Bom, como dito no último post em que falei sobre Bouncers, este aqui contém não só um breve review de um jogo, mas também um pedido duplo de desculpas.

Eu tenho utilizado como referência para os jogos de Sega CD a serem avaliados a lista feita pelo pessoal do SEGA-16. Se estabelecerem na busca que gostariam de organizar a lista por desenvolvedor, verão a listagem que estou seguindo. Portanto, vocês podem me perguntar, “Onde diabos está o Burning Fist?”. Bom, este é o meu primeiro pedido de desculpas. Não consegui encontrar a iso deste jogo que, aparentemente, não foi lançado oficialmente tendo surgido após uma cópia ter aparecido com um colecionador. Fico então devendo então o review deste jogo de luta que, pelas poucas imagens que vi, parece ser interessante.

O outro pedido de desculpas vem ao final do review aqui sobre o jogo “The Colors of Modern Rock”. Pelo nome, fiquei até um pouco empolgado por crer que poderia ser uma espécie de Make My Video com bandas de rock e não com INXS ou Marky Mark. E, em algum sentido, acertei. É um daqueles em que é possível assistir o clipe de algumas bandas.

Mas errei em uma coisa. Só é possível VER os clipes.

Escolha o clipe que quer ver!... Que emoção...
Escolha o clipe que quer ver!... Que emoção...

Vemos aqui ao lado a primeira tela com a qual nos deparamos e na qual o controle serve para alguma coisa. Os comandos são simples e intuitivos. Há um número “imenso” de clipes. Estes seis que vêem no total. A única banda que já conhecia é esta cujo nome aparece na imagem: Mr. Big. Devo dizer porém, que a música do videoclipe (To Be With You), é de longe uma das piores que já ouvi deles. Escutem Colorado Bulldogs, Shadows ou ainda Addicted To That Rush.

Como podem ver pelos links que postei, em épocas de internet e Youtube esta aquisição para Sega CD só teria alguma valia se, e somente se, tivesse alguma coisa diferente além de ver o clipe, certo? Pois bem. Há dois pontos “fortes” neste CD: a “imensa” resolução da imagem na tela sem “nenhum” granulado e a interatividade suprema de se tirar fotos enquanto passa o clipe. Além é claro de poder pausar, parar e recomeçar a música quando quiser. É possível até mesmo deixar somente o clipe passando, sem a barra de ferramentas aparecendo. Para não deixá-los “extasiados” com tamanha qualidade, vemos abaixo a imagem sem a retirada dos comandos.

Uau! Não estão empolgados?
Uau! Não estão empolgados?

Enfim, mesmo para jogadores caducos como eu, esse CD é uma lástima. Como havia dito anteriormente, falaríamos de uma nova categoria de jogos de videogame. Na verdade é uma categoria descoberta pelos desenvolvedores do Baú de Jogos: o não-jogo. Sem ficar detalhando muito as razões de tal classificação, creio que isso já pôde ser notado por vocês. Isso não é, nem de longe, um jogo. Ainda que nas subdivisões, pseudo-jogos como este não constem, acredito que seria possível ampliar o leque já existente com muitos existentes no Sega CD na mesma linha.

E aqui entra meu próximo pedido de desculpas. O jogo que deveria resenhar a seguir seria o Compton’s Interactive Encyclopedia. Entretanto, não pude encontrá-lo também. Mas acredito que ele se enquadraria na mesma categoria que este The Colors of Modern Rock.

Acredito que por hoje seja somente isso. Até o próximo post.

The Colors of Modern Rock (Sega CD)

4 ideias sobre “The Colors of Modern Rock (Sega CD)

  • 23/12/2008 em 5:56 am
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    Nossa, Senil, você deve ter sido um velhinho muito mal em 2008 para estar se penitenciando dessa forma… Primeiro aquele “jogo” com a bola de basquete, e agora isso 🙂

    Dá para imaginar o apelo do “jogo” na época. Eu lembro que naquele tempo as pessoas estavam tão empolgadas com os jogos em CD que qualquer seqüência de desenho ou filme em um jogo já bastava para todo mundo ficar doido (vide a proliferação dos jogos no estilo Dragon’s Lair, com desenhos “interativos”). Dose é o sujeito tascar um bando de vídeos em um CD sem nenhuma interatividade…

    Ainda assim, é interessante pensar que de certa forma “jogos” como este apontavam um caminho que só viria a ser seguido muitos anos depois, com o advento do DVD. Essa coisa toda de ter um menu no qual você escolhe o clipe que quer assistir deve ter deixado muita gente empolgada na época. Hoje pode parecer uma iniciativa patética, mas levando-se em conta o contexto histórico não deixa de ser interessante.

    E cá para nós, “To be with you”, realmente, é dose… criei uma hojeriza tão grande ao Mr. Big que não consegui mais ouvir nenhuma música deles, a vontade de vomitar é mais forte do que eu.

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  • 23/12/2008 em 7:22 pm
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    hehehe

    Bom, de fato o advento de jogos em CD seguiu (mais nos EUA creio) essa pretensão de se fazer jogos com atores reais e tudo mais. E os CD+G que já proliferavam mais ou menos na mesma época (com clipes de bandas em geral) iam nessa direção também. Porém, hoje em dia o máximo que fazem é captura de movimentos e, quem sabe, cópia de rostos de atores famosos como ocorre em Onimusha por exemplo. Jogos com atores reais não fizeram sucesso por mais que fossem originais (Night Trap por exemplo).

    No caso desse “jogo”, ele é um CD+G tosco vendido como se fosse jogo. hehe Uma pena na minha opinião.

    E não estou me penitenciando. A minha proposta foi de seguir todos os jogos (até os que não suporto) com base na busca por “SEGA” em desenvolvedores de jogos para Sega CD. Que culpa tenho eu se a Sega of America não é tão boa quanto a Sega of Japan?… hehe

    Mr. Big é legal. Mas não vai pelas baladas. Assim como muitas bandas de Glam ou Hard Rock, as músicas mais legais são as mais animadas. Veja os clipes que indiquei por exemplo. Paul Gilbert é um exímio guitarrista e vale a pena ser ouvido; melhor que o Steve Vai na minha opinião.

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