“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”

Olá crianças!

Muita coisa aconteceu no ano de 1985. Tancredo Neves foi eleito presidente do Brasil, o primeiro paciente com coração transplantado saiu vivo do hospital (o resto devia morrer mesmo :-P), um terremoto de 8.0 na escala Richter atinge Santiago no Chile, Sarney assume a presidência do Brasil e, pouco depois, Tancredo Neves morre, a Coca-Cola tenta mudar sua fórmula, mas o fracasso a faz voltar à original, De volta para o Futuro estreia nos cinemas, são encontrados os destroços do Titanic, um eclipse solar total acontece sobre a Antártica… E uma série de outras coisas além do meu nascimento e, acredito, do de muitos de vocês.

Acima, uma imagem de Columns. Como na vida, podemos lutar e nos esforçar para chegarmos em níveis altos. Mas não sabemos quando encontraremos o fim de jogo e em qual nível. Quanto mais longe chegamos, mais fácil de encontrar o fim se torna. Estou prestes a alcançar o vigésimo quinto. Quantos mais aguentarei?

Nesta semana (mais especificamente nesta sexta-feira, dia três de dezembro), farei vinte e cinco anos! Pois é, estarei ficando um pouco mais velho. E, embora não ligue muito para meus próprios aniversários (exceto pelo fato de ser uma excelente oportunidade para reunir amigos para jogar videogame e comer besteiras), queria aproveitar para descrever um pouco o papel que os videogames tiveram na minha vida até então. Seria até mesmo interessante que, ao comentarem, falassem um pouco de suas próprias histórias com videogames. Seria uma excelente forma de manter a ideia da coluna (a de compartilhamento de opiniões e reflexão). Quem sabe não sirva para algum artigo científico em um momento posterior?

Costumo dizer que existem três formas de passatempos essenciais em minha vida e que estão presentes comigo há vários anos. Uso “passatempo” não em seu sentido “menor”, mas como sinônimo de jogo mesmo. Há um quarto que é hoje para mim muito mais essencial que estes três, mas vou me esquivar de falar dele. Na realidade, vou focar mais em videogames mesmo senão ia ficar demasiadamente longo.

Comecei a jogar bem cedo, com mais ou menos três anos, no bom e velho Atari 2600. Não tínhamos lá uma condição financeira que poderíamos chamar de abastada, então eu nunca tive nenhum PC da época (só tive um computador quando meu irmão entrou na faculdade e se tornou realmente essencial). O videogame era do meu irmão e ambos jogávamos bastante. Tanto juntos como individualmente. Como devem imaginar, pela minha pouca idade, eu era muito ruim. 😛 O que não impedia minha diversão.

Meu irmão então pediu para meus pais que comprassem um Master System. Eles acataram e decretaram algo que se tornou um tipo de regra durante algum tempo: a aquisição de um console novo significava se desfazer do outro (em geral, vendendo ou dando para um primo). Joguei muito Alex Kidd até que meu irmão chegou com outro jogo em casa que um colega seu da escola havia emprestado: OutRun. Admito que não reconheci seu valor até ficar mais velho; hoje é um dos meus preferidos. Nessa época, descobri as locadoras (um tema ao qual quero dedicar uma coluna específica). Cheguei a ficar sócio de quatro (ou cinco) ao mesmo tempo. E sempre fazia uma espécie de tour por elas procurando jogos para alugar.

Não me esqueço de quando ganhei de meus pais a pistola Light Phaser (era um sábado) e meu irmão saiu correndo para uma locadora para alugar uns jogos para que a testássemos. Lembro até hoje de quais eram: Rambo III e Assault City. Nem preciso dizer que odiei o primeiro e adorei o segundo (aluguei muitas vezes depois, sempre sem passar da segunda fase, mas era legal mesmo assim).

Alguns anos se passaram até que vi uma imagem na banca que “mudou minha vida”. Era a capa da primeira edição da Super Game, com um grande Sonic estampado nela e um fundo vermelho. Pedi para minha mãe comprar para mim (eu tinha uns cinco anos na época) e devorei a revista na época. Fui um pouco precoce durante o Pré III e já lia numa boa (até gibis já tinha começado a ler) e fiquei fascinado pelo “porco-espinho” (ainda chamavam ele assim — foi só outra matéria em uma revista de videogames que explicou que se tratava de um ouriço). Obviamente, queria um Mega Drive. Principalmente quando comecei a namorar Quackshot nas locadoras…

O Pato Donald sempre foi meu personagem predileto da Disney e aluguei muito The Lucky Dime Caper quando moleque. Cheguei até mesmo a alugar uma vez o cartucho para jogar na casa de um colega de escola do meu irmão enquanto eles dois faziam um trabalho. E olha que eu tinha Castle of Illusion para Master System (o primeiro jogo que compramos, e o único do Master System durante um bom tempo). Foi o duplo desejo de jogar Sonic e Quackshot que me fez insistir com meus pais pelo videogame novo. Evidentemente, tive que me desfazer do Master System. O que fiz sem maiores problemas pelo que me lembre (só tive o cuidado de manter o cartucho de Castle of Illusion, que tenho ainda hoje). Já havia jogado Phantasy Star antes disso, caso seja preciso pontuar.

O Mega Drive que ganhei foi o Mega Drive II que, maravilha, já vinha com Sonic! Vinha até com uma camiseta que usei anos a fio até se desfazer completamente e virar pano de chão aqui em casa. Adorava aquela camiseta e se ainda a tivesse, a usaria mesmo assim. Isto é, se ainda me coubesse. Nem preciso dizer qual foi o primeiro jogo que aluguei, certo? Quackshot, com certeza. O clássico Castle of Illusion para Mega Drive só fui jogar anos depois, por um acaso.

Mas este console já foi mais “meu” do que do meu irmão. Ele foi abandonando o gosto pelos videogames enquanto o meu crescia mais e mais. Não foi o console que mantive mais tempo em minha sala como o “console de casa”, mas é o que teve mais jogatinas, sem sombra de dúvida. Com locadoras ao redor de casa, alugava cartuchos diretos. Joguei muita coisa memorável, cujos nomes, paradoxalmente, só fui lembrar muito depois. Rolling Thunder II, Alisia Dragoon e Chiki Chiki Boys são ótimos exemplos. Lembro de minha odisseia para conseguir alugar World of Illusion que era sensacional (pois podia jogar com o Donald); era uma dificuldade menor que encontrar Alex Kidd in Shinobi World de Master System disponível, mas mesmo assim era uma felicidade quando conseguia.

Descobri certo dia a existência do adaptador para jogos de Master System, e fiz o que pude para obtê-lo. Pedi ao meu pai, e ele comprou para mim em um de meus aniversários (não me lembro qual). Agora, tinha a vantagem de ter uma biblioteca maior de jogos para alugar. Foi nessa época que me esbaldei com vários jogos de Master System que alugava com frequência, além de vários clássicos de Mega Drive. Por exemplo, aluguei certa vez Phantasy Star e fiquei uma semana com a fita. Lembro da minha tristeza em ter que devolver a fita quando tinha acabado de conseguir sair da caverna do Noah com ele. Era a primeira vez que via seus sprites andando pela tela (e só os dele mesmo, porque o resto do meu grupo tinha morrido). Fiz algo parecido com Ristar para Mega Drive. Na verdade, foi mais parecido com a primeira madrugada que passei jogando (Castle of Illusion para Master System) e a segunda (The Lucky Dime Caper) porque, em ambos, havia finalmente chegado em fases que nunca havia conseguido antes. No jogo da estrela cadente, contudo, tive que parar bem no último chefe… já havia locado a fita várias vezes e era a primeira vez que conseguia essa proeza. Uma pena.

Acima, à esquerda, a capa japonesa de Two Crude Dudes (que era a que jogava). Ao centro, a capa europeia (suponho) de Sparkster (vulgo Rocket Knight 2, muito melhor que o primeiro, devo dizer). À direita, capa do jogo da Mônica para Mega Drive.

Seria demais dizer aqui outros jogos que aproveitei muito nessa época? Muitos foram  desfrutados não só em minha casa, mas também na de amigos que tinham estes consoles. Two Crude Dudes para Mega Drive, Streets of Rage II (que joguei bem mais que o primeiro, mas menos que o terceiro cuja versão japonesa eu tinha comprado), Comix Zone, Sonic & Kncuckles (que comprei com meu próprio dinheiro logo que foi lançado — estava R$ 99,99 e a mulher do caixa da DB Brinquedos ficou me devendo um centavo até hoje)… tanta coisa… Mônica no Castelo do Dragão, Mônica na Terra dos Monstros, Sparkster… foi nessa época, inclusive, que comecei a frequentar arcades. Isso foi, mais ou menos, em 1994, porque onde ia tinha Samurai Shadown II, King of Fighters 95 (que me surpreendeu por ser um Fatal Fury — game de luta que adorava no Mega Drive na época), Mortal Kombat III e Street Fighter Alpha. Isso se tornou um hábito que durou bastante tempo, até 1998 mais ou menos, quando os bons fliperamas foram sumindo (principalmente nos shoppings) e os jogos não me interessavam mais.

Na época, tinha muitas pessoas que jogavam comigo. Inclusive duas amigas minhas (irmãs) que adoravam compartilhar partidas de Bare Knuckle III em casa. Até mesmo nos fliperamas iam comigo e davam seus Fatalities em Mortal Kombat (outro de seus jogos favoritos). Só depois de velho percebi que isso era praticamente um milagre: mulheres em meio a um monte marmanjos jogando games sanguinários devia ser espantoso para muitos ali. Para mim, isso sempre foi bem normal. Minha prima jogava direto comigo; inclusive, joguei Phantasy Star com ela.

Não em arrependi MESMO de ter preferido o Sega Saturn ao Gameboy.

Em 1996 ainda, nos últimos dias do ano letivo, um colega da minha sala levou um Game Boy e ficamos revezando muitos jogos nele entre dez, onze pessoas em roda na sala sem aula. Fiquei doido para arrumar um Game Boy e pedi para meu pai. Fomos procurar um no shopping como presente de Natal e aniversário, mas sem sucesso… lembro que fomos no Mappin inclusive (aliás, lembram daquela camiseta com o planeta Terra que ficava com a parte oceânica azul quando o sol batia nela? Eu tinha uma. Comprei no Mappin do centro de São Paulo); o mesmo lugar em que comprava meus (poucos) bonecos originais dos Cavaleiros do Zodíaco (lembro que, pelo menos, o Ziegfried e o Fenrir foram lá. R$40,00 na época). Então, passamos numa outra loja de eletrônicos pelo pedaço e o produto em destaque era o Sega Saturn. Eu fiquei embasbacado com ele. Nunca tinha ouvido falar naquele console, para dizer a verdade. Tinha ouvido falar mais de 3DO, PSX (que nem era tão famoso ainda, pelo menos por aqui) e Neo Geo (que um primo meu tinha, aquele antigão, com cartuchos e controles maiores que o console, e no qual joguei muito Art of Fighting). Meu pai falou: “Ou o Game Boy ou esse”. Não pensei duas vezes. E não tive que dar adeus ao meu Mega Drive que vai muito bem até hoje em sua caixa muito bem preservada. 😀

Com o Saturn em mãos (tive que adiar a jogatina porque o leitor de CDs estava zoado e tive que ir na loja trocar), joguei Virtua Fighter até (não) enjoar. Não haviam locadoras com CDs de Saturn por aqui; somente bairros mais chiques (e bem distantes) tinham. Até que, certo dia, meu pai percebeu isso e falou para eu comprar um outro jogo. E comprei o Virtua Cop 2. Que também joguei MUITO. Nessa mesma época, fiquei sócio do Sega Club e passei a comprar meus jogos de Saturn direto com a TecToy. Infelizmente, minha carteirinha de lá foi para o espaço. Desfez-se com o tempo, infelizmente.

À esquerda, a capa de um dos melhores jogos dos 32 bits: Nights. À direita, capa de Shining Wisdom que acho muito legal.

Com a ajuda do meu pai, fiquei sócio de uma locadora com jogos de Saturn que ficava bem longe de casa. Tanto que só aluguei jogos lá uma vez. Um jogo de Fórmula 1 bem chatinho e Nights (que terminei em um final de semana). Adorei o jogo. É um dos meus preferidos do console até hoje; só jogo pouco porque, com meus dedos maiores, comecei a machucá-los com os movimentos e manobras com o direcional. Depois, descobri uma outra locadora, mais perto de casa, mas também aproveitei pouco e aluguei poucos jogos por lá.

A partir daí, comecei a deixar o Saturn de lado. Embora tenha adquirido bem depois alguns jogos que me fizeram voltar a ele (como D, Nights, Shining Wisdom e antes de todos estes, Magic Knights Rayearth). Tive um “revival” com o Master System com um amigo meu. Ele descobriu uma locadora com vários jogos e, como ele tinha o console, alugávamos uma baciada de jogos por vez (era somente R$1,00 por dia e por fita). Descobri muitos jogos bons nessa época, como o Master of Darkness que até hoje acho espetacular; só fui descobrir Castlevania depois dele, então não o encaro como um mero clone (embora claramente Master of Darkness tenha se inspirado nesse clássico). Acho até o jogo de Master System um pouco superior porque envolve não só vampiros e seres relacionados, mas lendas das mais diversas como Jack, o Estripador, fantasmas e coisas do tipo.

Além disso, joguei muito Super Nintendo na casa de um primo meu. Já havia jogado NES antes, mas tive boas experiências com Super Mario World e Bomberman. Com este mesmo primo (e um amigo meu) entrei no mundo do Playstation. Foi aí que joguei Resident Evil pela primeira vez e fiquei doido para jogar Final Fantasy VII e que, nem preciso dizer, me decepcionou demais quando finalmente o joguei… ou seja, fui deixando de lado o Saturn e descobrindo outros consoles por meio de outras pessoas. Fora que comecei a descobrir minha paixão por RPGs, graças às boas memórias que tinha de Phantasy Star.

O Saturn ficou na minha sala até 2009 quando adquiri um Playstation 2 (meu segundo console que não era da Sega – havia comprado um PSP uns seis meses antes) com o intuito de jogar RPGs e adquirir alguns clássicos da série Sega Ages para jogar. Mas mal o utilizei por conta da correria com o mestrado. O máximo que consegui foi jogar Gain Ground (Sega Ages 2500 vol. 9) com amigos meus. Um jogo sensacional que se tivesse nas locadoras quando jogava muito Mega Drive, com certeza o alugaria com frequência.

E é isso… Costumo dizer que estou sempre uma geração atrasado porque só agora estou me esforçando para jogar coisas de Dreamcast e Playstation 2. O que não é ruim; apenas não sou movido pelo que vai saindo. Gosto de pegar estes jogos que acabei adquirindo com o passar dos anos e jogá-los de novo. Vale muito mais a pena do que ficar “garimpando” jogos recentes. Por isso, dificilmente vão me ver comprando ou usando o Kinect. 😛 Acho legal e tudo mais, mas não é o tipo de coisa que me atrai muito. Prefiro sofrer um pouquinho para encontrar a fonte de energia de meu Mega Drive e colocar Altered Beast para jogar um pouco. Acho que esses games que listei aqui (e alguns outros que certamente esqueci) merecem ser re-jogados infinitas vezes em vez de simplesmente serem ignorados para que eu procure por novidades. Mas isso sou eu, claro.

Será que isso, e meus cabelos brancos (que está invadindo até minha barba) são um sinal de minha velhice e senilidade? Pode ser. Mas e vocês? Não têm videogames que perpassaram suas vidas por completo? Se têm, com certeza podem me entender; e também a razão deste post. Vocês sim entendem aquilo que quis propor como reflexão aqui.

Até o próximo post!

Academia Gamer: 25 anos
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26 ideias sobre “Academia Gamer: 25 anos

  • 30/11/2010 em 8:10 am
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    Não sei se já comentei neste blog anteriormente, mas eu já tive um XBox 360. Comecei a economizar dinheiro quando ele ainda nem tinha sido lançado e finalmente o comprei no final de 2006. Eu fui um dos azarados que teve problemas com as 3RLs. Foi uma grande decepção e foi aí virei um “retrogamer” (não gosto de rótulos, mas vá lá…).

    A partir daí comecei a comprar jogos para o meu SNES – que apesar de ter mais de 10 anos funciona que é uma beleza – e me fez relembrar os bons tempos de locadora, de passar horas tentando fechar um jogo, tentar duzentas vezes acertar um comando de cheat, procurar detonados em revistas. Aliás, essa SuperGame aí eu tenho guardada até hoje. Virei colecionador de jogos e revistas (de games) antigas.

    Acabei meio que me desligando dos jogos mais atuais. Não que eu não tenha interesse, só não foco mais tanto. Minha atenção se volta mais para um Mega Drive sendo vendido no mercado livre do que procurar um Play 3 ou um Wii…

    Me diverti muito com o 360 enquanto ele funcionou, é um baita de um video game – acho até o melhor dessa geração, se bem que minha opinião não conta porque eu só joguei ele -, mas minha experiência frustrada serviu para eu dar mais valor aos jogos, independente da plataforma ou idade dele. Um bom jogo deve ter seu valor reconhecido individualmente e desfrutado como merece. Isso é se divertir.

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  • 30/11/2010 em 9:21 am
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    Belo texto!!
    É por isso que eu vivo agradecendo ter pego a época em que ainda se locavam jogos em locadoras bixo, bom d++!!!
    Tive uma trajetória quase idêntica a sua em relação aos videogames, ótimas escolhas. Até hoje meu Saturn funciona que é uma beleza.

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  • 30/11/2010 em 9:51 am
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    O mais legal de se reunir fãs de videogames e analisar a história de cada um, é perceber como os gostos são despertados por diferentes fatores, e mantidos ao longo do tempo por algo em comum. Independente do console, da produtora e etc.

    Ótimo post!

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  • Pingback:Tweets that mention Gagá Games » Academia Gamer: 25 anos -- Topsy.com

  • 30/11/2010 em 11:25 am
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    Legal a sua história, lembro a minha.
    Nunca tive um console na infância, por isso ia na casa dos meus primos jogar ou ve-los jogar. Depois de anos ganhei um clone do nes com game genie embutido, mas como era muito tarde mesmo, era difícil achar jogos, então simplesmente encostei o console e mais tarde minha mãe se encarregou de dá-lo a alguém que o detonou, literalmente.
    Cara, espero ansiosamente pela sua crônica sobre locadoras. Até queria escrever sobre isso, mas não tenho seu talento.
    Lembro que naquela época tudo era diferente, você locava um jogo(eu lia bastante e comprava revista de games) e o curtia, tentando terminá-lo o mais rápido possivel pois tinha de devolve-lo ou entao esperar o próximo fianl de semana. Ou você comprava o jogo(e só jogava esse) ou você esperava até a locadora.
    Outros tempos. Queria falar mais, mas já falei demais.

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  • 30/11/2010 em 11:49 am
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    Minha história é similar, porém, trilhei o caminho da Nintendo. Tenho meu Super Nes, que ganhei em 94, até hoje. Além disso, tenho também meu Nintendo 64 que ganhei em 97 e até hoje eu ainda compro games para ele.

    Não sou preconceituoso com relação à nenhuma geração, e sempre que posso eu jogo games de diferentes gerações.

    Esses dias eu terminei Mega Man 1 e 2 no PS2, e estou há algum tempo jogando Mario Tennis 64, fechando com todos os personagens. E recentemente comecei a jogar Fallout New Vegas no PC e estou absolutamente viciado nele. Sempre que posso vou alternando os games e fechando cada um com calma.

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  • 30/11/2010 em 1:07 pm
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    Bons tempos com certeza, foram esses. Quanto ao Saturn tive que tomar uma difícil decisão, pois gosto de manter os aparelhos do jeito que saem da fábrica, desbloquear e curtir os jogos japoneses, (ainda que eu não entenda nada) ou vender e comprar um PSX, felizmente escolhi a primeira opção e não me arrependo, talvez se tivesse me dedicado mais teria aprendido a ler em japonês.

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  • 30/11/2010 em 3:10 pm
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    @Onyas kra, nem me fale!!!

    eu morro de medo do meu ps3 brickar tb…
    Já tive problemas com meu SNES em 99. Ele DO NADA começou a mostrar os jogos errados, TODOS com gliches….. aí do nada voltou a funcionar!
    não me desfaço dos meus games antigos de maneira nenhuma!

    e kra, 25 anos e se achando velho? po, to quase com 26 (hnuaehuehuea) e… me acho velho u.u’

    hehehehe

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  • 30/11/2010 em 5:15 pm
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    cara,,,é muito bom estar aqui com a galera old school!!!!!!sou das antigas,,,curto games retro e acabei de zerar journey to silius para matar a saudade,,,jogo sempre jogos 8 bits e 16 bits,,na minha opinião a melhor fase de todos os sistemas existentes!!!!!!gostei muito do site,,,valeu ninja gagaiden!!!!!

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  • 30/11/2010 em 9:37 pm
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    Galera eu vivi essa epoca que maravilha viu tive meu primeiro game em 92 foi um atari , só que antes eu vivia jogando arcades com meu irmão foi ele que me apresentou a essa vida jogava com ele o street fighter 2 tem a noção que doideira comecei bem hein .Depois disso passei pra o nes que joguei pouco mas me diverti muito com mega man 4 , ninja gaiden 3 ,contra ,mario e exity bike que tempos viu depois foi o master system esse sim eu detonei varios jogos como o double dragon,mickey,mortal kombat e tantos outros viu logo depois foi snes esse sim foi o auge dos jogos.
    Depois disso peguei o psx que fiquei ate´2002, jogando muitos jogos principalmente rpgs que sou fã ate´hoje nisso peguei o dreamcast do meu irmâo não fiquei muito com ele ,e em 2005 finalmente pego o meu ps2 que custou 900 conto meu deus que tenho ate´hoje´e esse não vendo por nada alem disso tenho um game boy advanced e um psp que jogo de vez enquando mas é isso ai galera olha que se o Senil se acha velho eu tenho 28 anos e não me considero nem um pouco .

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  • 30/11/2010 em 10:39 pm
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    Bacana!

    Realmente é legal ler a história de vida da galera com os videogames, e notar as semelhanças.

    Eu gosto de me lembrar do primeiro dia com meu videogame novo… ganhei um Atari em 1986, e pedu pra um vizinho amigo instalar o console na tv, e depois jogamos Enduro. Em 1991, ganhei um Mater System. Mas, minha mãe comprou-o através do Clube de Compras da Tec Toy. Só DEPOIS de pagar umas 10 prestações é que eu e meu irmão recebemos o videogame em casa. Imaginem e ansiedade numa criança passando por isso durante um ano. Ganhamos o Master System num sábado à tarde. Cheguei em casa, e a caixa estava lá, no canto esquerdo do sofá.

    E eu chamo aquele dia de O SÁBADO. Nunca em minha vida houve um sábado tão feliz como aquele. Nunca.

    Em 1994, ganhei um Mega Drive. Meu irmão e minha mãe foram comprar o videogame. O estranho é
    que não me lembro em qual dia da semana jogamos pela primeira vez o console, mas sei que joguei Sonic 2.

    Em 1997, comprei com meu irmão um Saturn. Mas nos dcepcionamos com os poucos jogos nas locadoras.

    Em 1998, compramos um Playstation. Eu ccomprei na galeria Pajé, em SP. Sucesso absoluto em casa. Na época, o viaduto do chá tinha várias barracas vendendo jogos piratas à R$ 5,00. Eu fazia estágio no INSS e ganhava só R$ 145,00, mas dava pra comprar muitos jogos.

    Em 2004, compramos um Playstation 2. Outro sucesso em casa. É o videogame que tenho atualmente.

    Fazendo um balanço geral, avaliando o que eu lembro desses dias especiais, acho que o videogame que tenho mais carinho é o Master System. Engraçado, eu consigo me lembrar do local em que encontrei o console no sofá, me lembro de jogar Alex Kidd até a madrugada, me lembro de ir na locadora Kawai às 10:00 e alugar Sonic e jogar o domingo inteiro… mas não me lembro de nada de quando joguei Pela primeira vez o Playstation 2, videogame que tenho há 6 anos.

    Enfim… Espero um dia ter um sábado como aquele de 1991. Mágico.

    Parabéns antecipado, Senil!

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  • 01/12/2010 em 12:19 am
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    @Onyas
    Que interessante sua história! É bom ver que algo ruim (o problema fatídico do XBox 360) tenha se convertido em uma redescoberta tão rica e cheia de sentido para você.

    Também não gosto muito de rótulos e, “por um acaso”, prefiro jogos antigos como muitos dos que se denominam retrogamers ou qualquer otura coisa com relação à paixão por jogos mais antigos. Respeito coisas novas que saem, mas poucas delas conseguem me seduzir realmente.

    E sou obrigado a concordar com você. Eu joguei, na casa de vários amigos, todos os consoles da última geração e devo dizer que preferi o XBox 360. Se tivesse dinheiro e empolgação com muitos de seus jogos, com certeza compraria o console da Microsoft hoje.

    E pode comentar à vontade! hehehe Eu gosto muito de ler os comentários. É bem divertido ver outros pensamentos que não somente o dos colunistas do asilo.

    @Guilherme
    Sinto muita falta das locações… E até mesmo porque, pela pouca propaganda ostensiva de jogos, às vezes você via uma capa legal, se interessava pelas imagens ou pelo texto na parte anterior da caixa e pegava o jogo por isso. Muita coisa boa eu descobri assim; especialmente jogos japoneses que tinham capas bem mais visuais (e não entendia bulhufas do nome do jogo hehe). Tanto que preferia locadoras que deixavam as caixas vazias no display do que aquelas que usavam cartões com os nomes dos jogos.

    @Aglio
    Sem dúvida. E o mesmo acontece com outras trajetórias: literetura, música etc… Eu até cogitei falar desses caminhos paralelos ao videogame neste meu quarto de século, mas ia ficar longo demais. hehehe

    @Guilherme (não o ai de cima)
    Posso dizer, antes de tudo, que ri um bocado com o nick que colocou? huahuahuahaha

    Valeu pelo elogio! O post sobre as locadoras deve sair daqui a quinze dias. Estou terminando um outro para a semana que vem e vou fechar este das locadores durante o próximo domingo. É um tema muito caro a mim. Tanto que meus amigos sabem que fiquei muito feliz quando voltei a ver locadoras com jogos de Playstation 3 por aí. E muito mais quando vi uma locadora com jogos de Saturn, Playstation, SNES, Mega Drive, Game Cube e outros consoles. Ah… Se tivesse uma dessa uns dez anos atrás perto de casa… hehehe

    Pode fazer comentários imensos que não ligo! huahuahuaha Gosto muito de ler o que têm a dizer. A Academia Gamer serve para isso mesmo. Sem vocês, seria só um grito para o vazio e não um diálogo.

    @Fernando Lorenzon
    Curioso como esse tipo de coisa é bem clara né? Sega X Nintendo. Hoje isso não existe mais. O que é uma pena porque esse conflito fez ambas as empresas fazerem o máximo para melhorarem, tanto em hardware como software.

    Joguei Nintendo 64 na casa de um amigo meu. Mas como foi algo que durou pouco tempo (ele tinha uns quatro cartuchos e vendeu o console para comprar seu Playstation), nem falei dele no post. Adorava Star Fox 64 e Quest 64. Joguei bastante os dois.

    Revezo bastante as gerações e consoles também. Depende do que estou com vontade de jogar e com qual disponibilidade. Isso é saudável também. Mas é muito comum que retome jogos que já completei trocentas vezes. hehehe

    @Adriano
    Eu acho que fez uma boa escolha! hehe Eu teria feito o mesmo se tivesse uma decisão difícil como essa. Ainda bem que muitos jogos em japonês dá para jogar numa boa. hehe

    @Edwazah
    huahuahuahuah Não estou me achando velho não. hehe Na verdade, até um pouco. huahuahuaha Mas não vejo a velhice como algo ruim. Acho que a idade traz coisas que pessoas mais jovens que você jamais podem entender até que cheguem a ter a mesma idade e não vejam a velhice como algo que deve ser evitado a todo custo.

    @Eric Fraga
    hehehe Grande Eric! Eu li esse texto há um bom tempo já. Grande construção, sem dúvida. hehehe Facilita muito as coisas. Eu faria algo parecido com o que tenho também, mas nem é tanto assim. hehehehe Acho que prefiro fazer a árdua tarefa de desmontar e re-montar um console sempre que vou usar algum. É até divertido abrir a caixa de novo, ignorar o velho cabo RF original e coisas assim.

    Ah, e adiantando, o Academia Gamer da semana que vem vai falar um pouco da Sega. hehehe Não é o foco do post, mas ela tem um lugar de destaque nele.

    @helisonbsb
    Valeu! Eu também gosto bastante dessa época mais antiga. Tenho algumas andanças por terrenos mais recentes (para além dos trinta e dois bits), mas nada muito sério. Acabo voltando para o lugar em que me sinto em casa mesmo. hehehe

    @Fernando
    hehehe Pois é! Acho uma pena gente que sequer se propõe a jogar coisas mais antigas porque acha que é “ultrapassado”. Muitos pensam que, por serem consoles e jogos do passado que devem ser esquecidos porque softwares e hardwares já evoluíram (ou tievram um upgrade hehe). E, como falou “jogos de verdade” são cruciais; tem gente que nem sabe direito o que é jogar videogame. Já tinham vários em nossa época, e hoje isso não mudou.

    @kleber
    Jogos fazem a gente se sentir jovem, não é verdade? hehehe O jogo é algo bem juvenil, seja ele na forma de games ou de qualquer outra coisa.

    Bem legal sua história também; sem dúvida começou e trilhou bem seu caminho! hehe Eu joguei Street Fighter II no fliperama também, mas não foi muito. Me aproximei mais depressa de Art of Fighting e Fatal Fury com o passar dos anos. Gostava mais do estilo de jogo e de luta; sei lá porque também. hehehe

    Tenho um PSP também e gosto bastante dele. Joguei muito uns tempos atrás, mas dei uma parada e tenho aproveitado o tempo livre para jogar em consoles mesmo.

    @Elielson
    Eu também gosto de ver suas histórias. É bem interessante notar semelhanças e algumas disparidades; estas, no fim das contas, nem têm tanta importância.

    Muito legal a sua! recheada de momentos marcantes, como creio que foi a de muitos aqui. Eu lembro tamb ém de quando ganhei o Mega Drive. Eu suspeitava disso, mas ainda me surpreendi quando vi a caixa lá em casa! Tão ansioso que estava, não esperei meu irmão chegar da escola para ligar. Eu mesmo (com uns cinco anos. hehe) liguyei na TV. Um pouco escondido enquanto minha mãe fazia o almoço na cozinha! huahuahuahua Devia ter colocado isso no post. Só me lembrei agora. Por isso que gosto de ler com atenção todos os comentários; sempre acabo pensando em algo que passou despercebido antes.

    Os poucos jogos de Saturn nas locadoras foi mesmo um problema… Uma pena de fato. Eu basicamente aluguei um punhado de jogos e todos os outros eu tive que comprar ou pegar emprestado de um jeito ou de outro.

    Curiosamente, eu também tenho o Master System como o mais especial console em minha vida. E foi o que tive por menor espaço de tempo, se formos colocar no papel. Tudo bem que comprei o adapatador de Mega Drive para Master System uns anos depois, mas mesmo assim é notável.

    E podemos ter estes “sábados” especiais sim. É sóe squecermos de tudo que temos que fazer no nosso dia a dia, dar uma soprada em um cartucho que amamos, colocar no lugar, ligar o console e viajar para este outro mundo que somente jogos dos mais diversos tipos podem fazer.

    Muito obrigado pelos parabéns!

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  • 01/12/2010 em 10:21 am
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    Caraca Senil, sou cinco anos mais velho que você… agora me senti um velhaco… rsrs, de qq forma parabéns pelos seus 25 anos, que vc fará nesta sexta.
    Bicho, tinha uma loja da DB Brinquedos aqui em Sorocaba tb (rsrs), comprei muito cartucho do Master System lá, como Bonanza Brothers, Ghoul’s and Ghosts, Spider Man Return of the Sinister Six e outros… bons tempos…
    Tinha um primo 4 anos mais novo que ganhou um Mega Drive com os jogos do sonic, quack shot, fantasia e castle of illusion. Devo dizer que revivi meus anos de infância lendo seu post. E anos depois ele ganhou um SNES e me deu seu Mega Drive, porém não desfiz do meu Master, deixei guardado e também comprei o adaptador. Mas o meu não funcionava todos os cartuchos, sei lá. Mas viajei lendo o texto, muito bacana!
    Grande abraço.

    PS.: Essa capa da SuperGame 1 também me fez brilhar os olhos, claro que comprei na época, babava no desenho do Sonic.

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  • 01/12/2010 em 9:38 pm
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    @O Senil

    Hehehe sua mãe deve ter achado estranho quando vc foi almoçar nesse dia com um baita sorriso no rosto!

    Engraçado mesmo como existem dias que são marcantes, na vida de um gamer. Quando vc comentou do almoço, me lembrei de um dia em que jogava Ghouls & Ghosts do Master System, enquanto minha mãe fazia pão de queijo na cozinha. Foi um dia comum, mas esse espaço de tempo ficou gravado na minha mente. E quando eu como pão de queijo em casa, me lembro desse jogo hehehe

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  • 01/12/2010 em 10:17 pm
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    @Elielson
    Cara, você falou sobre esse dia que você jogava Ghouls & Ghosts do Master System enquanto sua mãe fazia pão de queijo… véio, isso me lembrou uma situação bem parecida… era domingo a noite e eu tava jogando The Lucky Dime Caper, tinha o que? Uns 12 anos… sei lá, mas enquanto minha mãe cozinhava o milho, lembro perfeitamente desse momento, eu tava com o Donald na fase dos vulcões e tal. Cara, isso ficou eternizado, toda vez que sinto cheiro de milho lembro do jogo… rsrsr

    E meu, lembro bem dessa do Quack Shot, era a número 6, também comprei, hehe, além da Mônica e o Donald, ainda tinha na capa o Indiana Jones e o Homem Aranha. =D

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  • 02/12/2010 em 12:01 am
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    Po cara 25 anos é a flor da idade. Eu to chegando nos 30 e me considero uma criança, tenho um único fio de cabelo branco no meu black power mas nem dou bola.

    a primeira vez que joguei videogame eu era bem pivete, nem lembro quantos anos eu tinha. Mas eu tinha um vizinho meio metido a riquinho que sempre ganhava brinquedos legais, carrinho de controle remoto e esse tipo de coisa, era quase como o Kiko da vila do Chaves. Eu sempre ouvia falar no tal videogame mas nem imaginava o que era, a primeira vez que joguei foi na casa dele, em um desses Atari clones (não lembro qual era). Uns meses depois minha mãe comprou um Dactar, vale lembrar que minha família era bem pobre nessa época, minha mãe era faxineira, meu pai metalúrgico. Já existiam videogames melhores claro, mas era esse que eles tinham condições de comprar.

    Uns anos depois minha irmã começou a namorar um cara, o apelido dele era Dema. O Dema era um cara bem entendido em videogames, ele tinha um NesClone (Hi-Top Game Turbo), foi aí a primeira vez que joguei em um console da chamada terceira geração. Nessa época meu pai comprou uma TV a cores, mas ele não deixava jogar nela, na época tinha o mito que videogame estragava a televisão. Jogar nessa TV era missão quase impossível, visto que meu pai era um homem bastante antiquado e se falasse em videogame perto dele era só pra arrumar briga.
    Enquanto que na época do Dactar eu encarava videogame como mais um brinquedo para passar tempo, na época do Hi-top game (que as vezes o Dema deixava por semanas a fio lá em casa) eu passei a levar a coisa a sério mesmo. Passei a amar Battletoads, que eu nunca passava do Turbo Tunel, mas mesmo assim eu gostava e que carinhosamente chamava de jogo do Sapão. Ducktales foi um dos meus jogos favoritos, esse eu era fera mesmo, terminava sempre que jogava e recolhendo todos os tesouros especiais de todas as fases. Tinha também Tartarugas Ninja 2, que eu terminava jogando sozinho e sem perder nenhuma vida!

    Um pouco depois o Dema (sempre ele) se associou em uma locadora de games, a maior da minha cidade. Lá eles alugavam não só cartuchos mas também videogames completos, que vinham em uma mochila de Nylon vermelho, estofada com espuma (era uma beleza!) Uma vez ele apareceu lá em casa com uma mochila daquelas, foi o meu primeiro contato com o Super Nintendo, e por consequencia com Street Fighter 2. Passado o mito da TV, nessa época meu pai já deixava jogar na TV a cores, e puts depois de ver Ryu gritando “tetetrugui” e “roliuquem” minha vida nunca mais foi a mesma!
    Pouco tempo depois minha mãe conseguiu um emprego em um laboratório médico, nessa época nosso padrão de vida melhorou bem, e pouquissimo tempo depois já estávamos com o nosso Snes. Meu vício já tava consumado e o console cinzento foi responsável por eu ter reprovado na quinta e na sexta série, ele também foi responsável pela duas maiores surras que já levei também.

    O Dema um tempo depois comprou um N64, e pouco tempo depois compramos lá em casa um PSX, do modelo tijolão ainda. Nessa época minha irmã terminou com ele, e eu até tive um N64 novo, mas por bem pouco tempo tendo em vista que o console da Sony valia mais o custo benefício, cds a 10 reais e cartuchos a 130. Compensava mais o 32 bits. Esse foi meu último console, passei um bom tempo longe dos games. Só jogando emuladores ou jogos que servissem nas configurações do meu PC velho.

    Vale lembrar que minhas experiências com console da Sega são praticamente nulas, uma vez aluguei um Mega Drive porque o Snes tava em falta, e doi a unica oportunidade que tive com ele. Outra vez joguei no Saturno do primo de um amigo meu. E só.

    No início do ano comprei um PSP, que é o meu xodó e levo comigo pra onde quer que eu vá, além de ter jogado muitos jogos legais nele, também dei uma aproveitada no emulador de Mega Drive para ele, para conhecer melhor o que perdi esses anos todos, e me diverti bastante com Rolling Thunder 2 e Valis.
    Essa é a minha história como gamer.

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  • 02/12/2010 em 1:50 am
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    só uma pergunta: Final Fantasy 7 é um dos meus jogos preferidos de todos os tempos, partindo do principio que opinião (e gosto) é quem nem bunda, cada um tem a sua, queria saber o que te fez se decepcionar tanto assim com o jogo.

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  • 02/12/2010 em 11:38 am
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    Sobre revistas de jogos, eu tenho algumas Supergames e Gamepowers em casa, leio de vez em quando para voltar no tempo. Essa do Quackshot eu tenho, só que sem a capa…

    Mas nada se compara à Supergame nº5, com o Ayrton Senna na capa. Nela tem uma sessão chamada “Canto da Cobra” (!?) que fala sobre o surgimento dos jogos em CD-ROM (a revista é de 1991). O engraçado é que eles falam, em tom profético, que o advento do CD-ROM significaria o FIM DA PIRATARIA! (huahauhauahuah!!!). Segundo o profeta, a justificativa é que para fazer uma cópia de um CD seriam necessários CR$ 1.000.000.000,00!!!

    Eu rio até hoje com essa revista…

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  • 02/12/2010 em 2:13 pm
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    @Leo S.
    huahuaha Velhaco nada! hehe

    Valeu pelos parabéns!

    Lembro quando a DB Brinquedos faliu de vez. hehehe A última coisa que comprei lá foi o Sonic & Knuckles mesmo. O curioso é que nem sabia deste lançamento na época; dei sorte mesmo. Tirei a grana que tinha na poupança (toda ela, no caso huhauahuaha) e comprei o cartucho. Valeu a pena. Joguei muito esse negócio. De Master System eu comprei poucos cartuchos; na época, cheguei a ter só uns três (hoje tenho um pouco mais).

    Como era seu adaptador? Era aquele completo (que era enorme e tinha entrada para óculos 3D) ou um mais basicão, mais fácil de se encontrar por aí? Já ouvi coisas de que alguns jogos não funcionavam, mas nunca tive problema algum com o meu (que era o grandão mesmo).

    @Dinho
    Yep. hehehe A idade é uma vantagem em nosso caso porque vivemos essa época e começamos a jogar videogame por razões, motivos e situações similares. E nossa experiência é bem diferente de quem só conheceu games a partir do PSX, por exemplo.

    @Elielson
    Pior que é bem capaz de nem ter ido almoçar nessa tarde! huahuahuahuaha Joguei muito Sonic nesse dia; era doido para jogar esse negócio desde que vi a SuperGame 1.

    Com certeza há dias que são mais marcantes mesmo. Isso que é legal. Lembro quando terminei Nights pela primeira (e única hehe) vez. Quando joguei madrugada a dentro pelas primeiras vezes (que até comentei no post), a primeira vez que deixei o videogame ligado para continuar jogando no dia seguinte… Momentos memoráveis.

    E, se eu tivesse algum com pão de queijo, com certeza me lembraria! huahuahuah Sou doido por pão de queijo. hehehe Compro direto para assar em casa e comer com frios, puro ou qualquer coisa que dê para colocar nele. huahuahuahua

    A minha primeira revista de games foi a SuperGame 1 mesmo. Depois, comprava se a capa me interessava. Tanto que a primeira Game Power que comprei foi uma com as Tartarugas Ninja na capa; adorava o desenho na época e também o jogo de Mega Drive (se é que este já tinha saído hehe).

    @Leo S.
    Lembro da primeira vez que cheguei nessa fase dos vulcões. hehehe É logo depois que passamos pelas três primeiras fases, não é? Quando abrimos as três fases dos “chefes” lá. Perdi a conta das vezes que morri nestes cenários. hehehe E nem preciso falar que enquanto jogava este, ficava sonhando com o dia em que jogaria Quackshot. hehehehe

    @João do caminhão
    Eu tenho vários fios de cabelo branco no meu ex-blackpower (porque com o peso e o tamanho ele começou a cair para o lado ao invés de subir hehe). Até na minha barba está aparecendo! huahuahuaha Mas não ligo não. Sempre vi as cãs como um sinal de amadurecimento, experiência e sabedoria. Mesmo sem elas, o passar dos anos me mostra isso. Envelhecemos, mas, se ainda jogamos e brincamos, ainda experimentamos a juventude.

    Muito boa sua história! Gostei bastante dela por ter colcoado bastante detalhes. Tem alguns pontos semelhantes à minha própria. Principalmente no que se refere à grana para comprar jogos e consoles (não era fácil para meus pais esse tipo de despesa); mas também no que tange aos “riquinhos” de que falou. Conheci vários que tinha três ou quatro consoles e mal jogavam (ou mal deixavam outras pessoas jogar). Um amigo do meu irmão tinha um Master System e, sem brincadeira, uns quarenta ou cinqüenta cartuchos. Eu joguei jogos na casa dele que nunca tinha nem visto na locadora para alugar… Infelizmente, só fui na casa dele uma vez. hehe

    Mas, caramba, durou bastante esse romance de sua irmã com o Dema, não é? hehehe Passou por várias gerações de consoles.

    Rolling Thunder 2 é espetacular. Eu alugava direto e nunca terminei. É um dos melhores do console, sem dúvida. Estava até jogando de novo um dia desses porque deu saudade. Valis eu conheço bem pouco, embora respeite muito a série, nunca joguei muito.

    Ah e quanto ao Final Fantasy VII, acho que esperava demais dele e, quando finalmente pude jogá-lo, já era mais velho (foi uns dois anos atrás na verdade hehe) e nada me desceu muito bem nele… O único momento que realmente me faz pensar que valeu a pena ter experimentado é a cena em que o Red XIII descobre a verdade sobre seu pai. E só. hehe

    Não estou dizendo que o jogo é ruim. Ele só não conseguiu me envolver tanto quanto a Gamers Book número 1 com o detonado completo dele (e que me fez querer jogá-lo). Além disso, Final Fantasy é uma série voltada para adolescentes (as equipes de desenvolvimento sempre tiveram isso bem claro) e, como joguei já adulto, isso pode ter favorecido um desapontamento que não aconteceu com outros Final Fantasies (o IV, o V e o VI). Curiosamente, eu não gostei do Final Fantasy VIII desde que saiu (este eu joguei moleque ainda na casa de um amigo) e, em compensação, curti bastante o Final Fantasy IX quando joguei o ano passado. Cheguei bem longe até, mas parei porque um ponto tedioso em Final Fantasy não mudou: batalhas aleatórias o tempo todo… Isso quebra todo o ritmo do jogo. hehehe

    Como exemplo para comparação de um outro jogo que também “provei” tardiamente e do mesmo console, fiquei fascinado por Chrono Cross e Xenogears (que já terminei algumas vezes). Quero até falar deles por aqui quando tiver um tempinho. Já experimentou estes? Valem a pena, com certeza. E uns dos poucos jogos que realmente me surpreendem da Square.

    @Onyas
    Eu faço a mesma coisa! Quero até pegar com calma para fazer um levantamento histórico com base nelas e publciar alguma coisa… Tem pouco a respeito disso no Brasil mesmo.

    huahuahuahauha Mas isso é bem verdade. Na época, era caro fazer um CD porque, mesmo tendo sido lançado há um bom tempo, a demanda era pequena. Não contavam com a facilidade e criação de gravadores nos anos seguintes. hehehe Nem toda previsão é correta no que se refere à tecnologia. hehe

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  • 02/12/2010 em 4:50 pm
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    Minha irmã namorou com o Dema durante uns 8 anos por aí. Aí ele virou missionário e se apaixonou por uma japa e terminaram tudo por correspondência..kkkk

    Joguei ambos os jogos, Chrono Cross é um dos meus preferidos do PSX, tanto que vendi o console mas guardei os Cd’s. Perdi as contas de quantas vezes terminei esse jogo, o único defeito é que ele é um jogo muito curto e meio fácil, tirando a luta contra o desgraçado do Miguel que é um dos pontos altos do game, e pra quem eu morri muitas vezes.
    O Xenogears é aquilo, ele é interessante, tem uma história polemica. Masssss, infelizmente é visível que é um jogo inacabado, você percebe isso no segundo cd, com os personagens narrando a história sentados em uma cadeira (fiquei puto com aquilo na época) e tem algumas arestas aqui e ali que poderiam ter sido melhor polidas, tanto que durante muito tempo eu tentei recrutar o Ramsus no meu time, e pela história dava pra ver bem claro (pelo menos pra mim), que isso era possível lá pelo final do cd2. Lógico que eu nunca consegui porque não dá. O que me leva a crer que o personagem foi cortado do time (ou não deu tempo de por ele) antes da data do lançamento.

    Eu ainda quero jogar os Xenosaga para PS2, tem um amigo meu que tem um PS2 e comprou um Xbox 360, to tentando convencer ele a me vender o console antigo. Ou senão só quando eu comprar um PC novo poderoso o suficiente pra emular…

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  • 02/12/2010 em 5:58 pm
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    @João do caminhão
    Vixe! Parece caso de novela. hehe

    Chrono Cross me surpreendeu muito quando joguei pela primeira vez. antes, achava que seria só um amontoado de personagens sem sentido. Mas vi que ele é bem coeso e, a despeito do que muitos dizem, trata da mesma coisa que Chrono Trigger. Nem me fale do Miguel. hehehe Morria nele direto também. Mas é um dos momentos mais emblemáticos do jogo.

    hehehe Xenogears é bem assim mesmo. Acho uma pena o segundo CD ser tão diferente do restante. A Square nunca deu o devido valor a muitas de suas séries. Nunca pensei do Ramsus entrar no time, mas seria uma boa. Ou até mesmo poder controlar outros que se aliam ao grupo ou, pelo menos, deixam de lutar contra nós. Poderia ser divertido.

    Também queria jogar Xenosaga, mas uns amigos meus me dizem que é o jogo todo como o segundo CD de Xenogears… Então ainda não me arrisquei. No meu PS2, ainda estou no solo seguro dos remakes. hehehe Não me aventurei muito além disso desde que comprei o meu próprio.

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