virtualconsole_fanartVirtual Console devagar, quase parando

O site IGN publicou hoje um artigo de opinião sobre a desaceleração do Virtual Console. O serviço, que vende download digital de jogos antigos para serem jogados no Nintendo Wii, vem apresentando cada vez menos lançamentos, e no mês passado contou com um único título “novo”: Aero the Acrobat. Aliás, a Sunsoft tem outros títulos prometidos para breve, e parece interessada em lançar mais jogos no VC.

O autor do texto menciona o fato de que no Japão o Virtual Console continua recebendo muitos lançamentos (vários deles não chegam por aqui), e somando dois mais dois levanta a hipótese de que a Nintendo of America não tem poder para decidir quais jogos vai lançar por estas bandas. Se o que ele diz tiver mesmo fundo de verdade, está explicado porque certos jogos que os americanos vivem pedindo (como Earthbound) nunca chegam ao Wii. Vale a pena dar uma lida. Mesmo que você discorde da opinião do sujeito, é uma boa aula de história sobre o Virtual Console.

Enquanto isso…

Dois clássico de PC Engine na PSNlordsofthunder

A PSN japonesa também conta com alguns clássicos que nunca chegam por aqui. Vamos torcer para não ser o caso dos dois “novos” títulos anunciados, Lords of Thunder e Ghouls ‘n Ghosts, ambos em suas versões para o PC Engine. Lords of Thunder é um shoot ‘em up lateral com tema de fantasia (o primeiro da série, Gates of Thunder, tinha tema tecnológico). A trilha sonora rock n’ roll é a marca registrada da série, e posso dizer por experiência própria que vale a pena conferir o jogo, de preferência matando o vizinho do coração com o volume do som. Ghouls ‘n Ghosts… bom, ainda existe alguém aí que não conheça esse jogo? É tudo de bom, não tem o que pensar.

Aliás, ainda falando na PSN japonesa, Tetsuya Nomura disse que quer lançar Parasite Eve I e II no serviço. Não está confirmado ainda, e mesmo se os jogos saírem nós não sabemos se vão chegar ao ocidente. O lance é torcer. Eu adoro o primeiro Parasite, mas detesto o segundo 🙂

Raptor no GOG. Peraí, aquele Raptor?raptor

Sim, aquele shoot ‘em up bacana que todo mundo tinha em seus computadores há uns quinze anos, porque tinha versão shareware, estão lembrados? Esse pequeno clássico é muito divertido, e recebeu uma nova versão “remasterizada” este ano. Agora, Raptor: Call of the Shadows 2010 Edition chega à nossa-retro-loja-online-vitaminada-favorita GOG.com por seis dólares. Eu acho que podia ser só um pouquinho mais barato, mas a mão tá coçando e vou acabar comprando.

A versão remasterizada traz gráficos em maior resolução, mas a turma nostálgica não precisa ficar triste: o modo gráfico original está incluso, e nós podemos ser neuróticos e jogar como fazíamos há quinze anos.

Compre o jogo aqui. E se você não conhece Raptor, dê uma conferida na reação entusiasmada do povo no fórum do GOG, talvez ajude. Não ajudou? Então aproveite que a versão shareware continua disponível aqui.

Aula de história gamer no Brasilstefanoarnhold

Nos tempos do Master System, Stefano Arnhold da Tectoy era “o” homem dos videogames aqui no nosso Brasil. E para o nosso deleite, o UOL Jogos fez uma BAITA entrevista em vídeo com ele, que conta várias histórias bacanas sobre a Tectoy. É coisa totalmente imperdível, você não pode deixar de ver esse treco de jeito nenhum. Muito, mas muito obrigado mesmo ao UOL Jogos pelo ótimo trabalho.

Além disso, o usuário B-Mark, que volta e meia posta uns tópicos bem bacanas lá no Fórum Retrospace, postou um vídeo de uma ótima reportagem do Jornal da Gazeta sobre o passado gamer do Brasil. A matéria é bem mais caprichada do que estamos acostumados a ver em grandes emissoras de TV… é uma pequena aula de história, e eu recomendo.

Gagá deixa equipe interna da Old!Gamergaga_200x200

Que pretensão a minha me colocar entre as notícias do dia, hein? :p

Como vocês sabem, eu fui contratado para integrar a equipe da Old!Gamer, sendo uma espécie de redator-assistente. E foi com muito prazer que fiz esse trabalho para a edição quatro, escrevendo matérias e dando meus pitacos no trabalho dos outros.

Mas o Gagá não para quieto, e antes mesmo da edição na qual trabalhou ser lançada ele já chega dizendo que vai sair. Velho assanhado é um problema mesmo. Não deu para conciliar a minha agenda de tradutor profissional e blogueiro reacionário com a de editor de revista de videogame. Portanto, estou por fora dos assuntos burocráticos — leia-se: parem de me perguntar quando a revista vai sair 🙂

O que posso dizer é que já li todas as matérias da edição quatro, e que a revista vai vir pegando fogo! Eu revisei algumas das matérias, e para isso fui forçado a me “penitenciar” jogando os respectivos jogos… conheci verdadeiras pérolas, foi muito bacana e vocês certamente vão curtir também. A matéria de capa é minha, e é sobre um jogo que eu adoooooooro, mas infelizmente não posso contar ainda qual é! Só sei que muita gente curte também.

Estou abandonando meu objetivo de conquistar a vice-presidência da Editora Europa, mas não xinguei nem fui xingado por ninguém de lá (eu acho!), então devo continuar colaborando com matérias para edições futuras (inclusive já estou trabalhando em uma matéria nova). Estou deixando a cadeira de co-piloto mas está tudo sob controle e não há motivo para pânico — leia-se: corram para as montanhas, salvem suas vidas!

Agradeço à turma da Old pela oportunidade e deixo a batata quente de gerenciar isso tudo nas mãos do santo Humberto Martinez 🙂 Amém!

Retro-rápidas de terça-feira
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13 ideias sobre “Retro-rápidas de terça-feira

  • 10/08/2010 em 1:35 pm
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    Conheço o Roberto (mesmo que somente via internet) já faz alguns anos, e se existe mesmo esse lance de “amigo virtual” ele com certeza é um deles. Então não vou ficar fazendo muitos elogios a ele, pois vão dizer “lógico, você diz isso porque é amigo do cara”, vou me limitar a dizer que lamento que ele tenha deixado um posto de comando dentro da exceletente OLD! Gamer, pois com ele mais envolvido na publicação, tinha certeza absoluta do que já era bom, se tornaria ótimo! Felizmente ainda poderei ler suas matérias, já que ele continuará colaborando com a revista, menos mau então.

    Assim como o Roberto, também sou um cara casado, que possui um trabalho que nada tem relacionado a uma das minhas paixões, que são os video games, e entendo perfeitamente o lado dele, e os motivos que o fizeram sair do posto de editor da OLD! Gamer.

    Fico feliz que ele ainda encontre tempo em “tocar” o blog aqui, onde eu tenho o prazer de ser um colaborador. Espero que pelo menos em relação ao Gagá Games, ele possa se manter no comando até chegar o momento de “fechar a alça do caixão”. E que venha então a 4ª OLD!Gamer com mais uma matéria de capa do Roberto!

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  • 10/08/2010 em 1:58 pm
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    Carvalho, Raptor no GOG? Isso sim é uma ótima notícia!!! =D

    Tudo bem que também acho está um pouco caro (acho que, se fosse U$$ 4, compraria sem pestanejar!!), mas a minha mão está coçando muito para comprar (inclusive estou com o GOG aberto aqui, a um clique de efetuar a compra).

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  • 10/08/2010 em 2:01 pm
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    Adney Luis :
    Carvalho, Raptor no GOG? Isso sim é uma ótima notícia!!! =D
    Tudo bem que também acho está um pouco caro (acho que, se fosse U$$ 4, compraria sem pestanejar!!), mas a minha mão está coçando muito para comprar (inclusive estou com o GOG aberto aqui, a um clique de efetuar a compra).

    Bom, a mão não coçou por muito tempo, acabei de fazer a compra!! =D

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  • 10/08/2010 em 2:56 pm
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    Como dizia a banana suicida: “Macacos me mordam!”. Saiu da Old!? Vai ser como se tivessem arrancado um dente da boca, ou melhor dizendo, vai ser como se tivessem arrancado a dentadura inteira.
    Pena!
    O lado bom disso é que tanto o Gagá Games quanto o Blog de Algol vão ter mais atuação dele…
    Quer dizer…
    Espero.
    🙂

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  • 10/08/2010 em 3:36 pm
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    Sobre o Virtual Console. Mudei pro lado negro da força e instalei emuladores no meu Wii. Os emuladores de Master System, Genesis, Snes e NES são soberbos!! É Virtual Console de “grátis”.

    Não sei porque vou escrever isso agora, mas depois de muito matutar, pensar bastante sobre o assunto save states, gostaria de dizer que o Gagá até tem certa razão em não gostar desta opção. Porém, paradoxalmente, se não existesse save state eu jamais teria tempo de rejogar os antigos e conhecer os jogos da geração atual. Por exemplo, perder todas as vidas num chefe do MegaMan 2 do Nes, representa voltar uma fase inteira novamente. Sinto muito puristas, mas haja saco e tempo de sobra em retroceder tanto, pois no contexto atual – leia-se correria desenfreada, mulher, família, emprego, etc, um dia de 24 horas é pouco.

    Desta forma o save state acaba até que fazendo um papel de justiça a um jogo em que os programadores foram rígidos demais. Mas é claro, usar esta artimanha deve ser algo a ser usado com moderação (assim como bebidas e drogas, hehehe), jamais utilizar a cada 2 segundos, isso capa muito a experiência final da jogatina.

    Abraço!

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  • 10/08/2010 em 3:41 pm
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    @Sandro Vasconcelos
    Como tudo na vida, Sandro, essa questão dos emuladores e save states tem dois lados, e cada um vai ver qual pesa mais na sua balança. Eu, por exemplo, estou há dias empacado na quinta fase do R-type, e de tanto repetir as primeiras fases já memorizei as músicas e os padrões de movimentação dos inimigos. Para mim, isso é o máximo.

    Por outro lado, os RPGs eu costumo encarar no meu Dingoo, com save states, porque me falta paciência para eles. Vai entender…

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  • Pingback:Tweets that mention Gagá Games » Retro-rápidas de terça-feira -- Topsy.com

  • 11/08/2010 em 8:33 am
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    Essa entrevista do cara da tectoy é muito boa… me fez lembrar que depois do atari que só foi ligado duas vezes meu primeiro video game foi um master system… a tectoy sim dava suporte ao jogador… mas ao inves de ficar nessa maluquice de master e mega eles podiam ter ficado com o saturn ou o dream, não?

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