dingoo_dynacom

Outro dia eu divulguei aqui no Gagá Games o press-release anunciando o lançamento do Dingoo no Brasil, obra da boa e velha Dynacom. Aproveitei para enviar algumas perguntas para eles sobre o aparelho e sobre o espinhoso assunto do uso de ROMs de jogos antigos no portátil. O senhor Junior Riganti, gerente de marketing da Dynacom, nos deu toda a atenção e respostas bastante completas.

Caso você ainda não saiba, o Dingoo é um portátil-maravilha capaz de emular com muita competência vários consoles de videogame antigos, como o NES, o Mega Drive e muitos outros. Fiz uma série de posts sobre o aparelho aqui no Gagá Games, e se você não leu, pode ir ler agora que a gente espera.

Já voltou? Então vamos à entrevista.

* * *

mpdingooGagá Games: Como a Dynacom tomou conhecimento do Dingoo, e por que decidiu lançá-lo aqui no Brasil?
Junior Riganti: Constantemente atenta aos lançamentos em feiras internacionais, e verificando que no Brasil já havia inúmeras comunidades de aficionados pelo Dingoo (é só digitar “Dingoo” no Google), tentamos uma parceria junto ao fabricante original Dingoo Digital, e conseguimos, com exclusividade, o licenciamento para o Brasil. Agora estamos pleiteando sua distribuição exclusiva para a América do Sul.

O Dingoo vai ser fabricado no país ou será importado da China?
JR: Sim. Já está sendo fabricado na empresa licenciada da marca Dynacom em Manaus.

Até então o Dingoo só podia ser obtido por meio de importação, sem garantias ou assistência técnica. Agora que o produto está sendo lançado oficialmente no país, quais serão os benefícios de se adquirir o portátil com a Dynacom?
JR: Além de contar com a compra segura nas redes de lojas e magazines e nos sites locais de compra on-line, o consumidor poderá contar com o parcelamento do valor da compra, usualmente sem juros, e, é claro, com a garantia de 6 meses. Independentemente desta garantia, o consumidor poderá contar também com a rede de assistência técnica da Dynacom e do suporte pós-venda quando tiver problema para instalar algum emulador novo ou jogo.

No site da Dynacom, o manual do Dingoo está disponível para download, mas o nome é indicado no site como “MPDingoo”. Esse vai ser o nome do produto no Brasil ou é um nome que foi cogitado mas descartado?
JR: O nome do produto continua sendo o original “Dingoo” modelo A-320, mas o logo criado com a “patinha” do Dingoo leva a sigla MP que denota ser um Multi-Plataforma (além de ser Media-Player), ao contrário de outros produtos que baixam jogos da Internet, mas são de plataforma ùnica.

Há uma versão do sistema operacional Linux para o Dingoo, o “Dingux”. É prática bastante difundida instalar o Dingux no portátil, visto que o sistema abre novas possibilidades de emulação. A Dynacom pretende prestar algum tipo de assistência na instalação desse sistema? Há risco de perda da garantia caso o usuário instale o Dingux?
JR: A Dynacom só vai recomendar e dar suporte a qualquer firmware ou software, seja ele de cunho operacional, emulador ou jogo, que passou pelo crivo do nosso departamento de desenvolvimento e foi aprovado para uso no Dingoo. Testamos uma infinidade de programas (inclusive o Dingux), com plataformas distintas, e como algumas apresentavam travamentos ou lentidão no processamento, foram descartados. O usuário poderá carregar inadvertidamente um software “bichado” ou até com vírus que irá travar o produto e neste caso, ele terá que recarregar, por conta própria, o firmware original (fornecido num disco que acompanha o produto). Caso leve o produto à rede de assistência técnica e lá, em se constatar a instalação de software indevido, o reparo não será coberto pela garantia.

No comunicado à imprensa, consta que o produto vem com 14 emuladores de consoles antigos instalados, e que os donos do portátil poderão “baixar os jogos gratuitamente, através da Internet, e rodar uma infinidade de games compatíveis com Nintendo, Super Nintendo, Mega Drive, Game Boy Advance, Atari 7800, Neo Geo e outros”. Essa questão do download de jogos pela internet sem a autorização do fabricante original não tem complicações legais, envolvendo direitos autorais e de licenciamento?
JR: A Dynacom não pretende polemizar e tampouco se posicionar sobre o uso devido ou indevido dos seus produtos, a qual cabe exclusivamente ao usuário. Os emuladores são Freeware (legalmente livres para baixar e usar). Todavia, e meramente a título de especulação, sabe-se que a questão de baixar conteúdo, seja de áudio, vídeo ou jogos, é bastante controversa. Sabemos que existe uma infinidade de sites com jogos Freeware, por exemplo, http://www.freewaregames.net/, e existem os sites que comercializam os jogos. Existe também a questão do intercâmbio de conteúdo sem interesse comercial, que tem várias correntes de pensamentos, algumas complementares e outras conflitantes; o desenvolvimento do LINUX e até do YOUTUBE se baseou exatamente na ideia de compartilhar. Sabe-se, por exemplo, do conceito que estipula como cópia legal (gravar ou baixar o conteúdo), desde que o usuário tenha o produto original, ou que ele use o conteúdo não mais que 24 horas.

O curioso nesta discussão toda é que desde o advento dos primeiros gravadores de áudio (de rolo e depois das fitas (Cassete), seguido pelo Videocassete, os quais gravavam diretamente seja do rádio, da TV ou dos CD e DVD, e finalmente da Internet, o entendimento sempre foi de que enquanto este conteúdo não for utilizado para fins comerciais, o uso próprio não é tratado como prática ilegal. Se não fosse este o entendimento, com certeza seriam proibidas as vendas dos gravadores e reprodutores de fita cassete, videocassete, gravadores e reprodutores de CD e de DVD (e quem sabe, também dos computadores com Discos Rígidos e, por último, os pen-drives).

* * *

Agradecemos ao senhor Junior Riganti por responder às nossas perguntas, e desejamos à Dynacom muito sucesso na comercialização do Dingoo.

Dynacom fala sobre o Dingoo brasileiro
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49 ideias sobre “Dynacom fala sobre o Dingoo brasileiro

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  • 11/08/2010 em 9:28 am
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    Esta entrevista mostra que foi mais que certas minha decisão de comprar um da china.
    Oras, instalar software faz perder a garantia, mesmo se o defeito não tiver nada a ver com software (dead pixels, por exemplo)? Imagine se isso valesse para PCs, você instala o Firefox no lugar da droga do IE e perde a garantia , seu monitor dá defeito logo em seguida e eles dizem q tu perdeu a garantia pq instalou software não autorizado… Que piada!

    Se fosse o caso de que, o defeito tenha sido causado por instalação de software (o Dingoo não dar boot por causa de um firmware mal-instalado) eu até entendia, mas do jeito que foi dito… lamentável!

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  • 11/08/2010 em 9:37 am
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    Lol, Dynnacon ajudando a dissimular mitos tipo o das roms por 24 horas. E é óbvio que não se pode proibir a venda de um item de hardware como “vendas dos gravadores e reprodutores de fita cassete, videocassete, gravadores e reprodutores de CD e de DVD (e quem sabe, também dos computadores com Discos Rígidos e, por último, os pen-drives)”, pq o que importa é o que o usuário faz com eles. Muita gente grava só arquivos de texto que criou, por exemplo. Ou softwares abertos, como Linux. Proibir estes hardwares seria totalmente contra a presunção de inocência. O exemplo dele, se adaptado, é o mesmo que: vc pode matar pessoas com facas, afinal a venda é permitida, e se comprou vc pode fazer o que quiser.

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  • 11/08/2010 em 9:43 am
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    @Iuri Fiedoruk
    Sem querer ser do contra mas já sendo, eu entendo a postura deles com relação ao Dingux, que é um sistema desenvolvido por terceiros e sobre o qual eles não podem ter nenhum controle de qualidade.

    Por exemplo, é possível fazer overclock do aparelho usando o Dingux. Vai que o sujeito faz overclock e queima o processador? Os caras da Dynacom vão ter que fazer uma perícia para descobrir se foi ou não por causa do Dingux?

    Essa prática também se aplica, por exemplo, no suporte oferecido por empresas que vendem o Linux: se você instalar os programas que eles disponibilizam, a garantia cobre. Se instalar software de terceiros, dançou. Pode não ser a coisa mais justa do mundo, mas o fabricante tem que se resguardar também.

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  • 11/08/2010 em 9:50 am
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    @Orakio Rob, “O Gagá”

    Sim, mas veja bem o exemplo que eu dei. É claro que uma CPU queimada pode ser culpa do Dingux, mas e dead-pixels? E um botão que não funciona mais porque a borracha de contato rachou?

    Ao anular completamente a garantia, eles estão eliminando a presunção de inocência de seus clientes. Ou seja, quem instalar Dingux é culpado sem direito a julgamento 🙂

    O melhor seria se eles mesmos tivessem instalado um Dingux modificado (tirando a capacidade de overclock e outras coisas). Mas aí já é esperar demais de uma empresa brasileira né?

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  • 11/08/2010 em 9:59 am
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    Muito enxugada a entrevista e objetiva. Sabia que eles dariam pra trás na questão do Dingux e não gostei dos 6 meses de garantia.
    Se o Dingoo Nacional vem com o Cd do Firmware, não demora muito pra estar na internet esse firmware da dynacom.
    Gostaria de saber do suporte ao software e tb de um canal de comunicação exclusivo deste produto… Faltou ele responder como concorrer com o mesmo produto importado, mas com um preço abaixo do que a dynacom está oferecendo. Qual o diferencial do MPDingoo para superar este revés ?

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  • 11/08/2010 em 10:05 am
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    Iuri, sem querer me meter na conversa sua com o Gaga mas já me metendo, o Dingux é uma modificação de software. A partir do momento que vc instala o Dingux, seu Dingoo não é mais, do ponto de vista legal, um Dingoo. E a empresa não tem obrigação de dar garantia a um produto de terceiros. É o que acontece com a Live. Não é ilegal colocar um modchip no seu Xbox 360 ou qq videogame, mas a partir do momento que vc faz, Microsoft não tem nenhuma obrigação legal de dar garantia.

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  • 11/08/2010 em 10:19 am
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    O Dingux não altera o hardware, então pode perder a garantia?

    Ao meu ver não acho correto. O aparelho continuaria o mesmo só que com dois sistemas.

    Felizmente tenho meu Dingoo com Dingux e posso usufruir de todos os recursos dele.

    Duvido que nenhum usuário do MPDingoo não tentará instalar o Dingux, mesmo sabendo que há perda da garantia.

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  • 11/08/2010 em 10:32 am
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    @Iuri Fiedoruk
    A praxe é essa, Iuri. Se você desbloqueia seu console, por exemplo, perde a garantia, não interessa qual seja o defeito que aflija, por exemplo, seu Playstation 2. A Sony brasileira já disse que vai fazer o mesmo com o PS3. Há muitos casos em que o defeito claramente não foi causado pela alteração (seja ela de hardware ou software), mas também há situações mais nebulosas, e também não é certo o fabricante se meter nessa confusão. Eu concordo com a postura da Dynacom, mas é a opinião de cada um.

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  • 11/08/2010 em 10:36 am
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    @Heider
    Agora é que vi seu post, acho que é isso aí mesmo que você disse.

    Léo Wagner :
    Duvido que nenhum usuário do MPDingoo não tentará instalar o Dingux, mesmo sabendo que há perda da garantia.

    Eu não duvido não… a gente é meio piradão com esse negócio de tecnologia, mas tem gente que não consegue nem instalar um programa no Windows, quanto menos encarar uma instalação do Dingux. Eu tô muito satisfeito com meu Dingux, mas só instalei porque tenho facilidade com essas coisas.

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  • 11/08/2010 em 10:48 am
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    Realmente tem gente que é analfabeto em tecnologia. Mas recorreriam a comunidade, aos fóruns, sites, etc.

    Eu torço pra que a Dynacom mude de idéia no que diz respeito a garantia, ou pressione a Dingoo Digital a atualizarem seus emuladores, pois jogar SNES no FW nativo daquele geito não dá.

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  • 11/08/2010 em 10:57 am
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    @Léo Wagner
    Bem lembrado, além de sequer existir emulador de Master System e Atari no sistema nativo, uma grande falha que impede o cara de emular dois consoles importantíssimos (o Atari em todo o planeta) logo ao ligar o Dingoo, obrigando o usuário a trabalhar para poder emulá-los.

    Aproveito a discussão pra vender um peixinho aqui no Gagá deixando o link do nosso recente videocast sobre a emulação no Dingoo (o chinês…) em http://cosmiceffect.com.br/2010/08/01/cosmic-cast-2-por-dentro-do-dingoo/ 😀

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  • 11/08/2010 em 10:59 am
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    Eric Fraga :

    Aproveito a discussão pra vender um peixinho aqui no Gagá deixando o link do nosso recente videocast sobre a emulação no Dingoo (o chinês…) em http://cosmiceffect.com.br/2010/08/01/cosmic-cast-2-por-dentro-do-dingoo/ :D

    … e eu completo o jabazão dizendo que o videocast é ótimo, sendo divertido e informativo. E não, o Eric não está me pagando para dizer isso, mas de repente ele me dá uns trocados na próxima edição :p

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  • 11/08/2010 em 11:00 am
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    Eu achei a entrevista legal pra sabermos como “pensam” os caras da Dynacom.
    O esquema das ROMS é furada, ninguém que eu conheça só joga elas e deleta depois. Fazem um belo backup, isso sim!
    Em relação à garantia é bem por aí mesmo. Instalou coisa que não é “originalmente” do sistema, a garantia não irá cobrir. Só que o querido Dingoo fica “capado” do seu real potencial…
    Enfim, continuem importando seus Dingoos e qualquer coisa que valha a pena de fora mesmo, enquanto isso for permitido. Vai saber o dia de amanhã…

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  • 11/08/2010 em 11:04 am
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    Achei a entrevista muito clara e objetiva. Não achei ruim a garantia de 6 meses.. o PSP tem garantia de apenas 3 meses. E quanto ao lance do Dingux, vemos a quantidade de caras que aparecem na comunidade dizendo que ao instalar o Dingux o Dingoo deu pau. Isso representaria pra Dynacom o caos, pois duvido que eles disponham de gente suficiente pra atender a quantidade de consumidor que teve problemas na instalação do Dingux… ela iria perder muito dinheiro, pois mão de obra de assistência custa uma grana pra ela ou qualquer empresa (FATO).
    Com relação ao lance das roms, acho que isso pouco importa, e pensando bem ela tem razão… cabe ao cliente decidir se baixa as roms, se hackeia, etc. Acho que o único ponto que ficou faltando foi a questão do preço que podia ter se fixado em algo em torno de 300-350 reais e não 450!

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  • 11/08/2010 em 11:08 am
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    Lula :
    Achei a entrevista muito clara e objetiva. Não achei ruim a garantia de 6 meses.. o PSP tem garantia de apenas 3 meses. E quanto ao lance do Dingux, vemos a quantidade de caras que aparecem na comunidade dizendo que ao instalar o Dingux o Dingoo deu pau. Isso representaria pra Dynacom o caos, pois duvido que eles disponham de gente suficiente pra atender a quantidade de consumidor que teve problemas na instalação do Dingux… ela iria perder muito dinheiro, pois mão de obra de assistência custa uma grana pra ela ou qualquer empresa (FATO).
    Com relação ao lance das roms, acho que isso pouco importa, e pensando bem ela tem razão… cabe ao cliente decidir se baixa as roms, se hackeia, etc. Acho que o único ponto que ficou faltando foi a questão do preço que podia ter se fixado em algo em torno de 300-350 reais e não 450!

    Realmente Lula. Seria um caos pra Dynacom. Mas pense jogar SNES no Nativo. Eles tem que pressionar a Dingoo Digital. Ou então o usuário assume o risco e instala o Dingux. Engraçado. Como eu fiz com um MP5 que comprei, fui trocar o FW e ferrei tudo. O bicho nem liga mais. Tá lá, mas um dia coloco ele na ativa de novo… kkkkkkk

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  • 11/08/2010 em 11:09 am
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    Heider :
    Lol, Dynnacon ajudando a dissimular mitos tipo o das roms por 24 horas. E é óbvio que não se pode proibir a venda de um item de hardware como “vendas dos gravadores e reprodutores de fita cassete, videocassete, gravadores e reprodutores de CD e de DVD (e quem sabe, também dos computadores com Discos Rígidos e, por último, os pen-drives)”, pq o que importa é o que o usuário faz com eles. Muita gente grava só arquivos de texto que criou, por exemplo. Ou softwares abertos, como Linux. Proibir estes hardwares seria totalmente contra a presunção de inocência. O exemplo dele, se adaptado, é o mesmo que: vc pode matar pessoas com facas, afinal a venda é permitida, e se comprou vc pode fazer o que quiser.

    hahaha falou tudo!

    bem sobre o lance da garantia e do dingux, é o que o cara disse: seu dingoo deu problema de dead pixel por exemplo, simples: pega o cd que eles te mandaram, instala o firmware original e manda pra assistencia tecnica (como o cara disse ai na entrevista) simples assim…

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  • 11/08/2010 em 11:12 am
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    Lula :
    E quanto ao lance do Dingux, vemos a quantidade de caras que aparecem na comunidade dizendo que ao instalar o Dingux o Dingoo deu pau. Isso representaria pra Dynacom o caos, pois duvido que eles disponham de gente suficiente pra atender a quantidade de consumidor que teve problemas na instalação do Dingux…

    Perfeito, falou e disse. Aqui no Gagá Games volta e meia aparece alguém desesperado com isso. Eu até coloquei no tutorial de instalação do Dingux aqui do blog esta frase:

    “Às vezes algo dá errado, e seu Dingoo pode travar. Nesse momento, todo mundo entra em pânico achando que brickou o aparelho. RELAXE. Zilhões de pessoas deram xilique por causa disso, e todas elas resolveram o problema facilmente seguindo alguns procedimentos.”

    🙂

    Lula :
    Com relação ao lance das roms, acho que isso pouco importa, e pensando bem ela tem razão… cabe ao cliente decidir se baixa as roms, se hackeia, etc.

    A gente às vezes discute a questão da legalidade das ROMs de consoles antigos em nível técnico, mas em termos práticos eu duvido muito que os fabricantes desses jogos de quinze, vinte anos atrás esquentem a mufa com isso. Só achei curioso eles terem mencionado o assunto abertamente no press-release. Geralmente os fabricantes assumem uma postura mais cínica com relação ao assunto, mas a Dynacom foi direto ao assunto. Interessante.

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  • 11/08/2010 em 1:42 pm
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    Eu também gostei da entrevista dada pelo pessoal da Dynacom. Foi bem esclarecedora e também me surpreendeu a forma aberta que eles trataram sobre a questão das ROMS.

    E sobre a discussão em relação a garantia, é bem como o Orakio falou. Uma coisa que não podemos esquecer é que nós somos conhecedores de tecnologia, assim como o pessoal que já tem costume de acessar fóruns a respeito. E a Dynacom não visa apenas a gente como um mercado promissor (até porquê a grande maioria de nós já possuem um Dingoo), e a grande fatia do mercado deles sequer possui nocões básicas de tecnologia/informática. Tenho quase certeza que essa mesma grande fatia do mercado nem ouviu falar do Dingux. E não é todo mundo que possui paciência ou até mesmo tempo livre para procurar informações a respeito pela net, ainda mais se essas mesmas informações não são oriundas do “fabricante”, portanto, não são “oficiais”. Por isso não reclamo da postura da Dynacom. Imaginem a dor de cabeça que ela teria caso tentasse resolver cada caso envolvendo problema com o Dingoo, inclusive aqueles relacionados a instalação do Dingux. Por isso, ela seguiu nada mais do que TODO o mercado de eletrônicos/informática faz.

    E o maximuscesar resumiu tudo: caso aconteça algum problema, basta reinstalar o firmware original e levar para a garantia.

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  • 11/08/2010 em 1:55 pm
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    Nesbitt :

    Pessoal reclama de barriga cheia. Acho mais válido o investimento da Dynacom no Dingoo que na piada de mal gosto chamada ‘PC GAME’.

    Eu também acho. E seguindo o que o Adney falou, pode ser muito natural para a gente comprar Dingoo pela Deal Extreme usando cartão internacional, ou de um importador qualquer no Mercado Livre, mas tem muita gente por aí que nunca compraria um produto dessa maneira. Acho a iniciativa de lançar o Dingoo por aqui super válida. O preço a gente sabe qual é o lance: imposto, imposto, imposto. Aliás, Play3 no Brasil a dois mil reais por causa disso, e a Sony ainda vai ter prejuízo:
    http://colunistas.ig.com.br/gamerbr/2010/08/11/e-o-playstation-3-brasileiro-chegou/

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  • 11/08/2010 em 2:00 pm
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    Orakio Rob, “O Gagá” :

    Nesbitt :
    Pessoal reclama de barriga cheia. Acho mais válido o investimento da Dynacom no Dingoo que na piada de mal gosto chamada ‘PC GAME’.

    Eu também acho. E seguindo o que o Adney falou, pode ser muito natural para a gente comprar Dingoo pela Deal Extreme usando cartão internacional, ou de um importador qualquer no Mercado Livre, mas tem muita gente por aí que nunca compraria um produto dessa maneira. Acho a iniciativa de lançar o Dingoo por aqui super válida. O preço a gente sabe qual é o lance: imposto, imposto, imposto. Aliás, Play3 no Brasil a dois mil reais por causa disso, e a Sony ainda vai ter prejuízo:
    http://colunistas.ig.com.br/gamerbr/2010/08/11/e-o-playstation-3-brasileiro-chegou/

    Nisso mesmo que penso, Gagá. Acho superválida a iniciativa da Dynacom. Tem a classe que não pode pagar à vista num produto importado, mas poderá pagar em 12x em qualquer loja no Brasil que venda o produto. A realidade é essa!

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  • 11/08/2010 em 2:11 pm
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    Mas as 24h de uso de rom é lei. Pode procurar no Google “Lei das Roms, 24h”. Depois das 24h você é totalmente responsável pelo que você está fazendo. Mas a chance de der rolo, é de 1 em 99 hexalhão… Você não ta fazendo mal pra ninguém… sem falar que esses jogos já estão ultrapassados. Os 40 milhões de dolares que o Mario Bros (nes) rendeu para a Nintendo já foi. Eles não tão nem aí que você baixe rom do Super Mario Bros e fique jogando…

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  • 11/08/2010 em 2:18 pm
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    ô Matheus, me mostra onde é que existe essa história das 24h na lei. Inclusive, fazendo a busca que você sugeriu, dá vários resultados (a maioria e os primeiros, inclusive) de gente dizendo que é balela. Estudei direito de copyright na faculdade, e sei que essa história foi inventada. Pode até ser uma defesa (“eu só queria testar Meritissímo”), mas não existe em lei.

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  • 11/08/2010 em 3:00 pm
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    Orakio Rob, “O Gagá” :

    Nesbitt :
    Pessoal reclama de barriga cheia. Acho mais válido o investimento da Dynacom no Dingoo que na piada de mal gosto chamada ‘PC GAME’.

    Eu também acho. E seguindo o que o Adney falou, pode ser muito natural para a gente comprar Dingoo pela Deal Extreme usando cartão internacional, ou de um importador qualquer no Mercado Livre, mas tem muita gente por aí que nunca compraria um produto dessa maneira. Acho a iniciativa de lançar o Dingoo por aqui super válida. O preço a gente sabe qual é o lance: imposto, imposto, imposto. Aliás, Play3 no Brasil a dois mil reais por causa disso, e a Sony ainda vai ter prejuízo:
    http://colunistas.ig.com.br/gamerbr/2010/08/11/e-o-playstation-3-brasileiro-chegou/

    Pois é, é bem por aí mesmo! O curioso nessas discussões a respeito disso é que, quando vamos emitir as nossas impressões a respeito, muitos de nós esquecemos que somos exceções no que diz respeito a tecnologia, e que o mercado não é voltado apenas para nós. É necessário ter a visão global da coisa para poder ver o lado do fornecedor nessa história…

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  • 11/08/2010 em 4:31 pm
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    Bom, se eles não melhorarem os emuladores nativos entao vao perder varios clientes.

    Dingux é essencial, mas nao seria se os emuladores tivessem seus codigos abertos.

    Logo, perderam varios clientes por isso…

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  • 11/08/2010 em 11:13 pm
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    Iuri Fiedoruk :
    Não se discute que o Dingoo, “fabricado” (entre aspas pq os componentes são todos de fora) no Brazil é uma coisa boa.
    E quem sabe muitos dos usuários do nacional não acabam se empolgando, instalando o Dingux e criando novos jogos para a plataforma?

    Pode até ser, só vendo o desenrolar dessa historia para saber.
    outra coisa que pode acontecer e que o preço cai um pouco pra un 350 a 3009se reza muito menos) por ser “frabricado” no Brasil.

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  • 12/08/2010 em 12:00 am
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    @Heider
    Até onde eu sei, o Dingux é instalado num memory card. Quando você retira o memory card, o Dingoo volta a ser o que era quando veio da China. O uso do Dingux não altera nada no aparelho. É bem diferente de você instalar um modchip num 360 ou Wii. Se eu estiver errado, me avisem.
    E, nada a ver, mas “senhor Junior” foi engraçado 🙂

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  • 12/08/2010 em 12:29 am
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    Brasil com “z”, Iuri? Eu não conheço bits, “báits”, “megabáitz” e o que vier… Quem vai comprar o Dingoo da Dynacom é gente que vai pegar para se divertir um pouco, não são os fanáticos que ficam horas e horas só fazendo isso o dia todo ou a única fonte de diversão.

    “O melhor seria se eles mesmos tivessem instalado um Dingux modificado (tirando a capacidade de overclock e outras coisas). Mas aí já é esperar demais de uma empresa brasileira né?”

    Só uma empresa burra faria isso. Para quê mexer em algo pronto?

    Acho que muitos aqui, por serem ótimos com informática, criariam um ótimo aparelho. Gastariam mais grana com pessoal pra isso. Perfeito!

    O problema é que só receberiam um “ótimo trabalho”! De seus amigos, pois todos já tem um aparelho. Logo, custaria mais caro para o consumidor final que nem está tão preocupado com isso.

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  • 12/08/2010 em 12:34 am
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    Leandro, você não sabia? O BraSil é neologismo, terra Brazilis foi uma das primeiras denominações do país, depois passando para Estados Unidos do Brasil, e mais tarde, resolveram inventar que do latin, pau brazil é som S e como a origem era o nome da madeira.. MUDARAM!
    Até hoje os espanhóis, CORRETAMENTE, pronunciam o nome do país como Braçil 😛

    [sarcasm]Eu, como estrangeiro (gaúcho é de outro país, hahahahahah)[/sarcasm], prefiro usar a denominação internacional, que é com Z, para que soe braZil mesmo 😉

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  • 12/08/2010 em 10:16 am
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    Orakio Rob, “O Gagá” :

    Geralmente os fabricantes assumem uma postura mais cínica com relação ao assunto, mas a Dynacom foi direto ao assunto. Interessante.

    Eu acho que essa postura foi esperada, uma vez que a própria Dynacom se favoreseu da pirataria amparada pela lei de reserva de mercado. Ou vcs acham que ela tinha licensa da Nintendo para fabricar um clone do NES e distribuir seus jogos???

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  • 12/08/2010 em 2:43 pm
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    @Heider

    “Muita gente grava só arquivos de texto que criou, por exemplo. Ou softwares abertos, como Linux. Proibir estes hardwares seria totalmente contra a presunção de inocência.”

    Assim como qualquer pessoa pode alegar que só usa emuladores com homebrews.

    “O exemplo dele, se adaptado, é o mesmo que: vc pode matar pessoas com facas, afinal a venda é permitida, e se comprou vc pode fazer o que quiser.”

    Essa deve ter sido a analogia mais absurda que já se viu sobre o assunto.

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  • 12/08/2010 em 7:29 pm
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    Várias besteiras por parte dele.

    Essa história de 24h é lenda. Alguém inventou e virou verdade. Só a título de curiosidade, recentemente mandei um e-mail para a Nintendo perguntando como anda a questão das ROMs hoje em dia. A pessoa que respondeu disse que não sabia a resposta com precisão, mas adiantou que qualquer forma de emulação é crime. Não creio que isso seja exatamente assim, mas enfim, foi a resposta.

    A comparação dele com aparelhos de gravação é ridícula. Tem algo de errado você gravar um vídeo seu de aniversário em DVD e passar para outros? Ou músicos pouco conhecidos distribuindo suas músicas gratuitamente por aí? As coisas são vendidas, cada um faz uso que achar melhor e arca (ou deveria) com as consequências do que faz.
    Essa história de não ter nada de errado se não for para fim comercial certamente também é lenda.

    Sobre perder a garantia por instalar Dingux, acredito que seja prática ilegal. O que você poderia perder é o suporte, que seria você entrar em contato pedindo ajuda sobre o funcionamento. É assim com troca de SO em PCs.

    Também confunde freeware com opensource, cita Linux e Youtube (hein???).

    Deixo claro que não sou o inimigo número 1 dos emuladores e ROMs. Na verdade, nem acho algo grave, já que as empresas não vendem mais os consoles e jogos. E olhe que a maioria das coisas que possuo são originais/licenciadas.

    E acho boa essa iniciativa de termos um representante no país. Mas infelizmente acho que o preço dele vai custar mais caro do que comprar lá fora + frete + possíveis impostos.

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  • 15/08/2010 em 9:24 am
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    @Daniel
    O Dingux é instalado no memory card mas o dual boot precisa alterar diretamente o firmware, inclusive com um comando bem nebuloso, que ao meo ver afeta endereços físicos de memória, o que significa que se o usuário digitar errado esses comandos pode sim brickar o Dingoo.

    E na entrevista do Gagá ficou claro pra mim, deu dead pixel? Remova o dualboot usando o firmware original e leve na assistência, eles não terão como detectar o Dingux e darão garantia normalmente. Mas se o problema foi processador queimado (lhe impedindo de remover o dualboot) e a culpa foi um overclock pelo Dingux aí não tem o que reclamar.

    No final, acho muito boa a iniciativa da Dynacom, se o preço não for exorbitante acho que vai vender bem por aqui e quem ainda não comprou o Dingoo por ter medo de comprar fora vai acabar pegando um.

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  • Pingback:Gagá Games » Video Gagá ep. 1 — Cybergame: presta ou não presta?

  • 12/08/2011 em 1:16 pm
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    Esse Junior Riganti destruiu o mundo e o reconstruiu a sua imagem e semelhança com o argumento das fitas K-7 e tudo o mais que veio depois, de fato a coisa complica mais ainda com esse argumento. Mas convenhamos que esses argumentos só servem para enrolar cada vez mais um tema que sempre foi tabu. No dia em que isso realmente for para a decisão da justiça o bicho vai pegar, pelo menos para as empresas que ganham com isso como a Dynacom e outras por aí (até a TecToy com o seu MD game).
    Agora quanto a ter reservas sobre pegar roms na net, sem falso pudor eu não estou nem ligando. Todo brasileiro já usou algo pirateado ou com direitos autorais burlados de alguma forma.

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