Olá amigos do Gagá Games! Aqui é o retrogamer André Breder para trazer até vocês mais uma edição do Recordar é envelhecer! Hoje vou relembrar um divertido RPG lançado para o PlayStation: Final Fantasy IX! Tenham todos uma boa leitura e até a próxima!

Introdução

Uma deliciosa volta ao passado, quando os RPGs eram em sua grande maioria baseados em um universo medieval. Esta frase serve muito bem para definir o que o título Final Fantasy IX, lançado em 2000 para o PlayStation, foi para muitos fãs mais veteranos da franquia mais famosa da velha Square. Novamente tínhamos um jogo em um ambiente 100% medieval, e trazendo personagens com classes definidas, tal qual eram os primeiros games da série Final Fantasy.

Apesar de ser claramente uma volta aos primórdios da série, Final Fantasy IX ainda sim traz muitas novidades em seu sistema de jogo, além de em termos técnicos ser um dos RPGs mais belos dentre todos os que foram lançados para o console de 32 Bits da Sony. Dirigido por Hiroyuki Ito, designer antigo da empresa e que teve participação nos mais variados games da Square; e sob a tutela do lendário produtor Hironobu Sakaguchi, Final Fantasy IX acabou resultando em um game inesquecível, sendo considerado por muitos como o último grande lançamento do PlayStation.

A história do game

A história de Final Fantasy IX se passa no mundo de Gaia, onde o reino de Alexandria é o mais próspero. Fortes rumores estão dizendo que Brahne, a Rainha de Alexandria, deseja conquistar todos os demais reinos, tornando-se desta forma, a maior potência de seu mundo. A bela princesa Garnet Til Alexandros não acredita que sua mãe possa ser capaz de começar uma verdadeira guerra mundial, que trará muita dor e sofrimento para tantas pessoas, e decide então fugir do seu reino afim de começar uma investigação, para descobrir qual mente perversa está manipulando a Rainha.

Durante as comemorações do seu décimo sexto aniversário, a princesa decide então seguir adiante com seus planos, e fugir do seu castelo abordo do barco voador da companhia de teatro Tantalus, que estaria fazendo uma apresentação diante da Rainha e de seus súditos mais nobres. Por coincidência do destino, o grupo Tantalus, que na verdade trata-se de um bando de ladrões que só utilizam a companhia de teatro como fachada, foram contrados para sequestrarem a princesa. Após alguns desencontros, a princesa consegue então se refugiar na embarcação, mas esta é fortemente atacada por ordens da Rainha Brahne, e acaba caindo em uma estranha floresta. Garnet começa então sua jornada, onde fará muitos amigos e descobrirá quem é o responsável pela mudança de caráter de sua antes adorável mãe.

Os demais personagens do jogo

Além da corajosa princesa Garnet, outros personagens ajudam a enriquecer a trama de Final Fantasy IX. Confira a lista de todos os 7 personagens restantes que podem ser controlados pelo jogador:

Zidane Tribal:

É um exímio ladrão que não consegue recordar nada sobre o seu passado. Zidane não pode ver um “rabo de saia”, e é metido a conquistador. Sua principal qualidade é sua fidelidade para com seus amigos, sendo que ele fará tudo o que for possível para ajudar aqueles que ele ama. Como membro do grupo de ladrões Tantalus, Zidane já viajou por diversas localidades do seu mundo, e tem um vasta experiência em se relacionar com as pessoas. Após conhecer Garnet, ele decide seguí-la, sendo então uma peça fundamental para a proteção da princesa de Alexandria, durante sua jornada pelas muitas localidades perigosas do estranho e interessante mundo de Gaia.

Vivi Orunitia:

É um jovem “Black Mage” que possui um coração puro. Vivi ainda está aprendendo a desenvolver seus poderes, e entra na trama do jogo de maneira acidental, quando tudo o que queria era assistir à peça de teatro no Castelo de Alexandria. Assim como Zidane, seu passado é um grande mistério, pois ele nunca teve contato com outros seres de sua raça. No decorrer da trama Vivi irá conhecer mais sobre os “Black Mages” e consequentemente sobre si mesmo, amadurecendo tanto como pessoa, quanto como usuário da magia negra. E são exatamente suas poderosas magias, a principal forma de ataque de Vivi.

Adelbert Steiner:

É um fiel protetor da princesa Garnet, que ocupa a posição de Capitão dos “Knights of Pluto”, uma divisão de cavaleiros que serve á Rainha Brahne. É um ser humano bastante justo, e que demonstra profunda admiração e respeito para com os Black Mages, fazendo logo uma amizade com Vivi. Em contrapartida, não gosta de ladrões, e portanto inicialmente vê Zidane como um mau exemplo para a princesa Garnet e um bandido que merece ser jogado numa fria prisão. Steiner sabe manejar espadas como ninguém, podendo aplicar fortes ataques nos seus adversários, ainda mais quando combina seus ataques com as poderosas magias de Vivi.

Quina Quen:

É uma estranha criatura que habita o pântano Qu´s Marsh no continente Mist. Quina adora comer, e é capaz de “degustar” quase todos os tipos de formas animais que são encontrados no mundo, mesmo que ela tenha uma “queda” por sapos. Ela entra para o grupo dos heróis com o único intuito de poder visitar lugares novos, onde poderá ter a chance de experimentar novas “delícias”. Seu apetite é tão voraz, que Quina tem a capacidade de devorar seus inimigos no campo de batalha, adquirindo também as habilidades mágicas dos mesmos. Apesar de ser uma aliado bastante útil, muitas vezes Quina se mostrará bastante egoísta.

Freya Crescent:

Ela faz parte dos “Royal Dragon Knights” do reino de Bumercia, mas deixou sua terra natal há muito tempo para se dedicar em uma jornada a procura de seu grande amor, que desapareceu, e muitos acreditam estar morto. Por acaso, Freya acaba encontrando seu velho amigo Zidane, e por conta da suspeita de uma eminente guerra no mundo, ela passar a fazer parte do grupo dos heróis, afim de proteger seu reino e compatriotas. Freya é uma grande guerreira, e suas habilidades de Dragon Knight são de grande valia durante as batalhas, podendo tanto causar grandes estragos nos inimigos, como recuperar a energia perdida por seus aliados.

Eiko Carol:

É uma garotinha que vive na lendária cidade dos “summoners”, conhecida como Madain Sari. Eiko é a última habitante summoner de sua tribo, e vive somente com a companhia de moogles, tratando-os como se fossem membros de sua família. Por conta de ter se mantido afastada do contato com outros seres humanos, ela fica interessada em se juntar ao grupo de heróis, ainda mais por se apaixonar pelo “galante” Zidane, sendo que Eiko passa grande parte do tempo tentando conquistá-lo. Suas habilidades de invocar criaturas místicas despertará grande interesse da princesa Garnet, por ela compartilhar de tal peculiaridade.

Flaming Amarant:

É um caçador de recompensas que a princípio é um ferrenho adversário para os heróis, pois foi contratado para resgatar a princesa Garnet. Apesar de estar do lado oposto, Amarant não é uma má pessoa, possuindo grande senso de justiça e sendo um fiel seguidor do código dos guerreiros, onde vale a lei do mais forte. Por ter tido problemas no passado com Zidane, Amarant prontamente aceitou sua missão de resgatar a princesa de Alexandria, pois ao mesmo tempo poderia se vingar de seu inimigo. Mas quando ele acabou sendo vencido por Zidane, e este mostrou misericórdia poupando sua vida, Amarant acaba passando para o lado dos heróis do jogo.

Após reunir todos os personagens principais, o jogador deverá escolher os quatro que formarão seu grupo, enquanto o restante ficará na “reserva”. A alternância dos personagens é necessária para que o grupo tenha uma evolução mais uniforme, já que apenas os personagens que participarem de um batalha é que receberam pontos de experiência no final do combate. Além dos setes personagens listados acima, durante o game o jogador ainda poderá controlar alguns outros, mas tudo será dentro de uma faixa mais curta de tempo.

Sobre o game

Um das características que Final Fantasy IX possui, e que logo nos primeiros minutos de jogatina se percebe, é que nele a exploração de cenários é essencial para se encontrar certos itens. A interação com os ambientes ocorrem quando surgem na tela os ícones “?” e “!”, que servem de referência para saber o que o jogador poderá mexer, pegar ou observar.

Geralmente o ícone “!” serve para indicar um item ou um objeto que pode ser pego, já o ícone “?” indica que o personagem desconhece o objeto ou o lugar onde está indo. Quando o jogador se deparar com alguns destes ícones na tela, basta aperta o botão de ação (X) para descobrir do que se trata.

Outra peculiaridade em Final Fantasy IX está no modo em que o jogo é salvo: aqui os “save points” são representados por criaturas conhecidas como moogles. O bacana é que além de salvar a partida, os moogles permitem ainda que o jogador possa restaurar as energias de seu grupo caso tenha o item “Tent” (tenda); e também participar do “Mognet”, onde assumirá a função de “carteiro” e ajudará os moogles a manter contato entre si por meio de cartas. Caso o jogador participe deste modo ele poderá conferir como é a visão dos moogles acerca dos acontecimentos do jogo, e também poderá ganhar itens como recompensa pelo “serviço” de distribuição. Em partes mais avançadas do jogo, alguns moogles também irão oferecer a opção “Mogshop”, onde o jogador poderá comprar itens e equipamentos. Na tela do mapa do mundo de Gaia, o jogador poderá chamar um “moogle” no momento em que bem entender, mas ficará limitado a ter apenas as funções “Save” e “Tent” disponíveis.

Além das lojinha dos moogles, claro, em cada uma das cidades do game o jogador poderá encontrar lojas para se abastecer de itens curativos, ou para comprar novas armas, armaduras e acessórios. Existirá em algumas cidades até a “Synthesis Shop”, onde poderão ser criados novos equipamentos. Para criar uma arma melhor, por exemplo, muitas vezes será necessário usar dois tipos de armas originalmente mais fracas, que serão “fundidas”. Sempre que o jogador estiver fazendo negócios neste tipo de loja, ele poderá ver numa “janela” a esquerda qual o par de itens necessários para ser criar um item mais poderoso, e se ele possui estes dois itens. Para conseguir o dinheiro para poder comprar nas lojas o esquema é lutar com os monstros existentes no jogo, ou então tentar encontrar algum gil escondido pelos cenários ou dentro de báus.

Outro ponto interessante do jogo está em como os personagens aprendem técnicas e magias: para isso é necessário estar equipado com certas armas, armaduras e acessórios. Por exemplo, se o jogador equipar o mago Vivi com algo que o ensine a magia “Fira”, ele poderá utilizá-la desde já, mas se deixar de utilizar tal item antes de aprender a magia, não mais poderá utilizá-la. Para cada uma das habilidades disponíveis para os personagens do jogo, haverá uma quantidade de “Ability Points” que o jogador deverá atingir para então poder aprender a habilidade de maneira permanente, podendo assim não mais utilizar o item, arma ou armadura que estava usando e que permitia que tal habilidade fosse usada. Portanto muitas vezes será necessário continuar com uma arma mais fraca ou uma armadura menos resistente, até ser capaz de aprender certas habilidades, que são muito úteis para o desenrolar do jogo. Os “Abilitys Points” são conseguidos juntos com os pontos de experiência normais, que são ganhos após o grupo de heróis vencer uma batalha contra os monstros do game.

Seguindo os passos do game anterior da série, Final Fantasy IX também traz um jogo de cartas, que aqui é chamado de “Tetra Master”. O esquema é similar ao visto em Final Fantasy VIII, mas claro, aqui temos cartas com monstros e personagens do universo de Final Fantasy IX. Esta é mais uma forma de se divertir no jogo, pois se poderá “duelar” com vários jogadores de “Tetra Master” ao redor do mundo de Gaia. Muitos jogadores poderão tentar colecionar todas as 100 cartas existentes no jogo, e se divertir muito durante o processo. Existem ainda no game side quests e alguns minigames, mas que eu evitarei de falar sobre eles mais profundamente aqui para evitar spoilers. Mas para aqueles que estão lendo esta análise e ainda não jogou Final Fantasy IX, esteja certo que o game traz formas de sobra para se divertir.

Final Fantasy IX traz ainda uma característica interessante que merece ser citada: a existência do “Active Time Event”, que é também chamado pela abreviação ATE. Durante o desenrolar do jogo, muitas vezes os personagens principais irão se separar, e com isto a opção ATE surgirá, permitindo que o jogador acompanhe tudo o que os heróis estão fazendo, seja lá aonde eles estiverem. A opção de assistir ou não uma sequência de ATE muitas vezes é opcional, mas haverá também momentos durante o jogo em que será obrigatório assistir estes eventos.

Em relação aos gráficos, Final Fantasy IX pode ser facilmente considerado como um dos mais belos games do PlayStation, trazendo cenários muito bem elaborados e diversificados. O design dos personagens retornam ao estilo “SD” de outrora, fugindo assim dos gráficos mais reais vistos em Final Fantasy VIII. O talentoso Yoshitaka Amano voltou ao posto de designer de personagens neste game, e fez um excelente trabalho. Como na época a Square já sabia como explorar ao máximo o poder gráfico do PlayStation, o resultado foi a criação de personagens que mesmo estando em um estilo mais infantil, ficaram muito bem feitos, contando com uma animação caprichadíssima. As várias CGs do game são um show a parte, e podem ser consideradas como as mais bem feitas animações em computação gráfica vistas no console de 32 Bits da Sony.

A parte sonora do game também é do mais alto nível: os efeitos sonoros são todos muito bem feitos, mas é a trilha sonora que torna o jogo como algo realmente muito especial! O mestre Nobuo Uematsu trabalhou como nunca havia feito antes em um game da franquia, tendo criado algo em torno de 160 temas para o jogo, onde 140 temas estão presentes no produto final. Uematsu pode em Final Fantasy IX, graças ao clima fantasioso do jogo, voltar a fazer temas mais puxados para a música medieval. Chega a ser difícil citar um tema como o melhor de todo o jogo, pois todas as canções são excelentes!

A jogabilidade de Final Fantasy IX segue um esquema bem similar ao dos jogos anteriores da franquia, portanto jogadores mais veteranos não terão a mínima dificuldade com os comandos deste game. Até novatos em RPG não terão problemas no jogo, pois tudo é muito simples e prático. Todos os menus do jogo podem exibir um janela com um simpático Moogle, bastando apertar o botão Select, que explica para que serve cada uma das seções e opções existentes.

As batalhas no game ocorrem na maioria da vezes de forma aleatória. O tempo para atacar durante um combate é determinado por uma barra de tempo chamada ATB (Active Time Battle). Toda vez que ela ficar completa, o jogador poderá então definir quais ações o seu personagem tomará. Durante as batalhas algo que ajuda na destruição dos inimigos é o comando “Trance”, que surge de forma automática em alguns momentos do game, e que normalmente pode ser ativado quando uma barra específica é preenchida de acordo com os ataques sofridos pelos heróis. É o mesmo “esquema” do “Limit Break” visto nos dois games anteriores da série Final Fantasy.

E Final Fantasy IX não é um game difícil, desde que, claro, o jogador saiba utilizar as habilidades dos personagens com sabedoria, e também passe bastante tempo evoluindo-os através de batalhas. Procurar possuir sempre os melhores equipamentos possíveis também torna o game mais fácil. As batalhas contra os diversos chefes que aparecem no decorrer da trama do jogo não serão complicadas se o jogador fazer os devidos preparativos antes do combate, e utilizar as estratégias corretas. O jogo dá amplas possibilidades de ter personagens tão fortes (desde que o jogador se empenhe para isso, lógico), que nem mesmo as batalhas finais podem ser consideradas difíceis.

Conclusão

Final Fantasy IX veio mais como uma forma de homenagem ao passado da série Final Fantasy do que para ditar como deveriam ser feitos os futuros jogos da franquia. E apesar de inicialmente não ter vendido tão bem quanto os outros dois títulos da série lançados antes dele para o PlayStation, com o passar do tempo as vendas foram melhorando e até 2003 Final Fantasy IX havia contabilizado mais de 5 milhões de unidades vendidas em todo o mundo. Para Hironobu Sakaguchi, o criador da série, o nono capítulo é o seu game preferido da franquia, e mesmo que eu não divida a mesma opinião com ele, não posso deixar de dizer que Final Fantasy IX é um excelente RPG que proporciona muitas horas de diversão.

Recordar é envelhecer: Final Fantasy IX (PSX)
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28 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Final Fantasy IX (PSX)

  • 06/11/2010 em 5:46 am
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    Apesar de ter gostado muito deste jogo na época que foi lançado, lembro pouquíssimo. Dos Final Fantasy do PSX, esse foi o que menos joguei, e embora tenho chegado bem próximo do fim, por algum motivo que não lembro não o terminei como os outros.
    Uma coisa que eu lembro não ter gostado foi do joguinho de cartas que achei bem pouco interessante, ao contrário do Triple Triad do FF8. Tanto que nem me empenhei em jogá-lo, acho que foi o único defeito que encontrei na época.

    Eis aí um jogo que preciso revisitar urgentemente.

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  • 06/11/2010 em 1:32 pm
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    Um dos melhores Jrpgs para Playstation, na minha opinião. A OST do jogo é simplesmente impecável. Aliás, recomendo que você veja ”Final Fantasy Retrospective”, é um documentário da game trailers. Tem muita informação interessante da franquia.

    Trivia: No início do projeto, Final Fantasy IX deveria ser um spin-off e não um jogo da série principal.

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  • 06/11/2010 em 3:41 pm
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    E um dos JRPGs de que mais gosto. Foi o primeiro de Playstation que joguei, não sabia nada dele, queria muito era conheçer o 7 mas aí um amigo apareçeu com esse, aí eu pensei : Bom, é o 9, não deve ser ruim…
    Nosssa, como me surpreendi com esse game ! Era o final na forma que eu mais gostava, bem parecido com o 3 e o 5, belíssimo, umas senhoras CGs (Aquela do Bahamut surgindo do oceano, o que é aquilo ?), os summons tbm são um show, a do Odin impressiona, e era apenas um console de 32 bits…
    Acho meio injusto a galera subestimar esse game, tenho um amigo que não gosta da forma “bonitinha” como a história se desenrola, mas acho que isso dá um certo charme ao game : Essa mistura de fantasia, inocência e alguns temas mais “existencialistas” como a história da origem de Vivi (Meu personagem preferido da série !).
    Enfim, jogão, quem não jogou e gosta de JRPG, jogue porque é muito maneiro… Eu não consegui parar quando começei.

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  • 06/11/2010 em 6:19 pm
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    Excelente jogo, não chega a ser o meu preferido e de longe o que mais joguei (só finalizei uma vez), mas se sai bem como um FF e é bastante bonito de se ver.
    Recomendo pois você pode é não amá-lo e nem te-lo como seu jogo favorito, mas é diversão garantida na certa!

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  • 06/11/2010 em 6:22 pm
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    Este jogo é perfeito para aqueles fãs de F.F. que preferiram os 5 primeiros títulos. O ambiente medieval e a forma com que as JOBS são tratadas. É para mim o segundo melhor FF, e merece ser jogado por qualquer um que se diga fã de RPG.

    Parabéns pelo texto, você soube destrinchar o jogo muito bem.

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  • 06/11/2010 em 8:40 pm
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    Breder e amigos do Gagá Games. Preciso confessar algo aqui, que pode ser heresia para muitos. Tenho este jogo original de PSX desde que o adquiri para jogar no meu PS3. Só que a única coisa que eu fiz foi tirar o lacre e assitir a apresentação. Nunca joguei. Os gráficos me lembraram Chrono Cross que eu estava jogando na época. Ainda vou jogar este game até o final. Ótima matéria.

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  • 06/11/2010 em 9:15 pm
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    @João do caminhão

    FF IX é um game que eu altamente recomendo que você jogue novamente, e com mais empenho. Se curte os RPGs mais clássicos, das eras 8/16 Bits, vai adorar este game.

    @Ladrhobbit

    Já cansei de ver o documentário do Gametrailers… ele é realmente excelente! Bacana é que eles estão fazendo recentemente uma outra série de documentários sobre outra franquia que eu gosto muito: Castlevania.

    @Flávio de Oliveira

    FF IX foi o último que joguei dentre os games da franquia lançados para o PlayStation, e mesmo assim eu também não me arrependi, pelo contrário… é um jogão mesmo!

    @Paladino222

    Com certeza! Falou tudo!

    @Aglio

    Opa, valeu pelo elogio!

    @piga

    Fala xará! Eu não vejo como heresia o fato de você ainda não ter jogado o FF IX, mas é um jogo que eu recomendo que você jogue quando tiver a oportunidade para tal. E valeu pela força!

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  • 07/11/2010 em 11:40 am
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    Eu fui jogar FF IX somente em 2007, e gostei muito. Como sempre, a qualidade da série foi mantida, mesmo com as eventuais mudanças.

    Sobre o Vivi, eu o considero como o personagem mais carismático de todos os FF’s. A história dele é bem dramática, e faz a gente se envolver muito. Depois desse personagem do jogo de 2000, o único que eu achei interessante (estou achando) é o Balthier de FFXII.

    O meu FF preferido é o VII, mas eu também gostei desse.

    Boa análise, Breder!

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  • 07/11/2010 em 12:09 pm
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    @Elielson

    O Balthier é o personagem que eu também acho como o mais bacana do FF XII… ele chegou a me lembrar o Han Solo da saga Star Wars, que é o meu personagem preferido da franquia de George Lucas.

    Valeu pela força mais uma vez Elielson! E sobre a análise do Final Fantasy Tactics, pelo menos da minha parte não espere por um post sobre este game, pois eu não gosto nada dele.

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  • 07/11/2010 em 6:05 pm
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    nossa não gostar de FFT pra mim é quase um crime, mas cada um com seu gosto ne
    FFIX foi meu primeiro rpg e joguei ele de cabo a rabo, e como foi o primeiro não vi muitos defeitos tirando que a Ozma é um dos chefes secretos mais toscos que ja vi( só pelo disgner pq o bicha chata)

    OBS:Será que rola um Bringandine:Grand Edition algum dia

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  • 07/11/2010 em 6:21 pm
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    Eu tive a sorte e o prazer de jogar todos os FF do PS1,o jogo em si é interessante,pois você precisa ter uma equipe balanceada, uma vez que o sistema de batalha que se baseia no sistema de Jobs ou classes,por exemplo Zidane-Thief, Steiner-Knight, Vivi-Black Mage,Garnet e Eiko-Summoners e White Mages, Quina-Blue Mage,Freya-Dragoon, Amarant-Monk,os gráficos e CGs que são um show,um enredo embora não tão profundo quanto os anteriores, porém que cumpre bem o seu papel, o jogo peca em alguns pontos (para alguns):para que etá acostumado com apelações (Limits,Summons,Técnicas,etc)que causam dano acima de 9999,esqueça, tanto os Limits de Zidane,quanto os Eidolons de Garnet e Eiko e etc causam no máximo 9999,as Ultimates Weapons aqui, são meio ou chatinhas difíceis de pegar, tão como a Excalibur II (Steiner),por exemplo, personagens como Zidane,Kuja,e cia não chegam a ser tão carismáticos como Cloud,Sephiroth,Squall,etc.

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  • 07/11/2010 em 6:43 pm
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    Esse jogo, apesar de não ser o melhor da série – em minha opinião, veja be – é extremamente marcante. A volta que a história dá no final do terceiro CD é demais. A trilha sonora volta às origens… É uma obra prima e marcou a morte da série – novamente em minha opinião – pois, a parti do dançante final fantasy X, tudo desandou…

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  • 08/11/2010 em 7:50 am
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    Considero o FFIX como o “último suspiro” da franquia antes da sua decadência. FFVI e FFVII foram os melhores, FFVIII deu uma “derrapada” e o IX foi uma última luz de esperança antes de entrar na escuridão.

    O jogo é excelente, o sistema de batalha bem trabalhado e a história cativante. O únito fator que me causou um bloqueio na época é o fato de que eu ODEIO o personagem principal, o Zidane, da mesma forma como detesto o Squall. Para mim, o personagem simplesmente não tem carisma, toma decisões irritantes, age de forma irritante e eu ainda não suporto o background dele (odeio thiefs/ladrões). Como o Breder disse aí em cima, gosto é igual c….

    Entretanto, o que mais chama a a atenção no jogo (e me fez terminá-lo uma vez) é o cenário. Uma das melhores ambientações de FF. Reinos, guerrar, intrigas, um cenário perfeito para um épico medieval – perdendo, talvez, somente para o FFT.

    Infelizmente, como descrito na resenha, o jogo não marcou uma tendência dentro da saga, tendo os jogos seguintes tomado outro rumo. Uma pena. Mesmo assim, a “geração PSX” do FF foi fechada com chave de ouro.

    PS: Ponto negativo também para o Kuja…. ô vilão nojentinho, ein….

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  • 08/11/2010 em 9:13 am
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    Queria deixar registrado que não gostei nem um pouco desse rpg, apesar de ter finalizado. Não gosto de nenhum dos personagens, esse estilo SD não me agrada. Ainda prefiro o 8, mesmo com sua história ruim, e o 7(e o 6- dos snes).

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  • 08/11/2010 em 3:38 pm
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    Final Fantasy IX é o tipo de jogo que passa despercebido por seu aparente estilo bestinha e criança de ser. É o que muitos dizem. Pra mim, o melhor FF no conjunto da obra é o IX, superando até o popular 7. Square conseguiu fazer com que um jogo com uma temática relativamente séria, como conflitos existenciais (vivi), preconceito (steiner), justiça (zidane,amarant), patriotismo(freya), fosse EXTREMAMENTE agradável e divertido de jogar do início ao fim. Sou um dos que enfrentaram Ozma (boss secreto) e reviraram o jogo inteiro, e posso afirmar com toda a certeza que nem tem como falar no que FFIX é melhor. O conjunto da obra é muito bom. Sobre a OST, eu tenho duas preferências: a música de Treno (Sleepless City Treno) e música do boss final (The Dark Messenger), que não consegue ser uma One Winged Angel da vida mas me impressionou muito devido ao contexto do jogo (final do mundo e todo o destino do universo dependendo de um só momento).
    Desculpa o post gigantesco (isso porque eu ia escrever mais..), é que esse jogo realmente fez minha infância.
    Vida eterna aos viajantes do Mist continent!(e de outros também :p)

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  • 08/11/2010 em 10:21 pm
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    Sobre comparações agora hehe.
    É inevitável comparações entre os jogos FF (eu zerei todos)e percebi que geralmente as pessoas não gostam do IX simplesmente não deram chance a ele.Eu estava mesmo era procurando FF8 (legalzinho por sinal),pois havia zerado o Tactics (cuja proposta realmente é bem diferente do FF convencional) e um parente meu havia falado muito bem do 8 (e me mostrou a Openin do Squal vs Seifer. Na época era novo (13 ou 14 anos)e quando fui comprar o 8, o vendedor me falou que o IX era melhor, pois voltava às raízes do FF, os cristais,Jobs e o jogo tinha um clima medieval(com cenários incríveis).
    Até concordo que existem personagens realmente estranhos e sem graça(eu não consigo gostar do Kuja nem depois de zerar o jogo pela quinta vez)mas o legal dos protagonistas é justamente o inusitado. Zidane, um THIEF como protagonista na verdade não é inovação (vide Locke no FF6) mas ele se sai muito melhor que outros por aí (tipo o sem noção do Tidus, a começar por aquela roupa totalmente sem noção dele rs)e consegue manter a história agradável por seu bom humor até mesmo em situações adversas.
    Pra quem ”assiste” o jogo, lê todas as ATB’s e o enredo, observa o relacionamento que rola entre todos os personagens(algo bem natural, não agride ou ”força a barra” e acontece ”do nada”) o jogo realmente é um banquete.
    Algo que realmente me incomoda no jogo é a facilidade ao longo do jogo, o que pode ser parcialmente contornado com a busca das quests secretas(que trazem mais emoção, por assim dizer) mas não chegam a ser ‘Weapons’ dos outros títulos e a pouca quantidade de quest(se bem que tem a quest da Chocobo Florest que vale por mil quests rsrs). Lógico que a opinião de cada um deve ser valorizada, por isso é bom juntar, depois de uma excelente análise como essa, pessoas que passaram longe e que amam o IX.E até aproveitando a expressão ”último suspiro” do @hideto, concordo em gênero número e grau. E que suspiro.
    Bem, é isso aí 😀

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  • 10/11/2010 em 3:02 pm
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    É um bom rpg, mas por alguma razão é o que eu menos gosto dos FF que joguei (a aberração do X-2 não conta). Deve ser porque não fui muito com a cara dos personagens… Ao contrário do triple triad, não gostei do jogo de cartas também. De qualquer forma, reconheço que a história e os gráficos são ótimos e a música é excelente. Bom review, como de costume. =] E tem que fazer um de chrono cross, sim!

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  • 11/11/2010 em 4:50 am
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    Meu favorito, em termos de carisma dos personagens e história mais marcante, foi mesmo o Final Fantasy 7, um jogo qu praticamente me fez gostar de J-RPGs.
    Já sobre o FF9, realmente, é um belo jogo, com a jogabilidade MUITO bem amarrada e gratificante, lembro que alocar os cristais para os poderes especiais facilitava muito certas passagens do game. Os gráficos são muito bons mesmo, com certeza figuram entre os melhores do PS1.
    Um ótimo game, com certeza.

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  • 07/01/2011 em 4:05 pm
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    EU estava passando por aqui e vi a matéria e comecei a recordar a epoca do meu psx. lembro que passei numa banca de revistas de games no final de 1999 e vi uma revista FF8 intitulada “A obra prima”, era um guia total do jogo,li e comprei o jogo e zerei em 2000.Em 2001 zerei FF9 que é muito mais facil e gostoso de se jogar.Comecei a jogar FF9 em portugues no final de dezembro agora(2010) no emulador no pc, e em portugues é outro negocio jogar final fantazy, é show!!! (melhor que isso só se rodasse no meu dingoo,rsrsrs).

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