Olá amigos do Gagá Games! Aqui é o retrogamer André Breder trazendo até vocês mais uma edição do Recordar é envelhecer. Hoje vou voltar para o ano de 1996, e relembrar o divertido X-Men VS Street Fighter, um game de luta pra (quase) ninguém botar defeito! Tenham todos uma boa leitura e até o próximo Sábado!

Introdução:

A equipe de mutantes denominada X-Men foi, desde minha infância, meu grupo de heróis favorito. Tudo bem que antes deles eu já havia sido muito fã da Liga da Justiça (cujo desenho animado original foi chamado de Super Amigos aqui no Brasil), mas os mutantes da Marvel me cativaram desde meu primeiro contato com uma revista em quadrinhos deles. Quando saiu o desenho animado, em meados dos anos 1990 então, eu fiquei viciado em X-Men. Gravava os episódios que passavam na TV para depois revê-los inúmeras vezes. Nesta época no campo dos games eletrônicos, a turma briguenta de Street Fighter era meu outro vício, e eu passava tardes inteiras jogando um bom Street Fighter II na companhia do meu irmão mais novo. Quando soube então da união destes dois “universos”, abri um sorriso de orelha a orelha: X-Men vs Street Fighter era algo que eu poderia conceber somente nos meus sonhos mais loucos, mas para minha alegria se tratava de uma palpável realidade!

Trazendo elementos tirados de outros games de luta da Capcom, como X-Men: Children of the Atom, Marvel Super Heroes e também da franquia Alpha/Zero de Street Fighter, este crossover foi responsável por muitos momentos de alegria e diversão. Nada mais brutal para mim do que poder montar um dupla da pesada e sair distribuindo porrada em inimigos igualmente poderosos…

Sobre o game:

Por mais absurdo que possa parecer, o crossover X-Men vs Street Fighter possui uma história que tenta justificar sua existência: durante suas viagens ao redor do mundo, Ryu cruza seus passos com o mutante Ciclope, membro dos X-Men, que mostra interesse nos poderes de Ryu. Quando o diabólico Apocalypse aparece, mais poderoso do que nunca, os “amigos” de Ryu se unem aos X-Men para combater a entidade maligna, alguns com o propósito de salvar o mundo, e já outros para cumprir suas próprias más intenções.

X-Men vs. Street Fighter usa um sistema de luta similar ao que foi desenvolvido para o game Marvel Super Heroes, só que aqui foi adicionado um sistema de luta em duplas. Ao invés do sistema usual encontrado na maioria dos games de luta, que são divididos em rounds e onde ganha aquele que vencer dois, X-Men vs Street Fighter utiliza um formato de lutas com somente um round onde dois lutadores enfrentam outros dois lutadores. O jogador controla um lutador de cada vez, enquanto o outro aguarda fora da tela, mas o personagem que começa a luta pode, a qualquer momento, dar a vez ao outro lutador, bastando ativar o modo “Variable Attack”. Fazendo isso, o personagem que estava “aguardando” fora da tela, entra na luta já atacando com uma voadora, que pode causar um leve dano ao adversário caso consiga acertá-lo. De maneira curiosa, caso o personagem que está entrando na luta não for capaz de acertar seus oponente com sua voadora, ele corre o risco de ser atingido, pois logo após a execução de seu ataque ele faz uma pose de vitória, e neste curto período de tempo fica totalmente vulnerável. O personagem que saiu do combate poderá então recuperar parte da sua energia perdida, enquanto o outro luta. Se um personagem perder toda sua energia durante o confronto com seu inimigo, o outro automaticamente entra no jogo e assume a luta. O combate termina quando os dois personagens de um dos times são “finalizados” pelo adversário.

Há ainda outras maneiras de pedir uma força para o lutador que estiver fora da luta, como ao utilizar o “Variable Counter”, que quebra a guarda do oponente com um contra ataque mas que custa um nível da barra de golpes especiais. Outra maneira é o “Variable Combination”, um ataque combinado onde os dois lutadores utilizam seus golpes especiais (Hyper Combos) juntos, só que custando dois níveis da barra de golpes especiais. Ainda ao utilizar o “Variable Combination”, haverá a troca automática do lutador atual pelo que estava descansando, depois de utilizarem seus Hyper Combos.

No game, os personagens dos X-Men foram extraídos dos títulos X-Men: Children of the Atom e Marvel Super Heroes (a saber: Ciclope, Tempestade, Fanático, Magneto e Wolverine), com exceção de Vampira, Gambit e Dentes-de-Sabre que são novos na série, e ainda o poderoso Akuma, que foi personagem secreto no jogo X-Men: Children of the Atom, e que aqui continua como secreto. Os personagens Street Fighter que dão as caras por aqui (a saber: Ryu, Ken, Cammy, Chun-Li, Charlie, Zangief, Dhalsim, e M. Bison), assim como o já citado Akuma, usam as formas de luta de Street Fighter Alpha, só que seus movimentos foram melhorados, estando muito mais poderosos do que o de costume, tudo para que eles estivessem em pé de igualdade com os mutantes do jogo. Vale citar que X-Men vs Street Fighter marcou a primeira aparição de Cammy trabalhando para Shadaloo, algo que depois iria ocorrer também em Street Fighter Alpha 2 e Street Figher Alpha 3. O personagem Apocalipse (o único que não é jogável) é o chefão final do jogo e luta sozinho, sem parceiro. Após derrotá-lo, o lutador que aplicou o golpe final em Apocalipse lutará sozinho contra seu parceiro em uma luta. Assim que o lutador derrotar o seu agora ex-parceiro, será então mostrado o encerramento do game.

Em termos gráficos, X-Men vs Street Fighter faz bonito! A junção dos dois universos deu muito certo visualmente, principalmente por conta dos personagens da franquia Street Fighter terem trazido para o título o seu visual cartoon/anime que já havia marcado presença em Street Fighter Alpha/Zero. O design dos mutantes do jogo também são do mais alto nível, e todos estão bem condizentes com suas versões originais dos quadrinhos ou mesmo do desenho animado da época.

A animação dos lutadores é praticamente perfeita, possibilitando assim combates extremamente empolgantes. Os combos especiais fazem os personagens ficarem com uma bacana sombra azul, que mesmo hoje podendo ser considerado um efeito bem simples, na época realmente chamava a atenção. As finalizações por meio de golpes especiais então, são um espetáculo a parte, fazendo a tela brilhar em um efeito literalmente explosivo. Mesmo que os efeitos que comentei aqui já tinham aparecido antes em outros games da Capcom, eu não poderia ficar sem citá-los. Os cenários do game são bem diversificados, e contam com detalhes bacanas de serem observados. Alguns locais de batalha ainda trazem trocas de cenários, onde após o chão aonde os lutadores estavam se digladiando literalmente quebrar, os personagens visitam outra área, onde a luta pode então continuar. Já outros, como o da fábrica de produtos químicos, passam de um cenário normal, para outro totalmente em chamas durante os combates.

A parte sonora do game também é muito caprichada. X-Men vs Street Fighter possui efeitos sonoros muito bem feitos, sendo que alguns são de certa forma até mesmo impactantes, e ajudam a deixar o game em um clima de batalha épica entre dois lutadores hyper poderosos. Cada personagem possui vozes digitalizadas específicas, e mesmo pequenas frases podem ser conferidas durante a jogatina. A trilha sonora é empolgante, com músicas bem agitadas que acompanham com perfeição o ritmo frenético das lutas. Até mesmo temas clássicos da série Street Fighter, como o memorável tema do personagem Ryu, dão as caras por aqui, tornando tudo ainda mais especial, principalmente para os fãs mais antigos e nostálgicos.

A jogabilidade é bem similar ao que pode ser conferido em games anteriores da Capcom, como X-Men: Children of the Atom, Marvel Super Heroes ou Street Fighter Zero/Alpha, ou seja, tudo funciona de uma maneira tão boa, que os controles do game beiram a perfeição, sendo que é muito fácil fazer os golpes especiais dos lutadores, e executar seus hyper combos. Eu me arriscaria a dizer que até o mais “pato” jogador em games de luta, poderá jogar X-Men vs Street Fighter e se divertir muito com o título. Com um pouco de treino, mesmo os menos habilidosos poderão executar de maneira quase automática todos os diversos golpes dos seus lutadores preferidos, pois a jogabilidade deste game é realmente ótima e bem fácil de se adaptar.

Em relação ao desafio proporcionado pelo game X-Men vs Street Fighter, ele segue um padrão similar aos outros Arcades da Capcom, onde pode-se configurar a máquina em oito níveis de dificuldade. Fica então nas mãos dos donos de fliperama se o jogo será fácil, moderado ou difícil pra diabo! Contudo, nota-se que, seja qual for o nível de dificuldade escolhido, as lutas sempre trazem um nível de dificuldade crescente. As primeiras lutas são sempre mais fáceis, mas já as últimas, a coisa muda da água para o vinho (ou seria melhor do céu para o inferno?), onde as duplas adversárias se tornam bem complicadas de serem vencidas e muitas vezes “apelam” de tal forma, que perder diante destes implacáveis inimigos se torna algo comum, e até mesmo certo. De maneira curiosa, acho o personagem Apocalypse o mais fácil de todos. Mesmo o poderoso mutante assumindo uma forma gigantesca, e até possuir alguns golpes bem devastadores, ele não é páreo para um lutador rápido e que saiba executar de forma precisa seus golpes.

Conclusão:

Fãs de um bom game de luta não tem do que reclamar deste crossover: X-Men vs Street Fighter tem todos os requisitos para proporcionar lutas insanas e épicas, que são muito divertidas de serem vivenciadas na tela. O game foi um estrondoso sucesso, e acabou ganhando posteriormente versões domésticas, sendo uma muito boa para o console SEGA Saturn, e outra bem meia boca para o PlayStation.

Vale citar que a versão do game de luta para o popular 32 Bits da Sony teve grande perda gráfica, muitos “slowdowns” durante os combates, além de não trazer o modo de luta em duplas como no game original. Ao invés disso, esta versão traz um tradicional modo “melhor de três” rounds, com lutas um-contra-um. É possível jogar em duplas em um modo chamado Crossover Mode, onde o jogador pode escolher dois personagens e jogar com ambos. Mas para “estragar a brincadeira”, o oponente deve escolher o mesmo personagem em ordem inversa. Por exemplo, o primeiro jogador controla Ryu e Wolverine e o segundo deve então necessariamente jogar com Wolverine e Ryu. A versão para o PlayStation foi uma grande bola fora da Capcom, e para dificultar as coisas para os jogadores “caseiros”, a versão do Saturn só saiu no Japão, fazendo com que a maneira mais bacana de poder jogar X-Men vs Street Fighter de maneira plena, fosse mesmo por meio de sua versão original.

Recordar é envelhecer: X-Men vs Street Fighter (Arcade)

28 ideias sobre “Recordar é envelhecer: X-Men vs Street Fighter (Arcade)

  • 24/03/2012 em 1:29 am
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    Ready Fight!
    Graaaande Jogo de Luta!!!
    Sem duvida a mesma reação que você teve eu tive ao receber a notícia desse crossover,enfim era bom demais pra ser verdade,mas era.Quando falou que gravava os episódios de X-Men,fiquei imaginando o trabalho em cima do VCR…REC e Pause na hora certa,ha ha ha!Quando eu usava o videocassete era um sofrimento cortar certinho pra não “pegar” comerciais junto,ha ha ha. 🙂
    Sobre a primeira aparição da Cammy eu não sabia disso,até porque toda história que envolve os games e os animes de Street sempre me pareceu confusa e até conflitante,quer dizer,quando penso em Street eu penso em gameplay e não ligo muito ao enredo.

    Ha ha ha! os controles do game realmente eram perfeitos!!!No arcade é claro!Era digmamos “macio e preciso” era bonito ver os combos e os efeitos sonoros “dançavam” em uma sincronização perfeita com todo aquele sistema de golpes,enfim lindo.

    Now Loading…
    A versão do PSX era fraca mesmo,em geral Arcade detona mesmo…esse port ficou devendo bastante.

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  • 24/03/2012 em 1:51 am
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    Sou fã de jogos de luta,e de X-Men e Street Fighter,então o que dizer sobre esse jogo que ele é muito bom,quando apareceu aqui onde moro os mulekes ficaram tudo alvoroçados,era facil você ouvir frases do tipo “olha o tamanho do chefe” bons tempos,e como fã da Vampira/Rogue gostei de ver ela no jogo,depois de ter ficado de fora de X-Men:Children Of Atom.

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  • 24/03/2012 em 2:15 am
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    Esse eu joguei muito, sempre fui fã das series de lutas da Capcom, depois dos ótimos X-Men e Marvel Super Heroes, fomos surpreendidos com o então o primeiro crossover X-Men vs Street Fighter, fantástico e apelativo. Joguei as duas versão caseiras no Playstation realmente tosca comparada ao arcade e a conversão perfeita para o Saturn, alias tenho ate guardado esse jogo e o cartucho de 4 mega, um perfeito arcade em casa. Felizmente depois veio o Marvel Super Heroes vs. Street Fighter que superou seu antecessor. Bons tempos

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  • 24/03/2012 em 7:51 am
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    Putz André,

    Assim você me faz parecer um senhor de 80 verões…

    Eu estava jogando isto ontem no Kawaks… Hehehehe…

    O dia que Marvel Vs. Capcom for publicado, vou entrar em depressão, HAHAHAHAHA…

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  • 24/03/2012 em 9:36 am
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    Esse jogo me diverte até hoje, mas um que eu prefiro jogar mesmo e joguei até mais do que esse foi Marvel vs Capcom 2 do Dreamcast não comprei nem o Marvel vs Capcom 3 ainda só porque eu tenho medo de encostar os antigos. Abraços jogaço hein, agora da licença que vou continuar minha garimpada pelo Flashback do Mega, pra jogar no Nomad.

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  • 24/03/2012 em 10:01 am
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    joguei muito esse game. acho que foi a partir dele que finalmente zerei um arcade na vida. pois só ia com o Ryu e a Tempestade. e Ororo sozinha eliminava todo mundo com o seu Gaibou, meia lua para frente e soco. ficava nisso direto…

    adoro apelar nos fights 🙂

    esse é uns dos poucos games que para mim só presta jogar nos arcades, no emulador perde um pouco a magia.

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  • 24/03/2012 em 11:20 am
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    Esse jogo simplesmente fora demás. Conheci ele em 98, jogando aqui na minha cidade. Pirei no jogo, jogava direto minhas fichas nele. Quando joguei a versão do PSX, curtira muito, só que quando vi o pessoal jogando ele no Saturn, fiquei mais loko ainda, pois a versão de Saturn é tão boa quanto a de Arcade, trazendo pontos para a SEGA naquela época!!

    Meus personagens favoritos são, o Wolverine, o Akuma, o Sabrewolf e o Ryu.
    No emulador, esse jogo não dá uma sensação legal como nos arcades, como o cumpade Leonbelmont citou acima.

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  • 24/03/2012 em 2:13 pm
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    Nesta época, meu Mega Drive já estava deixando de suprir o gênero de jogo que mais curto, exatamente, os de luta. Assim, passei a ficar mais horas por dia dentro dos fliperamas pois, assim, jogava os games do momentos como a série The King of Fighters e, claro, Street Fighter Alpha/Zero.
    Aí, a Capcom, fez golaços com Marvel Super Heroes e X-men Children of the Atom, este, com o Akuma como personagem secreto. Estava aí, plantada a semente pois, era questão de tempo um crossover entre os Filhos do Átomo e os Guerreiros Mundiais.
    Para minha surpresa, andando por Santos (cidade vizinha à minha Cubatão), passei em frente a um flíperama mas, não ia entrar nele ainda pois teria que ir em outro lugar primeiro. Disse “teria”, porque não foi o quê aconteceu.
    Quando estava em frente à porta, escuto em alto e bom som: “Écsméim… vérsus… Istriti Fááááitêêêêêr!”. Tomei um susto e fui correndo lá pra dentro pra ver quê diabo de jogo era aquele. Entre a multidão que cercava a máquina, estava ali, X-Men Vs Street Fighter com todas as qualidade já citadas neste review do André. Endoidei e nem fui depois onde deveria ir… esqueci! Heheheh!
    O engraçado é que ninguém por ali sabia da máquina porque o arcade tinha chegado antes de alguma revista da época falar sobre ele. Vez ou outra, acontecia isto aqui na Baixada Santista, como aqui mesmo em Cubatão quando chegou num bar aqui perto o KOF 94.
    Pois bem… lembro que, depois de um tempão, chegou minha vez de colocar a ficha na máquina e jogar. O viciado do momento era um japinha que estava vencendo todo mundo e ele, olhou para mim e disse: “Já viu quantos eu venci? Quer perder também?”. Na hora, achei muita folga mas, como eu não sabia nada daquele novo jogo, foi examente isto que disse à ele… e o resultado, foi o esperado: tomei uma surra. Eu ficava tentando fazer os movimentos do Street Fighter Alpha para os especiais e, claro, não era assim que deveriam ser acionados.
    No dia seguinte, fui até a banca para ver se tinha saído a nova Super Gamepower e lá estava o Gambit estampando a capa: X-Men Vs Street Fighter era o jogo principal da edição. Comprei a danada e fui direto para o assunto e, quando vi que os comandos deste game eram tão simples de serem feitos, pensei em voz alto mesmo: “Ah japonês maldito! Você me paga!”.
    Só sei que, peguei o ônibus logo após isto e fui direto para Santos novamente. Queria jogar outra vez este jogão e a secura já era muita (aqui não havia chegado ainda mas, eu queria mesmo, era me vingar do japa).
    Quando cheguei no flíper, lá estava aquela mesma multidão em volta do gabinete e, adivinha quem estava lá de novo? O Japa Fio Duma égua! Colquei minha ficha, ele lembrou de mim, tirou outro sarrinho, “Você de novo? Preparado para a porrada?”(ele disse) e “Abra o olho japa, porque, seu reinado, acabou!” (respondi).
    Não sei se a raiva ajudou mas, eu bati tanto, mas tanto neste cara (jogando com Ryu e Ken) que ele saiu humilhado debaixo da zuação daquele povo todo que assistia às suas palhaçadas. Pelo que fiquei sabendo, ele nunca mais apareceu por lá. Talvez o fato de X-Men Vs Street Fighter ter se espalhado “pelos 4 cantos do universo” deve ter ajudado ele a reinar em outro lugar.
    Por fim, nesta linha de jogos da Capcom, este foi o quê eu realmente gostei pois é notório o capricho que a empresa teve. Vemos todo um visual inspirado como se aquilo fosse uma história da HQ e notamos isto nas artes usadas, principalmente, como na tela de Game Over.
    Vou indo nessa, pois me deu vontade de jogar novamente este game!
    Até mais!

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  • 24/03/2012 em 9:03 pm
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    Versus equismein istrite faite EQUIS Equismen verus Istritefaite fait!

    Sequencia na minha cabeça hahahahaha. Eu joguei um bocado no Psx e não nego,me diverti mesmo com as trocentas perdas do jogo.
    Mas nunca fui muito bom nele,só me divertia muito.

    Relato muito legal Douglas.

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  • 24/03/2012 em 9:49 pm
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    um clássico dos arcades,,,bons gráficos e com beldades: vampira e tempestade!!!!recomendo!!!!no buteco do seu zé,,,lá tinha esse clássico também,,,bons tempos de ficha de fliperama,,,usava até vale transporte e ticket refeição para jogar esse clássico!!!!dukaralho, recomendo!!!!

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  • 25/03/2012 em 8:07 am
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    Saldades desta fase da Capcom. Ela só “rulow” jogão de luta, como X-Men Children of the Atom, Marvel Super Heroes os Street Fighter Alpha/Zero, pegou o que estes jogos tinham de melhor, misturou e deu neste X-Men VS Street Fighter. Aí a SNK sentiu a porrda, já que em termos de cross overs, ela era até então soberana com sua série The King Of Fighters (jogão também).

    Falow! 🙂

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  • 25/03/2012 em 2:29 pm
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    Confesso que cheguei a achar que misturar os mutantes dos X-Men com os lutadores de Street Fighter, resultaria em um jogo desequilibrado e confuso. Ledo engano! X-Men vs Street Fighter é um grande game, divertido ao extremo! A Capcom também é mestre em fazer bons games de luta, até hoje!

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  • 27/03/2012 em 10:41 pm
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    Ah, isso explica muita coisa! Nunca joguei esse jogo no fliperama, fui conhecer justamente a versão para PSX e achava ela meio chatinha. Gostava mais de outros jogos de luta do console (por exemplo, Marvel vs Capcom). Não sabia que tinha diferença. E por conta disso nunca nem tentei emular a versão de Arcade, mas ficou a dica pra mim.
    Realmente quando fiquei sabendo que “misturaram” os dois universos eu fui louco atrás do jogo pra ver como era. Só que foi um pouco frustrante.
    Muito bacana o post. Gosto da forma como vc aborda os jogos nos reviews, sempre trazendo como foi conhecer o jogo no passado e tudo mais.

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  • 28/03/2012 em 10:32 am
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    Comprei um Saturn japonês travado e o cartucho de 4MB original, só para ter o prazer de jogar Xmen Vs Street Fighter da maneira certa. :-p
    Vício é isso. Voltando ao jogo, controles precisos, fáceis, som animal(tanto no fliper[QSound amplificado é demais] no saturn ficou ótimo a conversão, sem contar com os efeitos surround do aparelho.
    XmenVsSf e SFZ3 garantem horas e horas de luta.

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  • 28/03/2012 em 5:50 pm
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    Ao que parece a sensação de todos foi muito parecida quando surgiu o jogo e comigo não foi diferente. Minha dupla com Fanático e Dentes de Sabre (ou Zangief) dava muito, mas muito trabalho para a molecada. Ótimo post, e este me fez realmente me sentir mais velho, tinha somente 16 anos na época e parece que foi ontem que vi este jogo pela primeira vez.
    Mas me orgulho ter visto isto tudo!!! ^^

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  • 29/03/2012 em 10:26 am
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    Na verdade o Sega Saturn lia através do Ram 4MB, ou seja, ninguém percebia que estava lendo enquanto aparecia a tela do versus.

    Excelente lembrança, muitos duelos, pena que se trata de um game curto mas empolgante e viciante, um dos melhores já feitos.

    Ulisses Old Gamer 78

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  • 04/04/2012 em 4:56 pm
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    Aqui o impacto foi grande também, pois nenhuma revista tinha anunciado o lançamento, só um ou outro colega que conseguia folhear revistas estrangeiras já estavam sabendo que fariam a mistureba… um belo dia passei na Street Arcade (franquia especializada só em jogos da Capcom) e tava lá na porta da entrada! O que me espantou é que a máquina tava num nível de dificuldade muito tranquilo, o CPU tomava super combo adoidado, hauhauha… deu pra fechar tranquilo com a maioria dos lutadores. O mais divertido de todos era jogar com a Vampira, que “roubava” poderes e golpes e tinha uma comemoração customizada, que trocava de roupa (cada vez menos roupa conforme teu desempenho na luta).

    X-Men Vs. Street foi show, Marvel vs. Street achei um lixo (pois não tinha inovação nenhuma, além do infame Cyber-Akuma) e Marvel vs. Capcom foi o ápice! Putz, bateu uma vontade de investir num PS3 ou XBox360 pra jogar a terceira versão…

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  • 15/08/2012 em 8:13 pm
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    Oi, eu sou do seu parceiro The Classics Games e eu queria a sua permissão para utilizar algumas imagens desse seu post, pois eu estou fazendo uma análise de XvsSF e está difícil de encontrar imagens desse jogo.

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  • 06/01/2015 em 3:07 pm
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    André Breder, muito bom o post, muito bom o jogo, até hoje eu, meus primos, irmãos e amigos nos divertimos bastante com ele. Só tem um detalhe, gosto de jogar sempre com o Akuma e modéstia parte as vezes cedia o lugar de cansado, rsrsrs, até que descobriram que é fácil me derrotar usando o Gambit, tens alguma dica para bloquear os golpes dele? O Gambit é muito ladrão, dois especiais e as vezes até mesmo na defesa seu life já era.

    Agradeço se souber informar como derrotar o Gambit.

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  • 17/07/2020 em 8:25 am
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    Esse jogo (na sua versão arcade claro) é inesquecível, meu crossover da CAPCOM favorito até hoje, deve ser porque sou viciado em X Men, mas mesmo assim ele tem um charme difícil de explicar, sprites lindos, musica cativante e um host que é a nata dos 2 mundos. Jogão!

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  • 19/11/2021 em 8:41 am
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    400 anos depois do lanamento e esse jogo consegue ser excepcional, impressionante como ele tem um charme surreal para poca dele, mas o mrito das escolhas artsticas, cenrios, musicas, estilos dos personagens, isso tudo lindo e com a continuao do cafona marvel vs street deu para perceber como isso faz falta

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