“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”

 

Olá crianças!

Hoje quero que pensem um pouco a respeito dos “jogos mais vendidos” e se isso realmente importa com relação a uma boa experiência de jogo.

Geralmente, quando falamos desse tipo de coisa, o argumento seria algo como “a quantidade não importa, mas sim a qualidade”. É um tipo de defesa comum tanto de jogos mais obscuros como daqueles que realmente mal foram jogados, mas não é por aí que quero ir.

Um dos jogos mais vendidos do Mega Drive.

O que torna um jogo realmente bom é, em certo sentido, a quantidade. Não a quantidade de cópias vendidas, mas o fato dele ter sido re-jogado por nós. Não é a quantidade de pessoas que jogaram esse jogo, mas a quantidade de vezes que nós jogamos esse mesmo game. 

A repetição é imprescindível em qualquer jogo que possamos chamar de bom. Um filme que não queremos assistir de novo, não é bom. Um livro que não tencionamos ler novamente também não é. Um game que compramos, demoramos meses para “debulhá-lo” (lembram-se desta expressão?) e ao término desse intenso envolvimento e dedicação o guardamos em nosso armário para nunca mais vê-lo não é um bom jogo.

O grande (ou, às vezes, o pequeno) número de cópias vendidas de um mesmo game pode servir para nos seduzir e nos atrair à sua esfera. Mas o que realmente conta é se, ao final, queremos jogá-lo de novo. Se queremos passar por tudo aquilo novamente. Não é “buscar uma nova aventura” em um novo game, mas “buscar uma nova aventura” no mesmo game. Um desafio semelhante ao dos amantes fiéis, se quiserem uma comparação com algo fora do âmbito dos games.

Um dos jogos mais mal-sucedidos em vendagens (daí sua raridade hoje em dia).

Para nós, fãs de jogos antigos, é fácil imaginar e estereotipar uma nova geração de gamers que se dedicam a comprar todas as novidades que saem, seduzidos por propagandas, gráficos e qualquer outra coisa que possamos imaginar. Mas este mesmo espírito que abomina o jogo genuíno paira sobre nós também. Afinal, terminar de jogar Final Fantasy VI pensando em jogar depois Secret of Mana e, em seguida, Phantasy Star IV sendo que não tem planos de repetir nenhum deles é a mesma coisa que, sei lá, jogar Dragon Age II, depois Deus Ex e depois Xenoblade sem querer jogá-los novamente.

Não é a vendagem que importa. Seja grande ou pequena. Afinal, muita gente acaba se sentindo atraído por games que venderam pouco e têm certo ranço e preconceito com aqueles mais populares (no sentido de terem sido mais bem sucedidos comercialmente). O que realmente é relevante é se, naquela melancólica despedida daquele mundo no qual nos entretemos por algum tempo, desejamos: “mal posso esperar para voltar aqui de novo e fazer tudo outra vez”.

Tela-título de Xenoblade (estática, infelizmente).

Não repetir a mesma coisa, porque isso é impossível. Aquele que busca repetir uma experiência nos mínimos detalhes falha miseravelmente em seu intento. Mas aquele que quer voltar e sabe que “repetição” nada mais significa do que uma “re-apropriação”, aproveita ainda mais esse segundo envolvimento que só bons jogos podem nos dar.

É isso que queria compartilhar com vocês esta semana. até o próximo post!

Academia Gamer: Mais vendido
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57 ideias sobre “Academia Gamer: Mais vendido

  • 13/09/2011 em 8:27 am
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    Concordo em gênero, número e grau com esse artigo. Você fez a analogia com livros, e eu faço a analogia com música: eu me lembro da primeira vez que ouvi “Raining Blood” do Slayer, e eu fiquei tão mesmerizado que assim que acabou o CD eu voltei para ouví-lo de novo, e de novo, e de novo (ajudou para isso o fato do álbum ser curto, com menos de 30min de duração). Até que ele eventualmente ficou num canto guardado, mas de vez em quando boto ele pra tocar no iPod. Antigamente os jogos tinham o quesito “repetição” na hora de serem avaliados. Hoje se conta o “número de horas” que se jogou cada jogo. Algo se perdeu aí. Principalmente os jogos teoricamente mais curtos que são depreciados por causa disso.

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  • 13/09/2011 em 9:02 am
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    Belo artigo!

    Então, de acordo com o que li, Devil May Cry NÃO é um bom jogo sob a minha ótica.

    Já tinha criticado esse jogo antes por aqui e o povo desceu a lenha, hehehehe…

    Bem, mas eu tinha prometido também que o jogaria depois com mais calma para ver se conseguiria gostar dele…

    Assim o fiz. E querem saber a minha opinião?

    NÃO GOSTO DESSE JOGO!!!!

    E vou continuar não gostando. O destino dele fatalmente é ficar pegando pó na estante… Dá dó porque é original com manual e tudo o mais, mas não deu pra gostar dele de jeito nenhum!

    Então, creio que o problema é o fato de ter odiado o gênero… Não me desceu de maneira alguma. É tudo focado em ação, ação e ação, com história medíocre (acho que estou sendo um tanto eufemista). Pelo menos foi o que achei… E não consegui ter SACO de terminá-lo ainda. E creio que nem irei fazê-lo…

    Concordo em gênero, número e grau quando se fala que um bom jogo é àquele que você nunca cansa de jogá-lo, mesmo que já o tenha terminado uma paulada de vezes.

    Assim sendo, então acho as séries SF II, SF Alpha, KOFs, Contra, TMNT, Final Fight, Streets Of Rage, Golden Axe, Onimusha, Resident Evil, Gran Turismo e etc. excelentes, pois constantemente os estou jogando.

    Abraços

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  • 13/09/2011 em 9:29 am
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    Excelente matéria Senil.

    “Man On The Edge” citou rejogar sempre os mesmos jogos. Isso é muito prazeroso, coisa que não acontece com games atuais, tirando online mas eu ja disse que não gosto de jogos online, porque nisso perdemos tempo precioso que nunca mais voltará.

    Acredito que por eu ser um retrogamer, não consigo sentir emoção jogando games atuais que só abordam temas para mim que não incentivam coisas boas.
    Não tenho vontade de adquirir nenhum game Next Gen porque infelizmente morreu as boas idéias.

    Tiro de exemplo o excelente jogo Panzer Dragoon, para mim o primeiro é soberbo. Só lamento ele ser curto demais, mas é bacana mesmo, sem contar a trilha sonora que é sensacional.

    Atualmente estou rejogando Super Turrican e estou apanhando um pouco mas a sensação é indescritível muito boa, coisa que infelizmente os games atuais não tem me dado, tanto que a ultima vez que joguei Next Gen na casa de um amigo, foi para jogar o lançamento do God Of War 3 e me decepcionei profundamente, é um jogo chato, curto e repetitivo mas ainda, não tem o encanto e talvez o charme por exemplo de um Super Adventure Island com sua trilha sonora caprichada em PCM, mas não quero compará-los mas esse ultimo que citei teho mais vontade de rejogá-lo do que o outro que foi uma infeliz repetição.

    Tá certo a repetição na vida é parecida com a dos games. Mas não é semelhante (acho que é isso rsrsrsrsrs).

    Porque antes a gente fica horas jogando para ver se no fim do jogo não aparecesse a tela THE END somente.

    Hoje os jogos tem finais cinematográficos, mas de que adianta ter isso sendo que não se houve prazer durante a jogatina?

    Bem, as melhores ideias e melhores coisas ja vivemos e se bater a saudade voltamos, pegamos um cartucho, ligamos a TV, pegamos o controle, Ligamos o videogame e pronto, sejamos felizes.

    É isso.

    Ulisses Old Gamer 78

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  • 13/09/2011 em 9:30 am
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    concordo com o seu post, Mestre Senil. isso comigo de jogar um jogo e nunca mais joga-lo se resume a esses games atuais. Gears of War,Mass Effect,Demons Soul e principalmente God of War nunca me fizeram eu joga-los até o fim ou me dava vontade de zerar ele novamente. geralmente por serem extensos demais para uma segunda jogada. e jogos como FFVI, Phantasy Star,qualquer Final Fight,Street of Rage,Golden Axe,Sonic,Mario,Shin Megami Tensei,Top Gear,Magic Knights Rayheart e muitos outros antigos dão aquela vontade danada de rejogar novamente. do que adianta um Mass Effect 3 ser um dos mais vendidos se o cara vai zerar uma unica vez e fechou boi?

    @Man On The Edge

    e poxa Man você não gosta mesmo do Devil May Cry? que pena, o jogo é legal pacas. mas tem lá os seus defeitos

    HEE-HOO! 🙂

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  • 13/09/2011 em 9:42 am
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    @Ulisses Old Gamer 78

    “Man On The Edge” citou rejogar sempre os mesmos jogos. Isso é muito prazeroso, coisa que não acontece com games atuais, tirando online mas eu ja disse que não gosto de jogos online, porque nisso perdemos tempo precioso que nunca mais voltará.
    Acredito que por eu ser um retrogamer, não consigo sentir emoção jogando games atuais que só abordam temas para mim que não incentivam coisas boas.”

    concordo totalmente o que você falou meu! de games atuais só FFXIII, Lords of Shadows e Catherine me interresam. e isso porque gosto muito de Castlevania e Shin Megami Tensei(Catherine é um Spin off da série) e os outros jogos é resto…até Gran Turismo que eu considerava melhor do que NFS no PS1 já perdeu sua magia.

    e estou jogando o MMO de Shin Megami Tensei. e só porque sou fã da série, senão já tinha embarcado fora, DESTESTO MMO.

    HEE-HOO 🙂

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  • 13/09/2011 em 12:16 pm
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    @Man On The Edge

    Eu gostei muito do primeiro GOW
    mas depois acho patifaria.

    Eu curto mesmo as vezes jogos únicos que quando ficam em série ai vira patifaria sabe e na maioria dos casos a série fica ruim, fraca, ou alguma coisa acontece ruim.

    Sou da seguinte opinião, jogos como Castlevania, Metroid, Super Mario não deveriam sair em 3D, deveriam morrer em 2D mesmo.

    @leandro(leon belmont)alves

    Os DMC gostei muito do 3, o 2 é uma m . . . melhor sem comentarios eo 1 mais ou menos mas só fechei o 3 que gostei muito mas gosto é assim mesmo e obrigado pelo comentarios ambos.

    Ulisses Old Gamer 78

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  • 13/09/2011 em 12:33 pm
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    @Ulisses Old Gamer 78

    Também acho que Contra e Castlevania devem ser em 2D.

    Porque o Contra Adventure 3D do PSOne é uma PORCARIA! Qualquer Contra da era 8 e 16 bits é bem melhor do que esse… Tanto é que a Konami lançou Contra: Shattered Soldier em 2D para PS2.

    Castlevania eu até abriria uma exceção, já que esse último do PS3 teve a mão do Hideo Kojima… Mas, é questão de jogar para ver o que se dá para concluir.

    Abraços

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  • 13/09/2011 em 12:46 pm
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    1 – Se Sonic 2 é um dos mais vendidos, Sonic 1 deve ser um dos mais convertidos/portados. Qualquer dispositivo que tenha memória e algum processamento, lá está a Sega fazendo um port de Sonic, hehehe.

    2 – Ganhou um “old game blog achievement” por citar um termo de revista de games antiga. Estou aguardando suas notas em Tilt, Replay Value e Grafismo de cada review de jogo.

    3 – Quanto à questão de refazer os mesmos passos nos mínimos detalhes ser um ato falho, como você citou, é algo bem interessante e vale refletir. Tem muitos jogos que de tanto eu jogar eu começo mais a “atuar” e tentar fazer as mesmas coisas sempre que jogo. E há uma diversão na repetição. Geralmente isso ocorre em jogos curtos como Mega Man e meu xodó Star Fox. Mas quando jogo RPGs uma segunda vez, tento melhorar meu desempenho, criando melhor meu personagem e tomando decisões melhores. Isso não quer dizer que faço tudo de forma completamente diferente, só pra ver o que acontece.

    @Man On The Edge
    Bom, eu gosto de DMC mas não acho fantástico. Acho que ele está ganhando mais atenção do que merece, hehe. Mas já estamos falando dele e por você ter citado Onimusha, devo dizer que também gosto deste Resident Evil medieval com samurais. Esta é outra série da Capcom que me agrada por mesclar ação e aventura num game curto e bem balanceado.

    As séries DMC e Onimusha entram na categoria de jogos rápidos e curtos que garante bom replay value, que foi comentado por mim no último Academia.

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  • 13/09/2011 em 1:45 pm
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    sonic fez um sucesso e tanto…com certeza uma seqüência venderia bem. altered beast vinha no console e mario 3 do nes foi revolução total na época!!!!super mario world outro clássico e street fighter II com certeza bem vendido,,,esses jogos na minha opinião realmente foram e ainda é sucesso para a galera das antigas!!!!jogo e já perdi as contas de quantas vezes eu zerei !!!!!mas as vezes tem muitos jogos que não foram bem vendidos e que para muitos são melhores…as vezes nem tudo que aparece na mídia é bom e que muitos são influenciados pelo o que a mídia diz…facilmente!!!!!o importante é jogar e não esquecer dessas pérolas….lembro do virtual XI e x-factor do iron maiden, não foram tão bem recebidos e vendidos…eu adoro esses discos…então gosto não se discute!!!!

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  • 13/09/2011 em 1:59 pm
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    Bom texto e assunto. Realmente tem jogos de tão prazerosos que são, temos vontades de jogar-los novamente. Mesmo os que jogamos somente uma vez, não seja motivo para serem ruins, a fatores como, outros jogos, tempo, que não permite jogá-los novamente. Para mim uma coisa é fato, a maioria dos jogos dessa geração atual, não tenho vontade de jogar novamente depois de terminados.

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  • 13/09/2011 em 2:50 pm
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    O Senil parece que está tirando as idéias de meu pensamento atual sobre games, até hoje estava discutindo com um amigo sobre isso de games, falei com ele que tinha colocado no meu pc Deus Ex: Human Revolution mas que a vontade de jogar o jogo é praticamente nada, tá legalzinho e tal, vai lá se esconde e parará, faz algumas escolhas aqui outras ali, mas o jogo não me pegou, e isso tem acontecido com vários que já penso o problema ser em mim, acho que estou tomando o rumo de ser pra sempre um retrô gamer, pois dos jogos atuais, me recuso a tentar Crysis, Mass Effect e por vai. Também instalei o Batman: Arkham Asylum no pc, joguei o iniciozinho e até tava legal, coringa bem malandro mas quando desliguei o jogo, não abri até hoje e digo mais, não tenho vontade de jogá-los. Como é citado bastante no site, pessoal é fã de Phantasy Star, aí está um jogo que tenho vontade de jogar, porque é retrô e isso dá um tempero a mais pro jogo, e agora tenho que lembrar outro jogo de estratégia do mega que me falaram, vou começar por esses, e jogos da nova geração? Vou deixar pra lá.

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  • 13/09/2011 em 3:05 pm
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    @Juliano
    Eu acabei de terminar os três Metroid Prime (via Metroid Trilogy) e posso te dizer que você vai gostar ainda mais quando jogar. Os jogos são incríveis! Acho que até prefiro a série em 3D agora, mas é meio herético dizer isso por aqui e é melhor eu calar a boca rápido antes que eu seja linchado ^_^

    A propósito, o Xenoblade aí da foto é fantástico, pessoal, estou viciadíssimo nele. Altamente recomendável para todos os donos de Wii.

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  • 13/09/2011 em 3:48 pm
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    A verdade é, com raras exceções, que os jogos atuais são descartáveis. Terminamos e não dá vontade de jogá-los novamente.

    E essa tendência de jogo descartáveis ficou comum à partir da geração 32 bits, essa que é a realidade…

    Abraços

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  • 13/09/2011 em 4:03 pm
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    Acho que todo mundo – que é fanático por games, e quando digo fanático é aquele cara que consegue lembrar e comentar mais de 100 jogos de uma plataforma, retrô ou não – mas todo mundo tem um jogo obscuro que joga à exaustão.

    Nem sei se já cheguei a comentar aqui, mas eu gosto muito da série “Romance of the Three Kingdoms”, que tem no Snes. É um jogo de estratégia e táticas militares da Koei, que se passa na China antiga. Eu já perdi as contas de quantas vezes eu já recomecei esse jogo. Convenhamos, cada uma dessas vezes é uma experiência completamente diferente, IA age diferente, sua sorte é diferente… mas o jogo é o mesmo! Mesmo as diferenças entre as versões (no Snes tem o RotTK 2, 3 e 4) não chegam a ser significativas, pelo menos no “jeito” de jogar.

    Pra mim a série Romance é “o” jogo de estratégia, ao ponto de me fazer correr atrás do livro “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu, para me aprimorar no jogo; ao ponto de eu pesquisar sobre o período histórico em que se passa o jogo, ver filmes e seriados a respeito; ao ponto de eu jogar dezena de vezes… e de saber que ainda vou jogar muito mais. Isso torna esse jogo que praticamente ninguém conhece, em um bom jogo – ao menos para mim.

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  • 13/09/2011 em 10:45 pm
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    bom texto, mas acho que não dá pra dizer que um game que não queremos repetir não seja bom. tenho dois exemplos: phantasy star 2 e riven-a sequel to myst. dois jogaços, a ambientação é ótima (desde que você se deixe entrar), mas eu não tive fôlego pra terminar. o desafio é muito alto, não quero voltar tão cedo (e entrei nesse recesso faz uns três anos). mas acho ambos ótimos jogos. será que eu não poderia dizer isso, por não os ter terminado?

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  • 13/09/2011 em 10:59 pm
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    @Onyas Jogos complicados esses citados, meio que me parecem com os Civilization de Pc, e vi uns parecidos no snes também, já jogou Pacific Theater of Operations? são dois jogos que tem e são da mesma KOEI, é bem interessante, pena eu não ter a paciência necessária pra aprender a jogar esse jogo

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  • 13/09/2011 em 11:27 pm
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    @Juliano
    Já joguei sim, Juliano. Esse é mais obscuro ainda, hehe. O interessante da KOEI é que ela tinha um monte de jogos de estratégia com temas históricos, como a segunda guerra (Operation Europe, P.T.O), china/ásia antiga (Romance, Rise of the Phoenix, Gengis Khan), e tinha até um de estratégia “fantasy”, o Gemfire. Todos muito bons e cada um com um público fiel.

    Com a chegada das novas plataformas a empresa começou a investir em jogos para um público mais “diversificado” e lançou aquela tranqueira do Dinasty Warriors, que é uma boa séria, mas jogou a empresa na vala comum das softhouses. Romance of the Three Kingdoms pode ser considerado seu maior sucesso – chegou até a versão 11 – e no entanto não é um jogo para todos os gostos. Mas quem gosta, é fiel.

    Ah, se for começar a jogar a série Romance do Snes, comece pelo II mesmo. É o mais simples, apesar dos gráficos pobres. O melhor é o III. O IV tem os melhores gráficos mas é muito complicado. Quer dizer, é a minha opiniao, tem gente que detesta o II, mas foi o jogo que me fez gostar da série.

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  • 14/09/2011 em 12:32 pm
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    Todo ano, ao menos uma vez, eu pego Sonic 3 & Knuckles pra jogar e abrir todas as hyper esperaldas com todos os personagens, e ainda jogar com elas já habilitadas…
    Terminei Silent Hill 2 ontem, e estou me segurando pra não recomeçá-lo.
    Phantasy Star III é um mundo maldito onde sempre acabo caindo de novo, o jogo me atrai, e não sei exatamente qual a razão… acho que são as músicas.
    Jogos bons…

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  • 14/09/2011 em 12:35 pm
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    aliás… adoro Samurai Warriors, da Koei… é menos preciso historicamente que a série Dynasty, mas tem mais carisma, mais beleza… mais enredo.
    E eu adorei o Castlevania Lament Of Innocence, o primeiro pra ps2. realmente adorei.
    E estou ficando com saudades de Phantasy Star III de novo…

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  • 14/09/2011 em 1:11 pm
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    Fala Senil. Discordo quando você afirma que quando não repetimos, não gostamos.

    Vou dar exemplos. Lí o senhor dois anéis (o volume único que vem com os três livros). São quase mil páginas e levei uns bons meses para terminá-lo. Ao invés de gastar mais meses relendo-o, prefiro dar oportunidade a outros livros que ainda não lí.

    O mesmo vale para games no meu atual momento. Tenho pouquíssimo tempo disponível para jogar ou fazer qualquer coisa que não seja trabalhar. Logo, depois que eu termino um jogo, difícilmente vou jogá-lo novamente.

    Claro que há excessões (eu gosto de jogar Super Castlevania IV de SNES de vez em quando), mas últimamente eu tenho que dosar meu escasso tempo livre para poder além de jogar, dar atenção a minha fámilia, aos meus amigos e cuidar da minha vida pessoal.

    Não posso mais dar muito espaço para “repetecos”.

    Falow!

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  • 14/09/2011 em 2:29 pm
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    @Man On The Edge Qual você tentou?Eu por exemplo sempre fui meio averso á hack n´slash puro e da série Devil May Cry comecei pelo certo: DMC 3:Special Edition , um dos melhores jogos do estilo que passei á gostar.Se estiver tentando o 1 (dizem ser clássico) ou o 2 ( o pior dos três) esqueça:o 3 é o melhor e se não é totalmente diferente dos outros ao menos alguns detalhes o deixaram soberbo.Não estou esquecendo o quarto, mas como só posso falar sobre os que joguei ( ou quase ) no PS2 , então não o considero na minha indicação.Ah, e não esqueça se for jogar o 3 TÊM QUE SER o Special Edition , com a dificuldade ajustada aos nossos padrões, e não ao dos japonêses. A edição normal têm uma dificuldade muito alta e aí sim você desistirá dá série…

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  • 14/09/2011 em 2:48 pm
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    Eu discordo. Um jogo pode ser muito bom e eu não jogá-lo novamente.Sei que você quis dizer que apenas a intenção de querer jogá-lo novamente já o classifica como bom jogo.Mas livros, jogos e filmes mesmo eu tendo gostado muito, normalmente não os revisito.God of War 2, por exemplo:gostei MUITO, mas ele está tão fresco em minha memória ( já se passaram 4 anos que o joguei) que acho que não faz sentido jogá-lo e ver tudo ( ou quase tudo) que ainda está fresco em minha memória.Quero dar chance de sentir o mesmo prazer com outros jogos.Já o filme O Senhor dos Anéis – a trilogia – já vi e revi algumas vêzes , talvez por ser uma trilogia longa ( que ficou ainda maior com a extended edition) a absorção de toda a história , toda parte sonora e visual ,exige que vejamos mais de uma vêz.Acho que a sua afirmação é um tanto quanto subjetiva e não definitiva.

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  • 14/09/2011 em 6:02 pm
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    Essa foi engraçada… o Senil geralmente escreve uns posts enoooormes, mas agora que escreveu um pequeno é que gerou polêmica ^_^

    Acho que o ponto central das “discordâncias” é esta frase:

    “A repetição é imprescindível em qualquer jogo que possamos chamar de bom.”

    Eu não diria que ela é imprescindível, mas entendo onde você quer chegar. O lance de repetir o jogo geralmente é associado àqueles jogos de mecânica viciantes, como os de Atari ou até alguns puzzles. Mas também rola com RPGs, como você disse (e eu sou prova disso, porque já zerei o primeiro Phantasy Star mais de dez vezes), então não é só a mecânica que faz a pessoa repetir o jogo: pode ser o clima épico, por exemplo.

    Mas há casos curiosos. Por exemplo, outro dia fechei os três Prince of Persia da trilogia Sands of Time. Adorei jogar a série, foi uma das experiências gamers mais bacanas que eu já tive. Mas por mais inesquecível que a experiência tenha sido, não me sinto muito motivado a voltar a esses jogos, tenho a impressão de que não vou jogá-los nunca mais.

    Por quê? Sei lá, nunca tinha parado para pensar nisso. Ele tem o clima épico que me faz voltar e voltar e voltar ao primeiro Phantasy Star, os controles são ótimos, o gameplay é divertido… mas por algum motivo sinto que “esgotei” o jogo, embora não me sinta assim com Phantasy Star.

    Acho que já estou fugindo do assunto e que isso renderia outro Academia Gamer, rs… bom, o fato é que, mesmo sem ter vontade de repetir Sands of Time, eu o acho um baita jogo. Tudo nele é tão bem feito, divertido, envolvente. Eu não sei por que não tenho vontade de jogá-lo de novo, e reconheço que esse possa ser um ponto fraco do jogo que ainda não consegui identificar direito, mas acho um pouco radical dizer que o jogo não é bom por causa disso.

    Talvez jogos como Sands of Time sejam como aquela partida de futebol sensacional que você disputou com os amigos de infância num dia de chuva na véspera do seu casamento: você pode jogar outra partida com essa turma anos depois, mas aquela situação ideal, da chuva, da véspera do casamento, nunca mais vai se repetir, e jogar outra pelada com eles simplesmente não vai ser a mesma coisa. Acho que é assim que me sinto sobre Sands of Time: foi uma pelada única, porém maravilhosa, e vou guardar comigo para sempre.

    Viajei muito? Bom, a intenção do Academia Gamer é essa mesmo, não é? 😛

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  • 14/09/2011 em 6:25 pm
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    Também acho a parte do ‘repetir’ não chega a decidir se o jogo será bom ou ruim, mas que pensando nisso eu meio que não aceito a teoria de que se não ter mais vontade de jogar o jogo isso é sinal sim de que o jogo não é bom o bastante.
    E mudando de assunto, eu em meio a crise de não conseguir jogar nenhum jogo de nova geração resolvi voltar aos clássicos não vistos por mim, hoje comecei o Phantasy Star e estou gostando bastante, já estou na parte onde estão no meu grupo Myau e Odin, e fui falar com o rei lá que recebe a visita depois de receber o presente, por aí que parei.

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  • 14/09/2011 em 6:46 pm
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    Acho que a questão não é bem essa, creio que o Senil não quis dizer que um jogo é “bom” ou “ruim” pela quantidade de vezes em que repetimos, mas sim o quanto é “especial”. O Gagá falou da experiência dele com o Prince of Persia, fica evidente que é um ótimo jogo e que ele adorou, mas o Phantasy Star está além disso, é “especial” e por isso ele jogou 10 vezes e vai jogar mais umas 10 – estou certo?

    Também estou lendo os livros do Senhor dos Anéis e, sinceramente, apesar de estar gostando muito – estou no terceiro livro – não pretendo reler tão cedo. Só que, antes de ler esse título eu li “O Hobbit”, o qual não só gostei como ainda sinto vontade de reler. Um é melhor que o outro? Difícil dizer, são apenas diferentes. Só achei “O Hobbit” mais especial. Creio que tenha sido essa a intenção do Senil ao valorizar a repetição da experiência.

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  • 15/09/2011 em 1:49 am
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    Para variar, perdoem-me pela demora em responder… Correria absurda aqui. Na verdade, eu deveria estar dormindo agora (levanto muito cedo amanhã – ou hoje se estiverem no horário de Brasília hehehe).

    Fico muito contente quando tem vários comentários, porque eu gosto muito de ler suas opiniões sobre os assuntos que tento levantar. O mais divertido é quando acontece isso que aconteceu essa semana: vocês conversando entre si. Isso é muito, mas muito bacana mesmo!

    Vamos lá tentar responder tudo. hehehe Já li todas as suas mensagens, mas para não ficar louco de vez, vou dar uma resposta a cada comentário, então muitos aí vão receber mais de uma. hehehe

    E façam um esforço para ler tudo. hehehe Acabo colocando algo para alguém que pode fazer com que outros pensem a respeito de mais alguma coisa que podem contribuir.

    @Thales
    A ideia de repetição a que me referi é essa mesmo: querer voltar sempre e, além disso, ao voltar continaur achando divertido. É como se a surpresa nunca acabasse: mesmo decorando todas as faixas, todos os compassos, todas as frases de cada instrumento, ainda assim aquilo envolve você de uma forma que o motiva a procurá-lo de novo. Eu tenho vários discos/CDs assim também.

    Como vai ficar bem claro em meus outros comentários, o problema da indústria de games é que eles “vendem” a repetição não nos jogos, mas em gêneros, estilos etc. Lembra-se quando falei de “game genérico”? É mais ou menos isso. Com relação a videogames, é comum dizermos, por exemplo, “adoro RPG”. Mas isso envolve uma imensidão de jogos e a “repetição” é um tanto pobre porque se resume a jogar games “parecidos” (às vezes nem tanto), mas que não são a mesma coisa.

    Uma imagem para ilustrar isso poderia ser os vários tipos de jogos de futebol (futsal, “normal”, society, “de rua” etc.) e vôlei (de praia, de quadra etc.).

    @Man On The Edge
    Legal ter retomado esse exemplo!

    Então, o Devil May Cry (o primeiro mesmo, não é?) não é bom para você. Mas, como existem pessoas que dizem que ele é bom e que o jogam várias vezes, não podemos dizer que ele é “absolutamente ruim”. Para você ele deixou muito a desejar, mas para outros não. É aquilo que falava com ET do Atari 2600: como o Eric comentou que gosta dele e acha divertido, eu não posso mais dizer que ele é um game ruim porque alguém vê nele algo que eu não vejo. Só isso.

    Quando falo “bom” neste post estou pensando em gosto. Mas se ninguém repete um jogo, ele é ruim sim. Se um game não convida ninguém a jogá-lo de novo, não é um bom jogo. É como um livro ruim. Mas de livros eu falo mais adiante (Senhor dos Anéis e O Hobbit são bons exemplos para isso).

    @Ulisses Old Gamer 78
    A repetição na vida tem dois sentidos. Um é ruim (mais comum) e o outro é este saudável e reapropriação que perpassa praticamente todos os nossos hábitos e qualquer coisa que fazemos que possui um elemento de jogo. A “repetição boa” é um tipo de “retorno ao diferente”, por assim dizer: é ver novidade e surpresa em algo que já conhecemos e já experimentamos antes. Diferente, por exemplo, do tédio.

    @leandro(leon belmont)alves
    E eu diria que principalmente Shin Megami Tensei você gosta de repetir! huahauhauhauhauahuahuah

    Como falei, poucos jogos modernos convidam à repetição neles mesmos. E, quando há, é uma “repetição fingida” porque envolve ou sequências ou eventos/fases etc. que podemos baixar (os famosos DLCs). Mas, é importante frisar, muitos jogos do passado também. Nem tudo que se fazia antigamente, só porque é antigo, é a melhor coisa do mundo também.

    @Man On The Edge
    Eu gostei só do terceiro Devil May Cry mesmo. Os dois primeiros são bem fracos. Mas mesmo o terceiro não é um jogo que repetiria. Talvez num futuro distante, mas não tenho uma pretensão urgente não. hehehe

    @Ulisses Old Gamer 78
    Eu gosto do Castlevania Curse of Darkness do PS2 e do Bloodlines do Mega Drive (os únicos que joguei com afinco da série). Acho ambos bacanas até. Ser 2D ou 3D nem me incomoda muito nesse aspecto. Mas concordo que alguns games “funcionam” melhor de um modo do que de outro.

    @Fernando Lorenzon
    Opa! Ganhei um troféu! huahuahuahauha

    O Sonic 1 com certeza vendeu bem mais. hehehe Ainda mais porque vinha com o Mega Drive na famosa “venda casada”.

    Interessante isso que falou porque é exatamente o que penso quando falo de repetição. Seja fazendo exatamente as mesmas coisas em jogos curtos (como eu mesmo faço às vezes), seja mudando algumas coisas para ver o que acontece, só repetimos e o fazemos porque sabemos que ainda há chance de surpresa aí. Se houvesse certeza absoluta do que aconteceria em um game qualquer, ele deixaria de ser jogo e não teríamos nenhum interesse nele.

    @helisonbsb
    Com certeza. Concordo plenamente. Tem até gente que acaba se sentindo mais atraída por coisas mais “underground” seja nos games, na música ou em qualquer outra coisa.

    @Lisandro
    Podemos passar anos sem querer jogar um game de novo e depois bate aquela vontade repentina. E isso é porque aquele jogo passou a ter um novo sentido para nós. O que falei no post anterior sobre a memória ser curiosa (e coisas insignificantes se tornarem significativas depois) passa por essa mesma questão.

    @Juliano
    O problema dos games atuais é que a “sedução” que eles nos fazem é muito momentânea e efêmera. O que condiz com a época em que vivemos: as coisas passam na “velocidade da luz”: relacionamentos, pessoas, estudos, informações… Nada é feito para durar. A tradição é desacreditada e desconsiderada… Como um game pode ser repetido se “tem tanta coisa diferente para se fazer”?… Isso é muito triste, eu acho. É como alguém que prefere passar cinco minutos em cada país do mundo do que, a cada ano, passar duas semanas em um mesmo local único e especial.

    @Man On The Edge
    Só para precisar mais sua colocação acertada, eu diria que isso ficou mais forte a partir do PSX. A política de “mais jogos é melhor” motiva ainda hoje a indústria.

    @Pelé
    Mas por que não os joga de novo? Não tem interesse? Ou aquilo que gostou em cada um é bem pontual? Sei lá, gostou muito da história, de um personagem, de uma cena, do encerramento etc.? Porque vai ver que não gosta do jogo enquanto jogo (aquele algo que te seduz e te envolve), mas somente aprecia algumas das coisas que estariam em jogo ali com você.

    @Onyas
    Já comentou isso por aqui sim! hehe

    Do jeito que você fala, até fico tentato a jogar. Mas tentei o IX da série por indicação de um amigo meu (que adora a série como você), mas não avancei muito. Ele não me “pegou de jeito”. hehe Mas quero dar uma nova chance a ele porque sempre ouço falar muito bem, então tem algo lá de maravilhoso que, infelizmente, ainda não vi.

    Ser popular ou não é irrelevante para qualificar um jogo como bom ou ruim. O melhor critério para definirmos isso é se ele ainda é jogado. Se ainda for, é um bom jogo (porque o repetimos, porque o guardamos na memória, porque o passamos a gerações seguintes, porque o transformamos em tradição). Daí não somente “bom” no sentido de gosto, mas em um sentido mais geral.

    @Fernando Lorenzon
    huahauhauhauhaha Que barato! Nunca tinha ouvido isso! hehehe

    @Naton
    hehehehe Ri muito com o “mundo maldito”! Lembrei-me até da abertura mesma do jogo em que aparece que “neste mundo você é lançado para viver por sua vontade e por sua espada” ou algo assim. hehehe E o compreendo perfeitamente. Eu adoro PSIII e volto nele com muita frequência. é meu game preferido, como já falei várias vezes aqui. Já decorei muita coisa, mas sempre me divirto quando jogo de novo, sempre tem alguma coisa que me surpreende e tal. Nunca me canso dele. E nem me canso nele.

    Só de falar ou ler a respeito já me dá uma vontade louca de jogar de novo! huahauhauhauha

    @piga
    O fator tempo é realmente um problema…

    Até porque, outra coisa que os jogos mais recentes têm como defeito, é justamente o exagero no tempo que exigem de nós (100 horas é quase nada nos padrões atuais hehehe Antes, você terminava um RPG em duas semanas. Hoje, gasta-se meses com facilidade).

    Eu, pessoalmente, tenho muito mais repetido jogos do que obtido coisas novas para jogar. Até experimento um ou outro, mas gosto de jogar de novo alguma coisa… É como reler um bom livro. Mais adiante, no comentário do Onyas sobre O Hobbit e tal eu falo melhor a respeito disso. É só seguir mais adiante…

    Mas sei lá… Prefiro chegar no final da vida dizendo que joguei muito uns quinze games do que falar que terminei todos os RPGs de SNES, por exemplo. hehehe Com livros é a mesma coisa: tem muita coisa nova que quero ler, mas é na releitura que sabemos se gostamos mesmo daquilo ou não. Por exemplo, eu li O Nome da Rosa e adorei. Um tempo depois peguei para ler de novo e detestei: achei ele sem graça e sem surpresa alguma. Diferente de Nárnia que leio uma vez por ano praticamente. (e já se foram bem umas cinco leituras completas e algumas parciais de livros específicos da saga hehehe).

    Essas exigências da modernidade são muito cruéis nesse sentido.

    @Marcos A.S. Almeida
    Eu gostei mesmo do Devil May Cry 3. Ele é bem divertido mesmo.

    O fato de um livro ou game estar fresco na sua memória toca justamente no ponto central que comentei lá atrás em algum comentário. A surpresa é que nos convoca a repetição. Se sabemos tudo que vai acontecer, não há razão para voltarmos ali naquele mundo porque o jogo envolve surpresas, sempre.

    E, sem dúvida, um jogo pode ser bom sem que nós o repitamos. Mas se ele não é repetido por ninguém (e e, por exemplo, “o jogo mais vendido da década”) ele é um péssimo jogo. Porque é um lugar de passagem e não um mundo que gostamos e que queremos visitar de vez em quando.

    @Orakio Rob, “O Gagá”
    hehehe Mas assim que é bom! Adoro ler os comentários e as discussões que isso tudo traz.

    A repetição não tem muita relação com o “vício” (no sentido ruim da palavra) porque, nesse caso, seríamos praticamente obrigados a jogar e, com obrigação, não há jogo. Jogar é uma atividade livre. Agora, no sentido “bom” de repetição (de retomar e de nos reapropriarmos de algo), aí a história é diferente.

    Quando falo que a repetição é imprescindível, digo que é preciso voltar ao jogo. Sejamos nós ou não. Alguém tem que ter realizado o círculo completo do jogo que é: ser seduzido, entrar no jogo, despedir-se dele, voltar a ele etc. Por isso, se uma única pessoa já repetiu determinado jogo, não podemos dizer que ele é ruim.

    O que nos motiva a repetir o mesmo jogo não é um único elemento que gostamos (embora ele geralmente possua elementos bem significativos que ajudam nessa “nova sedução” do jogo): mas o jogo mesmo em sua totalidade que nos envolve. Quando quero jogar Phantasy Star III de novo, não é porque eu acho que “o gráfico seja muito interessante” (embora seja), mas porque eu simplesmente adoro estar envolvido naquele mundo como um todo. Até poderia dizer “clima” como você falou, mas só neste sentido do “jogo como um todo” e não como uma ambientação somente (épica, fantástica, noir, realista etc.).

    Esse “esgotamento” passa pela questão da surpresa. Você entende que, de algum modo, não vai ter nenhuma experiência nova se jogá-los novamente e, por isso, não volta. Você gostou não do jogo como um todo, mas da ambientação, do gameplay, de alguma cena etc. É como eu com o Senhor dos Anéis (do qual vou falar mais abaixo para não ficar repetitivo hehehe). Talvez o importante fosse você, pela dúvida, tentar jogá-lo de novo quando surgir a oportunidade. Aí você saberia se aquele mundo realmente te envolve, ou se foi somente uma “delirante primeira vez”. hehehe

    Não viajou não! Eu gosto quando o povo do asilo comenta nos meus posts porque é raro (hehehe) e porque me ajuda, como todos os outros, a pensar em coisas diferentes também. Fora que é bacana papear com os “vizinhos de porta” além de conversar com os visitantes. hehehe

    @Juliano
    Muito bom o game que escolheu. 🙂 Eu espero que o repita, porque vale a pena.

    @Onyas
    Sim, não é muito a quantidade. Quando jogamos mais de uma vez, já há o indicativo que me interessa: houve o interesse de voltar àquele mundo porque ele é bom e agradável a você de alguma forma. Se o jogo, em sua totalidade, nos foi tão especial a ponto de desejarmos voltar a ele novamente, então ele é um bom jogo. Mas ele também é bom se alguma outra pessoa (que não nós mesmos) sentiu essa mesma vontade e prazer de voltar a ele novamente.

    Tem uma única coisa que adoro no Senhor dos Anéis: o Boromir. E só. hehehe O livro todo eu acho chatíssimo (o Tolkien escreve de um jeito arrastado e detalhista que me irrita). Reli uma única vez e nem sei se vou lê-lo de novo algum dia. É um bom livro? Sim, porque sei de gente que o relê com paixão constantemente. Mas eu não porque não vejo algo que estes leitores podem ver. Não é o livro que gosto (ele em sua totalidade), mas um únic personagem. Não é o mundo que ele me oferece que me cativa, mas um único elemento dele que, embora só faça sentido neste mundo, não é todo esse mundo.

    Agora, o Hobbit é espetacular. O melhor texto do Tolkien que já li. É fluido, o enredo é muito melhor, os personagens parecem vivos (e não tirados de livros de história maçantes e cheios de dados irrelevantes) e tudo mais… Esse eu sou doido para repetir! Ele todo me chama a atenção e me envolve.

    Eu preciso jogar Phantasy Star I de novo. hehehe Mas PSIII e PSII estão na lista (nesta mesma ordem), logo depois do Shining Wisdom (que vem depois de Shining Force II que, aliás, estou repetindo também. hehehe).

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  • 15/09/2011 em 1:50 am
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    Ah, eu nem reli o que escrevi. Estou caindo de sono e tenho muito trabalho amanhã cedo… Se tiverem dúvidas, ou discordarem, não deixem de comentar! O foco aqui é e sempre será a discussão. E meu sono pode ter me comprometido sem eu perceber também. hehehehe

    Mas valeu mesmo pelas riquíssimas contribuições desta semana!

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  • 15/09/2011 em 9:21 am
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    Me sinto um membro honorário de sua equipe lendo e respondendo tópicos.

    Mais tarde quando chegar do trabalho vou se jogo um pouco o Akumajou Dracula X Chi no Rondo (eita nome hein), pela enésima vez, tentar completar ele todo pois ainda não consegui, só 60 por cento infelizmente.

    O Lords of Shadow eu odiei, misturaram gêneros, sinceramente estragaram a série. Piga, sinto muito minha humilde opinião: É RUIM DEMAIS.

    Quero que entendam que não quero ficar preso ao passado mas você sente falta da emoção atualmente. Ex: quando se joga por exemplo um Super Castlevania IV, que é infinitamente superior, tirando o Drácula infinitamente fácil, você sente vontade de rejogar ele.

    Na verdade, hoje os jogos são Bonitinhos mais Ordinários.

    Nem sempre o mais vendido é o mais aceito.

    Ulisses Old Gamer 78

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  • 15/09/2011 em 12:39 pm
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    É “fluido”, exatamente essa palavra, definisse muito bem “O Hobbit”. O livro tem o dinamismo que lembra os livros do Júlio Verne.

    Já “O Senhor dos Anéis” é carregado de detalhismo e dramaticidade, creio que o objetivo do autor era mesmo de escrever um épico, acho até natural que sua leitura seja mais cansativa. Cai meio no que você falou sobre as surpresas ao revisar uma obra, muita coisa se perde. É como, por exemplo, rever o filme “O Sexto Sentido”, você pode até rever, mas vai ser diferente da primeira vez em que você viu e não sabia de nada. Você vai desenvolver uma nova visão do filme, uma visão “superior”, já que você já conhece os detalhes do filme. Aí ou você se entrega à esta visão “superior” buscando detalhes e mensagens ocultas do filme, ou vai se tornar uma experiência repetitiva e chata.

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  • 15/09/2011 em 2:32 pm
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    @Ulisses Old Gamer 78 Eu acho que é uma outra ( e extensa ) discussão, essa sobre a qualidade dos jogos de hoje.Eu acho que a era da criatividade já passou , como a era das grandes invenções também.Tudo o que vemos hoje, tecnológicamente falando, é uma adaptação e aprimoramento de inventos e idéias antigas.Mas não é não existam mais mentes criativas , mas o que é revolucionário JÀ FOI inventado.No mundo dos games eu vejo assim também.A era dos jogos revolucionários, que nos fez inclusive começar a distinguir gêneros já passou e agora é a hora de aprimorar esses gêneros ou mesclá-los.Existem “lufadas”de criatividade , como Portal, mas se encaixa no que estou falando:é derivado do FPS.Pra quem é “old gamer” e já viu “de tudo” é meio maçante ter que jogar Call of Duty , pois já jogamos Doom,Duke, Shadow Warrior, Blood, Marathon, Quake, Sin, Chasm e por aí vai…Mas não compartilho a sua visão de que os “jogos de hoje são bonitinhos mais ordinários” , não completamente ,pois mesmo á alguns anos atrás também existiam os jogos ruins.Sem contar que hoje temos uma variedade muito maior, portanto , a chance de nascer algo ruim é muito maior também.

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  • 15/09/2011 em 2:47 pm
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    Opinião sua Marcos A.S. Almeida deve ser respeitada.

    Tem exemplos atuais que gostaria de experimentar tipo: Xenoblade, The Last Story (trilha sonora do Nobuo Uematsu e feito pelo Hironobu Sakaguchi), mas videogame hoje é um hobby em que compartilho com meus amigos de antiga data.
    Eu gosto da reapropiação de determinados jogos como citou o Senil.

    Outro jogo que curti foi o Mass Efect, é bacana de se ver.

    A questão aqui é não sobre mesmo jogos belos ou feios.

    A questão é jogos que te marcam ainda hoje, que dão vontade de jogar inúmeras vezes.

    Um exemplo raro mas atual (nem tanto), foi para mim o Final Fantasy Dissidia, ele foge a regra dos rpg’s e é um jogo de luta não convencional, para mim divertido e viciante, terminei 2 vezes e pretendo um dia rejogar ele.

    Como já disse estou rejogando pela enésmia vez o Castlevania do PC Engine e estou tentando zerar ele, na primiera vez fiz 60 por cento em 1:10 de jogatina. Ele é um pouco chatinho na dificuldade, mas com save state e um pouquinho de insistência da pra terminar tranquilo.

    Talvez eu tenha exagerado, afinal sou um Old Gamer como não me contentaram as novidades, só se repetem para um lado para mim ruim.

    Mas nada é para sempre, um dia partiremos não é mesmo??

    Ulisses Old Gamer 78

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  • 15/09/2011 em 2:54 pm
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    Comentando sobre o ato da repetição, acontece comigo muito isso quando começo a falar e lembrar de Chrono Trigger, eu fico lembrando da trilha da história e quando vê tem detalhes que eu não lembro mas só o fato amplo todo da história do jogo me dá a vontade de re jogar ele inclusive por ter vários finais. O mesmo acontece ao lembrar de Back To The Future, essa trilogia é minha favorita absolutamente, e tem muito humor nele que só você só entenderá a segunda vez que o vê e lembrando dos detalhes, fora os pensamentos do que se encaixa ou não nas linhas temporais, já vi discussões gigantes na comunidade do orkut sobre o assunto e realmente é de se pensar. Outro jogo que ao lembrar já me dá vontade de jogar diretamente é Yggdra Union, jogo de GBA que também saiu posteriormente para PSP, uma história cativante e um sistema de jogo inteligentíssimo, e falando nisso The Lost Vikings II, que obra de jogo, humor espetacular.

    Só pra dar uma opinião sobre o falado aí, O Senhor dos Anéis, podendo voltar no tempo com um Delorean ta aí uma coisa que eu faria, não assistia essa trilogia nem me pagando, acho os filmes extremamente cansativos e o que eu gostaria de ver em muitos filmes que são algumas cenas depois de o bem ter vencido nessa trilogia acontece, mas eu tava torcendo que o filme acabasse de vez, e não acabava, realmente não curto nada, minha humilde opinião sobre a obra, e para os que falam que o livro é muito melhor, nem imagino, tenho até medo.

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  • 18/09/2011 em 1:12 am
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    @Ulisses Old Gamer 78
    Sem dúvida. Se existiam jogos descartáveis no passado, hoje o número é ainda maior.

    E é um prazer que comente por aqui. 🙂 Como vivo falando, tenho mais prazer lendo seus comentários e os respondendo do que propriamente escrevendo. E olha que gosto muito de escrever! hehehe

    @Onyas
    O problema do Tolkien nem era somente escrever um épico, mas tornar em romance um mundo extremamente detalhado no qual ele já vinha trabalhando “por fora” há muito tempo. Foi o C. S. Lewis que encheu a paciência dele para parar de ficar bolando um mundo e escrever alguma história que se passasse por lá. hehehehe Então esse detalhismo passou para o Senhor dos Anéis. Nem poemas épicos são desse jeito. hehehehe

    O Sexto Sentido é um bom exemplo. Tem filmes e games que saber uma grande surpresa (como algumas que acontecem em Phantasy Star II, por exemplo) não arruina a experiência da repetição por si só. Em outros casos, sim. Eu, por exemplo, não assistiria Death Note de novo.

    @Marcos A.S. Almeida
    Eu penso que “revolução” é meio complicado de definir (mesmo na história já é). Acho que existem games bem diferentes sendo lançados hoje em dia, mas a proporção de games bons e ruins neste aspecto mudou bastante. Antes, é claro, a preocupação com o mercado era maior para alguns e menor para outros. Hoje também é assim; o problema é que até mesmo muitos jogos independentes (ou de pequenas produtoras) já pensam antes em reutilizar algo já feito para garantir algum retorno financeiro.

    O que não é ruim em si mesmo. Basta lembrar que grandes compositores de música clássica fizeram muitas de suas peças porque foram pagos para fazê-las.

    @Ulisses Old Gamer 78
    Eu fico mais nessa de repetir jogos, como falei. Os games mais atuais não me seduzem, na sua maioria, como outros mais antigos. Assim como alguns games antigos não me seduzem nem um pouco.

    Tem alguns jogos recentes que gostei de jogar e que pretendo jogar algum dia. O meu problema é que estou sempre uma geração atrasado e os jogos “novos” que mais penso em jogar são de PS2, Dreamcast, Game Cube… hehehe Um ou outro de Wii, XBox360 e PSP.

    E com certeza um dia partiremos. 🙂 Desta para uma realmente melhor, espero. hehehehehe

    @Juliano
    Chrono faz isso comigo também (tanto Trigger como Chross). Não tanto quanto Phantasy Star e alguns de Master System e Mega Drive, mas faz… Até porque sou fã do Yasunori Mitsuda e sempre que ouço algo dele, quero voltar a jogar algum game em que ele trabalhou.

    Esse favorecimento das discussões tem a ver com “criação de comunidades de jogo” que falei em algum outro momento. É preciso ter o que falar a respeito daquilo: é assim que isto se torna em tradição. Preciso jogar Lost Vikings! Falam muito bem dele, mas nunca tive a oportunidade de experimentar. E depois que joguei Trine com amigos meus, fiquei com ainda mais vontade.

    Quanto ao Senhor dos Anéis, eu já disse: os livros são monótonos. A história (enredo) é bacana, mas quando estamos lendo, não jogamos somente com o enredo. O Hobbit é muito superior. E acho que o filme sobre ele deve ficar ruim justamente porque o alongaram de propósito para ganhar mais dinheiro, claro (como fizeram com o último livro do Harry Potter).

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  • 13/10/2011 em 7:39 pm
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    O Senil :

    @Late Mr.Douglas
    Noventa horas é pouco para os padrões de hoje. Ou não? huahauhauha Nem sei mais!

    Eu também não sei, he he… acho que não, porque tem gente enchendo a boca para dizer que o novo Zelda vai ter umas sessenta, se não me engano. E se você levar em conta que eu sou um assassino de side quests e tento evitá-las ao máximo, noventa horas de jogo é um bocado de coisa!

    @Late Mr.Douglas
    Posso confessar uma coisa muito feia? Na quarta-feira eu mandei um email para meus clientes de tradução dizendo que tinha uns assuntos pessoais para resolver e não poderia pegar trabalhos até segunda-feira. Sabe qual era o problema pessoal? He he he… joguei MUITO Xenoblade, mas muito MESMO. Acho que a última vez em que fiz uma estripulia dessas foi quando matei aula três dias seguidos para fechar o Final Fantasy III alugado de SNES 🙂

    Claro, sou freelancer e perdi dinheiro nessa brincadeira, mas who cares? ^_^

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