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Este post é parte da série Dossiê Sonic, na qual o Gagá vai jogar todos os jogos clássicos da série Sonic (e alguns menos conhecidos também) e preparar posts especiais sobre cada um deles. Para acessar o índice com links para outras partes da série, clique aqui.

Os fãs de Sonic vivem discutindo qual é o melhor jogo do personagem. Depois de jogar os três títulos da série principal e finalmente chegar ao quarto, Sonic & Knuckles, eu entendi o motivo de tanta discussão: todos os jogos são tão bons que mesmo quando a gente simpatiza mais com um, acha difícil bater o martelo e declarar solenemente: este é o melhor de todos.

Até aqui, o único problema digno de nota que encontrei em um jogo da franquia foi o fato do excelente Sonic 3 ser um pouco curto e parecer meio incompleto (como o próprio Yuji Naka reconhece). Mas eis que, oito meses depois, a SEGA soltou a bomba: Sonic & Knuckles, um cartucho especial que não só incluía fases novas como ainda contava com um encaixe especial para conexão com os outros cartuchos da série, ativando novos recursos nos velhos títulos.

Para quem ainda não sabe, Sonic & Knuckles é uma continuação direta de Sonic 3. Devido a problemas com prazo e orçamento, o terceiro jogo foi lançado pela metade. Várias fases que estavam incompletas foram deixadas para este quarto título, que continua a aventura anterior do ponto onde parou. Hoje vou analisar Sonic & Knuckles como um jogo separado, visto que ele era vendido desta forma. Porém, como a união entre S&K e Sonic 3 “costura” as fases dos dois, montando uma aventura completa conforme planejada originalmente pela SEGA, em breve teremos um post específico para Sonic 3 + Knuckles (update: mudei de ideia e acrescentei uma seção sobre Sonic 3 + Knuckles no fim do post).

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Sonic quaaaaase acertou essa mola, mas notem a plantinha marota que vai puxar o malandrinho para trás num segundo

E sozinho, sem o terceiro jogo, será que Sonic & Knuckles se sustenta? Felizmente sim! Se Sonic 3 deixava todo mundo com aquela cara de “ué, já acabou?”, S&K tem jeitão de jogo completo, mesmo sendo só a segunda metade de uma grande aventura.

A novidade mais evidente é a possibilidade controlar Knuckles, a équidna que estreou como vilã em Sonic 3. Knuckles é controlado de modo semelhante a Sonic. A diferença é que ele é capaz de escalar paredes e planar, alcançando áreas inacessíveis a Sonic. Some a isso o fato de que algumas fases são ligeiramente diferentes para Knuckles, e o resultado é um jogo que precisa ser explorado com os dois personagens para revelar todas as suas possibilidades. A raposinha Tails, no entanto, sumiu do mapa.

Sendo uma continuação direta de Sonic 3, o quarto título não apresenta grandes mudanças, mas nota-se o esforço da equipe em melhorar o que já era bom no jogo anterior, assim como aconteceu com Sonic 2, e o resultado é excelente. A primeira fase já mostra a que o jogo veio, com muitas cores vivas e aquela cara de alegria e descontração típica da série. Eu acho que a Mushroom Hill Zone abre o jogo bem melhor do que a Angel Island Zone de Sonic 3, que era uma ótima fase mas fugia um pouco à regra de fases de abertura da série: a floresta era muito densa e logo logo estava tudo em chamas. Bom, talvez eu esteja sendo um pouco nerd demais aqui, culpa da minha superexposição a Sonic nas últimas semanas, então sejam tolerantes 🙂

sonic_knuckles-sandopolis2-0000000404Os tobogãs de areia “infinitos” da Sandopolis Zone vão fazer você coçar a cabeça por alguns minutos…

Eu comentei aqui que Sonic 3 se esforçava para fazer com que os cenários se misturassem mais à ação. A Mushroom Hill de S&K dá continuidade a esse trabalho: você pode quicar nos cogumelos, usar um deles como “guarda-chuva” para planar… há uma planta retorcida que se estica e forma uma ponte quando Sonic passa. Em alguns pontos, a vegetação agarra Sonic, que só pode se soltar usando o spin dash. Se o jogo anterior já fazia um bom trabalho nesse sentido, S&K chuta o balde de uma vez. O fato da fase estar entupida de loopings de alta velocidade formados pela vegetação só torna o começo da aventura ainda melhor.

O primeiro chefe também é um capítulo à parte: você corre atrás de Robotnik em meio às árvores, saltando colunas de espinhos e tentando atingir a pequena nave do inimigo no processo. Eu sempre adorei aqueles breves momentos dos jogos anteriores em que a gente tinha que correr atrás do Robotnik, e pelo visto alguém lá no Sonic Team também curtia fazer isso e deu esse ar de perseguição ao primeiro confronto. Ficou muito divertido e empolgante. Esse primeiro embate mostra que não é preciso realismo nem alta tecnologia para criar uma boa sequência de ação cheia de velocidade, típica dos melhores filmes do gênero: apenas criatividade e maestria na combinação dos elementos do jogo.

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Combate em alta velocidade em um dos pontos altos da série

E o jogo não deixa a peteca cair na fase seguinte, que tem música extremamente empolgante, uma das melhores da série. A fortaleza aérea de Robotnik está recheada de uma grande diversidade de máquinas: uma escotilha que gira e lança fogo, blocos magnéticos no teto de corredores estreitos atraindo bolas metálicas cheias de espinhos enquanto Sonic passa e tubos giratórios que exigem um bom timing na saída. O Sonic Team não economizou na criatividade, e as fases grandes em momento algum soam maçantes graças à imensa variedade de inimigos e situações.

Os escudos do jogo anterior continuam marcando presença, e há uma seção do segundo estágio que foi claramente desenvolvida como vitrine da ótima manipulação da física desses power-ups: logo depois de obter um escudo de eletricidade, Sonic desce a todo vapor por um tubo giratório, passando batido por um grupo de anéis que, atraídos pelo escudo, começam a descer atrás de Sonic. Nisso o nosso herói chega ao fundo da tela, um fosso em “U”, e graças à velocidade de descida ele faz a volta e sobe outra vez com tudo. Os anéis que estavam “perseguindo” Sonic fazem a volta e começam a subir também, num efeito muito impactante. Esses caras sabiam mesmo o que estavam fazendo quando criavam as fases.

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Sonic deixando para trás três minas terrestres que vão explodir em três… dois… um…

Outro bom exemplo de variedade é a fase seguinte. A Sandopolis Zone conta com dois atos radicalmente diferentes: no primeiro, você controla Sonic no deserto, cruzando fossos de areia movediça em cima de blocos móveis e “navegando” pelos “tubos” de areia que contornam alguns trechos. Aí Sonic entra em uma pirâmide, e o segundo ato começa com outro cenário, cheio de tobogãs de areia e alavancas que abrem novas passagens por breves segundos, e é preciso correr para não dar de cara na porta que acabou de se fechar. Aliás, um doce para quem não levou um belo “time over” em sua primeira partida aqui: a fase é grande e bastante complexa, e tem uma pegadinha que confunde na primeira jogada e vai lhe roubar preciosos minutos. Se demorar muito para ativar certos mecanismos, a luz vai se apagando e você pode ter que lidar com fantasmas. Dá para notar que os programadores queriam botar o jogador para correr aqui, e deu certo! Eu peguei trauma, sempre que jogo nesta fase saio correndo que nem doido 🙂 Mas ao contrário do que pode parecer, sempre é uma experiência muito divertida, e a música é caprichadíssima.

Eu poderia continuar escrevendo dois ou três parágrafos sobre cada estágio do jogo, mas o post ia ficar meio longo e maçante… o que posso dizer é que o jogo mantém esse pique até o final. S&K pega todas as boas ideias do terceiro Sonic e as realiza com o máximo de eficiência. As batalhas contra os chefes em especial, que eram meio xoxinhas em Sonic 3, sempre são espetaculosas e dramáticas aqui. A gente fica se perguntando o que mais o Sonic Team seria capaz de melhorar se tivesse lançado outros títulos da série clássica (depois de S&K a série migrou para o 3D, com resultados no mínimo controversos).

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Os chefes de fase são tranquilamente os mais criativos da série

Os momentos finais de S&K também são muito mais caprichados. Jogando com Sonic sem coletar todas as esmeraldas, você enfrenta um meca-Robotnik gigante em um combate cheio de tensão e que também exige que você corra enquanto ataca o seu inimigo. Porém, se conquistar as esmeraldas, você vai controlar Super Sonic em uma baita sequência de perseguição espacial, voando atrás de seu algoz. Para Knuckles a aventura termina mais cedo na Sky Sanctuary Zone, mas fecha com um emocionante confronto com Metal Sonic.

Sonic & Knuckles encerrou com as mais altas glórias a fase de maior sucesso de Sonic. O último título da “série clássica” do Mega Drive extraiu o máximo do console e do personagem, e o Sonic Team alcançou um grau de excelência inimaginável. Não é por acaso que o personagem é tão querido e sobrevive a tantos títulos ruins lançados recentemente: estes quatro cartuchinhos de Mega Drive formam um enorme e raro tesouro de delícias gamísticas.

Update: Sonic 3 + Knuckles

Fiquei devendo um post falando sobre o jogo único formado pela combinação de Sonic 3 a Sonic Knuckles. Acabei achando mais interessante fazer só este update, então vamos lá…

Basicamente, encaixando o cartucho de Sonic 3 no cartucho lock-on de S&K (como mostra a foto ao lado) as fases dos dois jogos são “costuradas”, e além de encarar numa levada só todas as fases de ambos os jogos usando Sonic e/ou Tails (lembrando que dá para salvar o jogo), também é possível jogar tudo com Knuckles. Essa aventura única supostamente era o plano original da SEGA para Sonic 3, e de fato os dois jogos combinam muito bem.

Se Sonic 3 pecava por seu muito curto, somado a S&K ele fica um estouro. O resultado é uma aventura bastante extensa, com fases variadíssimas e um bom desafio. Poder jogar os estágios de Sonic 3 com Knuckles também é bem legal, pois dá para encontrar novos caminhos.

Uma novidade é que, ao terminar as fases de Sonic 3 e chegar à Mushroom Hill Zone, a primeira fase de S&K, rola uma sequência diferente que leva o herói escolhido para uma sala secreta, onde somos apresentados a sete novas esmeraldas. Coletando-as nas fases de bônus, Sonic e Knuckles podem atingir suas formas “hyper”, um pouco mais poderosas que as formas “super”.

Além de muitas outras pequenas alterações nas fases e na jogabilidade quando você junta os dois cartuchos, também é possível acoplar a S&K os cartuchos de Sonic 1 (gerando Blue Sphere, uma penca de cenários de bônus de Sonic 3 em sequência) e Sonic 2 (gerando Knuckles in Sonic 2, que é basicamente o que o título diz: Knuckles em Sonic 2). Listar todas as mudanças e possibilidades foge ao escopo deste texto, mas o link no último parágrafo dá uma boa geral nessas novidades, então não deixe de conferir.

Cada jogador tem seu Sonic favorito, e longe de mim querer afirmar que um é indiscutivelmente superior aos outros, mas sem sombra de dúvida Sonic 3 + Knuckles é o mais caprichado e elaborado de todos. Se você não conferiu ainda, não sabe o que está perdendo.

Para saber os efeitos da união entre o cartucho de S&K e outros cartuchos do Sonic, confira este post do Sonic Tales no BoJogá.

Dossiê Sonic: Sonic & Knuckles (Mega Drive)
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33 ideias sobre “Dossiê Sonic: Sonic & Knuckles (Mega Drive)

  • 11/10/2010 em 8:09 am
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    Eu sinceramente achava S3 e S&K completíssimos naquela época. Não via nenhuma “incompletude” neles.

    Sozinhos, eu preferia S&K, mas talvez eu seja suspeito para falar, afinal o Knuckles é meu personagem favorito da série.

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  • 11/10/2010 em 9:53 am
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    Sonic & Knuckles é o meu preferido da série, pelo Knuckles. No auge da minha infância, eu sempre escolhia as personagens garotas para jogar. Blaze, Tyris Flare, Chun Li, Kitana, Knuckles… É, eu pensava que ele era fêmea. Desculpa aí, Knuckles, ninguém mandou ser vermelho-cor-de-rosa.

    Aliás, por que não tem screenshots dele aqui? Nem umazinha dele planando? Poxa, Gagá!

    Bom review, como sempre. =] Eu também tinha trauma dos fantasmas da Sandopolis. Ficava com mó medão!

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  • 11/10/2010 em 9:58 am
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    Aliás, por que não tem screenshots dele aqui? Nem umazinha dele planando? Poxa, Gagá!

    Eu explico: sexta-feira eu bati as fotos do Sonic para o post. Quando ia bater as fotos com o Knuckles, tive que sair e acabei tendo que passar o fim de semana na casa do meu sogro, que tem um PC molenga que não roda nem emulador de Mega Drive… quando chegar em casa hoje eu tiro uma foto com o Knuckles e encaixo no post :p

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  • 11/10/2010 em 10:14 am
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    Meio em off: Gagá, tu comprou essa coleção no ebay mesmo? Estou atrás de dois jogos de gamecube usados (Tales of Symphonia e Fire Emblem: Path of Radiance). Dei uma passada lá e achei os preços bem salgados… (tudo na baixa das 30 a 50 doletas…)

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  • Pingback:Tweets that mention Gagá Games » Dossiê Sonic: Sonic & Knuckles (Mega Drive) -- Topsy.com

  • 11/10/2010 em 4:14 pm
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    Alguém concordou comigo que as músicas da Flying Battery Zone estão entre as melhores !
    Rapaz, perdi a conta de quantas vezes deixava a TV ligada só para escutar essas músicas. E as de Sandopolis também, depois vem as da Death Egg Zone. Também curti muito mais esse capítulo da série do que os demais na época, era tudo novo, com um pé no passado. Semprei achei esse Sonic diferentão dos outros, mais maduro. Se tivesse continuado por aí, a série estaria bem melhor… Mas não, inventaram aquela coisa sem nexo do 3D Blast…

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  • 11/10/2010 em 7:56 pm
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    Nunca terminei S&K… fiquei curioso em saber como é esse meca Robotnik. E eu morria exatamente na fase Sandopolis…

    Realmente, Gagá, é muito difícil escolher um Sonic preferido, entre esses 4 títulos. Os caras do Sonuc Team conseguiram manter um equilíbrio na qualidade da série.

    Diferente de pegar a os jogos de luta da série Street Fighter 2, em que a maioria das pessoas preferem o 2, ou a trilogia Super Mario no Nes, em que a maioria prefere o 3. Em Sonic, parece que cada jogador se apega a um detalhe do jogo que o agrada, e aí acaba preferindo tal versão. Talvez seja isso.

    Pergunta: nesse ótimo dossiê, teria espaço para uma rápida análise da trilogia Sonic Advance?

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  • 11/10/2010 em 10:31 pm
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    @Robson Vieira
    Robson, seu comentário não apareceu nem na fila de spam… tem certeza de que postou? Então foi algum tilte do WordPress.

    @Elielson
    Sonic Advance? Não sei, estou pensando em manter uma “linha imaginária” de pelo menos dez anos de idade de cada jogo para posts aqui. De qualquer forma, tem um monte de outros jogos velhos do Sonic para analisar, tipo Sonic Spinball, 3D blast… ano que vem o Sonic Advance faz dez anos, aí eu chego nele 🙂

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  • 11/10/2010 em 11:32 pm
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    Esse foi o primeiro Sonic que eu joguei de verdade, por mim mesmo, por isso tenho um carinho especial por ele. Acho que vou comprar o cartucho com Lock-on só por vaidade. Adorei o texto Gagá. As sequência cinematográficas fazem o jogo, é aquela história louca de contar uma história utilizando level desing. E não tinha parado para pensar em como o chefes desse último título são bem trabalhados. Arrasô!

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  • 11/10/2010 em 11:34 pm
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    Essa versão eu cheguei a jogar o cart original. Como eu tinha o Sonic 2 original, achei muito massa “encaixar” ele e curtir o jogo com o Knuckles. Parece que o jogo fica bem mais fácil com ele. E ainda testei o esquema das fases bônus com o meu primeiro q eu tinha num cart de 5 jogos em 1 🙂
    Em relação as músicas, eu curto o som da Lava Reef Zone e da Death Egg, são temas muito bem feitos.
    Valeu Gagá por mais este excelente post!

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  • 12/10/2010 em 2:26 am
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    Orakio, quer uma dica?
    Recomendo que jogue Sonic Megamix, um Hack Original e Sonic 1 para SegaCD ( roda em Gens) que é como uma excelente melhoria no Sonic 1, não só em gráficos, mas como em música, movimentos e originalidade. Digamos que o autor pegou tudo de bom dos quatro jogos e uniu em um só, e o resultado ficou um jogo excelentíssimo…

    Recomendo…Vai te deixar de queixo caído pela qualidade. Jogue no Google, é o primeiro resultado. É algo que se até a Sega visse, contrataria o irmão que fez para trabalhar com eles ^^

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  • 12/10/2010 em 9:39 am
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    Saudades desses jogos…. jogava demais eles…

    mas e ae gagá, desses 4 que você jogou, já tem algum favorito entre eles? pra mim, esses jogos e o sonic 3d blast (que ficou muito bom no mega drive) fecham a melhor era do sonic…

    falando em sonic 3d blast, vc vai jogar ele tb?

    E que venha Sonic 4 (que está tendo ótimas críicas, e já está na minha lista de compras 🙂 )

    Abraços!

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  • Pingback:Acontece na Gamesfera – 12/10/2010 » GameBlogs

  • 12/10/2010 em 4:31 pm
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    @Orakio Rob, “O Gagá”

    Gostei da “linha imaginária” de 10 anos. Pra um blog que se dedica à jogos clássicos, faz todo o sentido 🙂 Eu queria que o diretor da rádio Mix de SP também pensasse assim, e deixasse o programa Baú da Mix apenas com grandes músicas dos anos 80 e 90, como era antes… mas agora, passam até hip hop de 2006! P$&@ falta de sacanagem! Ops, fugi do assunto principal, mas era necessário um desabafo.

    E agora que me toquei que Sonic Advance é de 2001! Como conheci esse jogo em 2006, pensei que fosse mais novo.

    Eu quero ver mesmo é a análise de Sonic 4, e ver o que a galera achou desse jogo.

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  • 12/10/2010 em 5:55 pm
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    Minha avaliação:

    Cenários , nota 10

    Jogabilidade , nota 5

    Os movimentos simplesmente não fluem como deveriam , tente fazer um “Spin Dash” no meio de um looping pra ver o que acontece . poderiam ter copiado dos jogos antigos (aliás a movimentação puxa mais pra movimentação esquisita do Sonic 3D Blast , só que em 2,5D). Orakio dará o seu veredito na próxima avaliação …

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  • 12/10/2010 em 9:28 pm
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    Pra mim, Angel Island era uma boa abertura… De qualquer maneira, a cena do final de Lavareef com o death egg surgindo aos poucos sempre me marcou mais do que qualquer estrela da morte em star wars

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  • 13/10/2010 em 11:06 am
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    Excelente review…

    Bem, como eu mesmo disse num comentário no post do Sonic 3, sonic and knuckles, por ser a “metade final” do jogo flui muito melhor. Sem falar que a Sonic Team levou em consideração as críticas negativas em relação ao titulo anterior (Ah… saudade da época que a SEGA nos ouvia!), e potencializou o que tinha de melhor!

    Discordo de ti Gagá, quando diz que a Mushroom Hill é mais adequada pra iniciar um game sonic do que o Angel Island. Digo isso pois a fase inicial do S&K é muito complexa, cheio de caminhos distintos. Ja a do S3 é mais simples, e dá suporte pra nos acostumarmos com todas as técnicas e movimentação dos personagens com mais tranquilidade.

    Mas tenho que admitir: as lutas contra os boses são o ápice dessa versão! Todos os chefes são empolgantes e desafiadores: matar o boss da Lava Reef sem protetor contra fogo é osso! Até os sub-bosses são super criativos: o que num me sai da cabeça eh o da Flying Battery, quando vc pensa que vai salvar os animaizinhos e sair da fase, a capsula se transforma num robo com duas enormes maças!

    As intros entre os estágios estão cada vez melhores, nos dando cada vez mais noção que um estágio se conecta diretamente ao outro.

    A batalha entre sonic e knuckles finalmente acontece, e é empolgante.

    A fase dentro da Death Egg eh show de bola! Super veloz, com mudanças de eixo gravitacional, pontes imaginárias super velozes (uma que tem contagem regressiva) nos dando noção da grandiosidade da nave, e pq ela deve ser tão temida!

    Por fim, vale destacar a trilha sonora da Sky Sanctuary Zone: pra mim a obra prima da série. Parece que estamos realmente no céu…

    Assim como em Phantasy star 4, a Sega fecha a série clássica do ouriço com um game que trancede tempo e espaço. Acredito que um dia meus bisnetos jogaram esse game emulado nos seus relógios de pulso (sim… o futuro!) e vão ficar fissurados também!

    Agora que venha a aventura completa: Sonic 3 and Knuckles!!!!

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  • 13/10/2010 em 6:52 pm
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    Eu tive esse cartucho,primeiramente,pirata e sem lock on.
    Não gostava tanto dele pois achava algumas fases mais simples que do anterior e o game tinha menos opções de jogos.
    Com o tempo e que fui gostando dele,acostumando na verdade.
    Esse sub-boss da Sandopólis eu venci na cagada na primeira vez.Tava batendo nele infinitamente,entçao perdi moendas mudei de lado e continuei batendo ,ele caiu na areia e morreu,fiquei com cara de bocó por ter ficado uns 5/6 minutos batendo nele sem resultados u_u
    Eu gosto muito das últimas feses desse game,as primeiras nem tanto.

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