Muito bem, criançada, todo mundo viu o vídeo de abertura do Panzer Dragoon Saga no post anterior do diário, certo? Presumo que todo mundo tenha entendido que o Império está usando armas poderosas escavadas de ruínas da Era Antiga, e que como se isso já não fosse dor de cabeça suficiente, ainda temos o Lorde Craymen, que traiu o Império e decidiu fazer pilantragens por conta própria. Seu amigo lunático, Zastava, assassinou Rhua, que era amigão do nosso herói, o jovem Edge. Craymen leva aquela menina misteriosa encontrada nas ruínas embora. Zastava mete bala no Edge, que cai num abismo. Estamos entendidos?

Na verdade, só depois de legendar o vídeo notei que faltava uma pequena parte da abertura! Nela vemos que Craymen, mau como um pica-pau, detonou uma bomba na capital imperial. O imperador aparece conversando com um cara e parece ser um pilantra ainda maior do que o Craymen. Ele diz que a perda da capital é pinto, que o que importa mesmo é controlar as torres… e o Craymen também está atrás dessas torres… e eu quero muito saber o que tem na torres. Seriam massagistas suecas… ou asiáticas?

Mas vamos à ação. O Edge caiu daquele penhasco, mas ele tem uma sorte dos diabos e alguém achou que seria legal envolvê-lo em uma bola brilhante de energia e descê-lo suavemente até a água, láaaa embaixo. Já viram onde vai dar essa história, né? Tô valendo um dindin que ele é o típico “guerreiro escolhido pelos deuses”, mas também pode ser o “guerreiro escolhido por uma profecia”. Nosso herói sai nadando rumo a uma passagem e anda pelas ruínas para que o jogo comece mesmo. Este clichê aqui eu conheço: água, batismo, renascimento: o sujeito está abandonando sua vidinha inocente e mal-humorada e nascendo de novo como o guerreiro escolhido pelos deuses… ou por uma profecia 🙂

Andando ali pela área nós vemos que o jogo é tridimensional e tem gráficos bem bacanas. Apertando o botão surge uma mira na tela: você põe sobre os “baús”, botões e afins, ela acende, então você clica e realiza ações. Eu pego uma pistola antiga com um desenho de dragão e, quando vou equipar, noto que o Edge tem um manual de procedimentos do Império. No manual, aprendemos que nosso objetivo é tirar tudo o que for antigo (especialmente armas) das ruínas e dos tolos supersticiosos da fronteira que temem os antigos, e entregar tudo ao imperador. Segundo o Império, o plano é usar essas armas antigas para acabar com os monstros no mundo. Há uma observação especial sobre essas tribos supersticiosas da fronteira que roubam relíquias das ruínas, os Seekers: devemos matá-los imediatamente. Nota-se a invejável diplomacia do Império.

Ah, tem também uma referência às tais torres, “a maior arma dos antigos”. Segundo a lenda, cada torre tem poder para destruir o mundo inteiro. Por fim, aprendo que dragões são adorados como deuses na fronteira, mas que isso é tudo superstição, embora pesquisas indiquem que os dragões têm alguma relação com as torres — ou seja, superstição é o escambau, que a gente não nasceu ontem. Consta também que a captura de um dragão é prioridade para o Império.

No próximo diário de bordo: Edge encontra um dragão e juntos os dois vivem um tórrido romance!

Diário de bordo Panzer Dragoon Saga (2/30)

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