Fato inédito no Gagá Games: eu falando sobre um jogo de Game Gear. Podem procurar nos arquivos, eu nunca fiz um post sobre um jogo do portátil. Ao menos não que eu me lembre. Pombas, este blog já é velho pra caramba, hein?

Primeiro, nunca tive um Game Gear. Segundo, acho que não tem a menor graça jogar jogos de portáteis em emuladores no computador. Não tem nada a ver aquela telona imensa na sua cara exibindo um jogo pequetitinho, feito para você jogar com o nariz quase encostando no visor de cristal líquido (invariavelmente horroroso e fedorento) de um portátil “noventista”.

Porém, um dia um amigo fez a imensa caridade de me dar um Nintendo DS de presente. Gostei tanto que pulei para um 3DS XL, e além de blasfemar furiosamente contra o retrogaming jogando modernices sujas, impuras e obscenas nele, eu também tenho meus momentos limpos, perfumados e católicos com jogos retrô no bichinho.

O Virtual Console do 3DS é particularmente interessante para mim, porque pela primeira vez eu me sinto realmente empolgado em jogar títulos velhos de portáteis. Afinal, o 3DS tem o tamanho apropriado, permite jogar na resolução original e até coloca umas bordinhas em volta para você se iludir que está jogando num Game Gear mesmo, vejam só:

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Igualzinho ao original, a única diferença é que no 3DS dá para enxergar o jogo

 

Enfim, o Adinan já fez um ótimo post sobre o Game Gear no Virtual Console do 3DS, os interessados podem (e devem) conferir.

Disposto a garimpar pérolas desconhecidas desse imenso paraíso de diminutos prazeres, dirigi-me ao eshop com um objetivo muito específico: encontrar um RPG de Game Gear feito pela Sega. Enquanto via as ofertas, tropecei num Shining Force e vejam só, caí de cara no Defenders of Oasis. Quando me recuperei do choque, ergui a cabeça do chão, pousei o olhar sobre o meu 3DS e lancei a mim mesmo a pergunta: que RPG é esse?

*fim do momento poético* 😛

Joguinho das Arábias

Quando você era moleque, não era bacana quando abria a merendeira no colégio crente que ia achar aquele sanduíche de queijo prato burocrático da sua mãe… e aí topava com um suculento sanduíche de mortadela? *adoro mortadela*

Pois foi assim que eu me senti com o Defenders of Oasis (1992). Peguei o jogo só pela curiosidade, e no fim das contas fiquei completamente apaixonado por ele. Aliás, foi no início das contas, porque a abertura já chega logo chutando a porta e mostrando a que veio.

Honestamente, eu não esperava que um joguinho de Game Gear pudesse me impressionar tanto com cenas desenhadas. A arte é caprichada e inteligente, envolvendo o jogador no clima da trama e fazendo você se sentir lá dentro mesmo. Quer ver um exemplo? Saca só:

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Visitar em tempo real a ceninha que você viu em “CG” na abertura: não tem preço

A história segue o estilo “demônio ancestral aprisionado quer voltar a atormentar o mundo”, mas vai buscar “sustância” na rica mitologia do Oriente Médio. Em termos práticos, o que aparece mesmo no jogo é uma trama típica de jogos do gênero, mas o que conquista é o nível de detalhamento e as cores com que a história é apresentada. Tipo, existe o feijão com arroz quentinho e saboroso da sua avó e o feijão com arroz da pensão do Janjão, certo? Pois é, Defenders of Oasis é o JRPG da vovó.

Pode parecer que estamos falando de um JRPG bastante tradicional aqui (progresso linear, batalhas por turnos), mas Defenders of Oasis está cheio de boas ideias. Para começar, a ambientação estilo mil e uma noites já separa o jogo de 99% da produção de RPGs da época (dominada por cenários de fantasia medieval).

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Ondas se chocando contra o litoral, gaivotas voando ao redor do navio… os gráficos são um estouro

Mas o clima das Arábias não é usado de maneira artificial não, baixou mesmo o espírito da Xerazade na SEGA. Entre gênios, turbantes e referências a Ali Babá, você vai atravessar desertos ensolarados e enfrentar sandworms (ou “minhocões de areia” para os não iniciados) ao som de excelentes melodias que têm tudo a ver com a ambientação. Some a isso o fato de que os cenários são muito bem desenhados, com direito a ondas se chocando no litoral “Phantasy Star style” e o resultado é um jogo muito bem planejado e produzido.

Épico, com versos e tudo

Olha o Zahak aí geeeeente! Cruzes!!!
Olha o Zahhark aí geeeeente! Cruzes!!!

Falar sobre as Mil e Uma Noites e todas essas histórias “das Arábias” é complicado, porque a gênese dessas histórias é multicultural e envolve várias nações do Oriente Médio, e não só a Arábia. Portanto, não vou me estender no assunto, até porque não tenho cacife para isso. Porém, vale a pena falarmos um pouquinho sobre uma parte específica dessa cultura, que tem tudo a ver com o nosso joguinho.

A trama e muitos dos personagens de Defenders of Oasis são diretamente inspirados no poema épico iraniano “Shahnameh”, ou “Livro dos Reis”. Colando diretamente da Wikipédia, trata-se de:

“(…) uma grande obra poética escrita no século X, pelo escritor iraniano Ferdusi, que narra a história e a mitologia do Irã, desde a criação do mundo até a sua conquista pelos árabes no século VII. Sua elaboração levou cerca de 30 anos e o livro se constitui de 62 histórias (990 capítulos) e 56.700 dísticos (estrofes de dois versos).”

990 capítulos? Uau, senhores.

A grafia dos nomes persas é uma zorra de traduzir, então perdoem ligeiras variações. O Rei Serpente Zahhark que vemos no jogo, por exemplo, é na verdade Zahhak (ou Dahaka, não confundir com o monstrengo de Prince of Persia: Warrior Within, que é outra criatura dessa mesma mitologia). No poema, ele é beijado nos ombros por Ahriman (que é o grande vilão de Defenders of Oasis), e em seguida duas cobras negras nascem em seus ombros! Pior que nem adianta cortar fora, porque nascem outras no lugar!

Enfim, é história que não acaba mais. Se alguém aí encarar os 990 capítulos desse poemão, favor informar o endereço para que eu envie uma medalha de bronze e dois potes de Danoninho pelo correio.

Os personagens também surpreendem. Numa época em que os personagens de RPGs eram muitas vezes estereótipos genéricos, a SEGA colocou o jogador no controle de um príncipe preguiçoso, encostadão, que não está nem aí para compromisso. Após a invasão de seu castelo, porém, o moço se vê obrigado a agir, resgatando do calabouço do castelo uma lendária lâmpada mágica.

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O gênio é um tremendo bad-ass!
O gênio é um tremendo bad-ass!

O Gênio é o primeiro herói a unir-se ao príncipe, e ele já tem uma característica especialíssima: é o único personagem do jogo capaz de usar magias. Além disso, ao contrário dos outros heróis, o gênio não avança de nível! Para que ele fique mais forte, você tem que encontrar acessórios para a lâmpada; para que aprenda magias, só encontrando as inscrições sagradas nas paredes dos labirintos. How cool is that? E a ambientação não faz concessões, porque as magias têm nomes como Afnawar, Halwtart e Wofmanaf! *é um inferno decorar o que elas fazem mas tudo bem, rs*

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Em cima: a trama é bem movimentada. Embaixo: as inscrições sagradas ensinam magias ao gênio

Os outros personagens também têm características únicas. Saleem pode usar sua dança para atacar todos os inimigos da tela, enquanto o ladrão Agmar pode se esconder por um turno e atacar com mais força no turno seguinte. Parece inútil, até você começar a topar com inimigos que pulam para fora da tela e caem com tudo em cima de um dos heróis no turno seguinte. Se ele pular em cima do Agmar, vai perder o turno e levar uma paulada mais forte do nosso herói no turno seguinte.

Japas das arábias

É difícil levantar os nomes dos desenvolvedores de jogos dessa época, porque muitos deles apareciam nos créditos com nomes falsos. Porém, deu para resgatar alguns nomes relevantes do time de desenvolvedores de Defenders of Oasis.

Para começo de conversa, temos Masayuki Ishikawa. Ele é creditado como “Scenario Adviser”, então eu presumo que tenha sido o responsável pela ambientação do jogo, pela pesquisa das lendas etc. Seu currículo não é muito extenso, mas ele foi roteirista de Shin Megami Tensei Nine, que também é uma série entupida de referências a deuses orientais.

Uma das artistas gráficas do jogo é Takako Kawaguchi, vulgo “Myau Choko”. Se o nome soou familiar, é porque ela trabalhou ao lado de Koki Sadamori e da lenda-viva Naoto Oshima (o “verdadeiro” criador do Sonic e do Dr. Robotnik) nos gráficos do primeiro Phantasy Star. Trabalhou também na série “Illusion” (Castle of Illusion e afins) e em vários outros jogos bacanas. Coisa fina.

Quer mais Phantasy Star nessa mistura? Outro artista de Defenders of Oasis, Gen Adachi, trabalhou ao lado da também lendária Rieko Kodama nos gráficos do clássico Phantasy Star II. E se bobear tem mais gente em comum entre esses dois jogos, mas esses aí vão ter que servir, porque rastrear esse nomes e apelidos de desenvolvedores japoneses é um terror 😛

 

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Os heróis são uns piadistas… 

Só pelas habilidades de cada personagem, o combate de Defenders of Oasis já seria movimentado e interessante, mas a coisa não para por aí. Como acontece em muitos RPGs, seus personagens podem ser envenenados pelos inimigos. Porém, o efeito é diferente de outros RPGs: em vez de perder energia a cada turno, você apenas é avisado de que foi envenenado e a batalha segue normalmente. Maaaaaas… passados alguns turnos, o jogo avisa que o veneno está ganhando força. Se você não curar o herói envenenado ou não der um fim ao combate naquele mesmo turno, o sujeito morre na hora.

E os itens que você pode usar em batalha? Para curar veneno, é “Snake Act” (traduzindo, seria tipo uma dança com cobras). Para ressuscitar um herói, é “Worm Act” (sim, minhocas para ressuscitar um morto, humor negro total). E o que dizer do inusitado barril? Você imaginou que algum dia veria um RPG no qual, em pleno combate, todos os heróis pulam dentro de um barril de água, relaxam e restauram um pouco de HP? É sério, o próprio jogo descreve a cena!

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Na segunda foto, o gênio usa magia para bloquear o ataque especial do vilão

A variedade de itens é grande, e o mistério que envolve alguns deles vai além do nome. Vejam o caso do talismã, cujo efeito varia conforme o estado do seu grupo: se houver heróis mortos em combate, eles serão revividos. Todos vivos, mas perderam energia? Todos serão restaurados. E se estiverem todos vivos e com HP cheio? Aí o seu inimigo perde METADE da energia! E vale até para o último chefe O_O

E o travesseiro? Eu achei esse “equipamento” perto do final do jogo. Equipei, e aí percebi que meu personagem não estava atacando, porque… ele estava dormindo no combate! Pelo menos o descanso rendia recuperação de HP no fim da briga, rs… e olha que eu nem falei ainda da possibilidade de combinar itens para criar espadas especiais. É ou não é um negócio incrível para um RPG de Game Gear?

Defenders rende umas boas 20 horas de jogatina. O jogo é bem linear, então você vai basicamente seguir do ponto A para o ponto B, embora mais tarde o gênio aprenda a magia de transporte, permitindo que você volte a locais já visitados. Mas a graça do mundo de Defenders of Oasis não está em sua extensão, mas sim em sua profundidade: os personagens, os locais, as lendas, as músicas, as criaturas, a atenção aos detalhes… os últimos inimigos do jogo até gritam o nome do líder dos demônios quando são derrotados. Não dá para avacalhar um jogo desse naipe, senhores, simplesmente não dá. Bons tempos, hein, SEGA?

Quer mais? Então confira o post do Adinan sobre Defender of Oasis no QG Master!

Bônus: confiram aí a matéria de uma revista da época, afanei da seção de scans do SMSPower:

SegaForce-Magazine-Issue15-76SegaForce-Magazine-Issue15-77

Cliquem nas imagens para ver em tamanho grande!

Defenders of Oasis: o coração da Pérsia no Game Gear
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39 ideias sobre “Defenders of Oasis: o coração da Pérsia no Game Gear

  • 25/07/2014 em 8:44 pm
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    Cara, eu também adoro mortadela. Queijo prato é pros fracos! 🙂

    Fiquei curioso pra diabo com esse jogo. Vou testar já já. Só espero que você não esteja mais gagá do que de costume e esteja dizendo asneiras. Sabe como é: tem horas que os grandes gênios piram na batatinha. Se bem que você sempre foi doido, então não tem como desconfiar! ^_^

    Parabéns pelo post, viajei com ele e fiquei imaginando que nem bocó, como se eu estivesse nos anos 90 sem um PC com emuladores.

    Abração Orakio!

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  • 26/07/2014 em 12:05 am
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    A história é a seguinte, Júlio… quando eu tive a ideia de fazer o post sobre Eternal Champions, comentei no Twitter e quase todos me disseram que o jogo era uma droga.

    Eu joguei um pouco, não curti muito, e comentei por lá que tinha achado meio chato e coisa e tal. Só que eu insisti no jogo, e conforme os dias foram passando, eu fui começando a gostar do Eternal Champion — para o horror dos meus seguidores no Twitter.

    Acho que no dia em que o post saiu, com a minha opinião positiva, eu recebi pelo menos umas dez ameaças de morte, rs… rapaz, eu acho que tem uma facção oficial da Klu Klux Klan especialmente dedicada a perseguir os fãs de Eternal Champions! ^_^

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  • 26/07/2014 em 8:30 am
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    Eu sou doido para ver um review by Gagá dos inúmeros recursos do 3ds e, principalmente, do Wii U. Acho que só está faltando isso para eu sair de cima do muro e pegar um dos dois (ou os dois, quem sabe, rs). Valeu, Gagá.

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  • 26/07/2014 em 8:31 am
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    Excelente review, suas análises fazem falta nos salões deste grande asilo assombrado por visitantes senis e suas revistas de games antigos por de baixo dos braços. Faz um grande tempo que não jogo JRPGs, e até mesmo senti uma pontadinha de curiosidade a respeito do título.

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  • 26/07/2014 em 9:50 am
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    Orakio Rob, “O Gagá”,

    Eitaaaa
    Não sabia mesmo sábio Oráculo, jamais imaginei que existisse esse ódio pelo jogo, lá no meu bairro a galera curtia, jamais passou pela minha cabeça tal situação, mas ae, hoje é moda reclamar de tudo, internet só tem um povo doido que parece viver pra reclamar de tudo e todos, povo chato pra caramba! hehe

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  • 26/07/2014 em 11:08 am
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    Julio Soares,

    Esse povo tá ficando muito mole! Joga por dois minutos e já começa a reclamar, rs…

    Eternal Champions é que nem carro velho: você estranha um pouco no começo, estranha no meio… e estranha no fim também! Hehe! ^_^

    Entretanto, depois que a gente vai se acostumando com os seus controles meio “excêntricos”, tudo começa a ficar mais divertido, e daí começamos a enxergar as grandes virtudes do jogo. 🙂

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  • 26/07/2014 em 11:31 am
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    coffeejoerx,

    Henri Zombie,

    Valeu, senhores! Obrigadíssimo pelo apoio!

    Dcnauta Marvete:
    Eu sou doido para ver um review by Gagá dos inúmeros recursos do 3ds e, principalmente, do Wii U. Acho que só está faltando isso para eu sair de cima do muro e pegar um dos dois (ou os dois, quem sabe, rs). Valeu, Gagá.

    Eu fiz um post sobre o 3DS no Cosmic Effect quando comprei o bichinho. Sobre o Wii U eu não fiz, mas agora que todo mundo parece ter se empolgado em comprar um, estou pensando em fazer sim… veremos!

    El Macho Gamer:
    Eternal Champions é que nem carro velho: você estranha um pouco no começo, estranha no meio… e estranha no fim também! Hehe! ^_^

    Ha ha ha! Pior que é verdade ^_^ É bacana, mas é bem esquisito.

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  • 26/07/2014 em 9:18 pm
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    Aahhhhhhh, o Gagá tá vivo! Véi, esse negócio de postar a cada sei lá quantos meses é foda, pois a cada nova postagem você renova nossa vontade de ler mais, e aí some… 🙁
    Mas fazer o que, com certeza é melhor que postagem nenhuma, hehe. 😉

    Gagá, fiquei morrendo de vontade de conhecer o jogo. O bacana é que também tenho o seu problema com os emuladores, e no meu caso soluciono o problema com meu companheiro e velho de guerra Dingoo A320, que está firme e forte já com uns 3 aninhos de vida bem útil. Uso muito o bichinho pra jogar game boy, pois meu trauma de infância foi que meus pais nunca me deram um, hahahaha.

    Então, fiquei curiosão com o jogo, e com certeza vou espiar e brincar um pouco com ele. Uma coisa: ele tem alguma relação com o jogo do Mega, o Beyond Oasis? É um RPGzinho massa, que conheci outro dia. Mas é um estilão mais “action-RPG”, que me lembra muito o Alundra, do PS1 (joguinho que adora, por sinal). Se não conhece ainda o Beyond Oasis, corra pra ver; mas imagino que você conheça, já que o Mega Drive não teve muitos RPGs.

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  • 26/07/2014 em 11:47 pm
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    Caraaaa!!! Faz quanto tempo que eu não vejo um post novo aqui
    *lágrimas* *lágrimas de alegria, felicidade, tantas emoções*
    Gagá eu sou tão fã seu que mesmo depois da “morte” eu continuo visitando de vez em quanto para ver se não tem post novo, é mole?
    Não devia ter deixado isso aqui morrer não
    #voltaOrakioGAGARob
    #voltaGagaGames

    Ps.: To zerando todos os jogos de Master System por sua causa, agora cria vergonha e termina o dossiê de NES, seu velho safado, hahahaha

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  • 27/07/2014 em 12:07 am
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    Quanto ao jogo, me pareceu coisa muito fina. Cara você tem um talento impar de conseguir fazer quem está lendo morrer de curiosidade para testar um jogo (ou no caso de Sonic e Phantasy Star, que já tinha jogado antes, até mesmo enxergá-lo de uma maneira totalmente diferente).
    Vou experimentar e depois eu digo o que achei 🙂

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  • 27/07/2014 em 12:27 am
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    Querido Gagá (Orakio Rob),

    Escrevo essa car… comentário em nome da sua amada e calorosa legião de fãs. Ficamos muito felizes com seu retorno triunfal – mesmo que este seja como um passagem de um meteoro. Gostaríamos muito de acessar mensalmente e encontra um novo texto, mas infelizmente essa vida de velharias ainda não começou a enriquecer ninguém. De qualquer modo mais uma vez você aqueceu vossos corações com belas palavras e por isso somos todos gratos. Obrigado.

    Atenciosamente,
    Associação Gagá is Back

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  • 27/07/2014 em 11:43 am
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    Marcos,

    É, o Dingoo é uma boa pedida para jogar velharias de portáteis também! Na época em que comprei o meu eu tava tão afoguetado de jogar Mega Drive e SNES no bichinho que nem me liguei no Game Boy e no Game Gear…

    Como você viu aí no Google, um jogo não tem nada a ver com o outro. Inclusive eu fiz uma matéria sobre o Beyond Oasis para a Old!Gamer: http://www.gagagames.com.br/?p=36551

    Jogão o Beyond Oasis, jogão!

    Master System Boy:
    Ps.: To zerando todos os jogos de Master System por sua causa, agora cria vergonha e termina o dossiê de NES, seu velho safado, hahahaha

    Vontade é o que não falta, dose é a falta de tempo! Mas torça para eu me divorciar e perder o emprego; aí eu abro um kickstarter e peço doações da rapaziada para financiar o restante da Cruzada NES ^_^

    AdminIStrAdor:
    Ficamos muito felizes com seu retorno triunfal

    O Gagá Games é meio que “A volta dos que não foram”: acabou, mas não acabou, he he! Volta e meia dá aquela coceira na mão e eu sento para escrever umas asneiras…

    Valeu a todos pelas mensagens, fico feliz em saber que vocês ainda estão por aí!

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  • 29/07/2014 em 1:22 am
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    Gagá meu amigo que post incrível! Muito bom mesmo. 🙂

    E mais uma vez muito obrigado por sugerir este jRPG perdido lá no QG! Quase ninguém conhece, o que é uma pena porque DoO é um jogão feito sob medida para jogatinas em portátil, vale a pena comferir!

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  • 30/07/2014 em 12:12 am
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    Caramba, que vontade de comer mortadela depois desse post, digo, de jogar Defender of Oasis. Gagá, dá pra ver pequenos corações saltando de cara parágrafo que você escreveu. Paixão arrebatadora, texto arrebatador.

    Que arte lindíssima mesmo hein, Orakio? Um membro da party que usa magia não avança de nível mas evolue encontrando acessórios?

    Caramba, só por você ter vasculhado os autores obscuros e renomeados da SEGA e ter minerado algumas informações… putz. Gagá Games at its finest.

    Orakio, me diz sua música favorita dele? Ouvindo aqui, a “track 4” é uma delas? Muito bem arranjadas, por sinal e esta track 4 é muito bonita. http://youtu.be/SaQcwS3ByWY?t=2m49s

    E já estou procurando o cartucho no Mercado Livre…

    Gagá Games never dies

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  • 31/07/2014 em 2:08 pm
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    Mas hein? Gagá de volta com seu post anual!
    VIVA! \o/

    Pô, eu joguei Game Gear pra cacildis, mas nesse jogo eu nunca encostei! Até pq o “pra cacildis” é mais em tempo do que em quantidade de jogos… hehe

    O jogo pareceu bem interessante mesmo… JRPG da vovó foi ótimo!
    Gênio aprendendo magias com acessórios na lâmpada foi uma idéia bem legal! Criar espadas também! Por isso que eu falo, a SEGA era foda! Que diabos aconteceu com ela com o passar dos anos, inexplicável… vai ver deram o tal travesseiro do jogo pra ela. Triste.
    Saber que o jogo tem participação do Naoto Oshima me deu mais curiosidade pra querer jogar o jogo.

    E tenho que dizer que concordo contigo sobre emular jogos de portáteis, não a toa sempre fiz isso em outros portáteis (3DS + Virtual Console ou Dingoo mesmo). Nunca soube explicar o pq, acho que a sua justificativa serve pra mim tb.

    Vê se posta mais coisas, Orákio! A Internet sofre com a falta de posts por aqui no Gagá Games.
    Muito bom o review!

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  • 01/08/2014 em 2:41 pm
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    Dcnauta Marvete,

    Olha, no meio da semana eu tirei o Wii U da sala e coloquei o Saturn no lugar dele. Eu diria que é um bom sinal ^_^

    Adinan,

    Valeu, Adinan! Vocês tão num pique invejável lá no QG Master, bacana mesmo!

    Daniel Lemes,

    Vambora, sempre em frente… mas olhando para trás! ^_^

    Alessandro,

    Yay!

    Cosmonal,

    Eu não fiquei com nenhuma música específica na cabeça, a trilha toda me agradou bastante. Não que os temas sejam memoráveis, o que acontece é que são muito bem compostos e se encaixam perfeitamente com o clima do jogo.

    Uma das músicas que eu acho mais interessantes é esta aqui, porque tem aquele jeitão de música árabe mesmo:

    https://www.youtube.com/watch?v=SaQcwS3ByWY&feature=youtu.be&t=0m53s

    O instrumento dá uma “tremidinha” no final das “frases”, é coisa caprichada. Tremenda atenção aos detalhes.

    Cadu,

    Eu acho que a SEGA teve vários problemas, e um dos mais graves é que ela não soube manter seus talentos. Enquanto a Nintendo conta com os mesmos grandes desenvolvedores há mais de vinte anos, os grandes nomes da SEGA vazavam da empresa num ritmo aceleradíssimo. Uma pena.

    Pedro@QueroJogar,

    Valeu, Pedro! De vez em quando vão pintar umas coisinhas sim, fique ligado!

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  • 02/08/2014 em 7:19 am
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    Saudades do Gagá Games! Sempre entrava, mas quase nunca comentava. Aí, do nada, estes dias, resolvi dar uma entrada e que ótima surpresa ter um post (ainda que um só).

    Uma pena que o blog acabou. Mas espero que o Gagá siga com sua vida e seja muito feliz. Obrigado por todas as suas postagens ao longo destes anos.

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  • 03/08/2014 em 1:59 pm
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    Bastou uma nova publicação do Gagá e pimba: uma enxurrada de comentários.

    Ou seja, Retrogamers and Goonies never say die!

    E também não curto muito jogos de portáteis em tela grandes. Portanto, vida longa ao Dingoo…

    All your retro are belong to us.
    This Gagá is happy end.

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  • 25/09/2014 em 8:37 pm
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    bons tempos de game gear…. já cheguei a assistir o campeonato brasileiro pelo game gear…bons tempos…era um portatil pesado e gostava muito de jogar super monaco gp..tinha um gráfico dukaralho e o som de primeira,,,,saudades!!!! não conhecia defenders of oasis,,,mas gostei do texto sobre o game,,,vou procurar saber mais desse jogo,,,mas acho que o senhor Gagá disse tudo,,,,valeu gagá por ressucitar!!!!!!

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