Êba, Langrisser! Joguinho de estratégia, meio underdog (enjeitadinho), do jeito que eu gosto. Como eu já falei aqui no Gagá Games, a série Langrisser é um clássico no oriente, mas nós, ocidentais, só recebemos a primeira versão em inglês, que teve o título mudado para Warsong.

Além da tradução, este clássico jogo de estratégia também sofreu pequenas alterações gráficas durante a localização. Você deve estar pensando que removeram mulheres nuas e outras safadezas, já que no Japão essas coisas rolam soltas, mas não foi isso que aconteceu. Na verdade, os rostos dos personagens sofreram pequenas alterações:

virou

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Agora… alguém pode me explicar porquê os americanos acharam melhor estampar um sorriso amarelo nas caras dos personagens? “Oh não, o castelo foi invadido! Meu pai foi morto em combate! Mas rir é o melhor remédio!” Bom se você também odiou essa presepada, vai gostar de saber que há um patch que reverte essas mudanças. O patch pode ser baixado no site do M.I.J.E.T. Ele também coloca a tela de abertura original de volta.

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Na abertura, um mago lança umas magias contra um castelo! Bum! Ótima música de abertura! E vamos ao jogo, que eu vou explicando como as coisas funcionam conforme a ação for rolando.

Capítulo 1 — Fuga do Castelo

“Dizem que a lendária espada Warsong confere poderes mágicos a quem a empunhar. Mas agora que a espada é tida como sagrada, ela foi escondida no castelo Baltia.”

Para vencer: fugir com Garret
Para perder: a morte de Garret

Langrisser é dividido em capítulos, e cada capítulo consiste em uma batalha. Antes de começar a briga é exibida uma tela com o resumo do capítulo e o objetivo a ser cumprido (“para vencer”). É preciso ter cuidado, pois às vezes você precisa se certificar de que um determinado personagem não morra (isso é indicado no campo “para perder”).

É exibida também a tela de estatísticas dos comandantes: ataque, defesa, MP (pontos de magia), MV (que deve ser o índice de movimentação), alcance e revisão. Pelo que me disseram na comunidade do Langrisser no Orkut, esse valor de revisão é uma espécie de “moral”. Quando as tropas estão dentro do alcance do comandante elas ganham bônus de ataque e/ou defesa.

Os comandantes são o príncipe Garret, personagem principal do jogo, e Baldarov. É possível comprar soldados, cavaleiros e arqueiros para acompanhá-los. Comprei dois soldados para o Garret e dois arqueiros para o Baldarov, vamos ver no que dá.

O castelo está cercado. As tropas se preparam para o ataque do inimigo.
O castelo está cercado. As tropas se preparam para o ataque do inimigo.

Começa a ação. O castelo Baltia está sitiado. O inimigo está em maior número, e a coisa está preta. O rei Alfador ordena a seu filho, o príncipe Garret, que fuja para Sulras, onde encontrará o amigo do rei, Carleon. Ele ordena a Baldarov que vá com Garret para protegê-lo. Aí você começa a mover as tropas pelo mapa. Só é possível mover Garret, Baldarov e os soldados comprados. Os outros comandantes e suas tropas são controlados pelo computador, e os comandantes têm foto e personalidade. Rolam vários diálogos entre eles ao longo da batalha, o que dá ainda mais graça à coisa toda.

Para atacar, é só mover seu soldado para perto do inimigo e mandar atacar. Veja uma foto do combate:

Atacaaaaar!

Vou explicar como as coisas funcionam: à esquerda, a tropa de arqueiros do honorável inimigo. O número 10 indica a quantidade de arqueiros que ele tem. No lado direito, o número 8 indica que nosso amigo, o comandante Tiberon, já perdeu duas de suas 10 sereias guerreiras.

As duas espadinhas acima da foto do inimigo indicam que ele já matou dois soldados meus, constituindo uma espécie de placar. Antes de entrar na batalha, havia uma indicação de que minha tropa teria um bônus no ataque e na defesa por causa da geografia local (no caso, a água. São sereias, ora bolas). Ainda assim é um massacre, e os arqueiros fazem um baita estrago.

As barrinhas vazias em cima das espadinhas são medidores de XP. Vão aumentando, e quando lotam você sobe de nível. Quando os soldados comprados por Garret atacam, Garret ganha XP. Mas os comandantes em si (Garret, Baldarov e afins) são unidades solitárias, ao menos agora no início do jogo. O placar ainda indica 10, mas esse valor seria a “energia” do comandante, e não a quantidade de tropas. O comandante, obviamente, é cheio de tchã-nã-nãs, e tem ataques fortões. Agora, morreu um comandante, dançou, não dá para trazer de volta. Você perde o cara para o resto do jogo.

Olha aí a comandante Calaia fritando uns inimigos
Olha aí a comandante Calais fritando uns inimigos

O comandante pode se restaurar, o que é uma ótima idéia em muitas situações. É só escolher “Treatment” ao invés de atacar. Ao contrário do que você imagina, há muitas ocasiões em que vale mais a pena restaurar um comandante do que partir para o ataque insanamente. Os comandantes são preciosos, e é bom ter cuidado com eles.

Vai torcendo, papai...

A batalha no castelo não é moleza. A idéia é conduzir Garret e suas tropas pela esquerda, fugindo do castelo. Só que já existe uma tropa inimiga no caminho, e são necessários os esforços conjuntos de Baldarov e Tiberon (que acaba morrendo) para furar o bloqueio. Garret também dá umas duas ou três trauletadas nos inimigos. Os outros comandantes vão protegendo as outras entradas do castelo enquanto podem. A comandante Sabra também morre na batalha antes que Garret escape, mas não dei muita trela, porque esses comandantes são NPCs (controlados pelo computador) e não devem ajudar mesmo ao longo do jogo. Na hora em que eu escapei o rei estava cercado de feiticeiros e criaturas bizarras. Algo me diz que ele vai ter problemas…

Diário de bordo: Langrisser, 08/12/2008
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