“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”

Olá crianças!

Há bastante tempo tenho pensado e esboçado um texto sobre Phantasy Star que quero compartilhar com meus amigos que compartilham do gosto pelo mesmo game. No meio de minhas reflexões sobre isso, eu me perguntei “mas o que torna um game parte de uma série?” Ou seja, o que faz com que haja algo que, feliz ou infelizmente, chamamos de franquia?

A princípio pode parecer fácil dar uma resposta porque poderíamos dizer o seguinte: “ora, um game faz parte de uma série quando dá prosseguimento à história”. Isso é razoavelmente fácil de ver em séries de RG, por exemplo como Phantasy Star mesmo, ou Langrisser. Neste último caso, é até interessante o fato de que a numeração não serve como critério de cronologia porque o terceiro jogo da série acontece antes de todos os outros.

Mas enfim, mesmo na seara dos RPGs temos um problema nessa definição: Final Fantasy. Lembro-me até hoje que quando iam lançar Final Fantasy X-2, alardearam algo como “a primeira sequência verdadeira” já que, como bem sabem, Final Fantasy II não dá prosseguimento ao primeiro, nem o sétimo ao sexto e assim por diante.

Então, não poderia ser apenas o enredo que uniria jogos sob uma mesma designação. Nem mesmo os tais “elementos comuns”. O Sonic tem “aparições especiais” até em Donkey Kong, por que a aparição de um chocobo, um Cid etc. em um jogo o tornaria em Final Fantasy?

Isso tudo complica ainda mais quando estamos falando de jogos que não seguem numeração alguma, que param de numerar em certo momento, que dependem de livros extra-oficiais para indicar a relação com os outros games da série, ou que não são RPGs. Poderia citar vários exemplos disso, mas os mais evidentes e de fácil acesso que agora me ocorrerem é Castlevania e Sonic.

É preciso um grande esforço para especificar bem quando acontece cada jogo da série Sonic. Embora eles todos estejam encadeados de alguma maneira, não há nada muito preciso com relação a isso e nem dúvida de que constituem um todo coeso. Da mesma maneira com Castlevania que fez a Konami divulgar uma “cronologia oficial” indicando quais games eram realmente parte de uma mesma série e quais eram apenas mundos alternativos.

Mas apenas colocarei esses exemplos para não começarmos a falar e perdermos o fio da meada.

Enquanto ponderava sobre essas questões, ocorreu-me o seguinte caso vindo direto da literatura: “O senhor dos anéis”. Bem, ele é dividido em três partes principais e, como uma dá prosseguimento direto à outra, poderiam ser considerados uma série, correto? Mas me parece que não é bem assim. Tolkien escreveu uma obra chamada “O senhor dos anéis” e que depois dividiu para facilitar a leitura, compreensão, aquisição, ou qualquer outro motivo que ele tenha tido (inclusive a possibilidade de ser uma simples exigência da editora para faturar mais).

E,como bem sabemos, não é isso que acontece com boa parte de nossas séries favoritas de videogame. Primeiro lança-se um game completo, depois, se houve sucesso e há clamor dos consumidores, lança-se uma sequência e assim por diante. Talvez o termo “franquia” fosse perfeito para descrever isso, mas não me aprofundarei nessa questão. E quando há essa passagem do primeiro para o segundo, há a escolha pelo elo que os unirá em uma cadeia em construção: se é o enredo, tema, ou qualquer outro elemento. E, infelizmente, geralmente o que ficou “incompleto” nos games iniciais é “acertado” pelos posteriores.

E, como também nós sabemos, Tolkien não escreveu “O retorno do rei” para explicar melhor “a sociedade do anel” cobrindo as “lacunas do enredo”, ou qualquer outra coisa.

De qualquer modo, existem notáveis e honrosas exceções com relação a isso. Shining Force III é um bom exemplo para isso: dividido em três cenários, todos eles foram concebidos ao mesmo tempo e apenas divididos em partes. Poderiam ter lançado todos juntos em uma caixa, mas não o fizeram. Outro que me ocorre é Golden Sun para Game Boy Advance que também é um game completo dividido em duas partes desde o princípio. Aliás, a título de curiosidade, todos esses foram feitos pela mesma empresa: a Camelot (ou Sonic Software Planning quando estavam associados à Sega).

Justamente por isso ser a raridade e não o usual, imagino que falar de “série” envolve, na maior parte das vezes, apenas o nome que os une. Afinal de contas, eu posso muito bem contentar-me com o Final Fantasy III me traz e não jogar mais nada da franquia. Da mesma maneira, posso ficar satisfeito jogando apenas Phantasy Star do Master System e não me incomodar com o restante; embora, claro, se eu jogar Phantasy Star II, terei que jogar o Phantasy Star I para compreender a este sob o olhar do outro que joguei primeiro. Esse é o problema principal: é o seguinte que estabelece o solo e o fundamento do anterior quando, em praticamente tudo que é humano e construído, é justamente o contrário: primeiro construímos o fundamento e não o telhado.

É isso que queria compartilhar com vocês hoje. Até o próximo post!

Academia Gamer: Séries e sequências
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15 ideias sobre “Academia Gamer: Séries e sequências

  • 27/11/2012 em 11:22 am
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    muito interessante essa parte de sequências, Mestre. quando gostamos de um game, ansiamos pela continuação da história. mas como a ganância se apossa dos produtores de tal game, fazem tantas sequências ou os infames Spin off, que cansa o fã. na geração atual de games mesmo, já tem gente se cansando de muitos jogos arrasa-quarteirão, dizendo que é mais do mesmo

    para mim, um game ou série deve ter apenas 3 jogos e acabou. tentar um quarto game ou quinto, é muito dificil os fãs ficarem impressionados.

    eu gostava de Kingdom Hearts, mas eu acho que do tipo de game, que ERA PARA SER UM UNICO GAME!! ao invès disso, lançam tanto Spin Off, que os fãs estão cansados.

    olha o que houve com Resident Evil, Prince of Persia, NFS e Final Fantasy por exemplo…mesmo achando que FFXII e FFXIII foram mal compreendidos pela maioria. e Sonic tem cronologia??? eu pensei que cada game dele depois dos Sonic 3 fosse Spin off…

    e tem aquela coisa da cronologia não ligar um acontecimento de um game a outro, tipo Legend of Zelda, onde a maioria dos jogos sequer tem ligação. e se diz aquela frase: “se zerou um, terminou todos” pois sequer o mesmo link em cada game.

    o que não faz sentido para mim,pois ele é um elfo e viveria centenas de anos com a mesma aparência. mas o que é que eu sei não é?

    Hee-Hoo Mestre Senil

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  • 27/11/2012 em 1:20 pm
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    Um outro ponto interessante para se discutir é o das continuações que originalmente não eram isso, mas se tornaram a toque de caixa.

    Como o jogo que foi reformulado para se tornar Phantasy Star 3. Ou Doki Doki Panic tornando-se Super Mario Bros 2. Ou mesmo a extinta TV Manchete tentando vender Spielvan como Jaspion 2.

    No lado oposto, nós temos a trilogia não-oficial formada por Soul Blazer, Illusion of Gaia e Terranigma, que não são conectados por personagens, cronologia ou mesmo títulos, mas são considerados parte de uma série por seus elementos temáticos em comum.

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  • 27/11/2012 em 2:42 pm
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    É Senil só você mesmo esta por aqui pois esse blog atualmente está diria “jogado as traças”, e minha esperança é disso nunca acabar.
    Sei que aqui não ´pe post para comentar sobre isso mas estou meio chateado com o sumiço do Orákio, a saída o do Andre, e outras coisas que se comentar eu fico ‘p’.

    Eu me acabando com o recém adquirido Sega Saturn com seu poderoso cartucho 4mb ram e meu ps2 com jogos no hd e a turma virando a casaca. Mas todos temos o direito ou de patir para o lado verde ou black, eu mesmo ainda reluto com os next gen consoles.

    Vamos ao que interessa e chega de baboseira:

    Vejo essas sequencias como bizarrices, pelo fato de nunca seguirem cronologias apesar dos seus numeros.

    Um exemplo ridiculo tem acontecido em God of War, que tirando o primeiro e o segundo os que seguem são fatos anteriores, regressão.

    A série Metal Gear Tambem passou por isso. Que até me confundo.

    A série Fatal Fury por exemplo, seguiu bem até o terceiro, depois vieram os excelentes real bout (tirando o 2 que só colocaram 2 carinhas para vender), ai veio um mark of the wolves que não tem geese, nao tem mai, enfim é um bom jogo mas muitos trocem até hoje o nariz para ele.

    Enfim, hoje eu digo que são franquias, jogos com nome famoso que tem uma história anterior, um outro mundo talvez, enfim uma loucura só.

    Continue com seu excelente trabalho amigo.

    E fala pro Orákio trabalhar rsrsrsrsrsrs

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  • 27/11/2012 em 3:40 pm
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    Difícil é quando lançam um game excelente e lançam uma sequencia para ele com um nome totalmente diferente que talvez você nunca irá descobrir que é uma sequência do jogo que você tanto gostava, um exemplo disso é Flashback para Snes/Gênesis quem tem como sequência o jogo chamado Fade To Black para Psx. Tudo bem que o jogo é uma porcaria, mas só fui descobrir que o jogo tem uma sequência anos depois de ter aposentado meu Psx.

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  • 27/11/2012 em 3:47 pm
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    Uma grande série é SUIKODEN, cujo todos os 5 games principais giram em torno mesmo mundo, porem em épocas e lugares diferentes.

    Destaque para os três primeiros que ocorrem num espaço de mais ou menos 20 anos, e o grande vilão vai sendo construído desde o primeiro jogo.

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  • 27/11/2012 em 4:07 pm
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    Obrigado, Senil, por me lembrar que ainda tenho que ler “O Retorno do Rei”. Eu estava lendo tudo na seqüência, mas parei no comecinho desse terceiro livro e parei para fazer outras coisas. Aí já viu, está pendente até hoje. Só lembrando que “O Hobbit” também faz parte da mesma estória e “O Senhor dos Anéis” pode ser considerada uma continuação deste.

    Quanto às continuações ou franquias, temos que levar em conta que muito do que relacionamos entre um jogo e outro é bastante subjetivo. Pode ser enredo, mecânica de jogo e até gráficos.

    O enredo de Final Fantasy quase não tem relação nenhuma um com outro, mas alguns elementos da mitologia do jogo são em comum, como os cristais, chocobos, summons. Outros elementos como a mecânica e música fazem lembrar que fazem parte da mesma franquia.

    Mas tudo isso fica meio no subconsciente do jogador. Muitos outros jogos têm algo em comum e mesmo assim não fazem parte da mesma franquia. Me faltam exemplos, mas tenho certeza que isso acontece. O contrário também, jogos que muitas vezes têm pouca relação um com outro, mas foram ligados de alguma maneira.

    Tudo depende da percepção e empatia do jogador.

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  • 27/11/2012 em 10:36 pm
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    tava lendo o texto e na hora me veio o golden sun na cabeça, e ali estava ele logo adiante sendo citado no post.
    legal esse pensamento de títulos, jogasse algum game da ‘franquia’ mas não precisa obrigatoriamente jogar os outro. Teve um tempo que eu pensava em terminar todos FF, já tinha ido o 6,4 e 5, depois 8 e 7, por fim terminei os 1, 2 e 3 assim fechando os 8 primeiros títulos, ainda bem que desencanei dessa obrigação pois o 9 tava sendo um sacrilégio.
    como com bioshock que tenho imensa vontade de jogar o primeiro por ter jogado um pouco dele e gostado muito mas do segundo não tenho tanto interesse, e ao contrário do segundo, o terceiro jogo infinite que ainda nem foi lançado parece muito bom, daqueles que fiquei babando só de ver trailers, talvez também seja toda essa magia da propaganda, mas ainda assim espero jogá-lo algum dia.

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  • 27/11/2012 em 11:30 pm
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    Como jogos são sistemas interativos que abordam jogabilidade, universos e sistema de jogo, ter uma continuidade histórica não é um elemento determinante para que um game possa ser considerado uma sequência de outro, como a série Final Fantasy bem mostra. Apenas as referências a sistema de batalha, construção de um rico universo de fantasia, tipos de personagens específicos (chocobo) fornecem uma continuidade lógica.

    O que eu não consigo explicar é a tentativa, cada vez mais corriqueira, de unir mundos completamente diferentes, como Mortal Kombat e DC, Blade Runner e Prometheus, etc. (mentira, con$igo $im).

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  • 28/11/2012 em 10:38 pm
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    leandro(leon belmont)alves,

    Eu nem delimitaria um número de títulos específicos em uma mesma série, mas esse lance dos spin-offs também me incomodam bastante… Eles podem ganhar dinheiro com coisas que façam algum sentido também, não podem? hehehe

    Sonic tem cronologia sim, tanto que o Sonic Generations promove um encontro entre o Sonic mais jovem e ele mais velho. Só não vou lembrar agora a ordem certa (tem uma mescla entre cada um deles meio fora de ordem hehehe). Mario que não sei se tem cronologia precisa ou não… Embora acredite que não.

    Ed,

    Sim, isso é interessante mesmo!

    Mas esse lance do Phantasy Star II ter sido outro jogo é mito. Nenhuma fonte confiável afirma isso, então é meio que um boato mesmo já que muita gente se incomodou com o estilo gráfico diferente dele com relação ao Phantasy\Star II.

    Já os outros exemplos procedem e há muitas evidências disso!

    Foram os fãs que definiram essa trilogia entre o Illusion of Gaia e os outros? Ou a própria empresa definiu isso? Muitas vezes é só um tema comum que une os games de uma mesma série; o que não é ruim, mas nem em Final Fantasy foi assim. Com exceção dos três primeiros, cada um tem uma temática nova (vejam os símbolos atrás de cada logo). O FFVIII, por exemplo, tem o amor como tema.

    Ulisses Seventy Eight,

    hehehehe Eu até jogo coisas recentes para ser sincero, mas o tempo não me permite jogar mais. Fora que adoro revisitar games que curto: sejam antigos ou não. Dificilmente tenho tempo para provar games novos (mesmo que tenham sido lançados há anos). E fico revezando entre os mesmos títulos, as mesmas séries com uma ou outra novidade pelo meio do caminho.

    Esse lance dos números para mim é o de menos. Muitas vezes um número superior se passa antes do outro e tal. Penso mais no nome da franquia mesmo porque é isso que acaba definindo a ligação entre diferentes games.

    Os exemplos que citou são fatos. hehehe Tenho mais conhecimento do Fatal Fury por ser da minha época, mas ouço dizer que Metal Gear viajou muito também a partir dos títulos de PS2. hehehe E isso perpassa todos os gêneros: luta, RPG, aventura, ação etc.

    Jobs,

    hehehehe Pois é! Podiam ter colocado como subtítulo pelo menos, não é? hehehe

    Até me lembrei agora de D e Enemy Zero. A personagem principal é a mesma, mas não sei se são parte do mesmo “mundo”, até porque existe um D2 lançado para Dreamcast.

    Felagund,

    Cara, preciso muito jogar Suikoden! Falam muito bem dele para mim, mas ainda não arrumei tempo para me dedicar a ele. Interessante saber disso que falou. Torna o universo do game mais coeso, imagino eu.

    O que me lembra de Ivalice, o mundo em que se passa Final Fantasy Tactics, Vagrant Story e um outro Final Fantasy cuja numeração não me lembro. hehehehe

    Onyas,

    Disponha! hehehe Eu li há muitos anos e preciso pegar para ler de novo. Meu livro predileto ainda é “As duas torres”, mas o terceiro tem partes bacanas também. Mas, posso ser sincero, o melhor livro do Tolkien é “O Hobbit”: escreve bem, sem firulas, direto ao ponto e muito interessante.

    Alguns dos exemplos que dei acima (Ivalice e D) talvez sirvam para exemplificar isso que trouxe. De fato, há elementos diversos que unem os games, mas muitas vezes acaba sendo muito mais o título mesmo. Por exemplo, há um vilão de Final Fantasy em Super Mario RPG, mas isso não quer dizer que façam parte do mesmo universo; a Lucca (de Chrono Trigger) aparece em Xenogears etc. Easter eggs e cameos só complicam ainda mais essa relações e o estabelecimento de franquias.

    Juliano,

    Golden Sun é demais. Até desenterrei ele aqui depois de escrever o post. hehehe Agora que terminei Shining Force III, ele acabou virando o “RPG da vez”. hehehe

    Esse lance de sair jogando tudo é muito complicado… Eu até tentei fazer isso com Final Fantasy também, mas ainda me faltam… Quase todos. hehehe Só terminei o quarto, o quinto, o sexto, o sétimo e o nono. O primeiro e o oitavo cheguei bem longe, mas não finalizei. E, sinceramente, não estão no topo da minha lista para serem concluídos. hehehehe

    Bioshock falam bem, mas nunca joguei. Preciso arrumar tempo para o Dead Space que experimentei uns minutos e gostei bastante dele.

    mcs,

    Sim, o enredo é o de menos mesmo. Ainda mais porque muitas vezes os títulos mais recentes tentam “reescrever” os eventos dos anteriores de alguma maneira. Ou os próprios remakes fazem isso. A série clássica de Phantasy Star é um exemplo perfeito das duas situações.

    hehehe Certamente o dinheiro acaba falando mais alto tanto no uso dos nomes de certas franquias, como no abandono de muitas outras que seria bacana ver uma continuação digna.

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  • 28/11/2012 em 11:54 pm
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    “eu gostava de Kingdom Hearts, mas eu acho que do tipo de game, que ERA PARA SER UM UNICO GAME!! ao invès disso, lançam tanto Spin Off, que os fãs estão cansados.”

    Verdade, pra mim, Kingdom Hearts morreu no 2. A história 1 + CoM + 2 praticamente se fecha sozinha, mas aí ficam criando toneladas de spin-offs, só pra fixar pequenos furos da história. O que era pra fixar e deixar a história mais concisa e clara acabou causando o efeito contrário.

    Já Sonic, eu sei que tem cronologia, mas como em muitos jogos que faço, não me preocupo com isso. Ele e muitos outros jogos eu aceito aquela história que é mostrada ali e ponto. Acho meio nonsense as pessoas procurarem cronologia em tudo, até em Mario (o Yoshi Island é que foi que instigou a criação dessas teorias…)

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  • 28/11/2012 em 11:56 pm
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    Senil,

    Realmente, dos que eu li até agora, o melhor é mesmo “O Hobbit”. Talvez por parecer mais descompromissado, ou menos informal.

    O exemplo que você citou é ótimo. E ainda tem aqueles jogos de luta estilo “crossover”. Tipo “Street Fighter x Marvel/SNK/Tekken”. São bons, mas não me agradam, não sei por quê. Sendo que o “King of Fighter” também é nesse estilo, pois uniu diversos jogos e personagens da SNK, mas aí com uma personalidade própria, acaba sendo original. O resto fica aquela sensação de “caça-níquel”.

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  • 29/11/2012 em 12:08 am
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    Codemastershock,

    Preciso jogar Kingdom Hearts. hehehe. Experimentei um pouco o que saiu para GBA, mas só; nem avancei muito… Mas concordo que excesso de jogos para explicar algumas coisas mais atrapalha do que ajuda…

    Eu geralmente não ligo muito para cronologia também não, exceto se a própria série o exige de alguma maneira. Jogos de ação e plataforma geralmente não têm essa ênfase, então fica mais como uma curiosidade mesmo do que qualquer outra coisa.

    Onyas,

    Provavelmente é melhor por essas razões mesmo. Aliás, preciso relê-lo também… Só li umas duas vezes até hoje…

    Sim, o King of Fighters é um “delineamento alternativo” do Fatal Fury. hehehe Afinal, o campeonato é o mesmo de certo modo, só que reunindo vários personagens das mais diferentes sagas. Os crossovers eu acho bacanas até, mas como curiosidade. Vivi o “início” disso daí (X-Men vs. Street Fighter por exemplo) e era divertido, mas nunca levei muito a sério. Tem gente que tenta enfiar isso em cronologias doidas também. hehehehe

    Mas fiquei tranquilo quando aprendi (por aqui mesmo) que Street Fighter tem esse lance de serem mundos diferentes mesmo e não o mesmo universo retratado em todos os jogos. Faz mais sentido pelo menos. hehehehe

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  • 29/11/2012 em 10:49 am
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    Eu não estou certo se a “Soul Blazer Trilogy” já foi chamada assim oficialmente pela empresa ou criadores, apesar de que Terranigma é chamado “Illusion of Gaia 2” dentro do próprio jogo.

    A coisa é que a trama dos jogos…

    * SPOILERS *

    … envolve ciclos de morte e renascimento do planeta Terra e as várias reencarnações de um mesmo herói, ambos ocasionados pelo conflito entre “Deus” e o “Diabo”. Isso leva a especulação de que o mundo e o protagonista dos jogos seriam sempre os mesmos, mas em diferentes fases de existência.

    Curiosamente, ActRaiser compartilha quase todos dos mesmos temas e elementos de trama, mas geralmente não é incluído como parte do grupo. Talvez porque é um Platformer/Simulador ao invés de um Action RPG.

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  • 30/11/2012 em 10:43 am
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    Se você considerar série a construção alicerce->parede (evolução)->telhado (continuação), isso colocaria Mario e Sonic juntos, bem como Breakout e Space Invaders, ou Dragon Quest e Earthbound. Um veio do outro, mas não constituem série.
    Da mesma forma, a mera repetição de um nome não pode ser requisito válido: Sonic Eraser é um Sonic de verdade? Final Fantasy Fables é realmente um Final Fantasy? Esses jogos compartilham apenas a pintura da fachada.
    Para tratarmos de série, precisamos pensar na casa completa. Os games que compartilham alicerces, paredes, telhados, pintura e vizinhança em comum – esses sim formam série.

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  • 04/12/2012 em 2:53 am
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    Ed,

    Olha só que interessante! Eu gosto mais de games assim ligados por uma temática em comum e com uma cronologia meio implícita (e até mesmo acidental) do que uma sequência direta do tipo: “os netos do heroi do primeiro jogo aparecem e…”.

    Joguei bastante o Illusion of Gaia quando era mais novo, mas nunca terminei. Talvez o retome então tendo em vista isso. hehehe Quem sabe? Valeu pelas informações!

    Mateus,

    Ah, mas aí é mais “inspiração” por assim dizer. Tipo, quando é um game diferente, mas do mesmo “estilo”. E aí envolve ainda uma outra coisa: se tinta azul vende, vou produzir tinta azul, não importa se meu azul é um pouco diferente (para melhor, ou para pior) que o primeiro azul criado, mas venderei meu azul mesmo assim.

    Cai naquela questão de a repetição em games se dar, infelizmente, muito mais dentro de estilos do que dentro de jogos específicos. Se perguntam qual game gostamos, geralmente respondemos um estilo (RPG, FPS, ação etc.), ou, quando usamos exemplos, algo como “ah jogos tipo Sonic, tipo Final Fantasy etc…”. Isso tem uma série de implicações importantes a serem pensadas.

    E eu usei a analogia da casa para mostrar que a própria ideia de série se baseia na relação das partes com o todo e do todo com as partes. Primeiro existiu uma casa e depois outras mais para formar uma vizinhança.

    A série Sonic, por exemplo, é composta de muitos games com estilos diversos. Sonic Eraser é um, mas também o Dr. Robotnik Mean Bean Machine, Sonic Spinball, Knuckles Chaotix SEGASonic etc. Mas eles só fazem sentido como série juntos. E às vezes a referência é ínfima. O que não é ruim, claro.

    Mas eu concordo com você. Talvez tenha ficado pouco claro o que quis dizer, principalmente com relação a esse lance da totalidade…

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