova edição do Recordar é envelhecer! Hoje irei relembrar um game do velho Master System lançado em 1993 e que eu joguei muito quando ainda era um pré adolescente: Sonic Chaos. Tenham todos uma boa leitura e até o próximo final de semana!

Introdução:

O primeiro Sonic lançado para o Master System foi um belo jogo para o console de 8 Bits da SEGA: mesmo não sendo o game revolucionário que saiu para o Mega Drive, a versão do Master podia ser considerada facilmente como um dos melhores games de ação da plataforma. Como na época em que o primeiro jogo do ouriço saiu eu não tinha um Mega Drive (infelizmente apesar de gostar muito deste console, acabei que definitivamente nunca o tive), o jeito foi mesmo me contentar com o jogo do Master, mesmo que pudesse de vez em quando me divertir com Sonic no Mega Drive dos amigos. Como todos sabem Sonic acabou se tornando um sucesso absoluto entre os gamers que tinham consoles da SEGA, e o segundo passo de se tornar uma franquia foi algo mais do que natural. Sonic 2 no Mega Drive foi um jogo tão bom quanto o primeiro (sendo que eu particularmente o tenho como o meu preferido) e ainda trouxe algumas pequenas inovações e também um parceiro para Sonic: o igualmente veloz Tails.

Por questões desconhecidas do destino, o título Sonic 2 do Master foi um que eu nunca tive contato quando ainda tinha o console. Na verdade a causa disso foi que as locadoras que existiam no buraco aonde eu vivo, nunca tiveram este título disponível para locação. Meu próximo Sonic a rodar no meu velho Master, acabou sendo o título Sonic Chaos, jogo que trazia finalmente Tails como um personagem jogável, além de algumas outra coisas que irei falar mais detalhadamente nas próxima linhas…

Sobre o game:

Antes mais nada vou falar do enredo do game, que é bem clichê: após ter recuperado as seis esmeraldas do Caos, tudo corria bem na ilha onde Sonic e Tails moram. Mas como o maldito Dr. “Eggman” Robotnick continuava vivo, e ainda por cima sedento por vingança, mais uma vez o cientista barrigudo iria fazer com que o ouriço super sônico tivesse suas férias interrompidas. Terríveis tremores de terra e explosões começaram a literalmente sacudir a ilha de Sonic, e como era fácil deduzir, a causa de tudo isso era uma só: mais uma vez Robotnick havia roubado as preciosas esmeraldas. Com as esmeraldas do Caos nas mãos erradas, o mundo de Sonic corria grande risco, então o jeito de impedir isso era que tanto ele quanto seu amigo Tails embarcassem em uma nova aventura à procura das esmeraldas perdidas, que o maldito Robotnick fez questão de esconder em seis áreas diferentes. E só para “ajudar” os heróis, o cientista maluco ainda espalhou pela região sua horda de robôs malignos. Sonic e Tails agora não vão descansar um segundo sequer até serem capazes de recuperar cada uma das esmeraldas do Caos.

Bem, apesar da missão de recuperar as esmeraldas recair sobre os ombros de ambos os heróis de acordo com o prefácio do game, durante a jogatina as coisas não serão desta maneira. Ao iniciar o game o jogador poderá escolher entre jogar com Sonic ou com Tails, sendo que diferente do que ocorre no Sonic 2 do Mega Drive, aqui não há a opção de que Tails acompanhe Sonic na tela de maneira simultânea. Melhor assim, pois neste modo a raposa de duas caudas mais atrapalha do que ajuda. Voltando na questão da escolha dos personagens, escolhendo Sonic então o jogador poderá sim buscar as esmeraldas perdidas, já com Tails não. Com Sonic no comando, ao se pegar 100 argolas douradas em uma fase, o ouriço será teletransportado de maneira automática para uma espécie de fase bônus, que além de render muitas argolas e consequentemente vidas extras, são os locais onde estão escondidas cada uma das seis esmeraldas perdidas. Ao concluir uma fase bônus, Sonic não terá que voltar na fase em que estava jogando, e continuar do ponto em que parou, sendo que ele simplesmente irá para o próximo estágio. Já com Tails ao se pegar 100 argolas, o jogador só será presenteado com uma vida extra, mas não irá para nenhuma fase especial.

Sonic Chaos segue o “esquema” básico de todos os jogos anteriores da franquia: o game traz ao todo 6 áreas, com três atos cada uma, onde o terceiro ato é sempre reservado para a batalha contra um dos chefões do jogo. Cada fase tem que ser completada antes que o tempo de 10 minutos se esgote, ou caso contrário o jogador perderá uma vida. Mesmo aparecendo em raros momentos do game, áreas aquáticas existem em Sonic Chaos, e como já é clássico na série, se um dos personagens principais ficar muito tempo debaixo d´água um contador irá surgir sob sua cabeça, e caso ele chegue a zero, o personagem irá se afogar perdendo então uma vida. A escolha dos personagem no game definem, seja de forma indireta ou não, a dificuldade do game: enquanto que jogando com Sonic o jogador começa com 3 vidas e nenhum continue (que pode ser conseguido posteriormente ao pegar uma esmeralda ou fazer 50000 pontos), Tails já começa com 5 vidas e três continues. Há também espalhados nas fases os tradicionais monitores que dão aos heróis itens, argolas e alguns power ups.

Sonic e Tails são personagens bem similares, mas a raposa de cauda dupla possui uma pequena particularidade que é a capacidade de voar, como se fosse um helicóptero, só que por um tempo bem limitado. Mesmo com esta habilidade exclusiva de Tails, o game não se torna diferente quando se joga com a raposa, pois todos os estágios são os mesmos para ambos os personagens. Esta foi na minha opinião, um vacilo por parte dos produtores do game, pois poderiam muito bem terem criados fases exclusivas para Tails, e que pudessem ser exploradas por meio de sua habilidade de voar. Bastava fazer algo mais caprichado como foi feito no game Asterix, também lançado para o Master, onde cada um dos personagens do jogo possui fases que se adaptam de acordo com suas habilidades, para que Sonic Chaos fosse um game muito melhor do que é, mas pelo visto o tempo de produção, ou mesmo a falta de vontade da SEGA, não permitiu ou não quis fazer um game onde Tails fosse realmente necessário.

Em termos gráfico Sonic Chaos é o mais belo entre os games do ouriço lançados para o Master System, trazendo um design muito bacana, tanto das fases quanto dos personagens. Os cenários do jogo são muito coloridos, todos muito bem estruturados e detalhados, com “backgrounds” que variam bem de acordo com a área em que se está jogando. O tradicional “looping” marca sua presença nas fases de Sonic Chaos, tornado a jogatina ainda mais divertida… como é bacana passar por estas radicais estruturas! Tanto os personagens principais, inimigos, e demais objetos gráficos do jogo, possuem uma animação muito boa na tela, e mesmo que ocorra alguns “slowdowns” durante a jogatina, eles são raros o suficiente para não estragarem o jogo.

A trilha musical do jogo, assim como os efeitos sonoros, são bem típicos da série. Mesmo sem contar com um talento monstruoso como o de Yuzo Koshiro para compor as canções do game, a dupla Masayuki Nagao e Kojiro Mikusa mandou muito bem, criando músicas bem variadas para o jogo. A jogabilidade também continua sendo praticamente a mesma vista nos games anteriores, só que trazendo uma melhoria bem “agradável” para os jogadores: o movimento “Spin Dash”, que surgiu na série pela primeira vez no Sonic 2 do Mega Drive, mas que até então estava ausente nos games lançados para os consoles de 8 Bits da SEGA. O impulso que os personagens ganham ao fazer este movimento é algo que ajuda bastante na passagem de alguns obstáculos ou para fazer os “loopings” com grande facilidade. Sonic e Tails ainda possuem, cada um, um movimento exclusivo que é executado da mesma maneira para ambos: ao apertar o botão direcional para cima e depois qualquer um dos botões do controle de maneira contínua, Sonic irá executar o “Speed Run” (uma espécie de Spin Dash, só que com o personagem em pé), enquanto que Tails irá usar suas caudas como hélice e voar.

A dificuldade de Sonic Chaos vai depender muito do jogador: jogando com Tails ou mesmo com Sonic, mas não tendo a intenção de recuperar as esmeraldas perdidas, o jogo será muito fácil. Se o jogador no comando de Sonic, por exemplo, não se preocupar em explorar as fases atrás das 100 argolas necessárias para se visitar as fases especiais onde se encontram as esmeraldas do Caos e simplesmente correr feito “um louco” para o lado direito da tela, poderá completar a maioria das fases em menos de um minuto! Mesmo que o jogo traga obstáculos e inimigos no caminho, tudo está em um número muito reduzido se comparado com os jogos anteriores do ouriço, o que torna tudo realmente muito, mas muito fácil. Agora se o jogador se prontificar a recuperar as esmeraldas, ele terá um jogo com um bom desafio pela frente, tendo então que explorar cada canto das fases à procura das argolas douradas. As fases especiais inicialmente são moleza, mas da terceira em diante a coisa começa a ficar mais complicada, sendo que a duas últimas fases especiais então, serão osso duro de roer!

A batalha contra os chefes é outro ponto fácil demais no game: todos os que antecedem o confronto final com Robotnick poderão ser vencidos com grande tranquilidade por qualquer jogador que já tenha experiência com jogos de ação semelhantes ao Sonic Chaos, e mesmo “marinheiros de primeira viagem” não terão tantos problemas na luta contra os chefes do jogo. Apenas o maldito Robotnick irá dar um certo trabalho para ser vencido, tendo que ser acertado muito vezes até ser derrotado de forma definitiva. Não sei se a SEGA quis fazer um game mais fácil que os anteriores com a intenção de abranger um (ainda) maior público infantil para o título, mas se foi essa a sua intenção, ela acertou em cheio.

Conclusão:

Sonic Chaos é um divertido game de ação do Master System, mas está longe de ser o melhor game do gênero para o console. Eu, particularmente, continuo tendo o primeiro Sonic lançado para o Master, como o melhor jogo do ouriço em sua versão 8 Bits. Mesmo com as inovações e a possibilidade de se jogar, finalmente, com o personagem Tails, Sonic Chaos acabou não tendo o mesmo impacto do primeiro Sonic do Master, e também não apresentou fases que traziam um bom desafio para os jogadores mais veteranos. Mesmo assim não deixa de ser um bom jogo, que deve ser conferido por aqueles que ainda possam não tê-lo jogado um dia.

Recordar é envelhecer: Sonic Chaos (Master System)
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24 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Sonic Chaos (Master System)

  • 24/09/2011 em 12:51 am
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    Legal você relembrar o Sonic Chaos, Sr. Breder.

    Algo que eu acho interessante sobre esse jogo é que suas fases não me parecem feitas para serem completadas normalmente. A possibilidade de ir e vir sem ser bloqueado (como no Sonic CD) e os grandes grupos de anéis e monitores de anéis demonstram que os criadores queriam que os jogadores explorassem as fases para visitar os Special Stages.

    Raios, passar por um Special Stage leva o jogador a fase seguinte!

    O problema com isso é que muitas das fases em Chaos são curtas demais/pouco variadas e quem quiser apenas ir do ponto A ao ponto B jamais verá o final bom (aliás, Sonic Chaos não tem final. Só tem uma tela de créditos glorificada). E isso é algo que o Sonic CD já tinha tentado resolver com suas duas formas de conquistar o final bom. =T

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  • 24/09/2011 em 7:43 pm
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    Tudo bem André? Quero destacar alguns pontos do seu texto.

    ” foi que as locadoras que existiam no buraco aonde eu vivo”
    Percebi uma certa revolta aqui. 🙂 Chega a ser irônico,porque tirando os clássicos do Mega e do Master,todos outros jogos do Sonic,acabaram indo exatamente para o…Buraco.

    “aqui não há a opção de que Tails acompanhe Sonic na tela de maneira simultânea” Você tem razão,ficou melhor mesmo,o Master iria sofrer,imagino,para sustentar 2 personagens simultaneamente,tarefa que o poderoso Mega Drive encarava numa boa.

    “Mesmo aparecendo em raros momentos do game, áreas aquáticas existem em Sonic Chaos”
    legal você ter tocado no assunto porque eu odeio fases aquáticas nos jogos,mesmo quando são fases bem feitas e interessantes,como em Alex Kid e principalmente em Donkey Kong Country(SNES),mesmo assim,missões debaixo d´água são complicadas.

    “vacilo por parte dos produtores do game, pois poderiam muito bem terem criados fases exclusivas para Tails, e que pudessem ser exploradas por meio de sua habilidade de voar”
    A comparação com Asterix foi perfeita,porque não fizeram algo a respeito para melhorar a jogabilidade e a inserção de Tails no jogo?Eu sempre achei Tails um injustiçado,o personagem tinha potencial mas…nunca chegou ser grande coisa,na minha opinião claro.Como se não bastasse,sua sexualidade é alvo de dúvidas e piadinhas até hoje.

    Ficou Estranho!
    Um pouquinho acima da CONCLUSÃO,eu não entendi direito.

    “As fases especiais inicialmente são moleza, mas da terceira em dia a coisa começa a ficar mais complicada”
    Voce quis dizer: terceira em diante?

    Eu adoro Game Music…
    Em relação ao som você citou o “talento monstruoso” dos compositores de Sonic Chaos,eu assino embaixo.O jogo mantém um nível de efeitos e músicas muito fiéis em qualidade à franquia,e além disso penso que se desde a era Atari,o grande desafio dos desenvolvedores era trabalhar com os pixels,o desafio sempre foi,maior ainda, trabalhar com as notas musicais.Só com o Playstation,Xbox e Saturn que a parte sonora dos jogos puderam ser amplamente trabalhadas e por incrível que pareça a maioria das músicas que marcaram os gamers,nasceram em tempo difíceis,tempos de Master,Mega,SNES e nintendinho.Vai entender.

    Lembrar dos jogos da fraquia Sonic é sempre uma roleta-russa,mas neste caso valeu à pena.

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  • 24/09/2011 em 7:55 pm
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    Dactar :

    Um pouquinho acima da CONCLUSÃO,eu não entendi direito.

    “As fases especiais inicialmente são moleza, mas da terceira em dia a coisa começa a ficar mais complicada”
    Voce quis dizer: terceira em diante?

    Grande Dactor, valeu pelo toque quanto a este erro no texto. Onde se lia “dia”, eu queria dizer realmente “diante”. O texto já foi corrigido, thanks!

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  • 24/09/2011 em 10:03 pm
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    Coincidência!
    Estava jogando Sonic 2 do Master System [MS] agora mesmo e pensei, justamente, no Chaos como um cartucho que preciso incluir na minha coleção.
    Nos glóriosos anos 90, eu tive um MS 1, ganhei o Mega Drive [MD] e troquei o 8 bits da Sega num Top Game VG 9000. Não me desfiz dos cartuchos do Master pois queria comprar o adaptador para jogá-los no Mega. Demorou, não achei e acabei comprando outro MS, mas o modelo Super Compact. Foi neste último, adquirido em 1994, que joguei Sonic Chaos [e o Sonic 2 agora à pouco].
    Numa época que jogava bem mais o 16 bits, inesperadamente, um amigo meu ganhou também um Master [o modelo 3] e passou pegar cartuchos de um vizinho dele, incluindo aí, os lançamentos mais recentementes. De uma hora para outra, eu, que nem corria atrás de jogos de MS, passei à jogá-lo novamente. Mortal Kombat, Gaiares, Pit Fighter [nem sei porque se até a versão arcade achava uma bosta. Espetei no console e, 5 minutos depois, tirei… para nunca mais!], Predator 2, Batman Returns, Ninja Gaiden, Sonic 2 e o Sonic Chaos.
    Os jogos do Sonic no Master [pelo menos esses que joguei mesmo], são muito bons. O primeiro achei o mais fraquinho de todos e, já na época que ele saiu, pensei isto. Creio que, com as limitações do console, fez com que os programadores mudassem o “layout” das fases a ponto o ouriço não sair correndo feito louco por ela… todo o desenho dos estágios fases lembram mais um jogo de plataforma convencional.
    No Sonic 2, pode ser que lembraram deste “problema” do primeiro game e as fases já privilegiam a velocidade, são melhor elaboradas e se assemelham em desenho com sua contraparte de 16 bits.. mas pára por aí, porque, nos Sonics/8 bits, nem os chefes são os mesmos [não são máquinas pilotadas pelo Robotnik, mas sim, robôs/animais feitos por ele… virou padrão nas versões de MS].
    Agora, Sonic Chaos. E eu esperando um Sonic 2 melhorzinho, me enganei redondamente… mas foi um susto pelo lado bom! Chaos foi refeito do zero! Todo o desenho das fases ficaram bem próximos em relação às versões mais parrudas; os tons de cores foram muito bem utilizados em cenários detalhados num grau muito acima da média de um 8 bits que, em determinados pontos, se olharmos de relance, dá para confundí-los com um 16 bits; as músicas e sons também ficaram bem legais, mesmo que não sejam nada muito revolucionários, dá para pensar: “Como esses caras conseguiam compôr deste jeito na época?”; e a jogabilidade sempre precisa e veloz… há alguns slowdowns, mas é “coisa pouca” e não compromete em nada.
    Somado à inclusão da Tails [que faz o papel do “easy mode” neste jogo], Sonic Chaos é, em minha opinião, um dos melhores jogos do Master System… se não for o melhor! Porque, o apresentado neste cartucho, levou o processamento do console às últimas consequências.
    Até mais!

    P.S.: Em 2009, achei um Master System 2 novinho, na caixa, numa loja que vendia aparelhos usados. Perguntei pro cara quanto ele queria nele, e ele nem sabia do que se tratava: “Ah! Não é um Playstation… 50 conto é seu!”. Disse que dava 25 Reais e me respondeu: “Pode levar!”.
    Aí, depois desta, saí correndo da loja, com um Asterix de brinde [tambem novinho e na caixa, com manual e tudo], antes que ele mudasse de idéia. Rss!

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  • 25/09/2011 em 1:58 pm
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    @Tonshinden
    E tenho episódio parecido…
    Em 2000, eu me vi obrigado a ter um Playstation [sim, porque nunca gostei deste console porque o acho vagabundo demais] dada a facilidade de conseguir jogos para ele sem falar que meu PC da época, já não dava conta dos jogos que saíam.
    Aí, cometi o que considero hoje uma heresia/sacrilégio: anunciei meu Mega Drive/Sega CD [com 20 cartchuos e 16 CDs] para vender e, com a grana, pegar um PS.
    Passou-se duas semanas até que alguém respodesse o anúncio. Ao atender o telefone, o rapaz perguntou se eu queria fazer uma troca.. respondi que queria mesmo vender, pois precisava da grana. Foi aí, que tomei um susto: o rapaz queria trocar o Nintendo 64 dele no meu Mega Drive/Sega CD sem que eu voltasse nada a mais em troca. Eu ainda repeti a pergunta, e era isso mesmo que ele queria: “Isso mesmo! Meu 64, só não tem mais a caixa mas está tudo novinho, controles e os dois cartuchos [Wave Race e F-1 Championship – da Video System].
    Dei meu endereço, o rapaz disse que viria e, em no máximo meia hora estaria aqui. Desliguei o telefone, parei e pensei: “Esse cara tá curtindo com minha cara! Como hoje é Primeiro de Abril…”, mas ele veio.
    Meu Mega Drive estava “surrado” com seus 8 anos de uso initerrúptos e o Sega CD já era de segunda mão e, no mímino, já existia há 6 anos. O carinha viu tudo funcionando, rapidinho e foi embora logo porque o pai dele estava com pressa.
    Ele foi embora, fiquei olhando pro Nintendo 64, liguei, joguei um pouco os jogos que vieram juntos mas nem consegui me concentrar pois não parava de pensar no que acabava de me acontecer. Depois, fui até uma locadora que tinha aqui perto e aluguei o San Francisco Rush.
    O N64 ficou comigo por cerca de 5 meses pois ele virou grana para ajudar a pagar um Dreamcast. Mesmo assim, segurou muito a onda com jogos fodas como 007 – Goldeneye, Zelda, Killer Instint, entre outros.
    Hoje, minha sorte é com PCs que, se não são top de linha [pois não preso mais por isto porque só faço uso básico deles], quebram o galho e os consigo sem gastar muito. Escrevo isto de um notebook que estava jogado [literalmente] num canto da redação do jornal onde trabalho, o meu chefe achava que estava quebrado [só precisava de formatação] e me deu.
    Bom… pelo visto, é por estas e outras que estou solteiro. Rss!
    Até mais.

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  • 26/09/2011 em 9:06 am
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    Eu não joguei nenhum sonic no Master. Quando o Soic saiu eu já tinha o Mega e na éoca eu não quis “descer” um degrau e experimentar no Master. Aliás, depois da aquisição do Mega, o meu master ficou só para exclusivos do Master mesmo.

    Mas olhando as fotos, dá pra vê que o pessoal da sega caprichou e tirou tudo que dava pra tirar do hardware do bichinho.

    Falow!

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  • 27/09/2011 em 1:24 am
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    @Douglas Deiró
    putz um mega no n64 hj é heresia mas na época q vc trocou foi um milagre heheheehehheh q bom q vc jogou jogos bacanas no n64 killer zelda 007 eu na época só tinha acesso a tranqueiras como bio freaks ,fighters destiny entre outras coisas escumumgadas! ^^

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  • 27/09/2011 em 10:19 pm
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    @Tonshinden
    Pois é, meu amigo…
    Poderia dizer que me arrependi de ter feito esta troca, mas foi algo que quis naquele momento até para poder me atualizar nos videogames sem ter verba suficiente [pedir para meus pais, já havia passado da época faz tempo! Rss!]… acabou servindo a seu propósito.
    Ainda quero muito outro Sega CD pois tem jogos nele que sou, realmente, fascinado como o Robo Aleste, Eternal Champions [deu sorte, hein Capcom?], Road Rash [gostava mais do que o do 3DO porque as músicas cantadas – as do video clipes – rolavam durante as corridas], Final Fight CD, entre tantos outros.
    Quem sabe, a sorte não me ajude novamente!
    Até mais.

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  • 05/10/2011 em 1:29 am
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    Sonic 2 do SMS (o que eu mais curto) tinha loopings mas o sonic não rolava nele, sempre passava de pé por mais que tentasse fazer rolar…

    Sonic 2 é o mais difícil sem dúvidas, Scrambled Egg Zone é de doer de tão chata e complicadinha hehehehe

    Sonic 1 do SMS acho mais divertido que o do Mega apesar de tecnicamente inferior!!! Gosto demais desse

    Sonic Chaos tenho até hoje o cartucho da TecToy!!! Amava esse jogo, zerava sempre sem enjoar hehehe Se repararem várias armadilhas e funções que tinham na versão 2 do mega entraram nesse, muito parecido mesmo com as versões 16bits.

    Quanto a dificuldade pecaram em algumas coisas: Muita argola e monitores, isso aumentava muito a quantidade de vidas e continues (Gigalopolis que o diga), com o Tails então, era sacanagem.

    Essa história de depois do bonus pular a fase foi bola fora também.

    E quanto aos mestres serem mais fáceis, vale lembrar que ao contrário das duas primeiras versões do SMS, o jogo te dava a possibilidade de ter argolas antes de enfrentá-los. Se fosse como no 1 e no 2, sem nenhuma argola, seria bem mais complicado (tá, o da Mecha Green Hill Zone era ridículo mas quero ver Sleeping Egg Zone sem perder argolas. Eu conseguia mas penava com esse hehehehe)

    Engraçado que no 1 do SMS não dava pra recuperar argola nenhuma durante o game todo quando era atingido e não podia encostar nos espinhos. No Chaos além de poder recuperar as argolas enfrentava os chefes cheio delas hehehe.

    E as versões do Mega dá na maioria das vezes pra enfrentar os mestres com argolas mas eram bem mais engenhosos e difíceis hehehe

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