Academia Gamer: Comunidades

Certamente já falei a respeito daquele fenômeno comum a todo jogo que é a formação de “comunidades de jogadores” que se unem tendo como foco um elemento (ou gosto) em comum. Muitas vezes este elo que os une pode ser bem específico, mas também amplo dependendo do caso.

Isso é uma reverberação da repetição dos jogos (e de sua consolidação em tradição) e da união de pessoas em torno deste algo em comum. E isso acontece por aquilo que tratamos de “companheirismo” naquela série especial dos “Quatro amores” conforme entende C. S. Lewis. Apenas para retomar um pouco: para ele, o companheirismo descreve a reunião de pessoas em torno de um interesse comum formando algo semelhante a “clubes”. Vale lembrar que, para ele, a amizade é algo além: surge quando, dentre todos estes companheiros, alguns conseguem compartilhar outras coisas além do foco comum do clube.

Academia Gamer: Mais vendido

“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”

 

Olá crianças!

Hoje quero que pensem um pouco a respeito dos “jogos mais vendidos” e se isso realmente importa com relação a uma boa experiência de jogo.

Geralmente, quando falamos desse tipo de coisa, o argumento seria algo como “a quantidade não importa, mas sim a qualidade”. É um tipo de defesa comum tanto de jogos mais obscuros como daqueles que realmente mal foram jogados, mas não é por aí que quero ir.

Um dos jogos mais vendidos do Mega Drive.

O que torna um jogo realmente bom é, em certo sentido, a quantidade. Não a quantidade de cópias vendidas, mas o fato dele ter sido re-jogado por nós. Não é a quantidade de pessoas que jogaram esse jogo, mas a quantidade de vezes que nós jogamos esse mesmo game.