“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”

Olá crianças!

Um dos presentes que pude receber no meu aniversário que ocorreu no sábado passado foi encontrar pessoalmente alguns amigos meus da Lista de Algol e irmos para a exposição Game On que acontecia no Museu da Imagem e do Som (MIS) daqui de São Paulo. Infelizmente, nenhum de nós levou câmeras fotográficas e, por isso, ficarei devendo imagens de nós no local.

A primeira coisa que me deixou meio ressabiado ao pensar em ir até um museu em uma exposição sobre videogames foi algo bem simples: jogos são feitos para serem jogados e não para serem simplesmente observados de longe com uma proteção qualquer de vidro ou acrílico. Acho que estas iniciativas que correm o mundo de mostrar consoles e games em museu acabam por denegrir a situação dos jogos que viram “artigos de museu”, lindos para serem olhados naquele ambiente mais “cultural”, mas não mais jogados e provados de fato. Um console tem que ficar na sala, ligado à TV e não numa caixa protegido de mãos nervosas que querem jogá-lo.

Por isso, fiquei muito surpreso com essa exposição em específico por permitir que jogássemos de fato. É verdade que muitos consoles estavam ali somente como exposição sem nenhum game que o representasse, mas não acho que muitos presentes se deram conta disso. E nem devem ter percebido a ausência de alguns consoles clássicos; se não no mundo todo, ao menos em nosso país como o Master System.

Os espaços foram divididos em segmentos que versavam sobre, por exemplo, “personagens marcantes”, “primeiros jogos”, “jogos do futuro” e “jogos multiplayer”. Além de algumas peças unicamente em exposição (consoles, acessórios e coleções de Grand Theft Auto e a roupa do Max Payne), em todos esses espaços era possível experimentar cada um deles desde que tivesse alguma dose de paciência para aguardar sua vez. A única delas que não me chamou muito a atenção foi uma ala totalmente dedicada a Pokémon que, convenhamos, tinha mais espaço do que merecia já que por mais games que a série tenha, os mais recentes não são lá mais inovadores que os primeiros.

Uma das grandes oportunidades que tive foi a de jogar Pong. A máquina original estava em exposição e fizeram uma projeção da tela sobre a parede com os controles analógicos originais. Para quem acha que jogos antigos não dão emoção, frustram ou alegram devia ter visto o pessoal jogando Pong. Além dele, finalmente joguei games que não encontramos em todo lugar aqui no Brasil como Donkey Kong, Pac Man, Space Invaders, Galaga e Dig Dug. Não digo via emulador, coletâneas ou remakes, mas em suas máquinas originais. Percebi que, se tivesse nascido nessa época, teria realmente gastado muitas fichas com eles.

Pude experimentar também o famoso arcade de Star Wars desenvolvido pela Atari e satirizado com alguma frequência em séries televisivas como Family Guy (ou “Uma Família da Pesada”). E, mesmo não sendo fã da série de cinema, não é que o game é bem divertido?

A máquina à direita para ser mais específico.

Outra conquista que tive foi finalmente jogar Pitfall do Atari 2600 com o controle original, provar o Fighting Street (primeiro Street Fighter) e seus comandos dificílimos de encaixar, tentar acordar no text adventure do “Guia do Mochileiro das Galáxias”, apanhar em um jogo de boxe do MSX, lembrar em como era bom jogar Virtua Fighter no fliperama, experimentar pela primeira vez o Street Fighter IV que é realmente muito bem acabado e fluido, jogar Rez para Playstation 2 mesmo sem nem saber direito o que estava fazendo, jogar Bomberman Saturn com seis pessoas ao mesmo tempo e por aí vai.

É verdade que infelizmente algumas máquinas estavam em manutenção. O que é ruim, claro, mas acabou adicionando uma experiência comum quando ia em meus fliperamas favoritos: não era raro que meu jogo preferido estivesse desativado por alguma razão. Na exposição, senti falta de jogar Missile Command e Tron. Mas tendo em vista as coisas que pude aproveitar por lá, isso nem me incomodou demais.

Além, é claro, de sentir falta de arcades que poderiam figurar ali com toda certeza pelas suas inovações e importância. OutRun, After Burner, R-360, Time Traveller e Virtual On são algumas possibilidades de games cujas experiências em fliperamas são marcantes (seja para o bem ou para o mal). Além da ausência inexplicável de Alex Kidd, Castle of Illusion e até mesmo Phantasy Star que marcaram boa parte dos jogadores brasileiros. E olha que Final Fantasy tinha dois representantes: o primeiro para NES e o sétimo para PSX.

Uma das coisas mais bacanas de observar nem eram muito os jogos, mas os diferentes públicos andando por ali. Pessoas bem mais velhas do que eu, pessoas de minha idade, pessoas mais novas e pessoas bem mais novas. Muitas crianças jogavam Space Invaders juntamente com seus pais divertindo-se um bocado para alegria de todos eles. Foi divertido notar que os mais novos conseguem se divertir com essas coisas que nos divertiram (e nos divertem ainda). Acho que sensação semelhante deve ter sido quando nossos pais nos viram largar um pouco o controle do videogame para brincarmos de pião ou bolinha de gude em algum momento de nossa vida.

Games não devem ficar presos em museus. Assim como jogos de gerações passadas também. Perdemos muito relegando jogos e brincadeiras a museus e ao mundo infantil. Um bom jogo experimentado na infância é igualmente divertido aos sessenta anos. Essa exposição foi interessante porque permitiu ao menos que provássemos um pouco deles e levantasse genuinamente o interesse de muitos pelos jogos. O MIS, porém, não é o lugar de jogos assim como não devem ficar somente em nossa memória: devem ser jogados e devem estar presentes, vejam só, em nosso próprio presente.

É isso que queria compartilhar com vocês hoje. Até o próximo post!

Academia Gamer: Uma visita
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19 ideias sobre “Academia Gamer: Uma visita

  • 06/12/2011 em 6:56 am
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    caramba, jogar de novo esses jogos no seu formato original, esse nao perco de jeito nenhum, ja terei oq ue fazer no fds ehehehe.
    bom seria tentar promover um encontro da galera que frequenta o site nessa exposiçao, vai ate janeiro mesmo, tem um tempo legal para combinar

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  • 06/12/2011 em 8:52 am
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    Caramba, Mestre Senil. isso que é exposição hein? daria qualquer coisa para estar nesse evento e jogar os games que curto nos consoles, não via emulador. não que seja ruim, mas jogar no console tem muito mais graça.

    e colocaram aquela porcaria chamada FFVII(não tem quem me convença que esse final fantasy é bom e olha que já o joguei) e esqueceram do FFVI,FFIV,FFIII,FFV e o FFII??? e não colocaram nenhum Phantasy Star? eita povinho sem cultura gamer viu. vai ver que escolheram o Final Fantasy pra atrair público mesmo…e pensar que antes de Final Fantasy botar os pés no Brasil, o Phantasy Star em versão para português, reinava.

    “jogos não devem virar peça de museu, devem ser jogados.” eu mesmo tenho um N64 com várias fitas e jogo cada uma delas, quando o tempo permite. e desejo um SEGA SATURN para jogar meus poucos, porém valiosos games que consegui após penar para procurar aqui em Recife. e essa frase que você falou,mestre. me fez pensar numa matéria que li numa OLD GAMER que tenho aqui sobre ser legal e ilegal baixar jogos raros e preciosos pela net.

    eu me indignei com um lei que achei no minimo imbecil. de acordo com a lei, só é permitido baixar um certo game se o produtor do mesmo morrer e esperar 50 anos para ser baixado….

    quer dizer que para eu jogar o inocente Super Mario Bros 3 tenho que esperar o Shigeru Miyamoto morrer e esperar ainda mais 50 anos para baixar o game para o meu emulador??? ah vá. :/

    se esperasse 50 anos, o game estaria perdido e nem ferrando dava mais para joga-lo. tudo bem que isso é uma espécie de pirataria, mas não é tão ofensiva na minha opinião. e nesses consoles onde se pode baixar games antigos por um certo preço(e sem direito a save states :/ ) não há todos os games. duvido se num desses games haveria o RPG Granhistoria para baixar por exemplo ou Sailor Moon Rpg,Paladin Quest,Pipe Dream e muitos outros que quase ninguém jogou. duvido se nesses consoles acharia os fodásticos Shin Megami Tensei 1 e 2(já que o povo ocidental é muito religioso,afff…) ou Langrisser 1 para o MEGA e o 2 para o SNES.

    aposto que se eu fosse nesse exposição, eu ia rejuvenescer uns 19 anos, ficando com 6 anos de idade, da onde comecei a minha carreira gamer. e eu queria ver uma foto sua Senil, pena que não deu.

    HEE-HOO!! Mestre-Seni.

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  • 06/12/2011 em 10:33 am
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    “Games não devem ficar presos em museu”. Por isso inventaram os emuladores, que nos recriam aquele ambiente do console para podermos jogar a vontade. Essa questão de que jogar no console é melhor e coisa e tal eu concordo em parte, isso é saudosismo. Abandonei os consoles faz tempo… os emuladores dão um retorno bem mais útil e rápido em termos de jogatinas. Até quando vamos ficar ligados no passado? Alguns falam que os jogos atuais já não são a mesma coisa… CLARO que não! os tempos mudam, as coisas passam e cabe a nós também, de uma forma ou de outra, evoluir! Em termos de console, estou na geração PS2, que já considero um clássico!!! com games para todos os gostos e para todos os tipos. A questão de “ficar no museu” é muito subjetiva, enquanto tiver pessoas jogando determinado game, seja em console ou emulado, a “memória” desse game estará ativa e poderemos compartilhar com filhos, sobrinhos e netos todas as emoções que tivemos no passado. E para isso não precisamos ter necessariamente o console, uma vez que meu filho, por exemplo, já viu vários clássicos sendo emulados, com toda a emoção “dos velhos tempos”. Vamos deixar de lado o preconceito dessa nova geração e tentarmos vizualizar que a evolução é essa. Amo os emuladores e sou grato por essa peça da engenharia de software, uma vez que nos faz “reviver” de forma completa o que um dia foram os games mais modernos da época. Pensem nisso, tudo muda, tudo evolui…

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  • 06/12/2011 em 11:30 am
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    @Gusthork’s
    Concordo contigo.

    Muita gente que não curte emuladores argumenta que os jogos ficam melhores na tela da TV, mas as TVs são de LCD, iguais ao monitor, o que faz eu desconfiar que se trata de saudosismo besta mesmo.

    Coisa pior é quem prefira jogar com a tela suja, cheia de ruídos, porque era assim que jogava na TV antiga de tubo. Eu nunca gostei de jogar com chuviscos ou manchas na tela. Os emuladores permitem jogar numa tela cristalina, com cores vivas e uniformes.

    O que eu percebo é que tem gente que sente saudades da maneira que jogavam seus games, e não dos games propriamente ditos, e se esforçam cada vez mais para recriarem aquele ambiente.

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  • 06/12/2011 em 11:36 am
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    Senil, algo que sempre achei estranho nestes museus de informática é justamente o de exibir não o software em funcionamento, mas somente seus disquetes. Ao invés de exibir o computador funcionando, exibem só o aparelho.

    Não vejo sentido em ir num museu de games e ver o cartucho do jogo ou mesmo o jogo ligado sem poder jogar ou pelo menos ver um vídeo de gameplay. Acho que muitos criadores destes museus se espelham nos museus de arte, que servem para mostrar, e somente mostrar, obras de arte.

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  • 06/12/2011 em 7:01 pm
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    Dependendo do console não critico eles não deixarem a mostra, afinal, não é todo mundo que ia ter o carinho de preservar bem o que estaria jogando, controle não é mais fácil de achar do que o console…
    Mas ótima matéria! Coisas assim me dão saudade de SP… Queria poder visitar este museu, seria algo bem interessante, poderia experimentar os consoles 8-Bits na real. E é bom também saber que coisas assim estão acontecendo! Seria ótimo se quase todo museu tivesse pelo menos uma parte especial para games, afinal, na minha opinião, foi o que mais marcou o entreterimento mundial.

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  • 08/12/2011 em 9:46 pm
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    @edu
    Dou todo meu apoio! Minha noiva estava trabalhando e não pôde ir, mas como ela gosta de games combinamos de irmos quando eu voltar para São Paulo para as festas. De repente, podemos marcar um mega encontro com quem puder aparecer e jogar Bomberman em grupo. hehehe

    @Pedro @ Quero Jogar
    Com certeza! E o legal é que é realmente emocionante aquele negócio. hehehe Falei para meus amigos que, se tivesse nascido naquela época, eu gastaria muitas fichas nele e em outros clássicos.

    Alguns lá até foram colocados em um telão. Imagine jogar Frogger em uma parede. hehehe

    @leandro(leon belmont) alves
    hehe Pois é! Final Fantasy VII é bem fraco, mas infelizmente é um tipo de “divisor de águas” querendo ou não. Com ele, todo o nicho de RPG passou a ser apreciado mais amplamente (ou seja, virou mais pop hehehe). É importante para a indústria, mesmo que seja medíocre.

    Quanto à ausência de Master System e Phantasy Star, suspeito que isso se deu por uma razão muito simples. O “padrão” que pensaram na exposição não era o Brasil. Por isso, nada de Master System, jogos nacionais ou coisas do tipo. Arrisco um modelo mais estadunidense porque mesmo na Europa o Master System sempre fez grande sucesso também. O que é estranho já que a escola Cultura Inglesa que ajudou a realizar a exposição.

    Eu sempre que posso tiro meus consoles das caixas e plugo na TV também. Não vejo graça em só sair colecionando. hehehe E antes eu não pensava assim, era doido para ter tudo de Phantasy Star por exemplo. Mas colecionar é um outro jogo que, hoje, não me interessa mais.

    Esse é um assunto bem polêmico mesmo… Por isso que gosto da Sega nesse ponto: os emuladores e roms começaram a proliferar, eles correram atrás dos caras para criarem uma coletânea para PC. Sempre foram abertos a essa questão. Bem diferente da “empresa família” da Nintendo para quem até mesmo você construir um console com peças próprias e adquiridas separadamente é crime. hehehehe Até emprestar jogos para amigos devem pensar a mesma coisa. hehehe

    Nem diria que o Ocidente é muito religioso porque não é mesmo. O Shin Megami Tensei não foi trazido para cá porque na época eles censuravam de tudo e pensavam se aquilo venderia ou não. Uma história japonesa bizarra com uma crítica implícita não só ao cristianismo, mas aos próprios americanos não venderia muito mesmo. Hoje a história já é um pouco diferente. A ideia de censura sempre foi muito mais mercadológica do que educacional ou preventiva. Pelo menos é o que percebo. Eu, por exemplo, joguei Shin Megami Tensei numa boa mesmo sendo cristão. Tanto que acho que o escritor do enredo não conhece nada de cristianismo a não ser um punhado de preconceitos. Chega a ser engraçado em algumas partes, para ser sincero. hehehehe

    Em uns posts passados tem fotos minhas! Aqui na Academia Gamer mesmo na verdade, em um em que falo da minha defesa do mestrado. Tem até a minha noiva em uma delas também.

    Não é de São Paulo cara? De repente, a gente combina para você vir para cá e pode se hospedar uma noite lá em casa sem problemas. 🙂 Eu vou ir na exposição de novo de qualquer jeito.

    @helisonbsb
    Fez uma falta danada. hehehe Como mais da metade do grupo que foi era de fãs de Phantasy Star, a primeira coisa que notamos foi a ausência desse maravilhoso console. hehehe

    @Gusthork’s
    Sem dúvida. Quando falo que games não devem ficar em museus penso justamente na questão da disponibilidade. E o que chama de “memória” eu chamo de tradição porque é realmente isso que acontece.

    Uma imagem que usei em alguns posts e que acho bacana recuperar agora é a do xadrez: o material com que as peças são feitas não importa. Se antes era somente de madeira, hoje temos peças de vidro ou até mesmo digitais. Mas todas essas formas mantêm o mesmo jogo vivo.

    Com games isso é mais complexo porque a indústria tem a tendência de “manter vivo” um gênero/série com jogos repetidos e parecidos entre si ao invés de incentivar o retorno ao mesmo. Muitas vezes os remakes ajudam nessa repetição genuína, mas às vezes atrapalham um bocado…

    @Fernando Lorenzon
    Concordo com vocês dois nesse aspecto. Nem tenho muito o que acrescentar. Tanto que a minah ideia, quando casar, é usar um monitor mesmo como televisão já que eu e minha noiva só vemos filmes mesmo pela TV. hehehe

    Essa questão de “recriar o ambiente” passa pela minha crítica à nostalgia pura e simples. Nós ainda temos como jogar os games antigos hoje em dia: não precisamos “voltar ao passado”. Basta aproveitarmos os jogos velhos hoje naquilo que eles têm de bom hoje. As memórias nos incentivam a jogá-lo de novo e não para voltarmos àqueles tempos.

    Esses museus com coisas de informática são meio sem sentido mesmo… É como ir em uma mostra de cinema e só ver os pôsteres das películas. hehehe E as obras de arte são essencialmente “coisas para serem vistas” (vistas em sentido amplo englobando todos os sentidos). Por isso que acho que games não devem ser visto, por definição, como obras de arte.

    @Mestre Pijama
    Sério cara? Você não estava lá no dia 03/12, estava? hehehe Se estava, é bem capaz de eu ter te visto porque com certeza apareci em várias filmagens acontecendo por lá. huahauhauahuah

    Gostaria de imagens sim, se pudesse me enviar. Basta mandar para meu e-mail daqui mesmo. Como vou voltar à exposição, penso que farei um outro post sobre ela contando sobre meu retorno e, quem sabe, do encontro com outras pessoas.

    @Dark Classic
    Sim, com certeza. Mas poderiam colocar um emulador, ou algo do tipo. hehehe Alguns consoles lá nem tinham joysticks originais (os de Mega Drive estavam em quase todos os consoles por lá! huahauhauhauha).

    Se os museus permitessem que jogássemos os games, não faria objeção nenhuma. hehehehe

    @gamer_boy
    huahuahuahuahuahuahuahauhauhauha

    Ri muito agora! hehehehe Muito bem sacado de fato. hehehe

    Também gostaria de saber dessa matéria!

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  • 14/12/2011 em 1:53 pm
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    Eu vejo a indústria de games como uma cobra que come o próprio rabo. Sempre que lançam algo novo a geração anterior fica “ultrapassada” e esquecida. Lançamentos como “Pier Solar” para Mega Drive mostram como eles matam as gerações anteriores antes de aproveitar todo o potencial de hardware. Eu não entendo nada de vendas e estratégias de marketing, assim eu digo que por mim estariam fazendo jogos de Master System até hoje…

    Aí eu penso: já imaginou se não houvessem os emuladores? Acho que bons jogos que não foram tão famosos estariam no esquecimento. Você iria nesse museu aí e encontraria um monte de surpresas.

    Quanto ao Street Fighter IV, não sei se sou só eu, mas para mim não passa de um Street Fighter EX com os gráficos melhorados…

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  • 14/12/2011 em 4:24 pm
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    @Onyas
    E eu nem diria isso apenas com lançamento de novos consoles, mas com o próprio lançamento de continuações spin offs e DLCs pouquíssimo tempo depois de um game ter saido. Isso só amplia a impressão de que os games têm se tornado cada vez mais descartáveis como praticamente tudo em nossa época.

    Mas, de novo, isso não me parece só culpa das empresas, mas dos jogadores também que pedem por uma continuação logo que cabam umjogo, querem saber logo de cara se vai haver algum prêmio após “liberar tudo”, se vai ter DLC e coisas assim. O jogo propriamente dito não tem sido suficiente para ninguém.

    hehe E concordo! Se estivessem fazendo games de Master System até hoje, eu com certeza acompanharia! huahauhauhauhauha Adoro esse console.

    Os emuladores certamente ajudam nisso sim: na preservação de games antigos. Nem digo pela distribuição fácil pela rede, porém ainda mais pelas comunidades gamers pelo mundo afora. Alguns games bons, mas pouco jogados na época, acabam se tornando conhecidos e se tornam clássicos indiscutíveis. Como acontece com muitos que são traduzidos por fãs para os mais diversos idiomas. E com a vantagem adicional do museu que você realmente joga o game, não vê só um vídeo ou imagens dele por aí.

    Street Fighter EX eu nunca joguei, então nem posso dizer se concordo ou não. hehehe

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  • 24/01/2012 em 9:55 am
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    @edu
    Cara, eu até fui para São Paulo, mas com os compromissos familiares, acabei nem indo à exposição de novo… Por isso que nem avisei nada por aqui…

    @Raphael
    Boa notícia para o pessoal da região! Eu recomendo porque a exposição é realmente bem bacana. Valeu por ter informado!

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