Olá caros leitores do Gagá Games! Aqui é o seu amigo André Breder trazendo até você mais uma edição do Recordar é envelhecer! Hoje vou recordar um game lançado para o Nintendo 64 no ano de 1998: o controverso Castlevania, ou Castlevania 64 como ficou mais conhecido. Tenham todos uma boa leitura e até a próxima!

Introdução

Castlevania (popularmente conhecido como Castlevania 64), saiu para o console Nintendo 64 no ano de 1998 nos Estados Unidos e no ano seguinte seguiu para o Japão e por toda a Europa. Este foi o primeiro jogo da série em 3D, e a ida de Castlevania para o este novo universo dividiu opiniões dos fãs da série: para uns o jogo foi um sucesso, para outros (a maioria), um fracasso. Para muitos que não gostam deste game, Castlevania 64 nem sequer deveria ter sido lançado um dia, e muitos menos carregar o nome “Castlevania”. Deixando o radicalismo de lado, temos um game que no final das contas, se não é tão ruim como a maioria diz, também ficou longe de fazer justiça à franquia que representa.

Após o sucesso obtido com o game Castlevania – Symphony of The Night, o nome da franquia estava em alta novamente, mas muitos gamers consideravam a série como antiquada, pois ainda se mantinha presa no universo 2D. No desejo de renovar sua franquia e finalmente explorar o mundo dos jogos em 3D, a Konami confiou a missão para os produtores Etsunobu Ebisu (que já havia trabalhado no excelente Batman Returns do Super NES) e Shigeru Umezaki (responsável pela programação de vários games da série Contra). Missão esta nada agradável, diga-se, pois o Nintendo 64 na época ainda era um console “novo”, e os programadores não tinham até o momento o pleno domínio deste novo sistema. O risco de algo dar “errado” era grande, ainda mais se tratando de um game de uma franquia que nunca havia explorado antes o universo 3D.

Sobre o game

Neste jogo, seguindo os passos de alguns dos títulos anteriores da série Castlevania, temos a possibilidade de escolher entre dois personagens. De um lado temos o clássico caçador de vampiros Reinhard Schneider (que apesar de não carregar o nome Belmont, muitos afirmam que ele é um descendente do clã) que carrega consigo o lendário chicote “Vampire Killer”. Com o retorno do maldito Castelo de Drácula nas terras da Transylvânia, ele sabe muito bem que como sendo o último guerreiro de posse do chicote sagrado, sua missão é encarar as forças do mal. Do outro temos a jovem feiticeira Carrie Fernandez, cujo principal ataque são “bolas de energia”. A jovem parte para os domínios das trevas afim de vingar a morte de sua família.

É bacana ver que apesar de ambos os personagens terem sua “arma principal”, ainda há uma segunda opção para ambos: Reinhard ainda pode fazer uso de uma espada, enquanto que Carrie utiliza algo semelhante a argolas. Como era comum nos primeiros games da série, aqui é necessário pegar “upgrades” para as armas principais, afim de torná-las mais eficientes. Desta forma o chicote de Schneider passa a ter um alcance maior e também se torna mais mortal para os inimigos, enquanto que as magias de Carrie se tornam mais eficazes, chegando até a perseguir os inimigos mais petulantes. As clássicas armas secundárias também se fazem presentes para ajudar os heróis (faca, machado, cruz e água benta), e são usadas a custo de cristais (não de corações como na maioria dos jogos da franquia).

Algo bacana que Castlevania 64 pegou “emprestado” do velho Castlevania II – Simon´s Quest (NES), é o fato do game mostrar que existe passagem de tempo, tendo dia e noite, só que de uma maneira ainda mais precisa: ao apertar o botão Start o jogador tem acesso a um relógio que mostra a hora exata do dia.

E o fato de existir tanto o amanhecer quanto o anoitecer aqui não é simplesmente para dar uma sensação de realidade para o game, isto influencia diretamente no final do jogo, pois para se conseguir fazer o melhor final é necessário gastar poucos dias. A passagem de tempo influencia também o decorrer do game, pois em alguns momentos você precisa pegar certos itens com um determinado personagem, e isto só pode ser feito em um período específico do dia. Alguns chefes também se tornam mais “duros na queda” se forem combatidos durante a noite, e algumas portas no jogo ainda só podem ser abertas em determinados períodos do tempo. Mesmo com o jogador podendo ter controle sobre o dia e a noite no game por meio de alguns cartões mágicos (o Sun Card e o Moon Card), isso acaba fazendo com que os dias se passem mais rapidamente, o que vai, como já dito, influenciar no final do game.

Inicialmente o game segue um “roteiro” igual para ambos os personagens, mas a partir do terceiro estágio, isso muda, com cada um seguindo por caminhos diferentes, onde a história se desenvolve mais de acordo com o personagem com o qual se está jogando. Isto ajuda no fator “replay” de Castlevania 64, pois aqueles que gostam deste game e o jogarem até o fim com um dos personagens, irão querer fazer o mesmo com o outro, por conta das fases exclusivas de cada personagem.

No decorrer da aventura é bacana notar que vários personagens secundários surgem, dando assim mais conteúdo para a trama de Castlevania 64, que reserva boas surpresas para o jogador.

Graficamente o game está dentro do padrão visto nos jogos lançados para o Nintendo 64 na época, ou seja, não possui um visual belíssimo, mas tudo é bem feito. Hoje em dia muitos poderão criticar de maneira ferrenha o game por seus gráficos “quadrados”, mas temos que lembrar que os games em 3D estavam começando a surgir na época em que Castlevania 64 foi lançado, e perto do seus “concorrentes” ele não fez feio. Tudo bem que tudo poderia ser um pouco mais bem feito, ainda mais em certas áreas do jogo onde uma misteriosa névoa se faz presente para tentar esconder alguns “problemas” gráficos do jogo.

Castlevania 64 traz efeitos sonoros bacanas e até a presença de vozes em alguns momentos do jogo. A trilha sonora não chega aos pés do que foi feito em Symphony of The Night ou de outros grandes games da série, mas nem por isso chega a ser ruim. O game possui sim boas músicas, especialmente a música da tela título do game, que é uma das mais belas já ouvidas por mim na saga Castlevania.

Agora um dos grandes problemas do jogo: sua jogabilidade. Os controles estão muito, muito ruins! Não passam total confiança para quem está jogando, pois você nunca terá certeza se conseguirá alcançar uma plataforma ou não. E até mesmo no solo, os personagens parecem estar sempre escorregando, como se estivessem no gelo! Tudo bem que um dos pontos mais criticados pelos jogadores a respeito da série Castlevania, seja a jogabilidade complicada presente em vários de seus games, mas em Castlevania 64 tudo está muito pior! Este ponto foi sem dúvida o principal responsável pela opinião negativa que muitos gamers tem a respeito deste jogo.

Para complicar tudo de vez, ainda temos câmeras que mais atrapalham do que ajudam o jogador, um mal que não só este Castlevania, mas muitos outros jogos lançados para o Nintendo 64 também sofreram.

Em momentos difíceis no game, onde se deve saltar por diversas plataformas, por exemplo, as câmeras acabam mudando o ângulo de visão do jogador sem que ele queira, o que faz com que quedas em abismos ocorram a exaustão! Esqueçam os guerreiros esqueléticos, os vampiros e outros monstros deste jogo, o verdadeiro “vilão” em Castlevania 64 são suas problemáticas e defeituosas câmeras!

A dificuldade do game vai depender mais se o jogador conseguir se adaptar ou até mesmo superar os problemas referentes a jogabilidade e as câmeras de visão do jogo. Feito isso, Castlevania 64 não apresentará tantas dificuldades. Fora alguns puzzles que tem que ser resolvidos durante a trama do jogo, não há nada que torne a vida do jogador realmente complicada. Os chefes são todos fáceis de vencer, com exceção da versão final do Conde Drácula, que é justamente o único ponto onde um jogador poderá ficar emperrado. Agora se você é um jogador que não conseguiu se adaptar a jogabilidade de Castlevania 64, pode considerar este game como muito difícil, ou até mesmo como algo impossível.

Conclusão

Castlevania 64 é um game considerado por muitos, como a ovelha negra de sua franquia. Possui algumas qualidades, mas seus defeitos conseguem ofuscar isso, pois eles interferem justamente no principal ponto de um game, que é a diversão que ele proporciona. Por conta de sua péssima jogabilidade e suas câmeras frustrantes, Castlevania 64, pelo menos para mim, não é algo nada divertido de se jogar. É um daqueles games regulares onde você se dedica a jogá-lo, ou por ser realmente muito fã da franquia que ele representa, ou por conseguir fazer vista grossa para os defeitos que ele possui. De qualquer forma é de se aplaudir a coragem que a Konami teve em fazer este game, mesmo que não tenha sido desta vez que um Castlevania em 3D tivesse realmente dado certo.

Recordar é envelhecer: Castlevania (Nintendo 64)
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49 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Castlevania (Nintendo 64)

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  • 27/11/2010 em 2:07 am
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    Gostava muito deste Castlevania na época, pena que ele precisava do cartucho de memória ( o que não era la um grande negócio ser comprado tendo em vista que a maioria dos cartuchos de N64 tinham bateria interna ) mas mesmo com os vários problema de câmeras e de erros nos pulos o que era frustrante, o terminei por amor a série Castlevania…mas se comparado a clássicos como castlevania 1,2,3,4 dracula’s X, simphony of the night e aria of sorrow…realmente é um pé no saco …do drácula.

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  • 27/11/2010 em 6:59 am
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    O paragráfo de conclusão resumiu bem o que eu penso. XD
    Eu joguei MUITO esse game quando criança, alugava direto, passava o final de semana inteiro jogando e ainda assim, nunca consegui terminá-lo. Eu fui uma das pessoas que conseguiu deixar a frustração de lado a respeito da jogabilidade e avançar com o jogo tentando ver os pontos bons do mesmo. Como eu era criança, pra mim ainda assim era um jogo difícil. Hoje eu percebo que só joguei e me dediquei por que sou fã da série, caso contrário, teria deixado de lado na primeira hora de jogo.
    O André falou muito bem dos pontos “bons” e os pontos ruins do jogo. Muito bom o review.
    Vai fazer um do Legacy of Darkness também? 😀
    Esse ultimo eu joguei pra caramba também, por que simpatizei muito com o Cornell, já que ele não apresenta melhoras consideravéis em relação ao Castlevania 64. 😛

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  • 27/11/2010 em 7:00 am
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    @Magnus Hell
    Cara, já fiquei um domingo INTEIRO, das 7H da matina até 10H da noite jogando esse jogo por conta desse mesmo problema. Lembro que cheguei no final do jogo, mas como já estava com dor de cabeça, desisti e devolvi ele na locadora no dia seguinte… Tristeza viu… =(

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  • 27/11/2010 em 8:05 am
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    [i]É um daqueles games regulares onde você se dedica a jogá-lo, ou por ser realmente muito fã da franquia que ele representa, ou por conseguir fazer vista grossa para os defeitos que ele possui.[/i]

    Falou tudo. Muito bom o review.

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  • 27/11/2010 em 9:29 pm
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    Apesar de todos os defeitos que o game apresenta, ele tem um ponto positivo: em matéria de enredo, é muito mais fiel à série que o último game da franquia, Lord of Shadows. Quem já jogou esse último deve saber do que estou falando.

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  • 27/11/2010 em 10:47 pm
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    @Fernando

    Realmente Castlevania em 2D é muito melhor do que em 3D (ainda não joguei o Lords of Shadow, logo minha opinião se limita aos games em 3D que joguei da franquia).

    @64gamers

    Entendo. Eu também já tive uma posição bem radical quanto ao Castlevania 64, só que para fazer esta análise, resolvi pegar um pouco mais leve, e mostrar que apesar de ser um game ruim, ele ainda tem algumas qualidades.

    @Leo S.

    Sinceramente? Aconselho a você pegar qualquer outro Castlevania em 2D ao invés deste título do Nintendo 64 para jogar. Vai por mim… vai ser bem mais divertido. 8)

    @Carrion

    Comigo foi a mesma coisa… hehehehehe… 🙂

    @Darth Gama

    Em termos de história, o Lords of Shadow realmente não tem nada a ver com a história presente nos outros games da franquia, mas isso é algo que já era esperado e mesmo divulgado pela Konami, pois trata-se de um recomeço para a série Castlevania.

    Agora pelos vídeos que vi pela net, pelo menos em termos de jogabilidade, ele parece dar de 1000 a zero no Castlevania 64. Ainda pretendo jogar o Lords of Shadow antes de morrer para poder ter uma opinião mais concreta… 8)

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  • 27/11/2010 em 10:57 pm
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    @André Breder

    Lords of Shadow é um Castlevania God of War edition, sério é identico, se ja jogou algum GoW, sabe bem qual o estilo de gameplay, até os movimentos do chicote imitam o das correntes do Kratos, tem o sistema de apertar os botões pra matar os boss…tudo chupinhado, porém…é bem fiel a franquia castlevania no quesito cenários…até a velha clock tower tem.

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  • 28/11/2010 em 7:22 pm
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    @wolverine

    Uhauhauahua… Legacy of fezes foi foda!!! 🙂

    @maximuscesar

    Se gostou do Curse of Darkness, vai gostar do Lament of Innocence. Apesar dele ser mais curto que o primeiro, tem mais opções de jogo e uma história bem mais interessante também.

    @Paladino222

    Se você realmente nunca jogar o Castlevania 64, tenha certeza que só estará ganhando fazendo isso. 8)

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  • 29/11/2010 em 9:48 am
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    Comentaram aqui que Lords of Shadow é uma cópia de GoW e eu discordo. u.u
    God of War que pode ser considerado uma cópia de Castlevania. O Lamment of Innocence foi quem começou com a febre “hack n’ slash” e saiu ainda antes do próprio GoW. O que faz com que pensem o contrário é que GoW popularizou o gênero, então por favor não confundam as coisas.
    Uma vez inclusive eu vi numa entrevista do David Jeff à EGM que ele pegou referências em Castlevania para criar GoW. =P
    Eu gosto bastante dos Castlevanias de PS2, principalmente do Curse of Darkness. E vejo muito de Castlevania no Lords of Shadow… Mas enfim, é minha opinião. XD

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  • 29/11/2010 em 1:23 pm
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    Fala Breder. Eu já tive esses dois Castlevania de N64, mas nunca joguei nenhum dos dois. Naquela época eu era um colecionador doente que só pensava em comprar e jogar que era bom nada. Ainda bem que esse “encosto” já foi embora tem tempo. 🙂

    Adorei o review. Ainda tô querendo pegar alguns jogos de N64 pra jogar no emulador (os castlevanias, o Majora’s Mask e o Ocrarina que deixei um save já no link adulto). Mas eu tô viciado no PS3, jogando direto.

    Quanto ao Castlevania Lords of Shadow, é um jogão. Gráficos melhores que GOW3 (sim, tenho e já zerei este game), trilha sonora orquestrada, jogabilidade espetacular, fases váriadas e diversão monstro. Provavelmente uns dos melhores Castlevanias que já joguei. Devo terminá-lo em breve.

    Opinião é opinião. Mas já ví muito neguinho falando que “nunca compraria um PS3” pelos foruns da vida. Hoje, muitos deles além de terem comprado, acha o PS3 a melhor plataforma de games. Conclusão que eu quero chegar ao fazer essa analogia. Joguem primeiro. Depois elogiem ou critiquem.

    Belo review xará. Em relação a série, estou devendo jogar além das versões de N64, todos de GBA e de NDS. De resto, tô em dia! Abraços!

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  • 29/11/2010 em 3:47 pm
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    @Pedro

    Não está sozinho, também gostava demais desse jogo, aluguei ele muitas vezes mas infelizmente nunca consegui terminar, vencer o Dracula não era fácil, pelo menos não para mim naquele tempo.

    Grande jogo! como um Castlevania talvez não, mas como um jogo de ação, desconsiderando os probleminhas de controle (que com o tempo se acostuma) me divertiu muito.

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  • 29/11/2010 em 5:32 pm
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    @Lisandro

    Que isso, não seja tão cruel… 8)

    @Hideto

    Eu até concordaria contigo, mas gostei dos dois jogos em 3D que saíram para o PS2, e acho que o Lords of Shadow irá me agradar ainda mais.

    @Jejé

    Já tinha lido também uma entrevista com o criador do God of War falando sobre a influência de Castlevania no game do espartano Kratos. O bacana que este foi um dos raros casos onde a “cópia” consegue superar a “original”, visto que em termos de jogabilidade God of War coloca tanto o Lament of Innocence quanto o Curse of Darkness no chinelo… isso na minha opinião, lógico.

    @piga

    O PS3 está atualmente tendo uma safra de jogos que parecem ótimos, portanto entendo perfeitamente porque você está deixando alguns retrogames de lado para se dedicar a jogá-lo. Se eu tivesse grana para comprar um PS3, com toda certeza estaria fazendo o mesmo. 8)

    Vi que durante aquele feira do Rio você comprou o último game da franquia Fallout… esse e o terceiro são dois jogos que ainda quero jogar antes de morrer.

    @Pedro

    Viu Pedro, você não é o único que gosta do Castlevania 64. O Kreator também era fã deste jogo. 8)

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  • 29/11/2010 em 8:15 pm
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    O unico problema de “Lords Of Shadows” é o título ! O “Castlevania” é totalmente dispensavel; contudo quando joguei (Não possuo o game) senti a “vibe” Metrovania; não pelo backtracking, mas pela prazer de voltar a um level inicial munido de um novo “poder” ou habilidade.
    Pelo pouco que joguei minha nota é 3 de 5.

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  • 29/11/2010 em 8:27 pm
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    Castlevania 64 se tornou meu favorito por diversos motivo, os quais eram inexistentes na epoca: Historia envolvente, multiplos finais, jogabilidade em 3D, a sensação de REALMENTE estar em um castelo (em nenhum outro eu senti o significado da palavra “Castle” do título), design gótico, liberdade de exploração, seriedade…..e muitos outros. Não tenho como negar que minha avaliação é movida pela nostalgia, e a pessoa que fez esse review não é o homem que sou hoje, mas sim a criança que estava maravilhada com o 64 que tinha acabado de ganhar…contudo, mesmo até essa data nenhum “Castlevania” foi uma novidade e uma surpresa como o do 64.

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  • 29/11/2010 em 9:53 pm
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    Vou confessar que não sou um grande jogador de Castlevania. Não joguei muitos títulos da franquia. E dos 3D não joguei nenhum deles. O que eu considero melhor é o Rondo Of Blood, pelo conjunto da obra e pelas músicas que são excepcionais, e olha que a primeira vez que joguei fazem dois anos, bem depois de ter jogado SOTN.
    Esse Castlevania 64 não tenho vontade alguma de jogar, sem contar que essas texturas borradas do N64 me dão enjôo e dor de cabeça, e não estou falando de maneira figurada não, são pouquíssimos jogos da era 32/64 bits que consigo jogar hoje em dia. Os jogos 3D dessa época envelheceram muito mal (salvo algumas excessões).

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  • 29/11/2010 em 10:09 pm
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    João do caminhão :

    Esse Castlevania 64 não tenho vontade alguma de jogar, sem contar que essas texturas borradas do N64 me dão enjôo e dor de cabeça, e não estou falando de maneira figurada não, são pouquíssimos jogos da era 32/64 bits que consigo jogar hoje em dia. Os jogos 3D dessa época envelheceram muito mal (salvo algumas excessões).

    Realmente os primeiros jogos em 3D envelheceram muito, muito mal. Se na época em que eles saíram, já eram feios, hoje em dia então…

    Mas ainda sim existem alguns jogos desta épca que são tão bons, que ainda hoje tenho prazer em jogá-los, como é o caso do graficamente feio Final Fantasy VII.

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  • 30/11/2010 em 5:20 pm
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    esse jogo na minha opinião foi + ou -, porque eu prefiro a versão 2d da série!!!!!!!!bonzinho, mas acredito que para os saudosistas esse jogo caiu por causa da jogabilidade,,,,gráficos bons e músicas boas,,,,tudo que é bom tem algum defeito,,,,,não existe perfeição!!!!!!!!

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  • 02/08/2011 em 6:53 am
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    como fã de castlevania e tenho carteirinha de caçador de vampiros(da série)imprimida e tudo mais,posso falar sobre esse jogo. lá pelos meus 14 ou 15 anos, depois de zerar Castlevania SOTN e o infame Dracula X do SNES, resolvi encarar esse jogo no N64. eu não achei os gráficos de todo ruim para o padrão de gráficos do N64 na época. e as músicas eu gostei de algumas, a música do segundo nível é a minha favorita, ela passava bem o clima de suspense do estágio. e sobre os personagens, eu prefiro ir com a Carrie Fernandez. além dela ter uma magia que persegue e ajuda muito na hora dos chefes.(sobre o poder dela, a família dela é descendente de Sypha Belnades. e ela conjura aquelas bolas de energia através de pérolas tiradas de ostras de um certo local da europa)e me dá a impressão que Carrie se move mais rápido do que o Reinhardt(por ser menor,eu acho)e os níveis seguintes depois do terceiro,parecem ser mais fáceis de passar e são mais bonitos.(destaque para os níveis Tower of Science e a Tower of Sorcery) tanto que zerei mais rápido com ela do que com Reinhardt.

    Reinhardt não me passou confiança assim que coloquei os olhos nele. já se cagava de medo no início da Florest of Silence. e dizia: “Coragem,não me abandone…”nenhum Belmont iria falar uma coisa dessas. na jogabilidade ele é ridículo, ele pulando lembra uma gazela(kkkkk!) e na hora de pular uma plataforma,eu ficava com medo de errar.(ao contrário da Carrie,que raramente eu errava um pulo) na hora das batalhas era arriscado, já que Reinhardt tinha que se aproximar com o chicote para bater no mestre. e ele apanhava bunitim.(sobre o sobrenome Scheinder,dizem alguns que ele é realmente um Belmont. ele colocou o sobrenome Schneider devido ao fato que o povo europeu tinha medo dos Belmonts e colocou um nome falso para viver em sociedade. isso aconteceu também com Nathan Graves de Castlevania Circle of Moon. mas prefiro não acreditar nisso, somente os Belmonts podem vencer o Drácula? não. há outros caçadores de vampiros com poderes até maiores do que um Belmont e ainda sim deram cabo do Drácula. Shanoa de Order of Ecclesia( Linda e fodááástica!) já o derrotou e ela não era uma Belmont)

    os chefes desse games são uma piada. os únicos que davam trabalho eram um Minotauro(chefe do quinto estágio) e a forma final do Drácula(que lembra um dragão lagosta. kkkkk!) até mesmo a poderosa Morte, companheira de longa data do vilão era mamão com açúcar nesse game, nem indo na dificuldade Hard eles apelam. e as câmeras eram horriveis mesmo,(principalmente na florest of silence onde o personagem tinha que pular um trecho complicado com um lago venenoso.) mas nada que você não se acostume nas outras fases. eu zerei e zerei novamente, acho que apenas os fãs doentes por Castlevania vão apreciar o game sem chiar. ótimo post Breder.

    e o Drácula aqui era feioso e sem estilo. prefiro ele em Simphony of the Night. ele era a cara do Jeremy Irons lá. 🙂

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  • 24/05/2012 em 4:05 am
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    Eu vi dificuldades no pulo e tudo mais porem quanto mais dificil melhor certo?,quem quer aqueles jogos que zeram no mesmo dia?,isso dava sede ao jogo,as senas,a ameaça constante do vampirismo,os esquemas e aquele clima “castelistico” do jogo sempre deram um charme amais em castlevania,sou fán sim mas me tornei fan justamente por causa desta edição de castlevania que no minimo foi de arrancar os cabelos de tanta dificuldade :]

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  • 28/03/2021 em 11:46 am
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    pra mim foi o melhor e também foi o primeiro jogo do meu primeiro game, ainda jogo are hoje, versão emulador, to fazendo curso de game pra um dia fazer o remak desse game e quem sabe um filme

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  • 24/04/2021 em 4:07 am
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    Até hoje uma polêmica. Acho que o povo é Maria vai com as outras, todo mundo assume que jogou o jogo bastante vezes mas fala mal. Critica é uma coisa detestável, sabotaram o jogo e monosprezaram a parte aritisitica. O jogo tem atmosfera de suspense, tem estratégia, tem Camera, seja ruim ou boa , Synphny of The Night nem camera tinha ,então houve uma evolução sim. Os sons ambientes são excelentes e detalhados todos em Stereo, outras versões em 2d não tinha se quer som ambiente, como podem comparar com Synphony?, As musicas são belas , embora midi soam muito bem, tem acústica, o jogador sente o ambiente. As texturas são belíssimas, a mansão impressiona pelo detalhamento, possui características de arquitetura Europeia, finais variados, me desculpem mas é um bom jogo tanto que vendeu mais de 2 milhões de copias junto com o Legacy of Darnknes. Foge aquela coisa de só pular e matar inimgos das versões 2d, tem direção de fotografia, boas animações, sustos, elementos de surpresa, cenários gigantescos, nego vai querer comprar com Synponhy of the Night e a sua mesmice do começo ao fim na velha jogatina 2d? Não concordo, houve em Casrtlevania 64 erros de Camera, nada mais, jogabilidade podia ser melhor, mas jogabilidade em castlevania 2d nunca foi legal, sempre foi duro e repetitivo. É um bom jogo e nota-se muito esforço, não foi um jogo barato evidentemente como Synphony Of The Night.

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