Olá amigos do Gagá Games! Aqui é o retrogamer André Breder para trazer até vocês mais uma edição do Recordar é envelhecer! Hoje vou relembrar aquele que é tido por muito como o melhor RPG lançado para o Super NES: trata-se de Final Fantasy III (VI na numeração correta da série)! Tenham todos uma boa leitura e até o próximo Sábado!

Introdução:

A série Final Fantasy, hoje consagrada e sendo tranquilamente uma das franquias mais rentáveis do mundo do games, demorou um certo tempo até “engrenar” no mercado ocidental. Enquanto no Japão o Famicom teve três títulos da série, do lado americano apenas o primeiro jogo teve uma versão traduzida para o inglês. Por conta disso quando Final Fantasy IV do Super Famicom foi lançado para o Super NES, ele acabou tendo seu título alterado para Final Fantasy II, pois este era apenas o segundo game da série que os americanos estavam tendo contato, e manter a numeração original iria acabar criando uma confusão na visão da Square. Sabe-se lá porque, mas Final Fantasy V na época acabou ficando restrito ao público japonês, e o terceiro game da franquia que foi lançado para o público americano acabou sendo Final Fantasy VI no ano de 1994, que assim como aconteceu com Final Fantasy IV, teve sua numeração alterada, e foi lançado então como Final Fantasy III. Esta bagunça só foi ser arrumada com o lançamento de Final Fantasy VII para o PlayStation, que manteve a numeração original tanto em seu lançamento oriental, quanto ocidental. A partir daí cada jogo da série Final Fantasy manteve sua numeração normal.

Toda esta explicação é para evitar que alguns possam ficar confusos sobre o game que estarei falando neste post: estarei recordando o game Final Fantasy III do Super NES, a versão americana de Final Fantasy VI do Super Famicom, e não o Final Fantasy III original, que teve seu lançamento para o Famicom, e algum tempo depois para o Nintendo DS.

Sobre o game:

Mesmo que a franquia da Square (hoje Square Enix) só tenha realmente caido no gosto do público ocidental depois de Final Fantasy VII ter sido lançado, Final Fantasy III/VI é considerado por muitos como a grande obra prima da série. Fãs de RPG que tiveram a oportunidade de jogá-lo na época com certeza até hoje tem este título como um dos seus preferidos de todos os tempos. Até mesmo eu, que só fui efetivamente jogá-lo até o fim há pouco tempo atrás, não consigo deixar de colocar este título como um dos melhores RPGs que já tive o prazer de jogar! Mesmo tendo Final Fantasy VII como o meu preferido da série, não deixo de enxergar as grandes qualidades presentes em Final Fantasy III/VI, sendo que em certos aspectos ele é inegavelmente mais complexo que a aventura de Cloud.

A partir de Final Fantasy II/IV do Super NES, os personagens da série passaram a ser mais complexos e variados, com muito mais carisma do que os vistos até então. Em Final Fantasy III/VI a complexidade dos personagens foi ainda melhor trabalhada, fazendo com que o jogador não somente sinta o que cada um está vivendo durante a trama do jogo, como passe a gostar e ter uma grande simpatia (e até mesmo carinho) por cada um deles. Antes de Final Fantasy II/IV os personagens principais de RPGs normalmente eram bravos heróis, perfeitos em todos os sentidos: pessoas sem medos, sem problemas, que enfrentavam todo o tipo de desafio com uma bravura sobrehumana. A partir da aventura de Cecil isto mudou, e em Final Fantasy III/VI os personagens principais ficaram ainda mais humanos. Eles já não eram mais heróis perfeitos, e sim pessoas com problemas, medos, dúvidas, sonhos e traumas, fazendo com que qualquer jogador pudesse se identificar com algum, ou mesmo com todos os personagens do game.

A história de Final Fantasy III/VI se passa em um mundo que foi uma vez destruído pela Guerra dos Magi, um longo confronto entre Espers e humanos. No tempo presente, o império Gestahlian está buscando o controle sobre o mundo, sem imaginar que esta sua busca egoísta poderá levá-lo à ruína mais uma vez. A personagem Terra Branford é o resultado de uma relação entre um Esper e um humano, representando a esperança de que as duas raças possam conviver em harmonia um dia. Inicialmente ela cai sob o controle do império Gestahlian, e é utilizada como uma arma viva. Após ser salva pelo destemido ladrão Locke, Terra se alia ao grupo rebelde Returns, começando ali uma luta contra o eminente domínio do império maligno, que tem no Cavaleiro Magitek Kefka Palazzo, sua principal fonte de ódio e loucura.

Apesar de apenas por meio deste prefácio, a história do game pareça bem clichê, a trama se desenvolve de uma maneira bem mais profunda, explorando principalmente a vida pessoal de cada um dos personagens que vão surgindo no jogo, de uma forma jamais vista antes em um episódio da franquia Final Fantasy. Temas bem adultos, e alguns até mesmo polêmicos como genocídio, solidão, moral e suicídio são abordados durante a trama do jogo, enriquecendo ainda mais o seu enredo. Final Fantasy III/VI traz ao todo quatorze personagens permanentes, e ainda alguns que o jogador pode controlar por um curto período de tempo.

Em termos gráficos, Final Fantasy III/VI foi imbátivel na sua época de lançamento: nenhum jogo até então havia abusado tanto do bacana efeito Mode-7, sendo que o game ainda trazia cenários épicos, com cidades e áreas subterrâneas muito bem feitas e detalhadas. Cada magia ou invocação possui efeitos especiais únicos, e que são de encher os olhos de qualquer jogador. Destaque para a excelente animação dos personagens, que aqui atingiram um nível de detalhes jamais visto antes na série.

Em relação a sonoridade do game, tudo é da mais alta qualidade e bom gosto: os efeitos sonoros são todos muito bem feitos, e alguns serão facilmente reconhecidos pelos jogadores mais veteranos na franquia, pois eles também estavam presentes nos games anteriores, o que faz com que o jogador tenha uma agradável sensação de familiaridade praticamente instantânea. A trilha sonora pode ser considerada “apenas” como a melhor de toda a série: Nobuo Uematsu estava inspiradíssimo, e criou músicas inesquecíveis! As músicas refletem de uma maneira perfeita, cada situação que é vivida no game, e todas são tão boas, que é praticamente impossível escolher apenas um tema como o melhor. Mesmo assim ouso destacar o Tema da Casa de Ópera como um dos mais emocionantes de todo o jogo.

A jogabilidade em seus comandos mais básicos segue o padrão adotado pela série, fazendo com que veteranos em Final Fantasy não tenham problema algum, e mesmo novatos não fiquem perdidos em meios aos comandos existentes, pois tudo é muito simples e fácil. Uma peculiaridade interessante em Final Fantasy III/VI contudo, está na forma em que os personagens aprendem as magias e demais habilidades especiais disponíveis no jogo: basta apenas que se equipe uma das 27 invocações, que são denominadas Esper no jogo, e ir ganhando Ability Points a cada batalha vencida.

Apesar de cada personagem começar em uma classe definida, tudo pode ser alterado, ou melhor, melhorado, de acordo com a vontade do jogador por meio do uso das Espers. E para customizar ainda mais os personagens ainda existe os RELICS, que são equipamentos que dão status especiais aos heróis. Ainda em relação aos comandos do jogo, foi em Final Fantasy III/VI que o hoje “popular” Limit Breaker deu as caras pela primeira vez. Aqui ele é chamado de “Desesperate Attack”, e funciona de forma parecida com o que seria visto tempos depois em Final Fantasy VIII: trata-se de um ataque especial que pode ser desferido por um personagem que esteja com o HP bem baixo, próximo da morte.

Em relação a dificuldade, Final Fantasy III/VI segue o padrão já visto nos games anteriores da série: a dificuldade do jogo depende mais das ações e precauções do jogador. Sendo assim, aqueles que dedicam um bom tempo aumentando o nível de seus personagens e melhorando seus atributos, além de procurar aprender o maior número de magias e habilidades possíveis, não vão passar aperto nos momentos decisivos do jogo. Tomando estes cuidados, nem mesmo o último chefe, o asqueroso Kefka, dará tanto trabalho para ser vencido.

As “dungeons” não são complicadas, e apesar do game após sua metade dar uma liberdade imensa ao jogador, que pode cumprir diversas tarefas na ordem que bem preferir, dificilmente alguém irá ficar perdido sem saber o que fazer no jogo.

Conclusão:

Final Fantasy III/VI é, com todos os méritos, um dos melhores RPGs já lançados! Sua história cheia de reviravoltas, e seus personagens extremamente carismáticos, foram os dois principais fatores para garantir todo o seu sucesso junto aos jogadores de todo o mundo. Mesmo que vários títulos mais recentes da série tenham vendido mais cópias, Final Fantasy III/VI possui uma legião de fãs que o considera até hoje, como sendo o melhor game de sua franquia.

Recordar é envelhecer: Final Fantasy III/VI (Super NES)

35 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Final Fantasy III/VI (Super NES)

  • 09/04/2011 em 6:36 am
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    Somente algumas pequenas observações :

    FFI , IV e VI nunca foram lançados na Europa na época do NES e SNES (Somente nas coletâneas do PS1 e GBA).

    FFII (do NES) foi cogitado pra ser lançado na época nos EUA , mas devido à quantidade de textos e a necessidade de aumentar o tamanho da memória do cartucho , foi logo abandonado.

    FFV também foi cogitado ser lançado chegando a receber uma tradução (depois aproveitada na versão do PS1) , mas foi considerado muito “difícil” para o mercado americano sendo cancelado em favor de FF Mystic Quest , depois voltaram com a idéia do lançamento entre ’94 e ’95 , mas ai acharam que já estava muito ultrapassado para a época sendo abandonado definitivamente

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  • 09/04/2011 em 7:43 am
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    esse jogo é simplesmente fodastico!!! zerei ele em um mês e foi inesquecivel o final da aventura. tudo nele é excelente, e o vilão kefka foi o unico ate hoje ne historia do final fantasy que ele cumpriu o seu objetivo…ele queria destruir o mundo e acreditem,ele consegue fazer isso ma metade do game…e nos,os jogadores que temos que nos vingar dele…show de bola

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  • 09/04/2011 em 9:46 am
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    Washington :

    FFI , IV e VI nunca foram lançados na Europa na época do NES e SNES (Somente nas coletâneas do PS1 e GBA).

    Não tinha noção que a série Final Fantasy demorou mais ainda a aparecer no mercado europeu do que no americano. Eu acreditava que o lançamento dos jogos da série na Europa haviam seguido o mesmo esquema do que ocorreu nos Estados Unidos. Os japoneses são mesmo sortudos. 8)

    Valeu pelo toque!

    @leandro(leon belmont) alves

    Kefka é um vilão que não deixa ponto sem nó! 8)

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  • 09/04/2011 em 10:02 am
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    “Desesperate Attack” é o que chamaríamos (no mundo real) de “a melhora antes da morte”. “Desesperate Attack” é uma da melhores e mais importantes inclusões em sistema de batalha, não só de FF, mas dos RPGs em geral.
    Que bom que sabado chega logo , pra eu ler Andre Breder.

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  • 09/04/2011 em 11:26 am
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    Belíssimo post, Breder, são poucos os posts que falam sobre o jogo de uma forma tão bem feita assim.

    Todo mundo sabe do meu amor pelo jogo (não é a toa, é o meu jogo preferido sob todos os aspectos), ainda estou me arriscando a fazer um post IMENSO falando sobre o jogo para o ano que vem.

    Àqueles que não jogaram: Joguem ou queimarão no inferno; àqueles que não gostaram foi porque não entenderam a complexidade do jogo e desses mínimos detalhes citados por Breder.

    Parabéns mais uma vez.

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  • 09/04/2011 em 12:21 pm
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    Muito bom o texto esse é um dos jogos que não importa quanto tempo passe parece ñ envelhecer…

    Só uma curiosidade no remake do FFVI pro GBA a tradução foi refeita, um ou outro menu melhoradoe o mais legal tem uma dungeon inteira nova (outros remakes de FF tb aconteceu algo assim) o único triste do remake foi que corrigiram alguns bugs daqueles que davam uma vantagem absurda até contra os bosses XD (Vanish + X-Zone ftw)

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  • 09/04/2011 em 1:17 pm
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    @Lobim

    Fico feliz que tenha gostado do texto. Valeu!

    PS: Ainda bem que joguei FF VI, pois não quero ir para o inferno. 8)

    @Zack

    Esse bug do Vanish + X-Zone eu usei bastante no jogo… tudo fica mais fácil, mas você se sente o ser mais foda do universo.. 🙂

    @Nesbitt

    Bem, só tenha em mente que o FF VI ou o FF VII são os mais indicados da série para você jogar do início ao fim, com toda certeza.

    @Cássio

    Como disse no texto, o meu preferido é o VII, mas o VI também é excelente na minha opinião! Um dos melhores RPGs já lançados para um console.

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  • 09/04/2011 em 1:19 pm
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    Cara, embora o texto esteja dizendo bem o que é FFVI (vou chamar de VI mesmo !), só jogando mesmo pra entender o porque. Eu mesmo não entendia !

    Aí começei à jogar os originais da série do I em diante, já conhecia o VII, embora não tenha jogado, aliás, o VII foi o FF que me fez prestar atenção na série, mas o primeiro que joguei mesmo foi o I de NES, em emulador porque na época que tive um famiclone, nunca vi um JRPG ! Não tinha nas locadoras perto de casa.

    Bom, quando finalmente o joguei em 2004, quando iniciou aquela introdução com aquela música aterradora… Nossa, eu pensei, a parada vai ser doida ! Nunca tinha visto um game tão complexo, com personagens tão humanos. É difícil de ver isso até mesmo hoje em dia aonde o realismo nos games é obrigatório. Eu particularmente gostei muito dos personagens Setzer e Cyan, não por causa de suas habilidades (Se bem que Cyan em levels altos é uma máquina de destruição ! \o/), mas por causa do background deles. Os personagens são bem cativantes mesmo. Ah, tem os conflitos de Celes também, e não poderia deixar de citar o Kefka ! Quem diz que Sephirot é o cara, na boa, não conheçe o Kefka…

    Se é pra falar de vilão, vamos falar de vilão de verdade : Mal, louco, megalomaníaco, sem amor ao próximo, um cara que despreza totalmente qualquer outra coisa além do seu próprio ser.

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  • 09/04/2011 em 1:24 pm
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    @Flávio de Oliveira

    Acho que o que está fazendo falta nos atuais games da franquia Final Fantasy é exatamente isso: carisma. Gosto muito do Final Fantasy XII do PS2, por exemplo, mas tirando o pirata Balthier, não achei nenhum dos personagens principais do jogo cativantes. Nesse ponto os games mais clássicos da série dão um banho nos games atuais… nesse e muitos outros aspectos também, claro.

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  • 09/04/2011 em 2:37 pm
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    “Quem diz que Sephirot é o cara, na boa, não conheçe o Kefka…”
    Concordo, o que o Sephirot fez foi só destruir uma cidade, que foi a cidade natal da Tifa e Cloud que no momento não lembro o nome.
    E o Kefna, e o Kefna o cara praticamente destruiu o mundo… Vejam só a grandiosidade disso, eu nunca me esqueço da frase quando isso acontece…”Naquele dia o mundo mudou…”

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  • 09/04/2011 em 2:42 pm
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    E Breder para mim uma das melhores imagens do jogo é justamente essa ultima que vc postou… A Terra na proa da Blackjack, a parte em que ela solta os cabelo e o mesmo fica balançando oa vento, dá uma sensação enorme, de alívio, liberdade e traquilidade, uma pena que vc não pode colocar a imagem em movimento…

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  • 09/04/2011 em 8:23 pm
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    @João Ferreira

    Você curte mais RPGs ocidentais? Sempre joguei mais os RPGs japoneses, mas atualmente estou me divertindo muito com a liberdade e variedade dos RPGs ocidentais. Franquias como Fallout, Dragon Age e Mass Effect estão me divertindo muito nos últimos meses.

    @Carrion

    Com certeza. A tecnologia nada tem a ver com qualidade, pois se fosse assim, os games da atual geração seriam todos ótimos… e tem cada porcaria sendo lançada hoje em dia…

    @Paladino222

    Eu gosto do Kefka, mas sou mais fã do Sephiroth talvez por gostar mais de vilões clichês mesmo, tipo o Darth Vader da franquia Star Wars. Gosto de vilões que já foram heróis no passado, mas que depois acabam cedendo para o “lado negro da força”. Questão de gosto, pois até considero o Kefka (bem) mais original do que o Sephiroth ou da maioria dos vilões que vemos nos games por aí. Kefka realmente é um personagem de destaque no mundo dos jogos eletrônicos.

    E essa cena do Blackjack é muito bacana mesmo.

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  • 10/04/2011 em 4:05 am
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    Excelente jogo, esse Final Fantasy é muito, só acho que falta nele inimigo e fases para quando você atinge um nível muito avançado… E outra, aquele cheat de matar monstro invisível estraga um pouco a emoção do jogo. Mas com certeza é um RPG recomendadíssimo.

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  • 10/04/2011 em 5:56 pm
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    Eu não joguei FF VII com toda a intensidade que ele mereceria. FF VI eu joguei, e joguei muito. Pra mim, é o melhor episódio da série. Personagens cativantes, história incrível e o Kefka, que é um dos vilões mais divertidos dos RPGs.
    Eu sou fã incondicional! hehehehehhehehehehehehe

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  • 10/04/2011 em 11:24 pm
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    Jogo muito bom viu até hoje eu fico maravilhado com a historia dele sou um grande fã também da série mas esse ai é um dos melhores enredos que os Final Fantasy teve até hoje viu .Olha que eu curto muito o ff4 e o ff7 mas o ff6 é um dos meus preferidos .

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  • 10/04/2011 em 11:33 pm
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    Os fatores que citou são realmente cruciais neste jogo: a história e os personagens.

    Eu gostei bastante dele pelas mesmas razões que trouxe. Não é o Final Fantasy que mais joguei e o que mais gosto (preferi o quinto jogo da série por uma série de razões – inclusive a de bons personagens), mas está em segundo lugar, com certeza! É o que mais respeito de todos também, juntamente com o Final Fantasy IV.

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  • 11/04/2011 em 9:13 am
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    @kleber

    Com certeza o enredo de FF VI é algo que não se vê nos games da série hoje em dia.

    @O Senil

    A trilogia lançada na era 16 bits (episódios IV, V e VI) foi realmente muito boa. Os três games principais da série lançados para o PlayStation também foram muito bons na minha opinão, mas já na era 128 Bits, tivemos uma bomba chamada Final Fantasy X-2… esse eu terminei, mas tive que fechar os olhos para sua história “bobinha” e focar no seu sistema de Jobs e batalha, que é muito bem sacado.

    @Darkus

    Normal, questão de gosto. Tem gente (como o meu pai) que prefere Star Trek do que Star Wars, por exemplo… cada um na sua.

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  • 11/04/2011 em 5:08 pm
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    faltou dizer que cada personagem tem uma habilidade especifica do job dele.

    nos ffs anteriores você poderia até mesmo trocar o job, mas não mudava muita coisa.

    no 6, o job já é predefinido, mas a habilidade especial é um diferencial para cada personagem.

    dentre todos, vale citar os dos personagens: Sabin (monk) com o Blitz. aonde é possivel desferir ataques como se fosse um jogo de luta normal.

    Celes, que é capaz qualquer ataque mágico e converte-lo em uma pequena quantidade de hp.

    Sezter se não me engano é SLOT. que é praticamente uma roleta que criar varias combinações. e dependendo de como cair ele realiza um ataque muito bom ou muito ruim. é semelhante ao modo de executar os limit break da tifa em ff7.

    e do cyan, que tem um sistema de carga que vai de 1 a 8. e que cada numero realiza um ataque diferente.

    enfim. são muitos personagens quem quiser sabe mais pesquisa ai.

    e Sabin / Edgar FTW!

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  • 13/04/2011 em 1:27 pm
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    @Mintos

    Realmente. Tá para aparecer um JRPG nos dias de hoje que tenha todas as qualidades que você citou, e que Final Fantasy VI possui.

    @Samir Rolemberg

    Algo que eu gosto da parte dos comentários é exatamente essa: os leitores podem deixar suas opiniões e até mesmo fazer complementos para o meu texto, colocando informações que eu não evidenciei.

    @André Eliziário

    Não gosto muito do Kefka visualmente, acho o Sephiroth mais estiloso neste quesito, mas em termos de mente diabólica, Kefka é mesmo insuperável.

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  • 13/04/2011 em 1:50 pm
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    @André Breder
    Nesse aspeto concordo com você, o Sephiroth tem um estilo mais obscuro, o tipo que você já olha e percebe que tem que tomar cuidado com ele, o que é mais esperado em vilões e o Kefka em sua forma normal é justamente o oposto, com cores berrantes e alegres, lembrando literalmente um palhaço. Mas, quando se olha o conjunto, personalidade mais exagerada maníca e destrutiva, demonstra algo muito cativante, o que deve ser justamente por sair do comum, e dá até aquele pensamento “ele é um FDP mas ele é muito maneiro!”, como o Coringa, e o Sephiroth tem uma personalidade, mais plana, previsível, tipo “nah..”.

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