“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”

Olá crianças!

Estes dias tenho tentado (na medida do possível) assistir a eventos das Olimpíadas. Não tenho visto tanto quanto gostaria (principalmente aquelas modalidades que mais me interessam), mas tenho ficado satisfeito com o que tenho visto.

Porém, houve uma cena que muito me capturou a atenção. Creio que nada até o final dessa série moderna de competições comparar-se-á a ela em sua força e sentido. E é justamente isso que gostaria de falar com vocês hoje tentando sempre, é claro, estabelecer um elo de ligação com videogames ou jogos em geral. 

Mas antes, uma pequena introdução a respeito do modo com que encaro o esporte em geral no que tange aos elementos que mais me cativam e mais me afastam dele. O que mais me admira, sempre, é uma honradez durante a competição. Não apenas seguir as regras, mas respeitar os adversários vendo-o como a um igual e entendendo que ali estão em jogo apenas nossas habilidades, a tarefa que cada um de nós tem que cumprir e nada além disso.

O que me incomoda, portanto, é exatamente o oposto. Aqueles que agem deslealmente para ganhar, por exemplo. E nesse âmbito eu considero não apenas aqueles que burlam intencionalmente as regras da modalidade, mas que são punidos; penso naqueles que utilizam “brechas” para descumprir regras implícitas a cada competição. Como gritar para o adversário tentando desconcentrá-lo, dar algum tipo de olhar de superioridade ou coisas do tipo. Sempre achei que a humildade é um ponto essencial tanto no vitorioso como no derrotado.

O que me chamou a atenção foi justamente de uma modalidade que há muito admiro (e que sou doido para praticar): a esgrima. A sul-coreana Shin A-Lam, após um segundo adicional ao jogo (como é chamada a “partida” de esgrima) extremamente polêmico, perdeu por um ponto marcado justamente nesse intervalo mínimo de tempo.

E ela ficou ali, parada e sentada aguardando que seu treinador abrisse uma revisão qualquer do resultado do jogo. Alguns jornais divulgaram que ela “não aceitou a derrota e recusou-se a sair”. O que parece dar a entender que ela foi “teimosa”, “chata” ou qualquer coisa do tipo. Mas na verdade, ela ainda jogava com as regras: se saísse dali teria assumido a derrota.

Após quase uma hora, o resultado do recurso aberto pelo seu treinador foi indeferido e foi declarada perdedora tendo que sair do lugar para, onze minutos depois, lutar pelo bronze (que acabou perdendo posteriormente).

Como geralmente acontece nas olimpíadas, ela saiu sem medalha, mas ovacionada por todo o público. O mais interessante disso, porém, é que ela não deixou de seguir as regras do jogo. E isso, evidentemente, não retirou nada de sua tristeza, desapontamento e frustração.

Perdermos um jogo não é injusto no sentido de as regras terem sido burladas contra nosso favor. Assumimos desde sempre que há regras dentro dele que jogam conosco e que, muitas vezes, elas podem nos prejudicar de algum jeito. Quando nos submetemos a um jogo, sabemos disso de algum modo e aceitamos a justiça inerente a tais regulamentações. Claro que, como geralmente acontece, apenas sentimos o peso de algumas dessas regras enquanto estamos jogando e não antes.

Por exemplo, muitas vezes só sentimos o peso de um game que nos oferece uma única vida e nenhum continue possível enquanto jogamos. Mas aceitar o jogo é aceitar essa determinação dele também. Uma vez submetidos a uma determinação geral, podemos ficar irritados, tristes, decepcionados com algo que nos acontece dentro dela. E geralmente de fato o ficamos, mas não porque o “senhor do jogo” (que é o próprio jogo) que joga conosco nos sacaneou, mas porque era o que tinha que acontecer dadas as circunstâncias específicas que estavam em voga.

Considerar o sofrimento como uma ilusão é, em muitos sentidos, não aceitar o jogo em que estamos inseridos. Ao nos submetermos a um mundo-jogo qualquer (inclusive esse próprio no qual nascemos sem escolher como, onde e quando), nós temos que sofrer. Isso é justo e faz parte de toda nossa experiência nele. Afinal, nós apenas somos jogados: não somos senhores de jogo algum.

Isso tudo coloca uma questão importante quando nos acontece. Teremos vontade suficiente de nos submetermos novamente? Será que ainda acharemos que aquele jogo vale a pena? Será que a esgrimista sul-coreana desistirá completamente da esgrima?

Isso é uma pergunta que todos nós, em nossas frustrações com games, jogos e esportes devemos sempre nos colocar. É apenas após uma entrega genuína que podemos decidir se vale a pena realmente voltar a ele posteriormente ou não. Essa é a verdadeira humildade: nem tudo tem que ser mudado apenas porque seríamos beneficiados por uma mudança e nem tudo é injusto apenas porque sofremos em decorrência de alguma coisa.

É isso que queria compartilhar com vocês essa semana. Até o próximo post!

Academia Gamer: Seguindo as regras
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12 ideias sobre “Academia Gamer: Seguindo as regras

  • 07/08/2012 em 11:25 am
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    fala mestre Senil.
    Fui atingido por uma onde de músicas(muito boas por sinal) enquanto lia o post que até acho que me distanciei do ponto mas vamos ao comentário.
    Não sermos senhores de jogo nenhum, gostei dessa parte, pois tem uns dias que passei jogando FO: New Vegas, o jogo é muito bom e mesmo eu tendo feito tantas coisas nele, quando fui aplicar o conteúdo extra no Skyrim(que fazia tempo que não jogava) ainda assim eu decidi voltar pro New Vegas, fiquei com vontade de ficar naquele mundo e uma coisa que esses jogos da Bethesda tem em comum é a possibilidade de usar quick saves e aí acho que se encaixa numa parte do post. Seguir as regras do jogo e admitir a derrota(no caso quanto se morre no jogo) ou se esbanjar de quick saves pra se precaver de cada situação inesperada, no gameplay anterior eu tava jogando no modo hardcore e salvando bastante, só que agora não estou mais fazendo isso e o jogo se tornou muito melhor, estou aceitando melhor as regras dele, ainda que os quick saves estão pra ajudar. Acho que era isso.

    (me perdi de novo, mais música, tchê curto demais o som de umas pianistas, queria aprender a tocar piano, superou tudo que eu admirava em violão, guitarra e qualquer instrumento, oww, fuga do tópico de novo, ahahahaha)

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  • 07/08/2012 em 12:24 pm
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    isso de aceitar as regras do jogo…bem, não podemos fazer nada. isso aconteceu pela primeira vez quando ainda estava naquela febre de Yugioh, no caso o Forbidden memories para PS1. fui jogar a versão PS2, e não achei tava o seu modo de jogar as cartas. no jogo do PS1 era mais simples invocar as cartas, já no Playstation 2 era mais realista. e claro apanhei por muito tempo até me acostumar as regras e jogar bem até termina-lo.

    mas tem certos caso, como jogos com uma vida só, tipo o Hokuto no Ken ou Last Battle para quem não conhece, é osso, sequer tem continue. tem te ser herói nível Falco ou Tobi para termina-lo. eu o terminei umas 3 vezes na pura sorte.

    e sobre perdemos, faz parte da vida e no caso do jogo. se o jogo valer a pena, dá para continuar até num New Game +. mas isso vai do gosto de cada um.

    Hee-Hoo Mestre Senil

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  • 07/08/2012 em 12:50 pm
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    Concordo com sua visão do esporte, Senil, e a compartilho. Esporte é muito mais do que vitória ou derrota. Fazer de tudo para vencer, no meu ponto de vista, é pensar pequeno. Um grande atleta deve “ir além da vitória”, algo que eu ainda não sei explicar bem. Este “ir além da vitória” seria você ser superior aos seus adversário sem que seja necessário ficar em primeiro lugar. Pode ser meio paradoxal, mas eu acho que no esporte você não compete com os adversários, mas sim com você mesmo. Como no caso daquela maratonista suíça, que chegou toda torta no final da maratona em Seul ’88. Ninguém lembra quem levou o ouro, mas lembram dela. Porque ela foi “além da vitória”. Bonito, não?

    Outro ponto que eu queria tocar é em como as derrotas não têm sido muito bem aceitas pela opinião pública aqui no nosso país. Existe uma irritação inerente que me incomoda, parece uma coisa infantil do tipo “a perdi! não brinco mais”. Se um brasileiro perde, as pessoas esquecem instantaneamente que haviam outros competidores e apontam imediatamente como falha do atleta. Usam expressões infelizes como “vergonha”, “amarelou”, dentre outras, como se fosse imperdoável perder no esporte. Os atletas também caem nessa, chorando as pitangas. Oras, alguém tem que perder para o outro entrar no jogo, já dizia a música. Aceitar a derrota faz parte, como fez a esgrimista coreana depois que todos os recursos foram julgados.

    Nem vou falar das atletas Norueguesas do Handball, e do time espanhol de Basquete, que supostamente perderam de propósito para pegarem uma “chave mais fácil”. Isso para mim vai de contra tudo que eu acredito no esporte e faz com que as pessoas percam credibilidade e interesse numa atividade que veio para substituir as sangrentas guerras como grande evento da humanidade.

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  • 07/08/2012 em 8:49 pm
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    Acho que a postura depende do jogo em questão, pois em cada esporte uma postura mais ou menos aguerrida pode significar o tanto de garra ou raça que faltou para se chegar a uma vitória. Por exemplo, eu também sou favorável à idéia de que a humildade em uma competição é desejável, mas nem todas as competições favorecem os humildes, e eventualmente intimidação faz parte do jogo. Para usar o mais óbvio e manjado exemplo (e ainda bem que pararam de falar um pouco disso devido às olimpíadas, me arrependo de usar isto como argumento) veja os lutadores do UFC na pesagem antes das lutas. Nenhum ali pode se dar ao luxo de baixar a cabeça para não correr o risco de inflar o ego do adversário. Mesma coisa no futebol. Não tinha uma propaganda da Topper, slogan tipo “jogou, venceu, humilhou, é topper”?

    É como o Onyas falou acima, a derrota incomoda, e eu diria mais, para alguns parece que a derrota é humilhante. Parece que a vitória não denota uma superioridade técnica ao adversário em determinado instante e em determinado jogo, dá a impressão (de que alguns pensam que) de que quem perde é inferior como pessoa. Não há uma separação entre o que acontece dentro e fora do jogo, e a afirmação de igualdade/superioridade fica desmedida. Acho que daria até pra desenvolver bem esse parágrafo para debater a origem da agressividade relacionada aos jogos, a idéia apareceu agora, mas está muito crua.

    Bem, isto sobre a postura diante do jogo e dos adversários. Agora, sobre o respeito às regras dos jogos, depende muito da maturidade e do que a pessoa espera do jogo. Em um single player, a menos que o jogo seja bugado, o que acontece é justo. Dá pra ficar nervoso morrendo pela milésima vez na mesma fase? Sim, o que não dá é dizer “que mentira!”, como toda criança um dia já fez. Usando o exemplo de futebol, em muitos lances polêmicos os jogadores e torcedores tendem a ganhar no grito, e geralmente, quanto mais competitivo o jogo, mais complacente o jogador se torna quando falha na aplicação de regras surge a seu favor. Se um time adversário do seu lhe faz um gol de mão surge a injustiça, mas caso seja seu time que faça o gol dificilmente você irá se opor e dizer para reverter a situação. Se não há muita coisa em jogo, se for só uma brincadeira, isso fica mais fácil de ser feito, mas, suponhamos, em uma final de campeonato, como seria?

    O que me incomoda de verdade, e que eu não tenho visto recentemente, são cheaters em games online (na verdade eu não jogo tanto assim). Offline eu não me importo muito, cada um joga seu jogo particular, divirta-se como quiser, mas quando se começa a interferir na diversão dos outros a coisa fica séria. Deve ser por isso que estou ficando próximo das comunidades de jogos de luta, o que há é aprimoramento e regras claras. Acho que jogos competitivos permitem isso melhor que os outros.

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  • 07/08/2012 em 8:53 pm
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    Ah, só lembrando que mesmo nas olimpíadas as coisas não estão com muito espírito esportivo. Nesta, estou vendo com muita frequência a acusação de que times estão entregando os jogos para alternar na classificação entre grupos e assim “escolher” um próximo adversário que não seja difícil. Esse é um ponto complicado e feio, e o pior é que também não é muito fácil de se provar. Não é burlar as regras, mas também não é nada justo.

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  • 08/08/2012 em 1:36 pm
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    strider16,

    Na verdade, isso é encontrar brechas no regulamento, ou seja, não estão quebrando nenhuma regra do jogo. Por outro lado quebram uma “moral”, uma regra não escrita, é uma falta de ética, uma coisa subjetiva que não permite punição legal. Mas prejudica a credibilidade dos envolvidos e do esporte em geral.

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  • 09/08/2012 em 12:08 am
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    Se ela vai desistir, dependerá da determinação dela. Alguns são impelidos pela vitória, outros pela derrota, não muito diferente do “jogo-vida” que falou: vitória causa comodismo em uns, vontade de seguir em outros. O melhor é ter um meio-termo, já que ninguém ganha ou perde sempre. Afinal, é um jogo…

    Na parte esportiva, acho que perder de propósito (caso do Badminton e da seleção de basquete da Espanha) é até contra as regras da própria Olimpíada, já que o objetivo é apurar os melhores – e não os piores.

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  • 11/08/2012 em 2:36 pm
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    Juliano,

    Música é sempre muito bom! hehehehe Se eu pudesse, até minhas aulas eu daria ouvindo algumas. hehehe

    Interessante isso que falou. Muitos games recentes tem dezenas de recursos para facilitar a vida dos jogadores. Tanto que mal lemos “Game Over” nos dias de hoje. Um pouco do risco do jogo se perde: “ah, não vou perder nada mesmo” e acaba fazendo coisas que se ponderasse melhor certamente não faria.

    Nunca é tarde para se aprender! hehehe Eu ainda quero aprender esgrima um dia, por exemplo. 🙂 Piano é muito bonito, mas eu não tenho coordenação para isso… Fora que requer uma dedicação absurda cujo tempo eu não tenho.

    E eu já falei, não precisa se preocupar com fugidas de assunto. hehe Isso não existe na Academia Gamer.

    leandro(leon belmont)alves,

    Tem um jogos também que exageram nos desafios, não é? hehe Acabam até mesmo sendo mais esportes que jogos porque exigem uma precisão que, muitas vezes, estraga completamente a diversão.

    Mas perder faz parte dos jogos. A questão é justamente o que importa mais: uma medalha ou o esforço empreendido honestamente para o cumprimento da tarefa que ele nos propõe.

    Onyas,

    Ótimo exemplo! Esse “além da vitória” eu chamaria de humildade porque esse conceito não envolve apenas assumir a derrota, mas esforçar-se para dar o melhor mesmo sabendo que poderá não ser o suficiente (e muitas vezes não o sendo). Ou seja, a humildade é imprescindível tanto ao vencedor como ao derrotado. O que tem de gente que perde uma competição e se mostra esnobe não é brincadeira: sentir-se frustrado e triste é uma coisa certa nesse caso, mas orgulhoso é algo que podemos ponderar e controlar melhor.

    Essa atitude da torcida brasileira me incomoda muito também (tanto que falarei um pouco disso no próximo post aqui)… E eu acho que descreveu muito bem como isso acontece e ficou clara a razão disso ser tão nocivo…

    Equipes e atletas que perdem para pegar chaves mais fáceis ou ajudar colegas são igualmente anti-esportivas. E isso é muito ruim como também colocou. Concordo plenamente.

    Não diria que as Olimpíadas substituíram as guerras porque elas coexistiram várias vezes. Tanto na modernidade como na antiguidade. Parece que quando alguém invadiu a Grécia, poucos soldados defendiam uma cidade lá. O invasor perguntou a razão disso e disseram que os melhores homens da cidade estavam competindo. Ele achou estranho mas questionou pelo quê competiam. O cara respondeu que era por uma coroa de louros. O invasor, surpreso exaltou o fato de tais soldados combaterem não por prêmios ou posses, mas apenas pela honra.

    Acho que até alguma guerra teve uma trégua por conta das Olimpíadas se não me engano.

    strider16,

    Com certeza! Humildade, porém, não é antônimo de garra e agressividade por exemplo. No caso do UFC, faz parte das regras implícitas esse tipo de coisa (assim como faz parte do boxe também). Em algumas modalidade de luta, é comum que gritem ao darem certos golpes (caratê, tae-kwon-do etc.).

    O problema é quando uma regra não proíbe e fica claro que isso afeta muito o andamento do jogo/partida/luta. Em uma partida de basquete, por exemplo, ofender os adversários ou provocá-los de qualquer maneira é falta de educação (talvez até de ética).

    Mas o que falou ao lembrar da propaganda é a mais pura verdade: tem-se a ideia generalizada que vencer é subir em cima de outras pessoas que têm que se sentir humilhadas. Provavelmente por isso que atos de humildade tanto nos chamam a atenção: por serem raros… Essa é uma ideia bem moderna inclusive. O ideal cavalheiresco da Idade Média (nos duelos, por exemplo) sumiu no cotidiano moderno. Uma das pessoas que percebeu (e infelizmente defendeu) isso muito cedo foi o Nietzsche.

    Pois desenvolva essa sua reflexão se tiver um tempinho! Realmente á algo importante a se pensar!

    No caso de erros de juízes e tal, acho que é uma possibilidade. Se na regra diz que o juiz tem soberania na decisão, mesmo que ele erre, tem o direito de errar (ou ser corrigido naqueles esportes em que isso é permitido – como no tênis). Mas aqui é uma seara mais complexa porque envolve, como lembrou, tanto o lado do perdedor como do vitorioso.

    Esse lance dos cheaters é complicado mesmo… E concordo com você: se eu não quero usar truques, não uso e pronto. Se quero usar, que não atrapalhe os outros que não querem. Talvez o exemplo que deu depois das equipes que entregaram certos jogos possa se encaixar aqui também porquê é um modo egoísta de se pensar essas coisas como bem pontuou o Onyas logo abaixo de seu comentário.

    Daniel Lemes,

    Sem dúvida! E aí caímos de novo no lance da humildade: aceitar a vitória ou a derrota requer, claro, alegria e tristeza, mas também a dignidade e respeito pelo oponente. E essa honradez faltou em algumas equipes dessa Olimpíada.

    gamer_boy,

    Esse jogo é tenso. hehehehehe Tem que ser muito humilde para jogá-loe encará-lo!

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