Olá galera do Gagá Games! Aqui é o seu amigo André Breder para trazer até vocês mais uma edição do Recordar é envelhecer! Hoje vou recordar um game dos infernos: DoDonPachi, um “bullet hell” para ninguém botar defeito! Tenham todos uma boa leitura e até a próxima!

Introdução

Desenvolvido pela Cave e publicado pela Atlus no ano de 1997, DoDonPachi é um game do gênero maniac shooter lançado para os fliperamas. Foi precedido por DonPachi, de 1995, mas por trazer várias melhorias e mudanças, DoDonPachi acabou se tornando mais popular que seu irmão mais velho, e foi quem passou a ditar as regras de como deveriam ser os games posteriores de sua franquia.

Para aqueles que não sabem do que se trata um maniac shooter, vou tentar explicar o gênero de uma forma simplista e objetiva: trata-se de shooters onde a tela fica praticamente lotada de tiros inimigos, obrigando o jogador a ter rápidos reflexos. Não é por acaso que o gênero também é definido pelo termo “Bullet Hell”, pois realmente as “balas” e projeteis inimigos enchem a tela de tal forma, que o jogador se sente mesmo dentro de um “inferno de balas”!

DoDonPachi é considerado por muitos, como o verdadeiro início do gênero maniac shooter. Sendo esta afirmação correta ou não, já é outra história, mas o que se pode confirmar com certeza absoluta, é que DoDonPachi serviu como fonte de inspiração para todos os outros “Bullet Hells” que vieram a surgir após ele…

Sobre o game

Em DoDonPachi o jogador (ou jogadores, já que se pode jogá-lo com dois jogadores simultâneos, como todo bom shooter) assume o papel de membro de um esquadrão especial que deve livrar o mundo de terríveis aliens mecanizados que estão causando grandes problemas. Ao iniciar o jogo haverá a opção de escolher entre três tipos de naves: a “Tipo A” é da cor vermelha (ou amarela/laranja se também escolhida pelo segundo jogador) e capaz de disparar um fluxo estreito de tiros; a “Tipo B” é da cor verde (roxa para o segundo jogador) e similar a um helicóptero, sendo capaz de dar tiros principalmente para frente, mas possuindo também armas laterais giratórias, que atiram de acordo com a movimentação da nave na tela; e a “Tipo C” que é da cor azul (negra para o segundo jogador) e capaz de disparar rajadas laser em três direções ao mesmo tempo.

Cada uma das naves possui um ataque principal cujos tiros são sempre direcionados para frente, sendo auxiliados por dois canhões flutuantes, que se acoplam nas naves logo no começo do jogo. A colocação dos canhões varia de nave para nave, sendo que isto afeta diretamente o estilo de tiro. Há ainda em cada nave a possibilidade de um devastador ataque laser, cujo disparo se faz ao apertar e manter segurado o botão de tiro normal.

Ao escolher qual tipo de nave vai usar, o jogador recebe também a opção de escolher qual tipo de ataque ele quer que receba “power ups” durante o game, escolhendo então entre o Shot Mode e o Laser Mode. Existe ainda em cada nave bombas, que são acionadas por um botão exclusivo. Em DoDonPachi o bacana é que o efeito causado pelas bombas variam de acordo com o tipo de ataque que se está utilizando: se o jogador acionar uma bomba durante um ataque padrão, a bomba causa uma grande explosão na tela, destruindo todos os inimigos e também os projeteis disparados pelos adversários; agora se a bomba é acionada enquanto um ataque laser, ao invés dela explodir na tela, ela irá é intensificar o poder deste ataque. No começo do game, o jogador tem apenas três slots de bombas, mas recebe mais um cada vez que perde uma vida, sendo que é possível ter no máximo seis slots.

Durante o jogo vários itens poderão surgir na tela após a destruição de certos inimigos, como os itens que concedem “power ups” para as armas (que possuem como símbolo a letra “P”) e os itens que dão bombas extras (indicados pela letra “B”). Há ainda um item indicado pelas letras “MP” que surge na tela após o jogador perder todas as suas vidas e continuar o jogo por meio de um “continue”, e que concede poder máximo ao jogador; e também itens que rendem muitos pontos, que são conseguidos também por meio da destruição tanto de inimigos como de certas construções encontradas no decorrer do jogo.

Algo interessante ocorre em DoDonPachi quando o jogador está com seus slots de bombas já completos e ele pega mais uma bomba extra: isto ativa o “MAXIMUM mode”, fazendo com que durante este período (onde o jogador não deve se utilizar das bombas para não encerrar automaticamente este modo), o jogador tenha sua pontuação multiplicada por 2, sendo que ganha o bônus de mais um para cada bomba extra que conseguir pegar durante este modo.

Para muitos jogadores de shooters o que conta realmente é fazer a maior pontuação possível, e é bacana notar que DoDonPachi realmente incentiva o jogador a buscar ter um alto placar, dando muitas bonificações de variadas formas, seja pela destruição de grupos específicos de inimigos dentro de um curto prazo de tempo, ou por conseguir executar um grande número de “hits” em um chefão, por exemplo. Muitos pontos são dados também para os jogadores mais habilidosos, como ser capaz de terminar uma fase sem perder nenhuma vida.

O game tem um total de sete áreas, mas a última só pode ser acessada se o jogador conseguir cumprir alguns pré-requisitos durante as seis áreas inicias. Fazendo isso ele tem ainda que jogar todo o game novamente, onde as seis áreas voltam ainda mais difíceis, e somente depois disso é que se consegue chegar na derradeira sétima área. Para poder ter acesso a “segunda parte” do game onde as seis fases voltam ainda mais difíceis, o jogador deve vencer as seis áreas da “primeira parte” do jogo com apenas um crédito, e ainda conseguir cumprir um destes requisitos: perder no máximo duas vidas; conseguir um certo número de Hits durante o jogo, que varia de acordo com o tipo de nave que se esta jogando; terminar a sexta área fazendo um placar de pelo menos 50 milhões de pontos; ou coletar todas as 13 abelhas em quatro das seis áreas.

Conseguir terminar o game com apenas um crédito, e ainda perdendo no máximo duas vidas, já é algo bem difícil de se cumprir, mas como o pessoal da Cave é “gente boa”, tratou de colocar ainda mais um requisito obrigatório para ser cumprido para que os jogadores pudessem então chegar ao final verdadeiro do game… isso é o que eu chamo de desafio! Se um jogador não conseguir cumprir os requisitos que dão acesso para a “segunda parte” de DoDonPachi ele receberá os cumprimentos de seu comandante após terminar as seis áreas iniciais e o game acabará ali.

Mas os jogadores mais “harcore” de shooters com certeza não se satisfaziam em terminar o game desta maneira, e após um bom período de dedicação, alguns conseguiram chegar ao final verdadeiro do jogo pelo mundo afora. Um grupo seleto de viciados em shooters do qual eu nunca terei habilidade suficiente para fazer parte.

Graficamente DoDonPachi é um jogo belíssimo! O jogo traz cenários muito bem feitos e diversificados; o design das naves todos são de muito bom gosto e os efeitos das explosões, tiros e rajadas laser são de deixar qualquer fã de shooter de queixo caído, tamanha é sua perfeição! O jogo é muito colorido, mas sem cores extremamentes berrantes, o que ajuda a dar um visual estupendo ao game, ao mesmo tempo que mantém também seu visual mais adulto. Algo bacana é que apesar de toda qualidade gráfica, o game ainda consegue rodar sem nenhum slowdonw desagradável, com todos os objetos gráficos do jogo se movendo perfeitamente pela tela.

A sonoridade do game também é caprichadíssima, onde todos os efeitos sonoros são perfeitos e a trilha sonora é o mais puro heavy metal/hard rock, então se você é um roqueiro como eu, vai adorar a trilha sonara de DoDonPachi! A grande maioria das músicas são agitadas, o que é exatamente o que um game eletrizante como esse exige! Em relação a jogabilidade, DoDonPachi possui comandos tão simples e eficientes como todos os outros shooters lançados antes dele, então não há nada do que reclamar. Tudo funciona que é uma beleza!

A dificuldade do game é alta, mesmo para aqueles que são experientes no gênero shooter. Se o jogador se satisfazer por terminar o game sem visitar a sua “segunda parte” e a sétima fase, ele não terá tantos problemas em terminar este game, contudo. Mesmo que em um “bullet hell” como esse, os projeteis inimigos literalmente inundem a tela, nenhum ataque feito pelo inimigo é impossível de se desviar, já que os programadores tiveram todo um cuidado em relação a esta parte do jogo: apesar dos tiros encherem a tela, sempre existe uma área segura para ficar ou para se mover, que os jogadores mais habilidosos saberão explorar para garantir que sua nave não exploda em milhares de pedaços.

Uma característica de DoDonPachi que ajuda também na sobrevivência do jogador, mesmo com todo o “tiroteio” que rola constantemente na tela, é o fato da Cave ter diminuído a caixa de colisão, que é a área da nave que é vulnerável aos tiros dos inimigos. Desta forma os projeteis passam e atravessam partes da nave sem fazer nenhum mal, desde claro, que não acertem justamente o local onde a nave é vulnerável. Nos shooters mais antigos, o tamanho da caixa de colisão era exatamente do tamanho da própria nave, já em games do gênero “bullet hell” isto teve que ser mudado, pois do contrário jogos deste tipo seriam praticamente impossíveis de serem jogados.

Conclusão

DoDonPachi é um prato cheio para os fãs de um bom shooter! Possui todos os requisitos que um game deste gênero deve ter com sobras! Como ainda não joguei todos os shooters que existem, eu posso muito bem mudar de opinião no futuro, mas por enquanto DoDonPachi é simplesmente o melhor game do gênero que eu já tive o prazer de jogar!

Recordar é envelhecer: DoDonPachi (Arcade)
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26 ideias sobre “Recordar é envelhecer: DoDonPachi (Arcade)

  • 04/12/2010 em 3:51 am
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    Nunca tinha ouvido falar deste…
    Os gráficos pelas fotos são animalescos, embora eu não goste do gênero “navinha” e menos ainda de bullet hell vou incluir na minha lista de jogos pendentes, só pra ver ao vivo como o jogo se comporta, fiquei bem curioso.

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  • 04/12/2010 em 1:15 pm
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    @João do caminhão

    Dê sim um oportunidade para este game, pode ser que depois você passe até a gostar de jogos do gênero.

    @Carrion

    Existe um port do Mushihime-sama para o PS2… talvez seja mais fácil você tentar encontrar esta versão… ou não, caso não tenha um PS2. 8)

    @Mateus

    Infelizmente passei batido por este jogaço na minha época de PS1, só vindo a conhecê-lo por meio da santa emulação do MAME.

    @Leo S.

    Quando tiver tempo disponível dê uma jogada em DoDonPachi… o game é extremamente divertido! E valeu pela força!

    @Jeferson

    Esse final verdadeiro do DoDonPachi é algo que nunca vou conseguir obter. Algo só para os “feras” em shooters mesmo… e eu não sou um deles. 8)

    @Lisandro

    Valeu pela força. E pode ficar tranquilo que farei no futuro mais matérias sobre games do gênero Shoot´n up sim.

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  • 04/12/2010 em 2:51 pm
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    No final um loiro te diz: “te vejo no inferno”, no máximo em 2 telas com fundo escuro, ao estilo megadrive

    Qual a graça disso? apenas brincar, afinal pelo encerramento o jogo não vale a pena

    Gráficos ótimos, bem ao estilo SNES (palheta de 32768 cores)
    Quanto ao som, efeitos sonoros, sim, a musiquinha é um roquinho fraco
    Diversão nota dez, embora prefiro a série Strikers 1945

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  • 04/12/2010 em 4:32 pm
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    O nome correto do estilo em inglês é “manic shooter”. O game foi lançado em 1997, é o segundo título da Cave e o sexto da placa Cave first generation, tem ports para Sega Saturn e Playstation e também está na PSN, além de poder ser emulado com perfeição no emulador Final Burn (recomendação minha). O estilo manic shooter é também chamado no Japão de “danmaku” (significa barragem), “curtain fire” ou mundialmente pelo nome que consagra este sub-gênero dos shoot’em ups: “bullet hell” (inferno de balas).

    Os chefes poderiam ser destruídos por partes e caso o jogador destruísse partes não críticas do boss, ele era recompensado com o surgimento de uma estrela grande que valia 10.000 pontos. Para se acessar a sétima área do jogo os requisitos em relação ao número de hits para cada nave eram: Type A: 270 hits, type B: 300 hits, type C: 330 hits. Na sexta área você enfrentava como chefe Hachi (ou “abelha”) e caso cumprisse os requisitos, na sétima e última área do “second loop” se depara com Hibachi (ou “abelha de fogo”), chefe que se tornou a verdadeira marca registrada de toda a série Dodonpachi. Um ponto muito importante a ser citado sobre o sistema de pontuação de Dodonpachi e que torna o jogo mais ainda “dramático” para os jogadores que se dedicam a ele: ao derrotar o “true last boss” (nome pelo qual é também muito conhecido o chefe Hibachi), ganha-se 10.000.000 de pontos para cada vida extra remanescente, sentiu a tensão?

    Para quem se interessou mais ainda, deixo o seguinte endereço eletrônico, onde você pode encontrar diversas coisas relacionadas ao game como: downloads dos flyers em alta definição, informações sobre a placa (incluindo imagens da mesma), manual da placa original do jogo e do game também, segredos e artworks.

    http://www.world-of-arcades.net/Cave/DoDonpachi/DoDonpachi.htm

    Você acha impossível terminar esse game com apenas um crédito ou pior ainda, derrotar Hibachi na segunda volta? Vou deixar aqui uma dica também de um endereço em que é possível baixar vídeos dos chamados super plays (como o próprio nome diz, são super jogadas. Tem cada coisa insana!) desse jogo e de uma infinidade de outros. O site é o Superplay e além de Dodonpachi vocês podem encontrar super plays para uma penca de jogos, até uns tidos como impossíveis. Quer um exemplo básico? Um dos replays é de um “no miss” (terminar sem tomar dano ou perder vidas, conforme o jogo) de Ghouls n’ Ghosts!

    http://www.super-play.co.uk/index.php?content=2&gameid=71

    Para quem quiser informações e vídeos sobre o último game da série, Dodonpachi Daifukatsu (“A grande ressurreição” em japonês) para o Xbox 360 é só ir para o endereço que vou deixar (peço gentilmente a permissão para uma pequena propaganda aqui neste espaço):

    http://paopaocafegames.blogspot.com/2010/11/versao-black-label-de-dodonpachi.html

    No mais, peço desculpas pela “bíblia”, mas sabem como é, esse game é atualmente um dos meus preferidos. Jogo ele há meses, quase todos os dias e não podia deixar de declarar meu amor a esse clássico do “velho paradigma dos games”. Inclusive é o título que estou mais cotando para ser meu escolhido para sugestão dos “151 games para jogar antes de morrer” da Game Sênior. Meus muitos parabéns ao Breder por esse bom review sobre o game e um grande abraço do Pao Pao Cafe Games a todos!

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  • 04/12/2010 em 5:06 pm
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    @Fernando

    Sou mais o DoDonPachi, mas o Strikers 1945 também é um shooter bacana. Futuramente irei falar sobre ele aqui no Gagá Games.

    Robson Vieira :

    O nome correto do estilo em inglês é “manic shooter”.

    Segundo o wikipedia, ambos os termos são corretos: maniac shooter e manic shooter:

    http://en.wikipedia.org/wiki/Manic_shooter#.22Bullet_hell.22_evolution_and_niche_appeal

    Robson Vieira :

    Inclusive é o título que estou mais cotando para ser meu escolhido para sugestão dos “151 games para jogar antes de morrer” da Game Sênior.

    Essa edição da Game Sênior promete ser bacana demais! Espero poder ver um texto seu sobre o DoDonPachi nesta edição! Como você é um especialista neste game, acho que dificilmente existirá alguém mais cotado para escrever um texto sobre o DoDonPachi.

    Robson Vieira :

    Meus muitos parabéns ao Breder por esse bom review sobre o game e um grande abraço do Pao Pao Cafe Games a todos!

    Valeu pela força!

    @maximuscesar

    Sonic Wings é foda mesmo! Já falei aqui no Gagá Games sobre a versão do Super NES, mas futuramente pretendo falar das continuações da série.

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  • 04/12/2010 em 5:12 pm
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    @João do caminhão

    Você não é o único João. O game é mesmo muito underground, assim como os games da Cave e de outras produtoras japonesas de jogos para arcades. E minha dica é novamente: emule pelo Final Burn e você não irá se arrepender mesmo, o game é fantástico.

    @Carrion

    Mushihimesama foi lançado para arcades e… PS2, sendo essa versão bem fácil de encontrar (não pergunte! Risos). Esse é outro título muito recomendado e posso afirmar que tem um dos melhores “level designs” em jogos desse tipo.

    @Mateus

    Assim como o Breder, também passei direto por ele na geração 32 bits. Só vindo a conhecer tempos depois.

    @Leo S.

    Pode jogar tranquilamente (bom, nem tanto caso nunca tenha jogado games desse tipo!). O game é ótimo e vou dizer mais: não é tão difícil quanto outros games do sub-gênero “bullet hell”, devido a uma coisa simples: limitação técnica. Foi feito ainda na primeira placa de arcades da Cave, o que não possibilitou a dificuldade ser “tão impossível” em minha opinião. A versão seguinte dele, Dodonpachi Daioujou (Arcade, PS2, Xbox 360) é que de fato é “muito impossível”. Foi lançado em 2002 nos arcades japoneses e para você ter idéia: não se têm notícias de nenhum (sim, não estou enganado) jogador aqui do ocidente, que tenha “apenas” chegado ao “second loop” do game! E olha que os franceses também “devoram” esse tipo de jogo, sendo até chamados por alguns de segunda pátria dos shoot’em ups. No mais Leo, jogue e não se arrependerá, eu garanto!

    @Jeferson

    O game infelizmente não é muito comentado aqui no Brasil, apesar do que você diz ser verdade: um dos melhores shoot’em ups de todos os tempos! Quer um certificado do que acabo de falar? Este jogo foi escolhido durante cinco anos consecutivos (sim, meia década!) como o melhor shoot’em up do ano em eleições anuais realizadas no maior fórum dedicado ao estilo na Internet, o Shmups.com! A prova de críticas mesmo!

    Lisandro :

    Carrion :
    Eu gosto muito de mushihimesama, sempre quis jogar a versão de fliperama mas nunca tive a oportunidade quem sabe algum dia encontro um emulador

    Esse Mushihimesama foi lançado para o Xbox360!!

    Existem até o momento duas versões de Mushihimesama lançadas para “consoles”. Mushihimesama (Arcade, PS2) e Mushihimesama Futari (Arcade, Xbox 360). Isso sem considerar o recentemente lançado Mushihimesama Bug Panic, apenas para Iphone, Ipod Touch e Ipad.

    @Fernando

    Devo admitir que o final é “brochante” e não condiz com o desafio do game! Strikers 1945 é outro jogão. Recomendo muito a versão Strikers 1945 Plus (Neo Geo AES/ MVS), tida por mim como a melhor versão dessa série.

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  • 04/12/2010 em 5:21 pm
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    @maximuscesar

    Jogo das abelhinas… Agora que você citou isso paro pra pensar: de onde esses caras tiraram essas idéias? Abelhas, abelha de fogo… Curiosidade: Dodonpachi além de significar a onomatopéia japonesa para o som de armas de fogo (não me pergunte porque!), pode ser traduzido como “Abelha líder zangada”! É cada uma que esses japas me aprontam!

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  • 04/12/2010 em 7:24 pm
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    por favor alguem poderia me falar se tem esse jogo para outra plataforma alem do arcade ,adoro jogos tipo sonic wings perco um trilhão de vidas mas sou Rubinho Barrichelo opppsss Brasileiro. perco e não desisto nunca .se alguem puder tambem me sugerir outros jogos do genero eu agradeço .

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  • 04/12/2010 em 8:25 pm
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    @caio
    Além de arcade, DoDonPachi tem portes para Sega Saturn e Playstation. Os originais de ambos são caros mesmo em sites de leilões. O título pode ser emulado com perfeição no MAME e também no Final Burn (este eu recomendo fortemente).

    Quanto às recomendações. Caso você tenha um Playstation 2, meus parabéns! O console é um berço de shoot’ups de todos os tipos e não só falando de bullet hells! Depende de suas preferências. Curte os horizontais (À moda de R-Type)? Então temos o magnífico Gradius V, produzido pela mesma Treasure que fez os lendários Radiant Silvergun e Ikaruga. A clássica série R-Type não fez feio e estrelou R-Type Final (que infelizmente foi o final mesmo!) com seu numeroso leque de naves destraváveis, o que amplia muito o fator replay do jogo.
    Gosta muito deste game (Dodonpachi)? Temos várias opções da própria Cave para o console. Os melhores são Mushihimesama, ESPGaluda e DoDonPachi DaiOuJou. Aqui vai uma breve descrição de cada um:
    Mushihimesama – Seu personagem é um humano montado em um inseto que lhe serve de “nave” e combate uma infinita horda de insetos. Caso você não estranhe temas gráficos extravagantes como o citado, é uma boa. A parte técnica do game é quase perfeita. Tem em minha opinião, o melhor level design entre todos os jogos da Cave para PS2, talvez pelo fato do original de arcade ter sido o último dos 3 games que citei a ser lançado. O fator dificuldade dele é o que eu mais destaco: disponibiliza ao jogador 5 dificuldades e cada uma em até 3 modos de jogo – Original, Manic e Ultra, o que na verdade significa que temos a disposição 15 níveis de dificuldade! É diversão do jogador mais inexperiente, até aquele que curte um bom desafio.
    ESPGaluda – Sua nave aqui é um adolescente que voa e por meio de asas etéreas. A música é a melhor dos 3 em minha opinião. O sistema de pontuação tem como foco o uso do Kakusei. Apertando o botão que ativa este modo, tudo o que se move na tela, exceto o seu personagem, entra em “câmera lenta” e então os inimigos destruídos durante esse modo têm seus tiros transformados em itens de pontuação para o seu personagem. Quanto mais inimigos seguidos destruídos em sequência nesse modo, maior a multiplicação do contador. Não tem tantas dificuldades diferentes como Mushihimesama, mas não chega a ser tão difícil como o próximo da lista…
    DoDonPachi DaiOuJou – Esse é definitivamente a escolha dos jogadores mais habituados aos bullet hells. A dificuldade é absurda, chegando a ser brutal, quando se está familiarizando com o game em seus primeiros momentos. O sistema de pontuação é milimetricamente difícil, porém muito recompensador quando dominado. Para se ter uma idéia é possível terminar a primeira fase com “míseros” 2.000.000 ou “inacreditáveis” 35.000.000 (o que significa que tem jogador que consegue a façanha de obter 3 vidas extras ainda na primeira fase, é mole?).

    Um grande abraço a todos!

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  • 05/12/2010 em 8:15 am
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    Carrion :
    Esse Mushihimesama foi lançado para o Xbox360!!
    Eu tenho a versão do ps2 ( bem menor com apenas 5 fases acho), e se não me engano a do fliperama é unica

    Existem duas versões desse jogo: Mushihimesama(Arcade, PS2; lançado em 2004 para arcades e portado em 2005 para o PS2) e Mushihimesama Futari (Arcade, Xbox 360; lançado em 2006 para arcades e portado em 2009 para Xbox 360). Ambos jogos possuem 5 fases. Um abraço!

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  • 22/11/2013 em 9:16 pm
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    Não sou um bom jogador de Danmaku (estou mais pra masoquista mesmo pois não consegui zerar 95% dos jogos que eu conheço) mas eu li a respeito do verdadeiro final de DoDonPachi (e DonPachi) e achei bem ‘mindfuck’ XD

    O final de DoDonPachi DaiOuJou é bem sombrio também. 😛

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